Nossa União escrita por MiraMira, Soo


Capítulo 34
Será Que Consegue?


Notas iniciais do capítulo

Minna-Saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!!!!!!!! Gomen nasaaaai! T.T
Sei que fiquei muuuuuuuito tempo sem postar. Não foi falta de criatividade e nem a preguiça. Foi assim, este ano é um ano difícil da escola e eu preciso estudar pra caramba! Gomen ne... Mas assim, eu acho que vou continuar com o esquema de antes das férias. Um capítulo por semana. Ok?
Espero que vocês não me abandonem! Porque eu amo receber seus comentários, favoritações e (poucas) recomendações.

Boa leitura e fiquem com raiva de mim!^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/427766/chapter/34

Sei que alguns de vocês não leram as notas... Por favor, é importante!

Em Hakobe...

– Erza! Devemos continuar! Está cedo! – Gritou Natsu.

Erza tinha ido ver Happy e Natsu em seu quarto. O rosado aparentemente tinha dado um escândalo.

– Natsu! Não podemos! Vai escurecer logo e não temos tempo.

– Você já pagou a pousada? – Perguntou Gray.

– Não. Por quê? – Disse Erza.

– Acho que o Natsu está certo! Devemos continuar – Exclamou Happy.

– Terei que concordar com esses bakas... Erza, não temos muito tempo! E quem sabe o tanto de tempo que a vovó pode demorar para preparar o antídoto? – Afirmou Gray.

– Se bem que eu to cansado... – Argumentou Happy.

Erza estava com uma cara pensativa e meio séria.

– Normalmente eu diria que temos todos que ficar juntos... – Começou ela – Mas eu também estou preocupada com Lucy, e Lissana. Faremos assim, Natsu e Gray vão indo e amanhã nos encontraremos. Eu e Happy passamos a noite e compramos comida para a viagem. Estou exausta e MUITO preocupada...

Os dois magos sorriram e saíram.

– NÃO BRIGUEM! – Gritou Erza alertando.

– AYE! – A resposta.

Happy se deitou na cama para descansar e Erza saiu para comprar alimentos.

***

Na Fairy Tail...

– Lissana está cada vez pior, mestre. O que acha que devemos fazer? – Mirajane conversava com Makarov em um canto da Guilda.

– Porlyusica está chegando em uma conclusão do que ela tem...

– E o que ela acha que é?!!!! – Exclamou revoltada. A preocupação com a irmã e com sua amiga era enorme.

– Sinto dizer que... Ela acha que é a mesma coisa que... A Lucy.

Aquilo pegou Mira de surpresa. Os pensamentos vinham á sua cabeça até que o mestre disse:

– Porlyusica disse que Lissana fez um tipo de magia diferente.

– E como essa magia poderia ter deixado-a assim?!

– Mira... Os planos de sua irmã eram esses... Mas ela não filosofou direito...

– Mestre! Do que está falando?? Porque a Lis iria querer estar nestas condições?????

Makarov suspirou e então se virou para sair dali.

– Talvez... Para salvar sua amiga.

***

No caminho de Era...

– Ei Natsu! Espere! – Gritou Gray.

O rosado corria pela estrada de areia, com chamas por todo o corpo. Enquanto o moreno tentava alcançá-lo correndo um pouco atrás.

Natsu ignora Gray e continua correndo. Eles haviam decidido que não iriam de trem.

– Natsu! Pare!

Natsu parou. Se virou e olhou com raiva.

– O que foi?!

– Qual o seu problema?!

– Eu não quero falar com você agora.

– Não é disso que estou falando.

– O meu problema é ter deixado isso acontecer com a Lucy!

Gray cerrou os punhos.

– Olha Natsu – Começou.

O mago prestou atenção.

– Eu e todos da Guilda estamos também muito preocupados com a Lucy. E agora com a Lissana... Mas já vai escurecer e o que podemos fazer agora é procurar uma pousada e descansarmos – Disse Gray. Num tom de voz diferente.

– Gray seu baka! Pare de falar como uma garota! A vida de Lucy está em risco! E não sabemos o que aconteceu com Lissana! Precisamos chegar lá logo.

– Natsu! Vamos pelo menos para no vilarejo que passamos mais atrás só para comer – Gray desistiu facilmente...

O rosado cerrou os punhos e começou a andar para a direção contrária que estavam correndo. Ele também estava com fome, apesar da preocupação.

Assim que chegaram ao vilarejo, se depararam com um bar de portas abertas. Entraram e viram um homem caído no chão com uma garrafa de cerveja na mão. Sentaram-se no balcão e Gray pediu as bebidas.

Natsu havia ficado em silencio o caminho todo, e continuava assim. Até que as bebidas chegaram.

Ele deu um gole.

– O que você tem? – Perguntou para Gray enquanto olhava para os arranhões na mesa.

– A Cana me ligou.

Natsu arregalou os olhos.

– Ela falou notícias da Juvia. Que... Ela não está bem.

Natsu olhou finalmente para o moreno, ele estava com a cabeça baixa e não dava para ver seu rosto por causa do cabelo nos olhos.

– A Juvia vinha fugindo do tratamento. E então o veneno se espalhou em sua perna – Fez uma pequena pausa – Porlyusica disse que ela tem agora o mesmo que Lucy. Mas a loira está muito pior. O veneno se espalhou na perna de Juvia e no tronco de Lucy.

Natsu cerrou os punhos ainda olhando para Gray.

– Sabemos que a Lucy resistiu o veneno no coração, mas o pior é na cabeça e está chegando lá. Juvia, não sabemos se vai aguentar como Lucy. E...

Gray respirou fundo. Natsu socou a mesa e quase tocou chamas no local, mas se segurou.

– O QUÊ?

– Natsu... – Gray olhou para ele – A Lissana também foi envenenada.

Natsu se levantou derrubando o copo no chão.

– E você quer parar seu covarde!!! Lucy, Juvia e Lissana estão em perigo!!!! Você é muito baka! Se não vem, eu vou salvar as três! Porque se você não sabe... elas são minhas amigas – Gritou o rosado se virando e indo em direção à porta.

– E se você não sabe! Estou preocupado! Mas precisamos repor as energias! Os caras não são fáceis de derrotar! – Respondeu Gray no grito também.

Natsu parou de andar pela rua e virou-se para Gray.

– Erza nos mataria se soubesse que nos separamos. Se ela não nos matasse, ela iria mandar Gildarts matar. Mas de qualquer jeito... – Ele parou por um momento – Eu acho que provavelmente ... Vejamos...

– Natsu, seu maricas. Fale!

– Aaah! Não falo mais! Mas vamos continuar amanhã. Seu baka! – Respondeu cruzando os braços e virando a cara pro outro lado. Feito uma criança com raiva.

– Não me chame de baka, foguinho de merda!

– Você me chamou de quê? Hein, GELINHO DE BOSTA?

– Quer brigar?

– Cai dentro!

Depois de 20 minutos de discussão por nada eles, finalmente, foram atrás de uma pousada. Imaginem vocês, leitores, Natsu e Gray no mesmo quarto. As discussões que aconteceriam. Imaginem quando a camareira chegar! Metade do quarto todo queimado. E a outra metade congelada. Ok, ok. Mas isso fica pra próxima parte, certo? Vejamos...

Na casa de Porlyusica...

– Querida, você quer mais chá? – Perguntou a velha para a albina.

Era incrível como Porlyusica mudava com algumas pessoas. Tipo a Lissana e Lucy. Mas na verdade, só elas. Nem ela mesmo entendia o porque.

– Ah! Não. Arigatô Porlyusica-San! – Respondeu a jovem.

O quarto estava ocupado por cinco mulheres. As três eram: Lis, Lucy e Juvia. Lissana estava deitada na cama que se encontrava entre as outras duas amigas desacordadas. E as outras duas eram Emi e Porlyusica (por ser a dona, já é obvio. Mas ok.).

– Certo. Agora diga-me POR QUE fez isso?! – A voz séria da velha ecoou pelo cômodo.

Lissana ia falar, mas bateram na porta, seguido por uma voz delicada cantalorando “Bom tarde!”

– Mira? – Falou a albina mais nova quando viu a irmã entrar pela porta destrancada.

– Lis! Como está? E boa tarde Porlyusica-San!

– Boa tarde.

– Estou bem! Graças aos seus cuidados – Disse a ultima parte olhando para a velha que estava com uma cara de: “Você não respondeu a minha pergunta”.

Lissana virou-se novamente para Mira fazendo outra cara. A irmã mais velha entendeu o recado.

– Ér... Porlyusica-San. A senhora pode nos deixar sozinhas? Tenho que bater um papo com ela – Pediu Mirajane.

– Claro. Lhe dou dez minutos!

Assim que ela saiu, Mira colocou a cesta lentamente na mesinha do café, pegou a chaleira, esquentou a água e deixou as plantas ao lado da mesa. Foi andando lentamente até a cama de Lissana e assim que olhou para ela nos olhos...:

– VOCÊ ESTÁ DOIDA?! COMO PÔDE??? Eu sei que Lucy é nossa amiga. E faz parte da família. Mas de qualquer jeito, não pode arriscar sua vida assim! – O grito que ela soltou, provavelmente, de acordo com Lissana, dava para se ouvir de Fiore toda.

– Mira-Nee... Gomen ne.

– Qual era seu objetivo, hein?

Lissana ficou calada por um tempo. Sentou-se e tirou o lençol. Mira se assustou ao perceber que no braço dela, tinha uma marca estranha. Uma marca que nunca vira antes.

– O que é? O que é isso? – Perguntou a albina mais velha.

– Isso, Mira. É o resultado doloroso da minha tentativa de salvar a Lucy.

– Me responda. Qual era seu propósito?

Lissana fechou os olhos e respirou.

– O meu propósito era arrancar o sofrimento que a Lu-Chan e o Natsu estavam sentindo! Mira! Você não entende? Eu fiz isso para ajudar a Lucy!

– Eu sei! Estou ciente. Mas eu quero saber também... O QUÊ exatamente você aprontou?

Um suspiro longo veio.

– Na última vez que vim visitar Lucy, foi quando eu vinha da biblioteca de Magnólia. Ou seja, eu estava lá procurando algum chá ou algo para ajuda-la. Foi aí que um livro grande caiu lá do alto da estante e vindo parar no meu colo (causando uma dor, mas veio). Foi aí que eu o folheei e achei uma página de feitiços de cura. E, por mais estranho que pareça, eu achei o feitiço que poderia ajudar Lucy.

Lissana fazia umas pausas para ver se Mira ainda estava prestando atenção, Lissana sua burra. Claro que está.

– Então, saí correndo e vindo até aqui. Quando cheguei, Porlyusica não estava e eu vi Lucy com uma cara horrível. Provavelmente estava tendo sonhos ruins. Sentei-me do lado dela e respirei, pensando se eu teria força o suficiente para este feitiço.

– Epa, epa, epa! Espera. Você fez um feitiço????

– Sim! Nada de magia. Foi feitiço. Bruxaria.

– Lissana...

– Deixe-me terminar! Tá, aí eu olhei de novo para ela, coloquei o papel ao lado da cama e repeti o que estava escrito. Uma luz consumiu o quarto e então a respiração dela mudou. Eu senti que estava tudo bem! Mas então... – Ela fez uma pausa breve – Percebi que Lucy ainda estava mal com o tempo. Eu não tinha acabado com o veneno do corpo dela. Eu achava que tinha força o suficiente. Mas não. Eu simplesmente reduzi a quantidade. Mas como uma sakura, este veneno continuou a crescer em seu corpo. Assim como... – Outra pausa – Assim como... Assim como no MEU também. Ou seja, a única coisa que mudou, foi eu também estar com as chances de estar enfraquecendo.

Mira olhava fixamente para a irmã mais nova, que chorava. Os olhos da mais velha estavam arregalados e sem expressão.

– Lissana... – Ela disse levantando o queixo da garota – Você fez um feitiço, com o objetivo de retirar o veneno da Lucy e transferi-lo para você. Mas não deu certo e agora tanto Lucy e Juvia como você, estão no mesmo caso. Lissana. Estou orgulhosa e ao mesmo tempo furiosa.

– Gomen nasai Mira. Eu prometo que...

– Pare. Agora tudo que temos que fazer, é confiar no Natsu e nos outros para salvá-las. Lissana, olhe para mim. – a irmã obedeceu – Você, Lucy e Juvia vão ficar bem. E pense no que o Natsu faria por vocês?

Lissana olhou fixamente para Mira. Ela ia falar, mas ouviram um gemido. E olharam para Juvia. Não, não era Juvia e também não era o gemido da chaleira que estava fervendo a água. Era... da Lucy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Podem me bater! Eu não sei fazer suspense... ¬¬

Mas espero que estejam curiosos...^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nossa União" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.