Liliam Stark ; O Começo De Uma Era escrita por LadyStormborn


Capítulo 2
Um belo jantar para se interrogar


Notas iniciais do capítulo

Hello, people! Eu espero que gostem ;)



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Antes de irmos jantar, Susan se ofereceu para arrumar minhas coisas no quarto de hospedes e me arrumar. O que eu não recusei, porque Susan me parece legal demais para se dizer não. Chegamos à mansão do quarteto, que não me parecia tão impressionante. Morei numa mansão minha vida inteira, será difícil alguma me impressionar.

– Os empregados colocaram suas coisas no quarto de hospedes e enquanto eles arrumam suas coisas posso emprestar um vestido meu.

–Tudo bem, fico agradecida pela sua gentileza, Sra. Richards. – Lembrei que Susan não era mais uma Storm. Depois da luta que foi para ter seu famoso casamento ela havia conseguido ter uma festa simples e longe dos holofotes.

–Não me chame de Sra.- Exclamou em um tom ofendido enquanto subíamos a escada. - Me faz parecer mais velha, apenas me chame de Sue. Chegamos esse é meu quarto.

Decorado em uma cor vinho e dourado, o quarto era sofisticado como Susan parecia ser. Ela realmente tinha um bom gosto.

–Seu quarto é lindo, Sue.

–Obrigada, eu tive um trabalho para decorar toda a casa. Johnny sempre me atrapalhava de alguma forma, e Ben não tinha certo controle para coisas delicadas. Tive que mudar a maioria dos meus planos domiciliar por eles. Mas é um bom investimento enquanto poder manter eles por perto.

Sorri concordando com a ideia. O grupo parecia mais unido do que na TV, o que me deixava mais alegre. Eu os admirava, por sua camaradagem, pelo amor que Sue transmitia no olhar pelo Johnny, pelo amor que Reed demonstrava por Sue, por todos colherem Ben como da família sem ao menos ter nenhum vinculo de sangue. Isso era amor.

– Acho que vocês são maravilhosamente unidos! Quase impressionante a maneira com que não se importam de ficar unidos assim. No trabalho, em casa, no jantar... Eu aprecio muito a maneira que vocês têm de viver. – elogiei com certo brilho nos olhos, sentia inveja pela Sue, porque era aquela vida que eu queria levar.

– No começo não éramos mais agora nos apenas no tratamos como uma família. Não vejo minha vida sem Ben e Johnny nela. Você não é assim com sua família?

–Minha família e eu não pode se considerar unidos. Apenas somos desconhecidos que moram na mesma casa. Bem, era antes de meus pais morrerem.

Os olhos de Sue demonstraram uma pena que poucas pessoas eram capaz de sentir. Sem delongas, a loira me abraçou. Pegando-me de surpresa, confesso, mais retribui com a mesma intensidade e sinceridade que ela.

–Eu sei como deve estar sendo difícil pra você. Quando meus pais morreram, eu e Johnny tivemos muitas desavenças até aprendermos a sermos unidos. Espero que seja assim com seu irmão.

Sorri cabisbaixa, Sue tentava me animar dizendo isso, porém eu não tinha nenhuma intenção de voltar a ser a garotinha que Tony podia mandar.

–Bem, vamos acabar com esses assuntos deprimentes e vamos escolher um vestido pra você.

Susan não demorou muito em seu guarda-roupa para achar um vestido apropriado para mim. Ela era habilidosa com a parte tanto decorativa, quanto a de moda, me fazendo admira-la mais.

O vestido era um preto básico, simples, mas sofisticado. Fiquei mais a vontade, não queria que a atenção se estendesse para mim mais do que já estava, quando eu saia em Malibu, sempre descobria que alguma revista de fofoca havia comentado da maneira que eu sai, ou de como eu não combinava a bota com a bolsa e etc... Isso me deixava furiosa, pelo fato de eles ligarem mais para minha aparência do que por quem eu sou não importava o que eu fazia, ou o quanto tentava ser boa, as pessoas sempre me conheciam como “Filha de Howard Stark” ou “Irmã do gênio Tony Stark”. Ninguém prestava atenção na Liliam, porque o Stark ofuscava todo o resto.

Fomos ao encontro do resto do grupo no carro de Sue, a mesma vestia uma calça azul com uma leve blusa branca. Bonita e elegante, como Sue Storm era definida para mim.

Era fácil encontrar um grupo de homens como os que estávamos procurando. Um cara que tem um corpo gigantesco e todo cobrido por pedra, um doutro com uma cara irritada olhando para o loiro que cantava a loira na mesa ao lado, não deveria ser difícil de encontrar. Sue e eu nós juntamos aquele grupo com um sorriso nos lábios.

–Nossa você consegue ficar mais surpreendente quando está em um vestido Sritª Stark. – Elogiou Johnny quando me sentei ao seu lado. Sorri tímida para ele, o que fez com que retribuísse o sorriso mais abertamente.

–Johnny podemos jantar sem que você continue a cantar a Liliam?- Perguntou Reed em um tom irritado.

Ben, que estava ao meu lado, deu uma risada grossa e falou;

–Se o garoto ver uma garota bonita, sem namorado e com atitude ele so falta se apaixonar.

–Bem, mais ele não pode ficar irritando Lily com essas cantadas.- Sue o olhava com seu “famoso olhar repreendedor”.

–Não está me irritando Sue, fique tranquila. – Tentei ajudar um pouco Johnny.

–Viu? Aposto até que ela se apaixonará por mim. - Não resisti em olhar para o loiro com censura. Deus, ele era pior do que na TV.

Pedimos a janta e ficamos alguns minutos em silencio. Aquele estado em que estávamos me lembrava das vagas tentativas dos Stark’s tentarem uma reunião de família, chegava a ser hilário quando terminávamos a janta e meu pai falava “Foi um bom jantar, podemos fazer isso de novo”.

–Então, Liliam...- Começou Sue a puxar assunto, me tirando de meus devaneios.- O que você e Reed iram fazer?

–Eu procurei o Dr. Richards a pouco tempo porque estou com um grave problema de mutação.

–Que tipo de mutação? – Perguntou Ben ao meu lado.

–Se for ser uma gata sua mutação foi ótima. – Johnny comentou de novo com mais uma cantada sem-graça, Deus ele nunca desistia.

–Liliam foi vitima de uma experiência não bem-sucedida de um cientista pouco conhecido, mais vindo de uma família conhecida por seguir o mesmo ramo. Ela sofreu um acidente ao injetar alguma matéria alienígena em seu corpo.

–Você é louca? – Perguntou Johnny.

–Não tanto quanto a pessoa que voa por ai pegando fogo. – Respondi a ele com certa arrogância.

–Isso não é loucura isso é poder.

–Quais foram os efeitos colaterais?- Perguntou Sue desviando minha atenção do irmão folgado dela.

– Bem, minha genética se materializou com a “gosma verde” fazendo com que meu d.n.a se alterasse e me desse alguns poderes extras.

–Você já tinha poderes antes? – Perguntou Ben.

–Tinha, minha mente é mais avançada do que a maioria das pessoas do mundo, o que pode ser descrito como uma habilidade mais se fosse apenas isso não em chamariam de aberração. Descobri que tinha o poder de manipular a mente das pessoas quando tinha 5 anos, depois disso eu contei pro meu pai, que me fez prometer nunca usa-lo.

–Por que? É um poder incrível!- Exclamou Johnny colocando na boca alguns pãezinhos.

–Eu não acho. Mesmo tendo esses poderes posso dizer que nunca me destaquei no quesito força. Por mais que eu fosse obrigada a treinar, eu sabia lutar, porém era péssima. Quando o projeto “Lilith” foi realizado em mim minhas habilidades marciais se evoluíram de forma estrondosa, meus poderes poderá evoluir até o fato de eu aprender a usar telecinesse. Mais minha saúde mental não ajudava com meu avanço, comecei a ter desmaios, perdas de memória, descontrole emocional...

–Basicamente o seu corpo não foi preparado para suportar o poder que ela possui.- Concluiu Reed depois da minha explicação.

–Então você está à procura de uma cura? – Interrogou o homem de pedra ao meu lado.

–Não acho que deva existir uma cura sem tirar todo meu sangue do meu corpo. Estou a procura de controlar isso, não quero cometer mais erros do que já cometi.

–Prometo que iremos te ajudar, Lily.- Disse Sue demonstrando compreensão.

–Obrigada, eu procurei Reed porque tinha certeza que ele seria o único cientista capaz de me ajudar. Também porque ele não ficaria com medo de dar errado e capar sendo processado pelo meu irmão.

Reed ficou tenso sobre a mesa, me fazendo rir da cara que ele fez.

–E brincadeira. – Avisei o fazendo respirar de novo.

–Gostei de você Liliam, precisamos de uma humorista na casa.- Elogiou Ben ao meu lado,levantou sua mão grande fazendo um sinal para que batesse nela, o que eu fiz para depois sentir uma certa dor.

–Ei, eu que sou o humorista. - Johnny se sentiu ofendido com o elogio que Ben fez pra mim.

–De piadas sem-graça só se for.- Respondeu Ben.

O jantar havia chegado e todos degustavam dele com muito bom grado. Já havia acabado quando meu celular começou a tocar, pedi licença a eles e me retirei indo atender;

–Alo? – Falei apertando no verde do meu novo celular.

–Você já chegou em NY? Está tudo bem? Eles irão te ajudar? – Jane jogava as perguntas para mim como uma rajada.

–Relaxe Jane, está tudo bem. Estou jantando agora, Reed Richards ira me ajudar, NY é mais brilhante do que achávamos.

–Ah.- Minha melhor amiga suspirou aliviada.- E Johnny Storm? E tão gostoso quanto na TV?

–Ainda mais, porém sua arrogância e ego ultrapassa os limites. Me faz lembrar do tempo que tive que morar com Anthony.

–Não reclame terá uma ótima visão por um bom tempo!- Gritou Darcy no telefone, escutei Jane xingando a garota por nós interromper e acabou saindo do seu trailer.

–Algum dia eu mato Darcy. – Comentou nervosa.

–Vocês duas se amam pode apostar. E o Selvig? Já chegou ai?- Perguntei me referindo ao astrofísico padrinho de Jane que ira ajudar ela com as pesquisas doidas que estava fazendo.

–Deve estar a caminho do aeroporto. Não vou te privar de ficar perto do gostoso de Johnny Storm, então volte para o grupo.

–Tudo bem Jane, seu pedido é uma ordem. Amo você.

–Amo você também.

Eu iria desligar quando escutei Jane gritar no telefone;

–O que foi? – perguntei colocando o telefone na orelha de novo.

–Quantas vezes Johnny te cantou para você estar com raiva dele.

–Mais do que eu posso contar. – Antes de desligar escutei Jane rir animadamente com Darcy, aquelas duas eram loucas.

Quando me virei para entrar no restaurante percebi que o grupo já estava do lado de fora.

–Era alguma coisa importante? – Perguntou Sue.

–Não, era apenas uma conhecida.

–Ainda bem que não é um namorado. – Comentou Johnny esperando que eu não escutasse.- Então, quer uma carona até a mansão?

–E melhor não aceitar, pode morrer se for com ele. – Disse Ben me fazendo rir.

–Ela não aceitaria porque ela me parece muito metida pra isso. – Johnny aprenderia uma coisa; Nunca se desafia um Stark.

–Me dá o capacete. – Disse pra Johnny aceitando seu desafio.


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