Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 1
HB #1 - Eu quero meu chapéu [One Piece]


Notas iniciais do capítulo

Sou meio novo nessas coisas de escrever fanfics, mas tentarei escrever uma do meu animê/mangá favorito: One Piece.

Espero que gostem!



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Era atardecer na Grand Line, Novo Mundo, todos estavam no convés do navio, que era banhado por uma vista esplendida do pôr-do-sol em meio às nuvens, que estavam refletidas no mar com as cores bem alaranjadas.

—Que bonito!—disse Nami maravilhada, todos concordaram. Estava deitada em uma cadeira de praia, fazendo seu bronzeamento.

—É muito bonito mesmo... NAMI-SWAAAN!! —Sanji estava com toda a paixão em seus olhos—É muito romântico, não é mesmo? Imagine, Imagine...

—Não enche. —resmungou Nami acabando com a alegria do pobre rapaz.

—Tudo bem... —disse Sanji já indo em direção à graciosa Robin que balançou a cabeça negando o afeto—Oh... Bem... Vou fazer o jantar. —terminou com voz meio tristonha.

—Patético. —Zoro caçoou com risada abafada, tomando um gole de saquê de um barril ali próximo.

—Ei Nami, mas que chato, eu não aguento mais esperar, quanto tempo falta? —disse Luffy abrindo um bocão que estava cheia de comida. —Essa ilha é longe de mais.

—Chegaremos... —Nami pensou—Bom, pelas minhas informações acho que amanhã de manhã.—Olhou para Luffy—Fecha a boca, isso é muito nojento.

—Então vou esperar acordado até lá... Sem dormir. —respondeu batendo no peito com segurança.

Quatro horas se passaram e Luffy já estava dormindo, contrariando totalmente sua vontade. A noite também contrariou o que o fim de tarde mostrava, ela por sua vez estava em um total breu, tinha muitas nuvens no alto e nem a lua era possível encontrar. Agora literalmente eles necessitavam da direção do Log pose.

—A Grand Line é realmente intrigante. —indagou Robin olhando para a sua volta. — Bom, vou dormir.

—Ah, eu também vou. —Nami andou até Franky e o entregou o Log pose.

—Não, hoje quem vai guiar é o Sanji. —respondeu— Vou fazer alguns reparos nos equipamentos lá em baixo.

Franky se retirou e foi cuidar de seus afazeres.

—Hm, Ok. Vou deixar aqui no timão, ele pega depois.

Zoro estava com seus halteres de tamanhos estúpidos de grande treinando ali perto.

—Deixe ai, eu o avisarei. —disse Zoro, meio ofegante.

—Obrigado. —Nami agradeceu recebendo um “Tá, tá” emburrado.

Franky foi até o quarto, tinha esquecido suas ferramentas, viu que todos estavam dormindo, Chopper, Usopp, Brook e Luffy. A noite estava realmente muito calma. Ele foi direto para a escada que levava as maquinas. Descendo, quebrando a cabeça e murmurando os problemas que tinham de ser resolvidos. Quando chegou à sala escutou um som estranho, olhou para os lados, e em sua mente veio: “Há algo de errado aqui.”. Fez silêncio e se escondeu atrás de algumas caixas, entretanto com todo o seu tamanho era difícil de camuflar alguma coisa.

—Segura. —Uma voz repentinamente ecoa pela sala, e em seguida faz uma pausa. Franky começou a respirar pesado, alto de mais. Os misteriosos do outro lado notaram o barulho e fizeram silêncio. E o único som que restou foi a da respiração profunda do cyborg. No minuto em que notou que estava respirando muito alto, levou a mão à boca na esperança de fazer menos barulho, mas era tarde de mais...

—Pegue-o!

Franky escutou passos pesados vindos em sua direção. Olhou para os lados buscando uma maneira de não ser descoberto, e sair logo da li. Pensou várias vezes em lutar, mas o capricho para com a suas maquinas era tanto que não teve coragem de travar uma batalha ali. Os passos ficaram mais barulhentos, chegaram mais perto e se silenciaram, o som da pessoa se abaixando para abrir o portão foi o sinal de que teria que brigar. O portão se abriu com violência, revelando a silhueta de um homem. Que ficou sem saber o que tinha ouvido. Franky nem estava mais lá.

—Não é nada. Vamos prosseguir com o plano.

O homem voltou para onde estava. E Franky espichou a cabeça para ver; estava de cabeça para baixo na escada que dá acesso a sala. Foi um alívio.

Franky correu com pressa até o convés, estava um pouco sem folego. Sanji já havia chegado ao convés e estranhou a atitude de Franky, porém antes de perguntar algo, Franky gritou:

—Estamos sendo assaltados.

—Assaltados? O que estão roubando?—Sanji perguntou preocupado.

—Alguém estava lá em baixo, no Channel 2, do Mini-merry.

—Droga. —vociferou Zoro, soltou os halteres pesados no chão, e foi correndo pegar suas espadas que estavam encostadas na laranjeira, próximo ao balanço.

Quando ele pegou as espadas e ia colocando-as presas ao cinto, uma presença extremamente poderosa ascendeu. Zoro arregalou os olhos, junto de Sanji boquiaberto que deixou o cigarro cair no chão. Os passos corridos e desleixados de Luffy foram ouvidos, logo em seguida abriu a porta de acesso ao convés com toda a força.

—Quem é que está ai?—perguntou olhando pasmo para o convés. E o resto da tripulação veio correndo logo atrás acordados pelos barulhos.

—Tem alguém ai né? Eu senti. —Luffy questionou.

—O que houve?—Brook perguntou. — Eu estava dormindo.

— Roubaram o Mini-merry —Sanji respondeu —E você está morto, não precisa dormir.

—O que vale é a intenção YOHOHOHOHO.

—Como assim roubaram?—perguntou Luffy franzindo a testa. Correu até o meio do convés. —Eeeeeeeeeeei! Tem alguém ai?—gritou em alto tom, com a voz meio rouca.

Nami tratou de dar um cascudo, deixando-o com um enorme galo.

—HIEHIEHIEHIEHIE...—Uma risada surgiu no silêncio feito por todos.—Então esses são os “tal” Chapéus de palha.

Todos miraram para um lado do navio, em quietude. Um velho robusto, forte e alto, com um chapéu vermelho, cabelos prateados e usando um terno e gravata vermelha, apareceu já em cima da borda do navio.

—Quem é você?—Sanji vociferou se preparando para dar chutes.

—Ei brow, fica suave aí...—O velho respondeu com muita suavidade—Só quero conversar por um minuto.

—Devolva o nosso Mini-merry!—Nami gritou, porém Luffy partiu pra cima sem cerimonias.

—Gomu Gomu no...—gritou esticando o braço direito para trás.—Pistol!

Luffy focou sua força em seu braço, mas sentiu-o parar imediatamente, o homem havia retardado o golpe com apenas uma mão, e parecia nem ter usado força para tal feito.

Bastou apenas um golpe e Luffy se viu sendo jogado com toda força até a borda contraria do navio, passando entre os tripulantes do navio, que ficaram olhando extasiados para aquela situação. Então ele se levantou e coçou a cabeça.

—O soco dele é forte shishishishi! —rindo.

—Eu disse que eu só quero conversar irmãozinhos. —continuou ainda lentamente. —O tio aqui, só quer saber sobre vocês...

—Corta essa. —Sanji mais uma vez vociferou.

—Quem é você? E o que quer com nosso equipamento?—Zoro perguntou evitando uma luta.

—Óh, o caçador de piratas...—fez uma pausa— Você é conhecido como um traidor, sabia? O caçador de piratas que virou, olha só, pirata! Se tivesse entrado pra marinha seria aceitável...

O velho foi interrompido com a fúria de Zoro, que correu na direção dele já desembainhado a espada e preparando um golpe simples, deferindo-o contra o estranho, porém o velho havia com ele uma espécie de bracelete por baixo do terno, que evitou o corte. “Mas como?” se perguntou. O velho apontou o dedo indicador para Zoro, e em um piscar de olhos Zoro entrou no mesmo estado de Luffy caindo para outro lado.

—Me chamo Akakurai. —cumprimentou, arrumando a manga do terno. —Fiquem frios.

Akakurai foi caminhando em linha reta, passou por todos, indo direto à Luffy. Que estava caído, que parecia estar travado, olhou para seu corpo e sentiu uma pressão espreme-lo. O Homem prendeu a mão ao pescoço do garoto borracha e o elevou.

—Maldito!—Sanji e Zoro em um coro indesejado.

Os dois saltaram em direção do homem, porém antes de chegarem e atacar o velho, alguém entrou na frente recebendo os golpes. Eles olharam sem entender aquela situação, e no perder dos pensamentos eles já haviam recebido golpes e caído no chão.

—Bom trabalho, Ashi!

Com Luffy em sua mão, jogou seu braço esquerdo pra trás, e uma vibração o cobriu.

Usopp agarrou seu Kabuto Kuro, puxou com toda força e começou a atirar todo tipo de munição que vinha a sua mão naquele momento terrível de desespero.

Franky usou as armas de seus ombros. Brook correu até o segundo homem e tentou atingi-lo, foi em vão.

Akakurai terminou de juntar energia em seu braço, que agora estava emitindo um som e uma coloração estranha. Luffy se viu em um momento critico, não sabia o que fazer, abaixou um pouco seu rosto com esforço, para tentar ver o que havia acontecido com seus companheiros, não acreditava no que estava acontecendo, e quando foi gritar o nome deles, sentiu um fervor em seu estomago, o velho havia o atingido com um soco, do braço agora energizado.

Uma enorme rajada saiu de sua mão, jogando Luffy com toda a força e velocidade para cima. A agua em volta do navio reagiu ao impacto.

Todos pararam sem reação, não acreditavam no que aquele homem acabará de fazer.

Chegando a uma grande distancia do mar, Luffy com sague saindo de sua boca viu que sua queda iria começar. Olhou para baixo arregalando os olhos, seria o fim se caísse.

—Aaaaaaaaah!! SOCORRO!!—gritou.

Usopp olhou para cima e calculou onde seria a queda de Luffy, mirou seu estilingue na água, e atirou. Uma planta-trampolim surgiu sobre o mar.

—Caia ali Luffy!—Usopp pediu.

—Q-que? Como vou fazer isso?

Sua queda fez um som de assovio, e sem saber, caiu na planta a salvo.

Akakurai já havia subido a bordo do Mini-Merry. O companheiro, Ashi, também já estava lá dentro. E junto dele uma garota muito bonita, devia ter 16 ou 15 anos de idade, com cabelo ruivo e liso, estava sentada e algemada, muito esgotada e muito machucada. Chopper mirou a garota e ficou preocupado com o estado dela.

Todos olharam para o velho, estavam com raiva daquela situação, não sabiam quem era o homem, e nunca tinham ouvido falar. E aquela menina... Porque estava ali?

—Esperava mais dos maninho chapéu de palha.—Akakurai zombou balançando a cabeça.

O homem apontou as duas mãos para trás do mini-merry, parecia estar juntando energia, em meio a seu sorriso sarcástico uma enorme explosão jogou o navio recém-assaltado, com força, para as nuvens. Todos ficaram chocados com tamanha facilidade no assalto.

Luffy colocou a mão em sua cabeça e sentiu falta de algo.

—Ei...—Luffy raciocinou um pouco. —ELE ROUBOU O MEU CHAPÉU!!!

—Droga!—Zoro murmurou cuspindo no chão.

“Como isso foi possível? Quem é aquele homem? Poderemos ter nossas coisas de volta?”. As dúvidas foram enchendo suas consciências de raiva.

—EU QUERO MEU CHAPÉU!


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Notas finais do capítulo

Qualquer dúvida, critica ou dica DEIXE UM COMENTÁRIO.

ACOMPANHE A HISTÓRIA, prometo trazer muita coisa boa.

Semana que vem tem mais ONE PIECE sexta-feira à tarde ;P

Obrigado aos que leram! ^^



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