Segunda Chance escrita por JapaLia


Capítulo 7
Após o hospital...


Notas iniciais do capítulo

Com certeza eu demorei para postar esse cap.
Gomenasai, minna-san !
Estou me formando e sair da escola me deixou deprimida.
Agora à fic.



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Chegamos no hospital. Estávamos esperando sermos chamados. Todos estavam sentados, até a Hanji se levantar e dizer:

– Pessoal, tenho que fazer umas coisas. À noite, eu encontro vocês em casa.

– Está bem. Nos vemos depois, Hanji-san. _ Ela retribui com um sorriso.

Assim que a Hanji saiu, um silêncio constrangedor surgiu em torno de mim e do Rivaille. Eu tentei iniciar uma conversa, contudo não sei como começá-la. Porém, o mesmo percebeu.

– O que foi ? _ perguntou olhando-me.

– N-Nada. _ respondi virando meu rosto.

– Hum... _ E começou o silêncio novamente. Mas dessa vez, durou menos. - Se quiser perguntar alguma coisa, pergunte.

– Hã ?

Isso me surpreendeu. De um certo modo, eu queria perguntá-lo algumas coisas, entretanto, não achei que o Rivaille iria notar.

– B-Bem... _ Ele me olhou. - V-Você...

– Petra-san, o médico vai atendê-la.

– Depois você pergunta. Vamos. _ disse caminhando.

Não respondi nada. Apenas o segui até a sala. Rivaille abriu a porta para mim.

– Bom dia, Petra-san. Meu nome é Shiro. Por favor, sente-se. _ respondeu ele e estendendo sua mão. Enquanto eu, correspondi ao comprimento e sentei na única cadeira da sala. - Como se sente ?

– Nada de anormal. Exceto por uma tontura algumas vezes.

– Somente tontura ?

– Sim.

– Certo. _ falou o mesmo anotando cuidadosamente tudo em uma folha. Ficou olhando o papel por mais um tempo, e depois olhou para mim. - Você aparenta ter um simples resfriado. Porém, o porquê do desmaio, eu não sei. _ Antes, eu estava mais aliviada, mas com essa afirmação, eu fiquei um pouco preocupada.

O Rivaille, que parecia ter percebido, segura meus ombros, chamando minha atenção.

– Relaxe. Não deve ser nada de mais. _ disse sem olhar-me. - Certo, Shiro ?

– Sim. _ afirmou sorrindo. - Considerando tudo dito, vou apenas aconselhá-la a descansar bem e também a não andar sozinha por muito tempo.

– Por que '' não andar sozinha por muito tempo '' ? _ perguntei.

– Você respondeu sentir tontura, assim a probabilidade de desmaiar de novo é grande. Então, é melhor ter alguém por perto pelo menos.

– Entendo.

– Seguindo isso, posso dizer-lhe que ficará melhor logo.

– Obrigada, Shiro-san. _ agradeci dando um sorriso amarelo e indo em direção a porta.

– Continue cuidando bem da sua namorada, Rivaille.

Até eu processar tudo demorou um pouco. Mas isso consegui raciocinar rapidamente. - O quê !?

– Pode deixar. _ respondeu o Rivaille como sempre inexpressível. - Depois, eu lhe explico. _ sussurrou o mesmo nos meus ouvidos. E eu concordei com meu olhar.

Quando estávamos já do lado de fora do hospital, eu me virei para o Rivaille e perguntei:

– Agora... _ disse parando-o. - Você poderia me explicar ?

– Certo. _ respondeu ele. - A Hanji disse alguma coisa sobre o acidente para você ?

– Sim, ela disse que vocês me levaram ao hospital depois disso e também sobre o porquê de nós estarmos na sua casa.

– Isso economizará tempo. Contudo, ela explicou como conseguimos a permissão para sair do hospital, mesmo você estando inconsciente ?

– Hanji-san havia dito que eu não estava mal o suficiente para precisar ficar lá.

– Tem mais um detalhe.

– Hum ?

– Nos hospitais, não é permitido deixar um paciente inconsciente sozinho. E como não podíamos ficar lá, pedimos permissão para cuidarmos de você na minha casa. _ Até este ponto, tudo normal. - Eles permitiram, porém, somente se eu fosse um parente ou...

– Conhecido meu.

– Sim. Podíamos ter falado que eu era um amigo, mas aquela quatro-olhos falou que eu era o seu namorado.

– Essa Hanji-san... _ Ela não muda nem quando eu desmaio.

– Aquela maníaca é mesmo muito estranha.

– Bem, a Hanji-san é a Hanji-san. _ disse sorrindo.

– Sim. _ confirmou dando... um sorriso de canto ? - Vamos voltar. _ E assim começamos nosso caminho.

Enquanto caminhávamos, o silêncio instalou-se, e eu tentei iniciar uma conversa novamente. Entretanto, um som constrangedor me interrompeu.
Senti tanta vergonha que não emiti um único som. Até que...

– Acho melhor comermos alguma coisa. Você não comeu nada desde o acidente.

– S-Sim. _ respondi envergonhada.

Entramos em um pequeno café da rua. O lugar parecia ser bem confortável e bonito. Nós sentamo-nos na mesa no canto da loja.

– Peça o que quiser. _ falou Rivaille sentando-se.

– Tem certeza ? _ E este apenas respondeu balançando a cabeça de olhos fechados. Então eu também me sentei e olhei o cardápio. - Acho que vou pedir um chá com umas bolachas. E você, Rivaille-san.

– Não quero nada.

– Por que não ? _ eu perguntei curiosa. - Já comeu hoje ?

– Não, só estou sem fome.

– Mas você precisa comer alguma coisa.

– Não, tudo bem.

– Hum ! _ fuzilei ele com os olhos.

– O que vão querer ? _ perguntou simpática a garçonete.

– Vamos pedir dois chás verdes e estas bolachas, por favor. _ disse eu. O Rivaille me olhou, achei que iria dizer algo, porém este ficou quieto.

– Certo. _ disse a mulher anotando meu pedido. - Por Favor, esperem alguns minutos que já irei trazer. _ E saiu.

– Ei. _ chamou Rivaille. - Por que pediu dois chás ?

– Hum ? Eu pedi dois ? _ disse '' desentendida ''. - Bem, acho que você vai ter que me ajudar a beber então. _ disse divertida.

– Que seja. _ falou fechando os olhos outra vez. Enquanto eu sorria vitoriosa. Não posso deixá-lo sem comer nada.

– Aqui estão, espero que gostem. _ disse a garçonete com nossos pedidos.

– Obrigada.

Após essa pequena conversa na mesa, não falamos nada. Isso é muito estranho porque eu pessoalmente sou uma pessoa muito social e amo conversar. Incrível como não consigo falar direito com ele.
Estávamos saindo do café, e então algo chamou minha atenção.

– Rivaille-san, venha aqui rápido. _ disse correndo atrás daquilo.

– Ei, Petra !

Nem esperei o Rivaille, eu corri. Segui-o até que parou em um beco.

– Está tudo bem. _ disse aproximando-me. - Pode sair. Eu não vou te machucar.

Então, aparece uma criança com o rosto parcialmente arranhado e machucado.

– Meu nome é Petra. Qual é o seu ? _ perguntei abaixando-me.

– Eren.

– Eren, o que aconteceu ? Você estava sendo perseguido por um homem, não estava ?

– Sim. Eu estava andando por aí quando acabei derrubando uma moto. E aquele troglodita me bateu.

– Entendi. Mas agora está tudo bem.

– Vocês é que pensam !

Virei-me e vi o tal homem que perseguira Eren.

– Você é aquela do outro dia ! _ berrou o homem furioso.

– Sou ? _ perguntei colocando Eren atrás de mim e me afastando.

– Perfeito, assim eu resolvo dois problemas de uma só vez !

– Pode fazer o que quiser comigo, mas não chegue perto deste menino nunca mais.

– Interessante ! _ disse fazendo um sorriso um tanto assustador. - Certo, começarei por você então, sua putinha. _ falou pegando no meu braço. Não... Isso não !!!

– Droga. _ sussurrei sozinha.

– Parece que você não aprende nunca, seu pedaço de merda. _ Essa voz.

– Rivaille-san ! _ falei feliz.

– Solte-a. _ ordenou andando em nossa direção.

– V-Você. _ O homem aparentava estar... com medo. - Eu sinto muito ! Prometo não incomodá-la de novo ! _ Ele estava implorando ?

– Não posso deixar um caso de quase estupro passar como se fosse nada. _ disse se aproximando mais e mais. - Petra ! _ falou virando-se para mim.

– Hum ?

– Não deixe esse moleque ver, é melhor você não ver também.

– S-Sim. _ Cumpri o que Rivaille pediu e tirei o Eren daquele lugar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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