Eu Sempre Amei Você... escrita por Merlim


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey gente! Me deu vontade e eu escrevi, não sei se estah bom, mas espero que gostem!



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Assim que os sete venceram as forças de Gaia e os gigantes, todos ficaram sabendo da grande verdade sobre Nico. E essa verdade era que ele é apaixonado por Percy. Naturalmente, todos se chocaram com a revelação, e Annabeth, agindo pelo impulso, fez um escândalo, ao saber que seu namorado era estimado por outro rapaz, rapaz este que ela acreditava ser apaixonado por ela, não por Percy.

Nico não teve outra saída, com vergonha de seus sentimentos e depois de escutar aquelas duras palavras de Anne, mandando-o se afastar de Percy, dizendo que ele não tinha o direito e a garota prometeu que se ela soubesse que eles se encontraram, ela caçaria Nico ate matá-lo; Nico se afastou de todos, desceu ao Mundo Inferior, seu lar, e por lá ficou.

Saia às vezes e visitava sua irmã, Hazel, que agora havia casado com Frank e moravam em Nova Roma (cerimônia que Nico não foi, graças à promessa de Anne que o mataria, e pela dor de ver seu amado ao lado de outra.). E Jason, que se tornou um grande amigo para o rapaz, graças à ajuda que Jason prestava, dando todo o suporte para ver Nico bem.

Mas para ver Jason e desabafar, Nico mandava uma mensagem de Iris e marcavam de se verem fora dos acampamentos, já que Jason mal ia à Nova Roma, para não cruzar com Reyna e não ver o olhar sofrido, triste e amargurado da garota.

Nico soube do casamento de Percy e Annabeth e chorou por dias. Sabia que Percy nunca teria ou quereria nada com ele, aqueles dois estavam destinados a serem um do outro, e quem era Nico pra ir contra o destino?

Leo voltou para Ogygia e se casou com Calipso, onde de la não saiu mais. Jason também se casou com Piper, e assim moravam no Acampamento Meio-Sangue.

Alguns anos mais tarde, Nico soube, que Percy havia tido uma filha. Jason, entretanto, teve gêmeos, dois meninos, morenos e loiros, Jason pediu para Nico ser padrinho das crianças, mas este não aceito, já que mal iria vê-los. Hazel teve um menininho, o qual, Nico babava e fazia de tudo para bajular a criança. Alguns anos depois, Hazel engravidou novamente, dessa vez de uma menina, que para homenagear seu irmão, chamou de Bianca. Nico tinha um apreço inestimável pelos sobrinhos, ia visitá-los sempre que podia e vivia dando-lhes os presentes mais caros. Um dia, andando por Nova Roma, Nico escutou que Percy tinha tido agora um menino, e estava muito feliz com o casal de filhos

Certo dia, Nico andava pelo Submundo quando escutou um murmúrio de espíritos comentando que era dia de Natal. Assim que soube, decidiu comprar vários presentes para seus sobrinhos. Semideuses não comemoram o Natal, ele sabia disso, mas apenas queria ter algo para comemorar e uma desculpa para presenteá-los, sem que Hazel reclamasse que ele mimava os sobrinhos.

Logo, Nico se aprontou e viajando pelas sombras, foi à Nova York comprar os presentes, nevava muito, mas Nico estava protegido por seu casaco de aviador (ele comprava sempre um novo, mas igual, pois tinha um apreço enorme pelo casaco), que puxou ate tapar os ouvidos e caminhou pelas lojas, saindo sempre com vários sacos cheios de brinquedos.

Em uma dessas lojas, um rapaz ficou a observá-lo. Ele era muito bonito, percebeu Nico, um moreno de olhos verdes, alto e com um sorriso encantador. Nico não estava acostumado com esses olhares de desejo, mas retribuiu o sorriso, mesmo sem encanto.

Passando pela loja, Nico se olhou em um espelho e percebeu que ele também não estava em má forma. O casaco de aviador escondia seus longos músculos, os cabelos pretos e lisos estavam desgrenhados, os olhos negros contrastavam com a pele branca, as finas feições o lembravam um anjo. Anjo. Aquilo o lembrou de Cupido, o maldito deus que tinha o condenado a ficar sozinho para sempre.

Sim, Nico havia se tornado um adulto, um belíssimo homem, que arrancou um suspiro da caixa assim que foi pagar os brinquedos. Muito sem jeito, a moça perguntou entre suspiros:

- São para seus filhos?

-Não. – respondeu Nico sem entusiasmo. – Para meus sobrinhos.

- Ahh sim. – disse a moça sorrindo. – Entendo.

E continuou a passar os brinquedos. Nico pagou-os e assim que recebeu a nota, percebeu um numero de telefone anotado na parte de trás, com um nome, Rebecca. Nico olhou para a caixa que agora sorria e piscava para ele. Nico ficou sem reação, estava sendo cantado pela caixa! Mas ele não podia retribuir, já que seu coração já tinha dono, e era um homem. Tentou não pensar muito, chamou uma sombra e a ordenou ir para Nova Roma.

Assim que a sombra o deixou na Linha Pomeriana, Termino, soltou um gritinho de susto:

-Ah! Nico, não chegue assim! Quer matar esta pobre estatua?

- Estatuas morrem? – perguntou Nico.

- Ah... quer dizer, bem... eu acho que não. – respondeu Termino atrapalhado. E deixou o rapaz passar e entrar em Nova Roma.

Assim que Nico virou a esquina, viu seus sobrinhos e mais quatro crianças brincando. Entusiasmado em presentear aquelas crianças, ele não sabia que estariam ali, mas tinha comprado brinquedos suficientes para todas as crianças, ele chamou por Bianca e Henry.

- Bianca, Henry!

Assim que ouviu seu tio chamar, os irmãos saíram correndo em direção ao som e abraçaram o tio cheio de caixas. As outras crianças os seguiram e ficaram na frente deles esperando-os.

- Tio! Esses presentes são pra gente? – perguntou o pequeno Henry.

- São! Eu não sabia que tinha outras crianças, mas tem presente pra todo mundo! – disse Nico sorrindo e encarando as seis crianças.

Calmamente, ele colocou as sacolas e as caixas no chão para afagar os cabelos daquelas crianças. Logo na sua frente estava Bianca, que era moreninha como a mãe, mas tinha os olhinhos puxados do pai. Depois estava seu irmão mais velho, Henry que por sua vez, tinha os olhos dourados da mãe, mas tinha todo biótipo de corpo do pai, e o mesmo corte militar de Frank. Ao lado dos seus sobrinhos, estavam dois meninos gêmeos John e Josh, morenos como a Piper, mas loirinhos e com olhos azuis céu de Jason, alem do sorriso travesso que estampavam. Nico afagou-lhes os cabelos loirinhos e os despenteou.

Assim que Nico viu o casalzinho seguinte, ele soltou um gemido agudo, uma dor corroeu seu corpo por inteiro. Ele estava diante dos filhos de Percy, não precisavam dizer para saber. O menino era mais novo que todas as outras crianças e era a copia idêntica do Percy, os mesmos cabelos e feições, porem tinha os olhos cinza; ele carregava um polvo de pelúcia nos braços, e assim que viu o olhar de Nico, sorriu mostrando a recente janelinha no dente. Já a menina, era loira como a mãe, mas tinha aqueles olhos verdes mar de Percy, que brilhavam imensamente. Atordoado com o que viu, Nico saiu correndo e chorando em direção ao Acampamento Júpiter, deixando as crianças perdidas para trás, e escutando cada vez mais longe, os gritos de chamado que elas davam.

E Nico correu, correu pra longe, passou por Termino batido, correu e em poucos segundos já havia atravessado a ponte e entrava no acampamento. A primeira coisa que viu foi o estábulo e entrou. Ninguém imaginaria que ele se esconderia ali. O estábulo estava todo escuro, e assim que entrou, ele se jogou num canto onde havia feno. Assim que caiu no feno, este soltou um:

- AI! – disse uma voz doce e melodiosa, porem estava saindo fraca.

- Tem alguém aqui? – disse Nico com a voz embargada pelo choro.

- Tem. – disse a voz em um tom triste. Assim que os olhos de Nico se habituaram a escuridão, ele viu a forma de Reyna, vestida em um incrível vestido branco, com uma echarpe na mão, secando as lagrimas. Ele se ajeitou ao lado da garota e disse:

- Reyna, sou eu, Nico. – disse tentando limpar a voz.

- Awwn Nico. Não precisa fingir que não está chorando, da pra ver em seus olhos. – disse Reyna. – Imagino o motivo... alias, eu sei bem como se sente.

- Eu sei. – disse Nico encarando aqueles lindos olhos castanhos de Reyna, que agora se encontravam molhados pelo choro. – Jason.

- Ah! – suspirou Reyna. – É, e o seu é o Percy, acertei?

Nico não respondeu nada, apenas fitou o vazio. Reyna, surpreendendo o rapaz, puxou seu rosto a fim de aconchegá-lo em seu ombro e o abraçou sem jeito. Nico aceitou o abraço, e ficou ali, deitado ao ombro de Reyna, enquanto os dois choravam baixinho. Ficaram ali durante uns sete minutos, apenas chorando e dando força, um ao outro. Foi quando Nico soltou, entre soluços:

- Por que que tem que ser assim? Por que eu não consigo amar outra pessoa, pensar em outra pessoa? Eu só... to cansado de ser sozinho o tempo todo!

- Eu sei... eu sei... – respondeu Reyna limpando suas próprias lagrimas. – Eu também não consigo.

Nico levantou a cabeça e em um súbito, encarou aqueles olhos castanhos sofridos a sua frente e sem pensar, beijou Reyna.

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Hazel estava escutando os insistentes gritos das crianças do lado de fora e foi ver o que estava acontecendo. Assim que chegou do lado de fora, viu varias sacolas e caixas de presente no chão. Bianca veio correndo em sua direção e segurou na barra da sua saia dizendo:

- MÃE! O Tio Nico, ele tava aqui, ai ele saiu correndo e foi pro acampamento!

- O Nico? – perguntou Hazel assustada. – Aqui?

Hazel levantou o olhar e viu as crianças paradas a sua frente, assim que seus olhos caíram sobre Benjamim, ela entendeu por que Nico correu. Ele viu os filhos de Percy, sendo assim, ele se assustou e correu.

As crianças estavam desorientadas e falavam todas ao mesmo tempo. Hazel tomou uma decisão, não iria contar para os pais deles que Nico estava ali, ela mesma iria atrás dele. Ordenou que as crianças pegassem as caixas e sacolas e abrissem ali no quintal mesmo, e entrou para sua casa.

Assim que entrou, chamou o Frank na cozinha e lhe explicou o que estava acontecendo, porem, Jason percebeu a agitação de Hazel e os seguiu. Assim que escutou, ele entrou na cozinha e disse:

- Não, deixa que eu vou.

- Jason? Você ouviu tudo? - perguntou Hazel assustada com o súbito aparecimento de Jason.

- Sim, eu ouvi. Deixe-me ver como ele está. – pediu Jason.

- Ele tem razão querida. - disse Frank. – Eles são amigos, ele vai conseguir acalmá-lo.

Hazel concordou com a cabeça e se sentou culpada. Ela havia marcado aquele encontro, sim, e não havia avisado a Nico, para que exatamente isso não acontecesse. Ela nunca imaginou que Nico fosse aparecer a li, no mesmo dia. Chorou baixinho e se recompôs, Frank havia voltado para a sala e fingia que nada estava acontecendo. Ofereceu-lhe uma taça de champagne e disse que Jason havia ido ver as crianças. Percy percebeu a agitação de Hazel, mas não falou nada. Anne sorria e conversava alegremente com Piper sobre como estava indo a redecoração do templo de Afrodite.

Jason saiu de Nova Roma em sentido ao Acampamento e sentiu um leve aperto no coração, ele não queria ver Reyna. Não queria vê-la sofrendo.

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Reyna se assustou com a atitude de Nico, mas retribuiu o beijo. Entretanto, não passava disso, um beijo. Não havia nenhuma agitação por dentro, ela não se derreteu nos lábios do rapaz, nem ele nos dela.

Assim que se separaram, os dois começaram a rir. Nico cortou os risos dizendo um:

- Não mesmo.

- Não mesmo! - disse Reyna rindo. – Mas valeu pela tentativa.

- É, valeu pela tentativa. – disse Nico sorrindo para aquela garota deslumbrante. O som da porta do estábulo abrindo assustou o casal ali. Jason começou a gritar o nome de Nico e Reyna se arrepiou apenas por ouvir sua voz.

- Jason... – disse Reyna baixinho. – Ele está aqui! Eu não posso vê-lo, não assim.

E apontou para seu rosto molhado de lagrimas.

- Eu sei. – disse Nico. – Saia, anda.

Reyna se calou e foi andando em direção contraria a voz de Jason, ate chegar à porta dos fundos e sair por ali. Jason ligou a luz do estábulo e rapidamente encontrou Nico sentado na pilha de feno.

- Ei cara. - disse Jason.

- Oi. – disse Nico limpando as lagrimas que restaram no rosto. Jason se sentou ao lado de Nico e ficou ali, apenas em silêncio. Ate que sentiu alguma coisa embaixo dele e puxou. Uma echarpe branca. Jason pegou-a e levou-a ao nariz e inspirou o perfume. Reconheceu logo, aquele era o perfume de Reyna.

- Reyna. – disse Jason de súbito. – Ela estava aqui?

- Sim. – respondeu Nico. – Estava aqui, e acho que deve saber o motivo.

- Sei. – disse Jason suspirando. – Eu sinto tanto por ela. Não imagina o quanto.

- Não imagino, mas sei exatamente o que ela sente. – disse Nico.

- É. Eu tenho muito remorso pelo que eu fiz com ela. Mas eu não a amo. Não do mesmo jeito que amo a Piper. E saber que ela sofre por minha causa me dói muito.

Nico não falou nada. Ate que Jason disse:

- Vem cara, anda. Vamos pra lá.

- Eu não vou. – disse Nico.

- Por quê? Já passou tanto tempo.. .eu sei que nada mudou, mas acho que já passou da hora de vocês se verem, não acha?

- E a Anne? - perguntou Nico baixinho.

- Eu acho que ela já superou. Acho que ela também sente remorso. No dia do casamento da Hazel, ela me perguntou de você e eu disse que não iria. Ela não respondeu nada. Ela se sente culpada de ter feito você se afastar de todo mundo.

- Acha mesmo? – perguntou Nico.

- Acho. Vem cara, vamos. – disse Jason puxando Nico pelo braço e o levantando.

Os dois rapazes saíram do estábulo e foram andando calmamente em direção a Nova Roma. Assim que chegaram à ponte, viram Reyna ali, olhando o rio descendo. Jason estava com a echarpe dela na mão e sem pensar, estendeu ele nos ombros expostos pelo vestido. Assim que sentiu o pano tocar sua pele, Reyna olhou pra trás e deu de cara com os olhos faiscantes e azuis de Jason.

- Jason... – disse Reyna em um sussurro.

- Reyna. – disse Jason sorrindo. – Por que não se junta a nós? Estamos nos reunindo na casa da Hazel, e, - ele apontou para Nico – eu consegui levar ele. Vem?

Reyna observou Jason por um instante, depois deixou seu olhar cair para Nico que sem graça, deu um sorriso encorajando-a.

- Err... Eu acho que vou. – disse Reyna vacilando.

- Então vamos juntos. – disse Jason. Reyna andou ate o lado de Nico e segurou sua mão, dando força ao mais novo amigo, e pedindo força também. Nico retribuiu apertando a dela e sorriu.

Os três seguiram para Nova Roma, passaram por Termino que estava reclamando sobre eles irem e virem toda hora. Seguiram a rua e chegaram a frente à casa de Hazel, onde as crianças brincavam com os novos brinquedos. Assim que chegaram, Jason correu e foi brincar com as crianças, deixando Nico e Reyna parados na porta. Sem coragem para entrar.

- Tem certeza que quer fazer isso? – perguntou Reyna.

- Foi muito difícil caminhar ao lado dele? – perguntou Nico em resposta e apontou com o olhar na direção de Jason.

- Err... foi. – disse Reyna olhando as mãos deles dadas. – Mas deu pra agüentar, acho que você também pode agüentar isso.

Nico não respondeu, e em um fiapo de coragem, puxou Reyna porta adentro.

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Hazel tomou um susto ao ver Nico e Reyna na porta de sua casa, parados e de mãos dadas. Nico sorriu ao ver a irmã e soltou a mão de Reyna, para abraçar Hazel.

Hazel retribuiu apertando o irmão ate não agüentar mais. Assim que se soltaram do abraço, ela tomou o rosto do irmão nas mãos e viu que ele havia chorado. Em um gesto de carinho, beijou o rosto do irmão e lhe afagou os cabelos. Soltou-o e cumprimentou Reyna com alegria por ver seu irmão ali.

Nico estava parado no lugar, ali no hall, sem jeito de entrar. Reyna percebeu e pegou novamente a mão de Nico e conduziu-o sala adentro.

Assim que o casal entrou na sala, as conversas se silenciaram. Todos fitavam o casal de mãos dadas a sua frente. Frank sorriu e foi cumprimentar seu cunhado, logo depois Piper fez o mesmo, sorrindo ao ver Nico, ali.

Percy e Anne, no entanto, ficaram paralisados e encarando Nico. Reyna cumprimentou todos e assim que foi cumprimentar Anne, sorriu encorajando a moça.

Anne foi a primeira a chegar perto de Nico. Ela encarou aqueles negros olhos do rapaz e chorou.

- Nico, você me perdoa? Por tudo que eu te fiz passar? Por todas as besteiras que eu te disse?

- Perdôo. Claro que perdôo! Você estava no seu direito, Anne. – disse Nico limpando as lagrimas dela. E se pedir, Nico tomou-a num abraço e isso fez com que ela se acalmasse. Sorrindo, Anne afagou os cabelos desgrenhados de Nico e disse:

- Você não devia ter me ouvido. Estou tão feliz!

Percy encarava a cena e sorriu ao ver. Ele foi contra a tudo que Anne falou. Esses anos todos ele havia perguntado sobre Nico a Jason e a Hazel. Ele sempre se sentiu responsável pelo rapaz, e culpado por tudo. Ele não queria fazer Nico sofrer e não teve coragem para ir atrás do rapaz. Mas agora ele tinha, ele teve. E então ele andou na direção de Nico e abraçou-lhe.

Nico pensou que fosse morrer. Seu coração disparou e sua respiração parou. Todo o seu ser reagia aquele rapaz lhe abraçando. Percy continuava lindo como sempre, e isso fazia com que Nico se sentisse pior em amar aquele homem. Mas retribuiu o abraço, meio sem jeito.

- Estou muito feliz em vê-lo! – disse Percy se afastando do abraço.

- Eu também estou. – disse Nico baixinho. Reyna percebeu o mau jeito de Nico e foi logo o ajudando e cumprimentando Percy.

Assim seguiu aquele dia. Nico sem jeito e Reyna ajudando-o. Nico finalmente estava de frente ao amado e se divertiu com seus filhos. Depois desse dia, Nico parou de se esconder e voltou a freqüentar o Acampamento Meio-Sangue.

Quando Percy e Anne tiveram seu terceiro filho, um menino chamado Charles, Nico foi convidado a ser padrinho e dessa vez ele não recusou.

Alguns meses depois do nascimento, Nico começou a sair com um campista, filho de Apolo. E parece que Cupido fez ele se apaixonar por esse rapaz, e foi correspondido.

Eles se casaram como podem e montaram uma casa em Nova Roma, ao lado da casa de Reyna, que, depois de anos sozinha, descobriu que estava por não enxergar. Octavian sempre estivera lá, solicito e apaixonado por ela. Ela não hesitou e se entregou ao amor de Octavian e se apaixonou por ele.

Assim, Nico e Reyna, se tornaram melhores amigos e confidentes, Reyna encorajou Nico a adotar uma criança, uma menina, que ele chamou de Maria, em homenagem a sua mãe. Já Reyna teve seus próprios filhos e todos afilhados de Nico.

E assim, Nico superou o amor por Percy e descobriu como é bom amar e ser amado. Reyna também. E nunca mais foram solitários, ou se sentiram solitários, pois qualquer coisa, eles tinham um ao outro.

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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Bem, foi isso.

Beeeeijos,e ahhhh, comentários e recomendações são MUITO bem vindos, já que gostou, recomende e comente! Favoritar também eh bacana ;)



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