Burning Torch escrita por Pacheca


Capítulo 11
Notas e Efeitos


Notas iniciais do capítulo

Gente, em compensação, esse ficou maior do que eu achei .q Mas boa leitura



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Esfreguei os olhos mais uma vez. Neville batia o pé no chão, de um jeito ritmado. O nome de mais um tributo foi chamado pelo autofalante. A garota do 6. Ótimo, Neville era o próximo, eu em seguida.

– Nervosa? – Neville parou de bater o pé e se virou para mim.

– Um pouco. Vai ser um longo dia. – Ele concordou. Quase 20 minutos se passaram antes do nome de Neville ser pronunciado. – Boa sorte.

Ele sumiu por trás das portas. Voltei a contar os minutos. 23 antes do meu nome. Me levantei, caminhando até a porta. Neville já não estava mais lá. A porta se fechou assim que eu passei.

– Apresente-se. – A voz de um dos organizadores soou por um autofalante. Respirei fundo, os observando sobre o palanque.

Eles me observavam, um pouco desinteressados. Um deles me chamou a atenção. Seu olhar sobre mim era frio, cortante, como se tentasse me intimidar. Olhei para o chão, fingindo medo.

Eu não sabia o que fazer. Atirar flechas, facas, lanças, nada parecia bom. Os homens começavam a ficar impacientes.Peguei o machado num canto, mas o deixei de lado. O que fazer? Que droga.

– Apresente-se. – A ordem soou de novo. Suspirei e peguei o machado de novo. Ataquei alguns dos bonecos mecânicos que surgiram, matando-os com um só golpe, cada.

Parei, ofegando. Não era bom o suficiente. Olhei os organizadores, desinteressados. Joguei o machado no chão, causando um barulho muito alto.

– Está dispensada. – O homem do olhar frio deu um sorriso, tão frio quanto seu olhar. O encarei, séria, e sai da sala. Abri a porta com um estrondo, quase correndo para fora do cômodo.

– MAS QUE DROGA! – Entrei no elevador, quase afundando o botão no lugar. Desci até as salas de preparação. Teuk me esperava.

– Tudo bem? – Ele perguntou, parando de conversar com minha equipe.

– Não. – Quase berrei, mas me controlei. – Posso te pedir um favor?

– Diga.

– Confio em você, tenho certeza de que me fez um vestido incrível...- Comecei, respirando fundo. – Mas minha apresentação foi uma droga, e eu preciso ser o tributo mais perfeito naquela entrevista.

– Não se preocupe, você vai ser. Agora volte pro seu apartamento, coma alguma coisa e espere sua nota, ok? – Concordei. Ele deu um sorriso e me deu um abraço. Congelei.

– Por que me abraçou?

– É o que uma pessoa faz quando ela gosta da outra. – Ele revirou os olhos azuis claros. – Agora vá.

Voltei para o elevador, apertando o 7. Neville me esperava, sentado no sofá.

– Como foi? – Ele perguntou.

– Não sei. Vou tomar um banho. – Indiquei meu quarto, me virando preguiçosamente.

Cereja. O perfume enchia meus pulmões, enquanto a água morna me molhava completamente. De novo, não tirei minhas roupas antes de entrar debaixo do chuveiro.

E então fiz a coisa mais estúpida de todas. Ali, escondida no banheiro, deixando a água colar minhas roupas ao meu corpo e meu cabelo ao meu rosto. Eu chorei.

Se eu não recebesse uma nota decente, minhas chances se reduziriam muito. Eu não tinha essa opção. Precisava vencer, por minha avó, por Shiranui, a promessa que eu o tinha feito...por mim.

Um monte de água caiu na minha boca, me fazendo sentir o gosto de sabão e me engasgando. Tossi, sentindo meus olhos ardendo. Parei de chorar, ofegando.

Acabei de tomar o banho e saí do banheiro, enrolada na toalha. Neville estava sentado na minha cama. Ele deu um salto, ficando de pé, evitando me olhar.

– Eu...desculpa...eu achei que...

– Só pega um copo d’água pra mim, por favor. – Tossi mais um pouco, ainda meio engasgada com a água do chuveiro.

– Claro. – Ele pegou um copo e a jarra d’água sobre minha cômoda. – Tudo bem com você?

– Engasguei com a água do chuveiro. – Dei de ombros, tomando a água. – Queria algo comigo?

– Ah, não. Charol me pediu para te chamar para jantar.

– Já vou, só preciso de roupas.

– Tudo bem. – Ele hesitou, como se fosse falar mais algo, mas desistiu. – Te espero lá fora.

Vesti uma roupa qualquer depois que ele saiu. Meus olhos estavam inchados, mas eu poderia dizer que era pelo engasgo. Saí do quarto, seguindo Neville até a mesa de jantar.

– E então? Como foram? – Loner perguntou depois de se servir.

– Acho que fui bem. – Neville respondeu e ficou me esperando responder.

– Mediano.

– Mediano por volta de 8 na nota? Ou por volta de 6?

– 7. – Respondi, só para contrariá-lo. Pareceu funcionar. Ele bufou, colocando os talheres no prato.

– Piadas depois, ok?

Dei de ombros. O resto do jantar foi silencioso. Perguntamos onde Teuk estava para Reys, que só disse que não tinha o visto. Terminei antes de todos e voltei para o quarto.

– Não vai assistir as... – Loner começou, mas simplesmente respondi, sem nem o olhar.

– Não.

A sala estava muito silenciosa. Talvez porque eu não estivesse lá, todos estivessem ainda mais ansiosos. Uma batida na porta chamou minha atenção.

– Entre. – O garoto avox abriu a porta, encarando o chão. – Ah, oi.

O garoto deu um aceno, depois de verificar que ninguém o via. Depois indicou a sala com a cabeça.

– Não quero ir. – Ele gesticulou de novo. – Não quero ver aquilo. – Ele deixou a porta aberta e se sentou na minha cama. Se Charol visse aquilo o garoto estaria morto.

Ele apontou para a sala e sorriu, sem mostrar os dentes. Suspirei. Ele continuou apontando para a sala. Por mais que eu não quisesse ir, o garoto teria problemas se o achassem ali.

– Tudo bem! – Ergui as mãos, me rendendo. – Mas só até minha nota. Depois eu saio.

Ele concordou, sorrindo satisfeito. Me levantei e sai do quarto, indo até a sala. Todos me olharam curiosos quando me sentei ao lado de Neville.

– Que foi? – Dei de ombros. – Mudei de ideia.

– Bem na hora. – Loner voltou a tomar seu uísque. As notas começaram a passar, depois de uma rápida introdução feita por Ceaser. Quantos anos aquele sujeito tinha?

Rillion: 8, Nebel: 8. Começamos bem, 8 era uma nota alta, mas não tão alta para Carreiristas. Aron piscou na tela, junto com um número 9. Melhor. Infelizmente, Rika também surgiu com um 9.

– Aron foi bem. – Neville deu um sorriso. – Ótimo.

As notas continuaram. Os dois do 3 tinham ficado com 7. O garoto do 4 surgiu com um 8. A vez de Niliria. A garota surgiu junto com um número 9.

– Droga. – Suspirei.

Mikail surgiu na tela com um 7, Julia com um 6. Loner franziu um pouco o nariz, mas não falou nada. Os dois do 6 surgiram com um 7. E então nossa vez. Neville se inclinou para frente. Seu nome surgiu, seguido por uma foto e um 9 brilhante.

– 9? – Ele parou boquiaberto por alguns instantes, até um sorriso se espalhar pelo seu rosto. – Consegui 9.

Loner e Charol o congratularam. Estendi minha mão para ele, ao lado do meu rosto. Ele sorriu ainda mais antes de apertar minha mão.

Minha vez. Respirei fundo, ainda segurando a mão de Neville. Jojo Aismael, seguido de uma foto minha e um 10 piscante. Olhei ao redor da sala, atônita.

O garoto avox sorria, escondido no corredor. Sorri com a visão dele, percebendo quanto eu tinha tirado. Um 10. 10 em 12. A maior nota até o momento.

– Jojo! – Neville soltou minha mão, sorrindo e me deu um abraço, ainda sentado. – 10, isso foi incrível!

– Obrigada. – Sorri, ainda atordoada. – Ainda temos que ver as notas.

Os dois do 8 e os dois do 9 conseguiram 8. Malec piscou na tela, seguido de um 10. Jenna surgiu logo em seguida, com um 9. Uma parte de mim ficou feliz pelo 10 de Malec. Não seria mais o único alvo na Arena. Mas isso o classificava muito bem.

Os quatro tributos restantes tiraram 8, sem exceções. Loner nos congratulou de novo. Sorri e agradeci de novo, voltando para meu quarto. O avox já tinha sumido.

Demorei um pouco para dormir, observando o teto.

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– Bom dia! – Teuk puxou meu cobertor e meu travesseiro. Minha cabeça quicou no colchão. – Temos um longo dia!

– Teuk, às vezes chego a desejar que você fosse um tributo...só pra eu poder te matar. – O lancei aquele olhar mortal, mas ele só riu.

– Eu sei que você me ama, ok? Vamos logo. – Ele apoiou um joelho na cama e segurou meus ombros, me forçando a me sentar.

– Vão me depilar de novo? – Esfreguei meu rosto, afastando um pouco o sono.

– Provavelmente. Vamos.

Me levantei e o segui, bocejando. Descemos direto para a sala de preparação. Ele me deixou com minha equipe.

Depois de algumas horas bem longas, minhas sobrancelhas estavam feitas, minha pele limpa, esfoliada e hidratada, meu cabelo lavado de todos os jeitos possíveis e minhas unhas pintadas de rosa. Eu pinicava por causa da depilação.

– Como Teuk disse que queria o cabelo dela? - O homem que eu tinha comovido no primeiro dia perguntou para a mulher que eu chutara, por acidente.

– Disse para deixarmos a maquiagem e o penteado por conta dele. – Ela deu de ombros.

– Então, terminamos. – Ele deu um sorriso, me observando. – Maravilhosa.

Sorri e me levantei. De novo, completamente nua. Fui para a sala vizinha, esperar Teuk. Ele já estava lá. Assim que abri a porta ele jogou o roupão no meu rosto.

– Consegui um mais grosso. – Ele deu de ombros. – Sente-se aqui. – Uma cadeira bem na sua frente. Suspirei e me sentei.

Fechei os olhos enquanto ele mexia com meu cabelo. Ele terminou rápido e passou para a maquiagem. Senti o pincel no meu rosto, mas não me incomodei.

– Pronto. – Teuk se afastou, observando seu trabalho. – Os outros nunca conseguiriam essa leveza. Vou buscar seu vestido.

Olhei o espelho no canto da sala. A maquiagem era muito suave, num rosa muito leve e um batom cor de boca. Mas fiquei boquiaberta com meu cabelo. Estava preso num coque um pouco bagunçado, com uma presilha de flores de cerejeira, que se estendia como uma tiara pelo resto da minha cabeça. Duas correntinhas finas se sobressaiam da presilha, caindo uma de cada lado do coque, com dois pingentes de florzinhas, minúsculos.

Pisquei, atordoada, quando ele voltou com a roupa. O vestido dessa vez era curto, na altura dos meus joelhos. Ele me ajudou a me vestir, me deixando descalça.

– Qual a surpresa dessa vez? – Perguntei, boquiaberta novamente. O vestido era de um marrom escuro, cheio pontinhos verdes minúsculos. Quase não os vi. A saia era bem cheia, o modelo tomara que caia. De alguma forma que parecia mágica, combinava perfeitamente com a maquiagem rosa.

– Acha que precisa mesmo de uma? Ainda? – Ele deu um sorriso, parando atrás de mim, com as mãos nos meus ombros. – Um 10 é maravilhoso, Jojo.

– Por que estou descalça?

– Porque você não é artificial o suficiente para saltos altos. – Ele respondeu, quase de imediato. – Sem sapatos, é assim que se sente a terra sob você.

– Você adivinhou que eu gosto de andar descalça na terra? – Sorri, feliz de verdade.

– Chame de telepatia. – Ele sorriu atrás de mim, pegando minha mão. – Vamos. Já está na hora.

O segui, de mãos dadas, até os bastidores das entrevistas. Passei pelos 6 primeiros distritos, observando-os. Aron usava um terno cinza, extremamente elegante. Nebel usava rosa claro, Rika um vestido cinza. Niliria usava um vestido meio verde, meio azul, maravilhoso. Mikail e Julia estavam vestidos com as mesma cores, roxo fluorescente.

– Se te perguntarem dos sapatos, simplesmente diga que não gosta de saltos. – Teuk me pôs ao lado de Neville, que usava um terno amarronzado, com o cabelo solto, cortado, mas não muito curto. Ele me olhava, boquiaberto.

– Tudo bem, Teuk. – Respirei fundo. – Tem certeza de que não terei surpresa nenhuma?

– Nunca disse isso. – Meu queixo caiu. Ele riu. – Vai dar tudo certo.

Ele me deixou com Neville e os outros. Neville engoliu em seco quando Jenna passou por mim, quase me matando com um olhar. Malec passou logo atrás dela, com o mesmo tecido de couro, piscando pra mim.

– Uma salva de palmas para Rillion. – A voz de Ceaser chamando Rillion o fez subir as escadas, sorrindo confiante.

Um a um, foram subindo ao palco. Nebel, Aron, Rika, os dois do 3, o garoto do 4 e Niliria, Mikail e Julia. Os dois foram observados com pena, por serem irmãos. Eu também tinha pena. Eram irmãos, apesar de tudo.

Depois da garota do 6, Ceaser chamou Neville. Ele respirou fundo e subiu as escadas, piscando por causa da luz forte e sorrindo. Passei a assistir a entrevista, encolhida atrás da escada.

– Neville, meu bom rapaz. – Ceaser sorriu, oferecendo a cadeira a Neville. O garoto se sentou, acenando para o público. – Como vai?

– Ótimo, Ceaser. – O apresentador pediu silêncio e continuou.

– Então, Neville, por que quer tanto vencer os Jogos? Digo, todos querem, não?

Risadas. Neville ainda sorria, mas vi que estava nervoso. Sorri de leve, como se ele fosse me ver.

– Tenho uma família, Ceaser. Sinto falta deles. E além do mais, vai ser ótimo poder comer aquela carne de cordeiro sempre que eu quiser.

Mais risadas. Relaxei um pouco por Neville, fiquei ainda mais nervosa por mim mesma. Respirei fundo.

– E o coração, Neville? Já foi tomado por alguém?

– Não. – Neville olhou o chão, sorrindo sem graça. Ceaser percebeu.

– Ora, vamos, não seja tímido agora. Todos querem saber se ainda têm chance.

– Bem, tem essa garota no distrito que...eu a observo há algum tempo. Mas não sou correspondido.

Um “Oh” soou em uníssono pela plateia. Ceaser fez uma expressão de compreensão e se virou para Neville.

– Como ela é, Neville?

– Tímida, bonita, corajosa. Um pouco lerdinha. – Ele deu um sorriso. – Mas sei que não tenho chances.

Meu coração parou de bater por um segundo. Tinha que ser coincidência. Ou paranoia minha. A buzina indicando o fim do tempo de Neville o fez se levantar.

– Quem sabe se você vencer, certo? – A voz de Ceaser encheu o ar. – Boa sorte. Esse foi Neville Westdon. Aplaudam.

A plateia obedeceu, enchendo o ar de palmas enquanto Neville se retirava. Minha vez. Respirei fundo. Assim que meu nome soou na voz de Ceaser, subi as escadas.

– Minha querida. – Ele me deu três beijos nas bochechas, me indicando a cadeira logo em seguida. Me sentei, com as pernas cruzadas. Meus pés estavam um pouco frios. – Esqueceu os sapatos, querida?

Risadas. Continuei sorrindo, daquele jeito bobo.

– Só não gosto deles, Ceaser. Apertam meus pés. Prefiro assim. – Levantei um pé e mexi meus dedos. Ele deu uma risada.

– Muito bem, Jojo. Mas nos diga, o que acha da Capital?

– É maravilhosa, Ceaser. Brilhante, bonita, elegante. Incrível.

– Que bom que gosta. – Ele sorriu. – E seu vestido? O que nos diz sobre ele? E seu estilista, claro.

– Teuk é maravilhoso. Aliás, Ceaser, eu o recomendo para todos vocês. – O apresentador ajeitou a gravata verde, como seus cabelos e riu. – E ele disse que meu vestido tinha uma surpresa, mas não me pergunte o que é.

– Poderemos ver isso no final, certo? – Ceaser perguntou para a plateia que murmurou em concordância. – Agora, Jojo, vamos ser mais diretos, temos pouco tempo...O que te espera no 7?

– Minha avó. – Sorri para Ceaser. – E Shiranui, meu amigo. Ele é como um irmão para mim, e fiz uma promessa que não posso quebrar.

– Que seria?

– Segredo. – Pus um dedo sobre minha boca.

– Falando em segredos... – Ceaser se levantou e me estendeu uma mão. – Vamos ver qual o segredo de Teuk.

Fiquei de pé, procurando Teuk na plateia. Ele estava ao lado de Reys, sorrindo para mim. Ceaser soltou minha mão. Teuk indicou para eu erguer meus braços com um gesto.

O fiz e a magia começou. Meu vestido começou a florir, como uma cerejeira. Várias florzinhas rosas começaram a desabrochar dos pontinhos verdes minúsculos. A saia cheia se desdobrou, tornando o vestido longo, também florescendo. Meus braços começaram a se encher de flores de cerejeira, não sei como.

– Minha nossa! – Ceaser aplaudiu, junto com a plateia. Tudo que eu pude fazer era ficar sorrindo, com os braços estendidos, flores até meus pulsos.

A buzina tocou alta. Ceaser me deu um abraço e me desejou boa sorte. Me despedi com um aceno, sem conseguir dizer nada. Loner e Neville vieram ao meu encontro.

– Muito bem, garota. Melhor que o esperado. – Loner parou na minha frente. Neville concordou com ele.

– Jojo, tudo bem? – Neville, segurou meu braço, sério. Tentei responder, mas minha cabeça girava. No exato momento em que ia assentir com a cabeça, meus joelhos fraquejaram.

O som do meu coração acelerado foi a última percepção que eu tive, antes de atingir o chão, num redemoinho escuro.


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Notas finais do capítulo

Teremos bremas adiante...a Arena tá quase ai :v Até mais para todos



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