Vida a Dois escrita por Natsumi


Capítulo 4
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Desculpem não ter publicado nada mais cedo, mas tenho andado muito ocupada!
Este capítulo já tinha começado a escrever então foi mais rápido de publicar!

Quero agradecer a todas as pessoas queridas que me têm deixado muito reviews e quero que saibam que eu amo lê-los porque assim sei o que vocês gostam e o que posso melhorar!

Boa leitura a todos/as! :3



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Natsu POV’s on:

– Diga, por favor… - Oh meu Deus.

– Ouve, apesar do rosto dela estar intacto, o corpo dela e o sistema respiratório dela estão extremamente danificados. Tens autorização para a levar para casa, no entanto terás que cuidar dela durante um mês, no máximo, terás que a deixar na cama e não a vais poder deixar levantar.

– Mas ela vai ficar bem, não é?

– Sim, se prometeres tratar bem dela.

– Sim, prometo, leve-me até ela, por favor, quero muito vê-la! Ela está acordada?

– Sim, quarto 22. Não a exaltes, não te esqueças que se ela se mexer demasiado as feridas demorarão mais tempo a sarar.

– Sim, sim, obrigado, adeus, obrigado! Muito obrigado mesmo!

Finalmente! Estou tão desejoso de ver a minha Lucy!

– És tu Natsu? Oh Natsu…

– Lucy… Oh minha Lucy… - Um beijo na testa não lhe fará mal.

Lucy POV’s on:

– Own Natsu… Tive tanto medo! Fiquei tão aliviada ao ouvir a tua voz… - O beijo que ele me deu foi tão revigorizo, teve tanto amor!

– Lucy, tive tanto medo de te perder! – Pareceu-me ver uma lágrima no canto dos olhos do Natsu… Ele preocupa-se mesmo comigo… Ele ama-me mesmo… Fico tão feliz!

– Natsu, eu amo-te! Estou aqui e não te vou deixar! Tu hoje provaste que me amas… A enfermeira contou-me tudo o que se passou!

– Enfermeira? Sim, uma rapariga que deve ter a nossa idade, albina, bem bonita!

– A Lisanna?

– Sim, Natsu! Acho que era assim que ela se chamava, ela é irmã do teu colega Elfman, é muito querida!

– Essa Lisanna… Realmente é uma pessoa bondosa!

– Sim, pareceu-me, mas de onde a conheces, só do hospital? Eu acho que me lembro dela da escola!

– Sim, antes de te conhecer eu estava apaixonado por ela e ela por mim, no entanto quando te conheci apercebi-me de que o que sentia pela Lisanna era insignificante comparado com o que sinto por ti! Ela, antes de entrar, veio dizer-me que ainda me amava, claro que a rejeitei com a devida gentileza. Fico feliz por saber que ela te conhece e te tratou bem… Ela a mim disse que não te conhecia! Ahah foi só para gozar comigo! Ah! Ela e o Elfman ainda têm outra irmã, a Mirajane!

– Ah sim a Mira… Eu costumo vê-la nas revistas que leio, é muito bonita!

– Já a vi ao vivo e tu és ainda mais bonita, Lucy! – Own tão querido…

– Ahah obrigada Natsu… Viste-a? Onde? – Que sorte! Adorava vê-la também!

– Ah sim, conhecia na Fa… Farmácia! Isso! Tinha ido comprar umas coisas para o quartel, uns mantimentos… Tu sabes! – Hum… Isto soou um pouco estranho, mas não tenho motivos para desconfiar do meu Natsu, ele é um verdadeiro príncipe encantado!

– Hum está bem…

– Mas não te preocupes minha princesa, tu és a rapariga da minha vida, a minha maior preciosidade e és a rapariga mais bonita que eu já vi! E mesmo quando estivermos muito velhinhos sentados no sofá a vermos os nossos netos a brincar, tu vais continuar a ser a mulher mais bonita do mundo! Porque só tu, por seres tu já és linda!

– Natsu, tenho tanta sorte de te ter ao meu lado… Chega aqui ao pé de mim…

– Sim, minha princesa…

– Mais perto…

– Assim…

– Sim… Agora beija-me…

– Não precisas de pedir duas vezes…

Autora POV’s on:

Era quase hora de almoço. Lucy estava a ser transportada para uma maca para ir para a ambulância e ir para casa junto de Natsu.

Natsu tinha várias coisas a passarem-lhe pela cabeça, como “E se eu não for capaz?”, “E se ela não gostar que eu trate dela?”, e muitas mais incógnitas para qual ela não encontrava respostas imediatas. Até que se lembrou de um assunto muito importante que estava pendente, o pedido de casamento. Natsu iria pedir licença para não trabalhar para se dedicar inteiramente a Lucy, logo não iria ganhar dinheiro. Não podia exigir um salário ao Elfman, Natsu sabia que os bombeiros passavam dificuldades. Ficou com alguma tristeza, dado que a ideia do noivado vai ter que ser adiada.

Natsu POV’s on:

É estranho ver a minha Lucy, tão autónoma, parada, sem se poder levantar, totalmente dependente de mim. Sinto-me impotente por não lhe conseguir fazer nada que acelere o seu processo de cura.

A Lucy está na maca a olhar para mim com um sorriso que me transmitia total confiança. Tenho a mão dada com ela e noto que nas mãos delas há algumas queimaduras cobertas por pequenos pensos, possivelmente porque ela deve ter tentado apagar o fogo com as mãos, na esperança que fosse uma pequena chama e não um incêndio colossal.

As queimaduras dela conseguem implementar em mim dois tipos de sentimentos completamente opostos.

Ao olhar para os pensos, curativos e ligaduras que Lucy tem pelo corpo apenas coberto por um fino vestido azul-turquesa, oferecido pelo hospital, sinto-me extremamente aliviado por saber que a Lucy está aqui. Está comigo, não me abandonou. Vamos poder fazer a nossa vida de sonho. Vamos poder ter uma vida a dois, que possivelmente se tornará numa vida a três ou a quatro! Talvez a maioria dos homens na minha idade, até porque sou relativamente novo, nunca deve ter pensado muito nisto. Por exemplo, tenho 99% de certezas de que Gray nunca pensou nisso, digo 99% porque há uma pequena possibilidade de estar errado, pequena, mas há. Eu já pensei vezes sem conta, normalmente quando estou deitado prestes a adormecer, com os meus braços em torno da cintura de Lucy, nos filhos que eu e ela teremos, na nossa vida como casal, casados, felizes! Parece-me tudo tão perfeito!

No entanto, quando olho para todos os curativos também me vem à mente a questão “E se eu não chegasse a tempo?”. O que teria acontecido à minha Lucy? Ela teria… Não sei. Nem sei como iria viver caso isso, por ventura, acontecesse. Seria uma dor tal, um tal sofrimento, tenho em mente que poderia nunca mais sentir-me apto para amar. Provavelmente, mais ninguém iria ver o meu lado romântico, amável.

A minha Lucy já teve que lidar duas vezes com a morte. Lucy perdeu a mãe quando era criança. E há pouco tempo Lucy perdeu o pai. A relação entre os dois não era a melhor, no entanto, isso não deixou de atormenta-la. Consigo imaginar o seu sofrimento, mas não consigo imaginar como iria eu superar esse sofrimento.

Tenho plena consciência de que o amor que nos une, ajudou Lucy a superar essa dor. Mas e se eu a perdesse? Se eu perdesse o meu maior amor? Se eu perdesse a minha melhor amiga? Seria como se parte de mim tivesse morrido.

Dou graças a Deus por poder estar aqui ao lado dela, a segurar-lhe na mão, a ver o sorriso dela, a sentir o seu calor e o meu em simultâneo. O cabelo dela, louro, dourado como o sol, enche a minha vida de luz. Ela por si só, faz parte da minha vida, uma das partes mais importantes, se não a mais importante de todas. Acho que é isto o amor puro, mas quem sou eu para saber?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem-me saber o que posso melhorar e o que vocês gostavam que eu implementasse na história.
Mais uma coisa, eu já tenho o próximo capítulo todo planeado... Na minha cabeça!
O problema é que não tenho quase tempo nenhum para escrever.

Outra coisa, o que têm achado do tamanho dos capítulos? Grandes? Pequenos? Ideal?

As férias de Natal estão próximas, então possivelmente vou conseguir publicar muito mais ^^
Deixem alguns reviews para me entusiasmar hihi

Beijinhos a todos/as! :3



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