Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 21
20. The occult truth


Notas iniciais do capítulo

Ok ok ok! Podem me xingar o quanto quiserem porque desta vez eu mereço.
Eu estava totalmente fora de órbita, por isso não consegui postar em NENHUMA fanfic, o real motivo por trás disso? Nem eu sei. Simplesmente nada saia. Mas, agora saiu e trouxe novidades para vocês... Este é o penúltimo capítulo, fora o epílogo. Então aproveitem.



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The occult truth

Hermione Granger

— O que?! Não. Não pode estar falando sério. — Draco praticamente gritou no salão principal. — Bellatriz é louca, mas não pode ter feito uma coisa dessas.

— Sinto muito Draco. Sei que para todos os efeitos ela era sua tia e...

— Não Hermione, eu é que sinto muito. Eu não acredito que minha tia pode fazer algo assim sabendo que eu gostava de você.

— Acho que foi exatamente por isso que ela fez. — falei simplesmente. — Mas, deixa isso para lá Draco. Já passou. Ela está morta e eu com minha memória recuperada. Não é o que importa?

— Sim. — respirou fundo — Tem razão, não adianta me estressar com isso agora, o que importa é que tudo voltou ao normal e quem sabe podemos ter uma vida juntos agora?

— É tudo o que eu mais quero. — sorri para ele, recebendo um beijo simples, porém apaixonado. — Vamos fazer o trabalho agora?

Ele riu com a minha pergunta típica e politicamente correta. O que eu poderia fazer? Sou Hermione Granger, a Sabe-Tudo-Irritante, e tenho que pensar em trabalhos escolares, está no meu DNA.

Ficamos um bom tempo no salão principal, e acabamos o trabalho um pouco antes do jantar, então resolvemos ir cada um para seu dormitório tomar um bom banho antes do jantar e assim nos despedimos.

Já era de se esperar que quando eu entrasse no salão comunal fosse bombardeada de perguntas pela ruiva mais irritante que eu conhecia. Gina queria saber tudo sobre a conversa com Draco e a reação dele ao dizer que eu havia recuperado a memória, mas tive que ignorar sua carinha de cão sem dono e dizer que contaria mais tarde, porque precisava de um banho demorado e relaxante.

— Você vai ter que me contar tudo depois, ouviu? Não pense que vai escapar de mim. — avisava apontando o dedo branco e fino para mim.

— Tudo bem Gina, não se preocupe que eu lhe contarei tudo depois. Mas, só depois porque agora eu não vou poder.

— Por que não pode tomar banho depois? — indagou com seus olhinhos brilhantes.

— Porque eu preciso de um banho, estou suada e grudenta e com cheiro de poções. — disse ao cheirar meu suéter.

— Eca! Acho melhor ir logo então. — falou tampando o nariz.

Subi para o dormitório feminino, peguei minhas coisas e fui para o banheiro, onde me despi e adentrei na banheira com água morna e sais perfumados. Eu precisava pensar e esclarecer a mente, e qual melhor lugar para isso se não um banho?

Eu sei que deveria ter contado toda a verdade para Draco, mas isso não seria necessário e apenas iria render-lhe arrependimentos e culpa, e ele não precisava disso. Já havia sofrido bastante esses meses tentando me ajudar a recuperar minha lembrança, e sofrendo com minha falta de memórias e eu não poderia jogar esse balde de água fria logo agora que tudo estava se encaixando nos eixos. Afinal, as únicas pessoas que sabiam de toda a verdade era eu e Bellatriz, e ela estava morta o que fazia de mim a única.

A primeira lembrança que apareceu na cachoeira de memórias foi a última que tive antes de tê-las roubadas.

Na noite em que Dumbledore foi morto, eu estava na torre de astronomia observando as estrelas, e quando ele e Harry aparataram ali me escondi rapidamente. No entanto quando Harry foi se esconder a pedido do próprio Dumbledore tive que sair de meu esconderijo e fui até onde Dumbledore estava, mas fui surpreendida por Draco que havia acabado de chegar e estava com a varinha empunhada.

— Hermione? — ele havia dito surpreso por me ver ali.

— Draco! O que está fazendo? — ele parecia abatido e chorava desesperado.

— Vai embora Hermione, antes que te peguem aqui e façam alguma loucura. — ele sussurrou com urgência.

— Senhorita Granger, faça o que o senhor Malfoy está pedindo. — Dumbledore pediu.

— Não! Eu não vou sair daqui enquanto eu não souber o que está acontecendo. — disse decidida.

— Ora, ora, se não é a sangue-ruim da Granger. — Bellatriz Lestrange disse surgindo das sobras com mais dois Comensais da Morte atrás de si. — Não deveria estar aqui sabia?

Mesmo que meu sangue houvesse congelado em minhas veias, eu não demostrei medo algum, pois Dumbledore estava ali caso algo pior acontecesse.

— Diria o mesmo a você, Lestrange.

Ela empunhou a varinha pronta para lançar-me o feitiço da morte, mas foi impedida por Draco que se colocou na frente.

— Não! Ela não! Por favor! — implorou.

— Que vergonha Draco, se sujeitando a sangues-ruins? Você é uma vergonha para a sua família, sabia? — cuspiu.

Não consegui projetar nenhuma palavra, e o máximo que consegui fazer foi dar um passo para frente com minha varinha empunhada, mas não deveria ter feito isso.

— Draco, se quer que ela fique viva retire todas as memórias dos momentos que tiveram dela. — ordenou.

— O que? Não! — protestou.

Imperius! — laçou a maldição nele e no mesmo instante ele foi tomado por uma fumaça amarelada e ficou parecido como uma marionete sendo controlada por cordas — Agora faça o que eu te pedi.

— Draco não! — Dumbledore implorou por mim, que só conseguia acompanhar o que acontecia com olhos vidrados incapacitada de falar uma letra se quer.

Obliviate! — ele sussurrou imediatamente em minha direção e algo dentro de mim aconteceu.

Quando “acordei” e indaguei o que fazia ali, Bellatriz deu uma gargalhada fria e olhando para o sobrinho com a varinha ainda empunhada disse:

Obliviate! — e o mesmo aconteceu com ele — Assim não se lembrará de nada. — e virando para mim novamente disse — Estupefaça! — e apaguei.

— Anda Hermione, vai se atrasar para o jantar! — Gina bateu na porta trazendo-me de volta ao presente.

— Já estou indo.

Eu havia perdoado Draco no mesmo momento em que me lembrei daquilo, afinal ele fora forçado a fazer aquilo e não se lembrava do que tinha feito para que pudesse desfazer, mas mesmo assim foi ele quem me ajudou a ter a memória de volta. O que o tornava ainda mais sem culpa alguma.

Se para mim já era difícil se lembrar daquele dia, eu ficava imaginando como seria para ele, então decidi que ele não precisaria passar por isso.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso por hoje e espero pelo comentário de vocês.
Beijos no coração



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