Apenas Um Pseudônimo escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 2
Capítulo 2 - Lasanha


Notas iniciais do capítulo

Várias coisas para falar.

1- Eu foi muito burra e coloquei a fic terminada antes de postar o capítulo com o link, para quem acompanhava continuar acompanhando, até que eu tive uma ideia e mandei para os que comentaram nos últimos capítulos através das respostas dos reviews. Então por isso não foram avisados de imediato.

2- Eu fiquei muito feliz, oito pessoas acompanhando, oito reviews e dois favoritos, com apenas um capítulo. UHUL. Li os comentários de todos e irei respondê-los em breve, prometo.

3- Capítulo de escritora gorda é assim, até o capítulo tem nome de comida hehehe, falando nisso adoro lasanha e vocês?



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Meu celular toca e me tira dos meus devaneios.

– Você terminou o livro! Não acredito – Marcos diz feliz.

– Pois é nem eu, eu to me sentindo mais livre e relaxada depois de ter acabado esse, pronta para fazer outro.

– Assim que eu gosto garota, você ainda tem muito chão pela frente. Preciso que segunda você vá à editora, tudo bem?

– Sem problemas.

– Então até lá – Respondo-o e desligamos a ligação.

Nem damos uma completa volta no parque e já me sinto cansada, faço a anotação mental de que preciso voltar urgente para uma academia.

Resolvo que vou cozinhar e lembro que tenho que passar em algum mercado qualquer.

Repasso mentalmente os ingredientes de uma lasanha e lembro que é preciso comprar creme de leite, sal e noz moscada a gosto, mussarela fatiada e o mais importante à massa para lasanha.

Depois me dou conta de que Mel não pode entrar, penso alguns segundos sobre o que fazer e deixo uma janela de trás aberta para o ar circular e a deixo presa no cinto sob a caminha, peço para o segurança do mercadinho olha-la rapidinho que eu não vou demorar e ele concorda.

Entro feito uma louca e saiu despejando as coisas depressa no carinho, até que passo pela sessão de doces e salgadinhos, não resisto e saiu pegando vários.

Coloco tudo no cartão, mania que meu pai ainda reclama, reviro os olhos com a lembrança, não importa quando tempo passe ele sempre vai reclamar de coisas banais para sentir que o tempo não passou.

Largo as compras no banco traseiro, agradeço ao segurança e ligo o carro rapidamente. Escolho o caminho mais longo e vou pela parte que é mais para turista, nunca canso dessa parte da cidade.

Guardo o carro na garagem, cumprimento o porteiro e me dirijo ao elevador de serviço, aperto o andar com o cotovelo devido à quantidade de coisas que eu tenho em mãos, largo as sacolas no tapete da porta e assim que abro solto a coleira de Mel que corre direto para o sofá, preguiçosa. Deixo a bolsa no balcão de mármore e volta para pegar as sacolas no chão.

Vou atrás do meu carregador e acabo fazendo uma confusão e tanta até acha-lo, mas isso já é normal. Coloco-o para carregar em cima da bancada e separo ração para Mel que vem atrás de comida, gulosa.

– Vai ficar gorda – Digo rindo para ela.

Coloco uma música em volume alto e começo ao trabalho.

Separo os ingredientes, exatamente como no dia anterior e deixo-os enfileirado.

Para preparar o molho à bolonhesa, refolgo o alho, a cebola, a carne moída depois acrescento o molho de tomate e deixo cozinhar por alguns minutos.

Em uma forma coloco no fundo um pouco de molho à bolonhesa, a metade da massa, a metade do presunto, a metade da mussarela, o restante da massa, o restante do presunto, o restante da mussarela, o restante do molho e por último salpico queijo ralado.

Como demora mais ou menos uma hora decido logo ligar para Mônica, para ela vir comer comigo e fofocar da festa, como fazíamos antigamente.

– Mônica.

– Que foi?

– Isso se chama ressaca, sabia? – Faço piada.

– Eu poderia mandar você ir para um lugar nada agradável.

– Eu quase posso imaginar você com os olhos fechados massageando as têmporas – Riu.

– Enfim, ligou para quê?

– Educação mandou lembrança.

– E você manda ela se...

– Olha o palavreado menina, vem aqui para casa tem lasanha.

– Chego daqui à meia hora.

Desligo o celular e riu, impossível ser diferente, escolho uma roupa qualquer para usar em casa e jogo em cima da cama.

Vou para o banheiro, como sempre, cantarolando alguma coisa. Em vinte minutos eu estava pronta.

Chequei o relógio mais uma vez e nada de Mônica chegar, já havia passado quarenta e cinco minutos que a gente tinha se falado pelo telefone.

O som da campainha se fez presente e preguiçosamente eu levantei do sofá.

– Boa tarde, flor da tarde – Ela sorri.

– Parece que o bom humor da criança deu o ar de sua graça – Ela me deu língua por tê-la chamado de criança, comprovando sua maturidade.

– Acontece, senhorita, que eu acabei de encontrar uma galera que estava na festa ontem e já soube que hoje vai todo mundo para a Lions Nightclub e dessa você não escapa.

– Lions Nightclub, aquela balada que você sempre fala?

– Aham, essa mesma. Encontrei o Marcelo no elevador, aquele que eu falei que fui dar mole para ele, ele disse que um amigo dele mora aqui e nos convidou para ir para a boate, porque lógico que eu disse que estava indo para sua casa aí ele já chamou você também.

– Espera. Ás quartas bomba a Cio, de rock. Soul e funk às quintas. As sextas GLS. Nos sábado, eletrônico. Aí meu Deus! Ainda bem que hoje tem eletrônico.

– Mas, só por ele vai valer a pena. Você vai ver ele é um gato. Me sinto com quatorze anos de novo – Rimos juntas.

Conversamos sobre a festa do dia anterior e fomos ajeitar os pratos na mesa, que não que tivesse alguma frescura entre a gente, era só para o tempo passar mais rápido.

Comemos conversando besteiras cotidianas, sobre o último ano dela e das meninas na faculdade e coisas do tipo.

– Temos que escolher nossas roupas – Mônica disse empolgada.

Sabia que não iria adiantar nem cogitar na possibilidade de ir, ela iria fazer chantagem emocional e eu cederia.

– Ainda bem que você sempre esquece roupas aqui e somos o mesmo número até de sapato.

– Verdade – Ela comentou pensativa.

Voltamos à época em que entramos na faculdade e tudo era novidade, uma sentava na cama e a outra provava milhões de roupas e dizíamos estar num desfile, acredite isso acontecia toda vez que nós íamos sair com alguém, hoje em dia é bem raro de acontecer, mas toda vez que acontece rende boas risadas.

Escolhemos a roupa que usaremos, pegamos algum cobertor, fizemos pipoca e nos jogamos na cama.

– Que ver que filme? – Mônica perguntou.

– Por mim tanto faz – Dei de ombros.

– Vou colocar O Que As Mulheres Querem.

– Já perdi a conta de quantas vezes vimos esse filme.

– E daí o filme continua sendo bom.

Amiga delicada essa que tenho, mas tudo bem, eu realmente não ligo, esse filme é incrível.

Quando o filme acabou e para variar Mônica estava debulhada em lágrimas, quero novidade. Já era perto de seis horas quando o filme acabou. Mônica disse que ia estudar um pouco e eu resolvi que iria pensar em alguns projetos, adiantar algumas coisas. De oito horas paramos e começamos a nos arrumar, visto que a balada havia sido marcada para as dez.

Como a balada não era nem tão longe, nem tão perto as dez e dez saímos de casa, eu seria a motorista da vez, para variar. Quando chegamos Mônica estava tentando achar o tal cara, rodamos por uns vinte minutos até acha-lo no bar, lugar mais obvio não existe.

– Oi, Marcelo.

– Oi Mônica.

Hm, troca de olhares, sorrisinho, aí tem.

– Oi Marcelo, prazer.

– Prazer é meu, Patrícia, não é?

Confirmei sorrindo.

Ele estava com um amigo no bar.

– Leandro – Marcelo deu uma tapa nele, que virou de imediato.

– Oi, prazer, como esse daí já falou sou Leandro – Ele se apresentou distribuindo beijinhos na minha bochecha e na de Mônica.

– Eu sou Mônica.

– E eu Patrícia, só Pat de preferência.

– Tudo bem – Ele deu um sorriso de canto. – Querem alguma coisa? – Ele apontou com a cabeça para o bar.

– Por enquanto não – Mônica negou.

– Eu estou aceitando uma apple shot.

– Boa escolha – Leandro comenta.

– Quer dançar? – Marcelo pergunta tímido para Mônica que estende a mão para ele, logo sumindo na multidão.

– Digo é nada.

– E não foi você que aturou ele falando dela o dia inteiro, depois de duas horas ele finalmente se convenceu que não tinha problema em convidar ela para cá.

– Aí que bonitinho.

– Não sei para quem.

– Ai que mau humor.

– To com uns problemas aí.

– Julgando pela sua cara, com certeza foi mulher.

– Uh, na mosca.

– Sou uma boa observadora.

– Eu deveria ter medo? – Ele pergunta desafiante.

– Depende, você faz coisas erradas?

– Talvez. – Ele responde com um meio sorriso.

– Então, sim, você pode ter medo.

– Eu gostei de você.

– É, eu também. – Sorri para ele.

Rimos da nossa conversa sem noção.

Tomamos mais algumas bebidas, com isso quero dizer mais uns seis, sete ou oito drinks, ou seja, eu já não estava na minha melhor condição.

– Você quer falar sobre o que aconteceu? A mulher que o deixou assim.

– Sinceramente? Acho que o bar de uma boate, não é o melhor lugar.

– Essa boate é famosa pelo varandão que dá vista para o centro, vamos lá. Deixa a bebida aí e vem comigo.

Coloquei uma das suas mãos ao meu redor e o puxei multidão a fora. Senti-o colando o seu corpo no meu.

– Você é bem insistente.

– Costumo ir atrás do que quero. – Pisquei para ele, mas não tive certeza se ele conseguiu ver no escuro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não? Sugestões? Reviews? Favoritos? O mesmo de sempre. Massss, dessa vez quero que conversem comigo.

1 - Qual o nome de vocês?
2 - Quantos anos?
3 - Da onde são?
4 - Comida e cor preferidas.
5 - Livros e filmes preferidos.

Não me ignorem, por favor, obrigada (:
Amo vocês.



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