Seja Bem-vinda, Edel! escrita por Choko
Notas iniciais do capítulo
Novamente avisando : apenas separei em capítulos. Não há nenhum conteúdo novo (pelo menos por enquanto). Mas devo editar a história e talvez acrescentar alguma parte como fiz no primeiro capítulo! (Isso quanto tiver mais tempo)
Para aqueles que ainda não leram...boa leitura! =D
O primeiro local que tiveram que ir foi o Mar de Patusei. E nesse tiveram alguns probleminhas com o Rei dos Mares, até conseguirem o baú pedido por Lothos.
– Uma...safira? Ela nos enviou a este local por uma simples safira?! - era clara a irritação na voz de Edel ao abrirem o baú.
– Talvez não seja este o baú, mas não vejo qualquer outro por aqui.
Edel respirou fundo, novamente tentando se controlar. Não podia perder o controle facilmente. Estava ali para cumprir aquela missão (e faria isso o mais rápido possível), mesmo que tivesse que enfrentar todos os monstros daquele continente em troca de simples pedras!
– Vamos indo! Se partirmos agora, é possível chegarmos perto do Castelo antes de anoitecer! - falou determinada.
– Não concordo. É melhor descansarmos depois de cada missão. Não adiantará chegar aos locais e ficar sem forças para procurar os baús!
– Se você não tem força para continuar, eu posso fazer isso sozinha.
– Não ouviu a Comandante Lothos? Você não pode completar esta missão sozinha, mesmo que queira...
– Eu estou no comando aqui! E se não quiser me ouvir, pode se retirar. Sei que consigo cumprir essa missão sem precisar da sua ajuda!
Ao dizer isso, Edel se levantou e saiu. Mas quando já havia andado alguns metros pode ouvir:
– E-Ei! Não é esse o caminho! A trilha fica do outro lado!
– Eu sei, mas prefiro pegar um atalho. Não me subestime, não vou me perder!
Ronan suspirou desanimado enquanto via Edel se afastar. Depois de ter cruzado o continente inteiro com a Grand Chase, sabia de cor a trilha. E também sabia dos caminhos que não deveria pegar por experiência própria. Sabia que aqueles atalhos nem sempre levavam ao destino certo. E imaginava que Edel, por nunca ter saído de Vermécia, Terra da Prata e Frosland, mesmo com um mapa nas mãos poderia se perder. Se sentindo um pouco responsável, resolveu segui-la.
Apesar de ter dito isso com confiança, depois de alguns minutos de caminhada Edel não estava mais tão certa assim.
– Ainda está aí? - ela não tinha se virado nenhuma vez, mas ainda ouvia passos.
“E se não for ele...?” - pensando nessa possibilidade, ela imediatamente segurou a Flintlock.
– Claro. Mesmo que você não queira, ainda sou seu companheiro nesta missão. E não é bom que se perca. Se isso acontecer...
– Eu sei me cuidar sozinha.
– Mesmo? Não fui eu que quase fui acertado por Patusei e quase perdi minha vida.
Droga! Naquele momento ela havia sido pega desprevenida. E não tinha culpa se não conhecia aquela sequência de ataques!
Ela então parou de caminhar e se virou furiosa, seguindo na direção dele.
– Escute aqui! - ela já tinha tirado a Flintlock do bolso e apontado para ele - Quantas vezes terei que repetir que não quero e não preciso de sua ajuda?! Não vê o quanto me incomoda?! Quero que mantenha uma boa distância de mim a partir deste momento! Se não cumprir isso, não exitarei em atirar!
Mas percebendo que estava novamente perdendo a postura ela respirou fundo e tratou de se controlar. Até mesmo guardou a arma.
– ...para...evitarmos qualquer outra discussão como essa... - completou ela, arrependida por ter ficado tão alterada – É só o que peço...
Ele, que até então tinha se mantido em silêncio, resolveu se manifestar.
– Eu sei que não começamos muito bem...
“Ora, nada bem!”, a capitã quase respondeu sarcástica, mas controlou a língua e esperou ele terminar.
– Mas não acho certo mantermos essa inimizade por conta do passado. Então...vamos começar de novo?
Uma mão foi estendida. Ela o olhou desconfiada.
–Não pense que concordarei com você ou que posso aceitar todo o mal que já tenha feito. Mas, sim, devo concordar com você neste momento. Eu não pretendo manter inimizade com qualquer membro da Grand Chase.
Resolveu então aceitar o breve aperto de mão. Aquilo que de alguma forma poderia simbolizar um acordo de paz.
– Então, isto é um acordo. Não falarei tanto de Canaban...ou ao menos evitarei falar em sua presença...
– E você não ousará abrir a boca para falar qualquer mal sobre Serdin!
–I-Isso... -concordou prontamente ele- Agora, podemos continuar a missão? É bom seguirmos para o Castelo antes que escureça.
– Sim!
Talvez aquele fosse um bom começo, era o que Edel pensava. Talvez pudessem ficar em paz, ela não gostava de discutir.
E dessa forma a viagem, antes tão torturante, pareceu ficar mais leve, menos cansativa.
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