Natsu correu pela cidade de da diversão com Lucy em seus braços, desacordada, procurando um meio mais rápido de chegar a Magnólia. Chegou ao centro da cidade e olhou para os lados, muita gente o encarava.

Ele foi correndo pela rua principal e ao mesmo tempo olhava para Lucy completamente acabada e gemendo.

– Você vai ficar bem Lucy.

Ele parou um pouco para achar alguém que pudesse ajudar, quando escuta uma vozinha conhecida.

– Natsu! Naaaaatsuuuu!

Ele viu que era Lissana.

– Lissana? Onde você está? – Perguntou olhando para os lados atrás da albina mais nova.

– Pega a carta seu baka! – Gritou ela.

Ele enfiou a mão no bolso (após sentar Lucy em seu colo) e tirou a carta de comunicação com Lissana. Ele nunca usava.

– Natsu! Por que você demorou? – Perguntou ela assim que ele respondeu.

– Lissana! A Lucy está muito machucada e a Wendy não conseguiu ajudá-la. Mande ajude, por favor! – Disse Natsu num grito preocupado.

Ela demonstrou susto com um som que soltou.

– O que aconteceu Natsu?!

– Rápido Lissana! A Lucy desmaiou completamente... – Gritou. Antes que ela respondesse ele continuou – O Jet! Cadê ele?

Ela passou a cartinha para o ”ruivo”.

– Jet! Venha até Akane Resort e leve Lucy até a Porlyusica-San! Rápido – Ordenou o rosado olhando para os cabelos loiros da companheira.

– Sim! Eu chego de cinco a dez minutos.

Natsu não ouviu mais nada, a não ser por Lissana que disse:

– Cuide da Lucy-San, Natsu.

***

Desta vez, quem estava segurando Lucy nos braços era Jet. Tinham se passado doze minutos que ele corria de volta para Magnólia.

– Nossa Lucy! Você é pesadinha – Disse ele ajeitando a garota que estava caindo de seus braços.

Dizem que quem está desmaiado escuta tudo que falam ao seu redor. Mas parece que Jet não tem medo de morrer depois...

Avistou logo a cidade. Uma das maiores de Fiore, Magnólia. Correu para a casa de Porlyusica.

*Tempinho depois...*

Assim que saiu da casa da Maga, foi em direção á Guilda. Quando entrou (exausto) se deparou com todas as cabeças de todos os membros para baixo. Alguns com caras chorosas, outras preocupadas e outros estavam dormindo sem sorriso. A notícia que Lucy estava mal se espalhara.

– E então Jet? A Lucy está bem?! – Perguntou a albina mais nova correndo até ele.

– Cadê a Lu-Chan?! – Levy chegou junto.

– Diga Jet. A Lucy está bem? – Pediu Sting nervoso.

Jet pediu com o dedo um minuto. Ele estava exausto. Akane não é tão perto de Magnólia. E Lucy ainda estava em seus braços quando ele voltara!

– Esperem... – Disse.

Ele sentou-se e quase desmaiou.

***

Natsu pensou em ir direto para a estação e pegar o próximo trem pra Magnólia. Assim que começou a correr ouviu a voz de Gray vindo de longe.

– Natsu! Cadê a Lucy? – Perguntou Gray percebendo que a amiga não estava mais nos braços do Dragon Slayer.

– Jet veio aqui e levou Lucy para a vovó – Disse o rosado parando e tentando se acalmar.

– Espero que ela esteja bem.

Natsu olhou confuso e depois ficou com raiva.

– Você está se importando de mais com a Lucy! – Exclamou ele furioso.

– Olha que ciúme mata em Natsu! – Disse Happy chegando e voando acima da cabeça dos dois.

O mago do Gelo e o mago do Fogo começaram a brigar. Entre tapas e socos eles conseguiram ouvir um grito vindo de bem longe. Gray olhou e Natsu aproveitou para correr

– Gray-Sama!!! – Gritou Juvia correndo.

O estado dela não era bom. Ela podia até ter acordado, mas ainda estava acabada. Sua voz estava aguda e o corpo mancava. Viam-se curativos nas partes que os três venenosos espinhos do polvo tinham se encravado.

– Juvia-San! Não faça isso! Você ainda está se recuperando!!! – Alguém gritou atrás dela.

Natsu virou a cabeça e percebeu ser Wendy que a perseguia, mais devagar. Juvia chegou à metade do caminho e parou. Apoiou as mãos nos joelhos e ficou respirando até não aguentar e cair com tudo no chão inconsciente.

– Juviaaaaaa!!!

***

Lucy Heartfillia estava em uma cama na casa de Porlyusica, que preparava um chá de ervas para se a loira acordasse. O quarto estava quieto e só o barulho da chaleira se ouvia no momento.

A idosa sentou-se em um banco que ficava ao lado da cama da loira e ao mesmo tempo de costas para a entrada. Ficou olhando para ela procurando alguma resposta para aquilo tudo, enquanto bebia seu chá.

Bateram levemente na porta.

– Está aberta – Disse a senhora.

A maçaneta se girou e duas garotas entraram. Ambas baixinhas e com expressões preocupadas.

– Porlyusica-San? Como está a Lucy? – Perguntou Lissana enquanto Levy se agarrava nela.

A velha sinalizou que fossem ao seu encontro. As duas andaram lentamente até a cama e olharam para a amiga.

– Lu-Chan vai ficar bem? – Perguntou a azuladinha suando por ver a melhor amiga naquele estado horrível.

Porlyusica suspirou.

– Ela está em um estado grave. Se Wendy não pode conseguir nada com sua magia, eu talvez também não consiga muitos resultados – Disse ela de olhos fechados – Sua amiga está reagindo. O corpo de Lucy está ficando cada vez mais fraco e indefeso.

– Lucy... – Disse Lissana baixinho enquanto a mulher falava.

– Senti que em seu corpo, começou a se espalhar uma substancia que eu nunca vi. Ou talvez tenha visto, mas esta cura nem é tão fácil de encontrar.

– Tem como a senhora nos dizer que “antídoto” para esta substância é esse? – Pediu a albina.

– Negativo. Eu também não sei. Estou usando todos os meus métodos de cura para ajudá-la – Disse e depois deu outro suspiro fechando os olhos – Não sei se poderei salvá-la a tempo.

Com esta última frase, Levy já dera um grito estava aos prantos. Lissana chorava, mas não como a azulada.

– Lu-Chan!!! – Gritou a baixinha novamente.

Lissana abraçou Levy com força.

– Lissana... – Falou Porlyusica -... Leve-a de volta. A respiração da loira mudou. Provavelmente pelo grito de desespero da amiguinha.

Lissana assentiu com a cabeça e foi guiando Levy até a porta.

– Calma Levy-Chan... Lucy é forte – Disse a albina ainda abraçando-a.

Assim que saíram, Gajeel ainda as esperava com uma cara chateada. Viu Levy acabada e chorando sem parar.

– O que foi?! – Perguntou muito preocupado.

Lissana pôs as mãos nos ouvidos da azulada e falou baixinho mexendo os lábios:

– Lucy pode não melhorar.

Mas mesmo assim, Levy ouviu claramente e voltou aos berros e soluços.

***

Quando Natsu correu para a estação, Jellal e Happy foram logo atrás por ordens da Erza. E ali estavam eles correndo juntos em direção da Guilda já em Magnólia.

– Natsu! Espere! Fique calmo! – Gritou Jellal tentando para-lo.

– Eu preciso ver a MINHA Lucy! – Respondeu o rosado ignorando a ordem do azulado.

Natsu desviou o caminho para a floresta e os outros continuaram para a Fairy Tail. Assim que o garoto de cabelos róseos chegou na casa de Porlyusica, ficou com medo de acordar Lucy de uma vez se entrasse ou que a velha jogasse uma vassoura nele.

Bateu levemente na porta.

– Quem é?! – Ouviu a voz de uma senhora do outro lado.

– Posso entrar? – Pediu ele.

– Ah! É o garoto... – Ela apenas disse isso e depois de um tempo continuou falando para outra pessoa – É seu namorado.

Depois disso abriu a porta.

Natsu ON

Assim que entrei muito desesperado, vi Porlyusica sentada em um banco e ao lado dela, na cama, vi Lucy deitadinha e olhando com a cara fraca para mim.

– Lucy! Lucy! Você está bem? – Eu falei, um pouco alto, indo em direção a ela.

– Fale mais baixo! O corpo dela está muito sensível a sons e toques – Disse Porlyusica me dando um tapa no braço – Vou deixá-los a sós. Lucy, querida, você quer mais chá de ervas?

Espera aí! Lucy querida? Essa velha estava bem?! Desde quando ela virou melhor amiga da Lucy?! Acho que meu ciúme está brabo...

– Hai! Arigatô Porlyusica-San – Respondeu Lucy com uma voz baixinha e olhando novamente para a velha.

– Vou sair para colher mais. Depois eu volto – Disse ela. Antes de fechar a porta continuou – Nem ouse se sentar!

Lucy pareceu não ter dado ouvidos. Eu sentei no banco de Porlyusica e olhei fixamente para Lucy. Ela me fitou como se acabasse de acordar. Os olhos inchados e vermelhos, a respiração fraca, um sorriso dolorido.

– Você está melhor? – Perguntei quebrando o silencio e acariciando a mão dela.

Ela mexeu devagar a cabeça para cima e para baixo. Depois gemeu.

– Gomen ne... – Falou quase em um sussurro - ...Natsu.

Natsu OFF

– Lucy! Eu que preciso pedir desculpas. Eu não acredito que não fui forte o suficiente para ele! Da próxima vez eu acabo com aqueles dois outros idiotas! – Falou Natsu alto.

Depois olhou para Lucy. Ela estava com dificuldades de falar. Depois Natsu percebeu que as feridas ainda se viam de longe do corpo dela.

– Eu fui um pouco covarde. Deixei tudo novamente para vocês... – Lá se vinha Lucy Heartfillia com a mesma história.

Na hora que Natsu ia abrir a boca para brigar com ela, pensou que seria melhor não. Lucy estava mal e, como Porlyusica disse, estava sensível. Mas parece que não só Lucy, como Natsu ficaram sensíveis. Lágrimas se escorreram pela bochecha do mago. Lágrimas de tristeza e preocupação.

– Gomen nasaaaaai Lucy! Eu fui muito baka! E agora, não sei se você vai ficar bem! – Disse ele com a cara enfiada na cama e as mãos em Lucy.

– Não pense nestas coisas! Temos que pensar na melhora da nossa amiga!

Natsu virou para onde vinha aquela voz. Erza estava parada na porta. Entrou, e fechou a mesma devagar.

– Você está melhor Lucy? - Perguntou ignorando o choro do garoto.

– Sim, Erza. Arigatô – Disse Lucy fraquinha.

Erza deu um sorriso de leve. E depois Natsu perguntou:

– Como chegou aqui tão rápido?

– Tenho minhas técnicas... – Falou – Gray está vindo com Juvia nos braços. Eles chegam a qualquer momento.

Lucy arregalou os olhos.

– Juvia? Ela está ferida? Oh meu Kami-Sama! O que aconteceu?! – Ela falou mais alto desta vez.

O coração de Lucy acelerou. Não por causa da maga da água, sim pela sensibilidade em que seu corpo se encontrava. “Talvez minha vida realmente esteja em risco”, pensou ela.

– Relaxe Lucy. Você deve se preocupar agora em melhorar – Disse Jellal entrando.

– Eu tenho um remédio para Lucy! – Gritou Natsu levantando a mão como se estivesse na escola.

Ele chegou bem pertinho dela e deu um curto beijinho nos lábios inferiores. Lucy arregalou os olhos mais ainda e então deu um sorriso grande. Ela estava se sentindo bem melhor. Acabou sentando-se na cama.

– Minna! Me ajudem aqui! Erza, arruma a cama aí – Disse Gray com Juvia nos braços e pedindo ajuda.

Erza ajeitou o lençol e o moreno colocou a azulada delicadamente na cama depois a cobrindo com o tecido.

– Arigatô Gray-Sama... – Falou Juvia tão fraquinha como Lucy antes.

– Juvia-San! Você está bem? – Perguntou Lucy se virando para a amiga que estava na cama ao lado.

– Melhor. Gray só me trouxe para cá, porque é mais perto da estação. Wendy pode muito bem me curar sem a ajuda de Porlyusica-San – Respondeu.

Lucy sorriu e então alguém entrou no cômodo. A azuladinha e os dois exceeds chegaram correndo dentro do quarto.

– Lucy!!!!!! – Gritou Happy pulando em cima da loira – Eu estava muito preocupado! Gomen nasaaai! Eu nunca sou um gatinho muito legal!!! Sempre te chamando de gorda e que feia e de hiena!

– Oh Happy! Nunca imaginei isso... – Falou Lucy – Mas você nunca me chamou de hiena.

Ele riu.

– Talvez em meus pensamentos...

Todos deram uma risada. Wendy se aproximou, deu um buquê de flores e Charle uma caixinha de chocolates. Lucy recebeu com muito carinho.

***

Depois de muita conversa e distração, Gray lembrou-se de algo muito importante.

– Lucy! Nós precisamos contar para a Erza o que aconteceu antes da batalha? – Perguntou.

Erza parou de conversar com o Jellal e os dois ouviram atentamente.

– Acho melhor! Talvez ela fique feliz! – Disse Lucy sorridente.

– O que aconteceu? – Falou Erza meio ansiosa.

Lucy sorriu e começou a contar o acontecido.

Flashback Lucy ON

Eu, Natsu, Gray e Juvia, tínhamos nos encontrado numa área unisex onde tinham apenas uma piscina, banheiro e um barzinho. Um espaço ensolarado e aberto para o bronze natural.

– E então Lucy? Continuou fazendo aquela sua massagem? – Perguntou Gray provocando.

– Não... Natsu espantou o cara de vez! – Falei rindo.

Começaram os dois a brigar como sempre. Mas a parte que começou a ficar estranha foi quando vi, no canto de uma das enormes paredes do enorme cômodo, um rosto que eu já tinha visto antes...

– Emi-Sama! – Gritei.

Natsu foi comigo até a vovó que me deu um presente. Depois Juvia olhou para ela e correu Gray a acompanhou.

– Emi-Sensei! – Foi Gray que falou.

– Como vão meus jovens? – Disse a senhora se referindo aos quatro.

– Vocês conhecem a Emi-Sensei? – Perguntou-me Juvia.

– Hai! Quando eu e o Natsu tivemos uma espécie de encontro não encontro, vi a Emi-Sama vendendo bugigangas. Isto foi antes que eu me acidentei – Expliquei.

Emi Rosemary (depois descobri ser o nome dela) sorriu e fez uma cara de preocupação.

– Onde está a Erza? – Perguntou.

– Ela e Jellal foram dar um passeio.

– O portador do Corpo Celeste... Preciso explicar uma coisa a vocês – Pediu a senhorinha – Eu sou a avó da Erza Scarlet, Titânia da Fairy Tail.

Sim. Aquilo foi estranho para mim. E todos também pareciam muito chocados. Como assim?! Era daí que vinha este rosto tão parecido! Eu nunca poderia acreditar que Erza ainda tinha familiares por aí.

– Mas não é isso! Vocês precisam deter algo! – Aperreou-se a velhinha.

– O que foi vovó? – Perguntou Natsu.

– Um homem que derrotei a anos, finalmente voltou. Ele está atrás de vingança. Mas não está atrás de mim, e sim dos magos da Fairy Tail – Explicou – Por favor! Eu não tenho mais condições de lutar. Tentem acabar com este monstro antes que ele destrua mais algum sonho. Depois eu explico o resto para a Erza da história.

Fiquei aterrorizada. Primeiro ela diz ser avó da Erza e agora dizia que precisava que lutássemos. Natsu cerrou os punhos e quando estávamos nós quatro discutindo sobre isso, a vovó sumiu e a porta foi chutada.

Flashback Lucy OFF

Quando a Lucy terminou de falar este seu flashback, todos olharam para Erza.

A cara dela estava pálida e sua mão, que segurava a de Jellal, estava tremendo. Os olhos arregalados começaram a formar lágrimas. Sim, os dois olhos. O esquerdo e o direito. Isso só acontecera uma vez...

– Erza? – Falou Natsu.

– E-eu estou bem! Eu só... – Disse passando as mãos no rosto para enxugar as lágrimas -... Só preciso de um pouco de ar...

Ela soltou a mão de Jellal e saiu correndo pela porta. O azulado foi logo atrás.

– Ela vai ficar bem... – Falou Juvia – Erza-San só está emocionada.

Lucy sorriu.

Com Erza...

A ruiva corria. Ela parecia estar a procura de algo.

– Erza! Espere aí! Eu estou cansado – Gritou Jellal parando de correr.

Ela virou para ir ao seu encontro.

– Você está bem? – Perguntou o azulado para a ruiva.

– Eu não acredito que isso aconteceu! Eu sabia que ela tinha alguma coisa comigo! Eu a reconheci por rosto e personalidade forte. Por que ela não me disse logo?! Por quê? – Gritou Erza – Jellal, eu já não tenho família. Todos foram mortos, e eu fui levada. Só eu! Eu preciso falar com Emi! – Falou depois com uma vozinha mais baixa.

Antes de Jellal falar...

– Olá Erza. Soube que você se tornou uma maga poderosa, bonita e inteligente.

Os dois olharam para de onde vinha a voz. Duas árvores distante deles estava parada a velha Emi Rosemary sentadinha em um toco de árvore.

Erza soltou Jellal, que estava sendo ajudado de desmaiar de cansaço, e foi correndo até chegar perto da idosa.

– Erza... – Falou ela calmamente.

– Emi-Sama! Você é... Eu não acredito! – Gritou Erza abraçando a velha.

– Oh! Eu estava com saudades!

– Como assim? Eu não te conheci antes...

– Na época que sua irmã ainda estava grávida...- Explicou Emi – E como vai o seu irmão?

Jellal, que já estava ali ao lado, ficou com a respiração dificultada. Erza estava pior.

– I-irmão? – Perguntou a ruiva pálida.

– Hahaha! Estou brincando... – Disse a idosa nas gargalhadas. Depois parou e fez uma cara séria – Ou será que não...

A velha sorriu novamente e Erza percebeu ser brincadeira.

– Oh vovó! Eu vou te mostrar tudo em Magnólia! Nós vamos ser melhores amigas!- Gritou a ruiva saltitando – Claro, depois que a Lucy melhorar.

– Meu Kami! Esqueci-me da sua amiga loirinha. Venha! Me leve até ela! – Exclamou.

Erza voltou a casa de Porlyusica. Assim que entrou olhavam todos para a porta e depois viram quem estava logo ao lado da amiga.

– Emi-Sama!!!!!! – Exclamou Juvia.

– Onde está Lucy? – Perguntou Emi ignorando Juvia.

– Aqui! – Chamou a loira.

A idosa foi até lá e sentou-se em na cama. Ficou perguntando se a garota estava bem e sempre a resposta era “sim”. Emi se preocupou menos até que Porlyusica entrou no cômodo.

– O que é essa gente toda?! – Perguntou nervosa.

Antes que qualquer um pudesse falar, Lucy caiu deitada na cama novamente, desmaiada.

– Lucy!!!! – Gritou Erza.

– Eu disse para ela não se sentar! Rápido Charle, expulse todos! – Gritou a velha de cabelos lilás com uma vassoura. Todos foram saindo e Natsu demorou um pouco antes de ser retirado por Erza.

– A senhora pode sair?! – Pediu Porlyusica para Emi.

– Eu posso ajudá-la. E a garota também. Talvez se combinássemos nosso poder de cura, ajude Lucy. Eu sei como está o estado dela- Falou Emi.

Porlyusica se assustou. “Como assim: Nosso poder de cura?”

Era exatamente isso que ela estava pensando. Emi Rosemary tinha o mesmo dom que ela, Wendy e...

– Eu também vou ajudar!

As três olharam para quem vinha entrando. Cheria.

– Cheria!

– Wendy!

As quatro mulheres se posicionaram ao redor do corpo fraco de Lucy e puseram suas mãos perto do mesmo.