Nossa União escrita por MiraMira, Soo
Notas iniciais do capítulo
Minna-Saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!!!!!!!! Gomen nasaaaai! T.T
Sei que fiquei muuuuuuuito tempo sem postar. Não foi falta de criatividade e nem a preguiça. Foi assim, este ano é um ano difícil da escola e eu preciso estudar pra caramba! Gomen ne... Mas assim, eu acho que vou continuar com o esquema de antes das férias. Um capítulo por semana. Ok?
Espero que vocês não me abandonem! Porque eu amo receber seus comentários, favoritações e (poucas) recomendações.
Boa leitura e fiquem com raiva de mim!^^
Sei que alguns de vocês não leram as notas... Por favor, é importante!
Em Hakobe...
– Erza! Devemos continuar! Está cedo! – Gritou Natsu.
Erza tinha ido ver Happy e Natsu em seu quarto. O rosado aparentemente tinha dado um escândalo.
– Natsu! Não podemos! Vai escurecer logo e não temos tempo.
– Você já pagou a pousada? – Perguntou Gray.
– Não. Por quê? – Disse Erza.
– Acho que o Natsu está certo! Devemos continuar – Exclamou Happy.
– Terei que concordar com esses bakas... Erza, não temos muito tempo! E quem sabe o tanto de tempo que a vovó pode demorar para preparar o antídoto? – Afirmou Gray.
– Se bem que eu to cansado... – Argumentou Happy.
Erza estava com uma cara pensativa e meio séria.
– Normalmente eu diria que temos todos que ficar juntos... – Começou ela – Mas eu também estou preocupada com Lucy, e Lissana. Faremos assim, Natsu e Gray vão indo e amanhã nos encontraremos. Eu e Happy passamos a noite e compramos comida para a viagem. Estou exausta e MUITO preocupada...
Os dois magos sorriram e saíram.
– NÃO BRIGUEM! – Gritou Erza alertando.
– AYE! – A resposta.
Happy se deitou na cama para descansar e Erza saiu para comprar alimentos.
***
Na Fairy Tail...
– Lissana está cada vez pior, mestre. O que acha que devemos fazer? – Mirajane conversava com Makarov em um canto da Guilda.
– Porlyusica está chegando em uma conclusão do que ela tem...
– E o que ela acha que é?!!!! – Exclamou revoltada. A preocupação com a irmã e com sua amiga era enorme.
– Sinto dizer que... Ela acha que é a mesma coisa que... A Lucy.
Aquilo pegou Mira de surpresa. Os pensamentos vinham á sua cabeça até que o mestre disse:
– Porlyusica disse que Lissana fez um tipo de magia diferente.
– E como essa magia poderia ter deixado-a assim?!
– Mira... Os planos de sua irmã eram esses... Mas ela não filosofou direito...
– Mestre! Do que está falando?? Porque a Lis iria querer estar nestas condições?????
Makarov suspirou e então se virou para sair dali.
– Talvez... Para salvar sua amiga.
***
No caminho de Era...
– Ei Natsu! Espere! – Gritou Gray.
O rosado corria pela estrada de areia, com chamas por todo o corpo. Enquanto o moreno tentava alcançá-lo correndo um pouco atrás.
Natsu ignora Gray e continua correndo. Eles haviam decidido que não iriam de trem.
– Natsu! Pare!
Natsu parou. Se virou e olhou com raiva.
– O que foi?!
– Qual o seu problema?!
– Eu não quero falar com você agora.
– Não é disso que estou falando.
– O meu problema é ter deixado isso acontecer com a Lucy!
Gray cerrou os punhos.
– Olha Natsu – Começou.
O mago prestou atenção.
– Eu e todos da Guilda estamos também muito preocupados com a Lucy. E agora com a Lissana... Mas já vai escurecer e o que podemos fazer agora é procurar uma pousada e descansarmos – Disse Gray. Num tom de voz diferente.
– Gray seu baka! Pare de falar como uma garota! A vida de Lucy está em risco! E não sabemos o que aconteceu com Lissana! Precisamos chegar lá logo.
– Natsu! Vamos pelo menos para no vilarejo que passamos mais atrás só para comer – Gray desistiu facilmente...
O rosado cerrou os punhos e começou a andar para a direção contrária que estavam correndo. Ele também estava com fome, apesar da preocupação.
Assim que chegaram ao vilarejo, se depararam com um bar de portas abertas. Entraram e viram um homem caído no chão com uma garrafa de cerveja na mão. Sentaram-se no balcão e Gray pediu as bebidas.
Natsu havia ficado em silencio o caminho todo, e continuava assim. Até que as bebidas chegaram.
Ele deu um gole.
– O que você tem? – Perguntou para Gray enquanto olhava para os arranhões na mesa.
– A Cana me ligou.
Natsu arregalou os olhos.
– Ela falou notícias da Juvia. Que... Ela não está bem.
Natsu olhou finalmente para o moreno, ele estava com a cabeça baixa e não dava para ver seu rosto por causa do cabelo nos olhos.
– A Juvia vinha fugindo do tratamento. E então o veneno se espalhou em sua perna – Fez uma pequena pausa – Porlyusica disse que ela tem agora o mesmo que Lucy. Mas a loira está muito pior. O veneno se espalhou na perna de Juvia e no tronco de Lucy.
Natsu cerrou os punhos ainda olhando para Gray.
– Sabemos que a Lucy resistiu o veneno no coração, mas o pior é na cabeça e está chegando lá. Juvia, não sabemos se vai aguentar como Lucy. E...
Gray respirou fundo. Natsu socou a mesa e quase tocou chamas no local, mas se segurou.
– O QUÊ?
– Natsu... – Gray olhou para ele – A Lissana também foi envenenada.
Natsu se levantou derrubando o copo no chão.
– E você quer parar seu covarde!!! Lucy, Juvia e Lissana estão em perigo!!!! Você é muito baka! Se não vem, eu vou salvar as três! Porque se você não sabe... elas são minhas amigas – Gritou o rosado se virando e indo em direção à porta.
– E se você não sabe! Estou preocupado! Mas precisamos repor as energias! Os caras não são fáceis de derrotar! – Respondeu Gray no grito também.
Natsu parou de andar pela rua e virou-se para Gray.
– Erza nos mataria se soubesse que nos separamos. Se ela não nos matasse, ela iria mandar Gildarts matar. Mas de qualquer jeito... – Ele parou por um momento – Eu acho que provavelmente ... Vejamos...
– Natsu, seu maricas. Fale!
– Aaah! Não falo mais! Mas vamos continuar amanhã. Seu baka! – Respondeu cruzando os braços e virando a cara pro outro lado. Feito uma criança com raiva.
– Não me chame de baka, foguinho de merda!
– Você me chamou de quê? Hein, GELINHO DE BOSTA?
– Quer brigar?
– Cai dentro!
Depois de 20 minutos de discussão por nada eles, finalmente, foram atrás de uma pousada. Imaginem vocês, leitores, Natsu e Gray no mesmo quarto. As discussões que aconteceriam. Imaginem quando a camareira chegar! Metade do quarto todo queimado. E a outra metade congelada. Ok, ok. Mas isso fica pra próxima parte, certo? Vejamos...
Na casa de Porlyusica...
– Querida, você quer mais chá? – Perguntou a velha para a albina.
Era incrível como Porlyusica mudava com algumas pessoas. Tipo a Lissana e Lucy. Mas na verdade, só elas. Nem ela mesmo entendia o porque.
– Ah! Não. Arigatô Porlyusica-San! – Respondeu a jovem.
O quarto estava ocupado por cinco mulheres. As três eram: Lis, Lucy e Juvia. Lissana estava deitada na cama que se encontrava entre as outras duas amigas desacordadas. E as outras duas eram Emi e Porlyusica (por ser a dona, já é obvio. Mas ok.).
– Certo. Agora diga-me POR QUE fez isso?! – A voz séria da velha ecoou pelo cômodo.
Lissana ia falar, mas bateram na porta, seguido por uma voz delicada cantalorando “Bom tarde!”
– Mira? – Falou a albina mais nova quando viu a irmã entrar pela porta destrancada.
– Lis! Como está? E boa tarde Porlyusica-San!
– Boa tarde.
– Estou bem! Graças aos seus cuidados – Disse a ultima parte olhando para a velha que estava com uma cara de: “Você não respondeu a minha pergunta”.
Lissana virou-se novamente para Mira fazendo outra cara. A irmã mais velha entendeu o recado.
– Ér... Porlyusica-San. A senhora pode nos deixar sozinhas? Tenho que bater um papo com ela – Pediu Mirajane.
– Claro. Lhe dou dez minutos!
Assim que ela saiu, Mira colocou a cesta lentamente na mesinha do café, pegou a chaleira, esquentou a água e deixou as plantas ao lado da mesa. Foi andando lentamente até a cama de Lissana e assim que olhou para ela nos olhos...:
– VOCÊ ESTÁ DOIDA?! COMO PÔDE??? Eu sei que Lucy é nossa amiga. E faz parte da família. Mas de qualquer jeito, não pode arriscar sua vida assim! – O grito que ela soltou, provavelmente, de acordo com Lissana, dava para se ouvir de Fiore toda.
– Mira-Nee... Gomen ne.
– Qual era seu objetivo, hein?
Lissana ficou calada por um tempo. Sentou-se e tirou o lençol. Mira se assustou ao perceber que no braço dela, tinha uma marca estranha. Uma marca que nunca vira antes.
– O que é? O que é isso? – Perguntou a albina mais velha.
– Isso, Mira. É o resultado doloroso da minha tentativa de salvar a Lucy.
– Me responda. Qual era seu propósito?
Lissana fechou os olhos e respirou.
– O meu propósito era arrancar o sofrimento que a Lu-Chan e o Natsu estavam sentindo! Mira! Você não entende? Eu fiz isso para ajudar a Lucy!
– Eu sei! Estou ciente. Mas eu quero saber também... O QUÊ exatamente você aprontou?
Um suspiro longo veio.
– Na última vez que vim visitar Lucy, foi quando eu vinha da biblioteca de Magnólia. Ou seja, eu estava lá procurando algum chá ou algo para ajuda-la. Foi aí que um livro grande caiu lá do alto da estante e vindo parar no meu colo (causando uma dor, mas veio). Foi aí que eu o folheei e achei uma página de feitiços de cura. E, por mais estranho que pareça, eu achei o feitiço que poderia ajudar Lucy.
Lissana fazia umas pausas para ver se Mira ainda estava prestando atenção, Lissana sua burra. Claro que está.
– Então, saí correndo e vindo até aqui. Quando cheguei, Porlyusica não estava e eu vi Lucy com uma cara horrível. Provavelmente estava tendo sonhos ruins. Sentei-me do lado dela e respirei, pensando se eu teria força o suficiente para este feitiço.
– Epa, epa, epa! Espera. Você fez um feitiço????
– Sim! Nada de magia. Foi feitiço. Bruxaria.
– Lissana...
– Deixe-me terminar! Tá, aí eu olhei de novo para ela, coloquei o papel ao lado da cama e repeti o que estava escrito. Uma luz consumiu o quarto e então a respiração dela mudou. Eu senti que estava tudo bem! Mas então... – Ela fez uma pausa breve – Percebi que Lucy ainda estava mal com o tempo. Eu não tinha acabado com o veneno do corpo dela. Eu achava que tinha força o suficiente. Mas não. Eu simplesmente reduzi a quantidade. Mas como uma sakura, este veneno continuou a crescer em seu corpo. Assim como... – Outra pausa – Assim como... Assim como no MEU também. Ou seja, a única coisa que mudou, foi eu também estar com as chances de estar enfraquecendo.
Mira olhava fixamente para a irmã mais nova, que chorava. Os olhos da mais velha estavam arregalados e sem expressão.
– Lissana... – Ela disse levantando o queixo da garota – Você fez um feitiço, com o objetivo de retirar o veneno da Lucy e transferi-lo para você. Mas não deu certo e agora tanto Lucy e Juvia como você, estão no mesmo caso. Lissana. Estou orgulhosa e ao mesmo tempo furiosa.
– Gomen nasai Mira. Eu prometo que...
– Pare. Agora tudo que temos que fazer, é confiar no Natsu e nos outros para salvá-las. Lissana, olhe para mim. – a irmã obedeceu – Você, Lucy e Juvia vão ficar bem. E pense no que o Natsu faria por vocês?
Lissana olhou fixamente para Mira. Ela ia falar, mas ouviram um gemido. E olharam para Juvia. Não, não era Juvia e também não era o gemido da chaleira que estava fervendo a água. Era... da Lucy.
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Podem me bater! Eu não sei fazer suspense... ¬¬
Mas espero que estejam curiosos...^^