Contos De Uma Louca Mente escrita por leticiaraujo


Capítulo 4
Meu passado me condena


Notas iniciais do capítulo

Fala gente! Desculpa eu ter ficado tanto tempo sem postar (provavelmente, a falta de reviews, sabe? -- zoeira, calma) mas eu tenho estado sem tempo ultimamente e tal. Bem, isso era um trabalho de português, uma crônica, e como já estava digitado, decidi postar só para preencher esse vazio. Calma que mais tarde tem mais! ;)
Boa leitura! :3



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- Me passa a cerveja! - Gritou José.

E lá estava Bruno. Na sala de estar, numa calma noite de verão. Na mesa, salgadinhos, cartas e as apostas dos cinco amigos ali. Em sua companhia, Bolão, Felipe, José e João. Os pais do garoto, viajando a negócios de grande importância para a empresa que eles montaram com muito esforço e dedicação. 

- Calma lá, Zé! - Bruno implicou - Vai acabar esvaziando o freezer!

- Ah, qual é! - Riu José.      

- Ei, galera! A próxima rodada tá valendo confissão! Quem ganhar escolhe alguém e pergunta! Sem mentir, hein?

- Felipe, para de boiolagem! Parece aqueles joguinhos de verdade ou consequência... Isso aqui é pôquer, cara!                                        

- Bolão, larga de ser babaca     também, né? E na verdade, é uma boa ideia... tá com medinho?

- E-eu?! - Ele dá uma risada nervosa  

- Claro que não! Não tenho nada a esconder!

- E aí? Vamos começar isso logo! Eu vou lá catar mais uns salgadinhos enquanto vocês embaralham as cartas.

E com isso, Bruno foi para a cozinha.

Ele voltou e os jogos começaram.  As horas passam e a disputa fica acirrada, até que chega a hora da verdade.

- Vai você, Bruno!

- Por que eu, João? 

- Você é bom de conta!

- Óh! Quem disse?

- Eu disse. Anda, faz logo as contas. 

- E rufem os tambores!

Os meninos começam a batucar na mesa enquanto Bruno analisa os números. 

- E o vencedor é... Felipe!

- Ah, muleque!

- E aí, cara? Quem vai ser?

- Hum... Bruno!

- Eu?! Tá, né... Manda aê que eu digo.

- Como você pegou essa fama de pegador?

- Ih, Felipe! - José manda um olhar desconfiado - Cê tá carente?

- Eu já falei pra parar de boiolagem! - diz Bolão.

- Que?! Não, velho!  Só achei que fosse uma boa história! 

- Você tem que falar, Bruno. Esse foi o trato!

- Tá bom, então... fazer o que, né?

"Tudo começou quando eu tinha 15 anos. Vocês se lembram? Minha aparência era totalmente diferente. Aquelas roupas feias, óculos e aparelho. Meu quarto era cheio de bonequinhos de Star  Wars e Senhor dos anéis. Um computador desmontado na escrivaninha e muitos livros de computação gráfica. Apesar da "nerdice", o boletim era mediano. E eu lembro que sempre ia na banca uma vez por mês, e em uma dessas, minha vida mudou. 

- Boa tarde, Seu Beniltom!

- Fala, Bruno! O de sempre? 

- Claro! A não ser que o senhor tenha alguma recomendação.

- Bem... Meu jovem, venho querendo dizer isso tem um tempo... Você só lê mangás, meche em computadores e assiste TV! Não teve nenhuma namorada, ou até mesmo uma menina como amiga! Já não acha que é hora de dar uma guinada na sua vida?

- O que você quer dizer?

- Fique tranquilo! Eu sei que você é novo... Portanto, vou entender se você recusar, mas acho que não lhe faria nenhum mal. Mas, pense no que vou te mostrar. 

Ele se virou e pegou uma revista. E eu arregalei os olhos.

- Seu Beniltom, eu... É...

- Calma, jovem. Eu sei que muitos garotos ficam assustados quando vêem uma playboy pela primeira vez, mas a opção é sua, garoto. Deixo você até levar de graça. 

- Quer saber...? - Minha expressão ficou séria - Põe na sacola.

- Ah, garoto! Me diz o que você achou mês que vem!"

Bruno para de falar. Bolão olha para ele.

- E aí, cara? O que aconteceu? 

- Coisas, cara, as quais eu acho que você já sabe. Eu virei homem.

- E um péssimo jogador de pôquer, também!

- Ha-ha. Muito engraçado, Zé. 

- Então... - Felipe coçou a nuca - Nem tudo começa como a gente imagina.

- O que você... ou melhor, por que você imaginou... - Bruno tentava terminar a frase, mas não conseguia.

- Boiolagem! - respondeu Bolão - Tudo boiolagem!

- Para com isso, cara! Deixa o Felipe.                                      

- Valeu, João. Bem, te respondendo, Bruno... ah, sei lá, véi. Sabe aqueles momentos que a gente começa a pensar em fatos aleatórios da vida...?

- Sei, Felipe... Eu sei...

- Bem, sem querer querendo cortar o clima pensativo de vocês, mas... Alguém quer mais coca?

- Bruno! Que diabos é isso aqui?!? - A mãe fala, apavorada com a situação e a bagunça da sala.

- M-mãe?!


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Notas finais do capítulo

Eu sei que essa foi bem fraquinha... Mal aê.
Anyway, quem me deu a ideia principal (a parte da banca) foi o meu amigo João Marinho - que nem sabe que o Nyah existe ( ;-;) - para a gente fazer um trabalho, mas ele fala que o crédito é todo meu (mentiraaa!).
Bem, hoje, mais tarde tem capítulo novo de "Red Stone" ou "OPN". Beijos, e até a próxima!

OPN: O personagem narra.



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