Pov. Miley

Meu nome é Miley Thompson,tenho 20 anos e estou no segundo ano na faculdade de medicina,moro em Londres com minha mãe, Emma Thompson. E o meu pai? Bom, ele se chama Arthur, mas ele minha mãe se divorciaram quando eu ainda era pequena, devia ter uns 10 anos. Depois disso ele se mudou para os Estados Unidos,se casou e já tem um filho,até que eles são legais,nós nos falamos sempre,e eu morro de saudade dele.

Tenho uma amiga (irmã),chamado Hanna Mason,nós nos conhecemos desde que somos crianças,nossos pais são super amigos,e por sorte conseguimos entrar na mesma faculdade.Ela faz direito,e também tem vinte anos.

Eu não tenho namorado, não tenho cabeça pra isso,mas também não sou puta,eu só não gosto de me prender em um cara só,entendem? Sou muito baladeira, mas na maioria das vezes a Hanna não vai comigo, já que ela esta namorando e sai com o namorado sempre (melosos), e hoje tem uma festa na casa de uns amigos perto da minha casa,e como não perco uma resolvi vir,a Hanna foi dormir na casa do Josh (namorado dela),e neste exato momento estou dançando ao lado do Jack (jogador do time de futebol,lindo,enfim,um deus grego!) Resolvi ficar com ele,até que ele beija bem viu.

Eu sorria entro os beijos, mas ele parou de me beijar e me olhou, e eu bebi mais um gole da minha vodca.

– Essa festa ta chata não – ele diz beijando meu pescoço.

– Ah, mais ou menos.

– Linda – ele me da um selinho- vou pegar mais vodca pra gente

– Tudo bem, te espero aqui.

Jack sai, fiquei esperando ele lá uns 10 minutos e nada. Então resolvi procurar ,até ver o que não queria. O Jack estava beijando outra garota, ele me viu, parou de beija-la e veio até mim com aquele sorriso maroto de sempre. Ele esta completamente bêbado, nem sei porque fiquei com ele.

– Que cara é essa docinho? – ele passa o braço em volta da minha cintura.

– Como você pode? – tirei o seu braço.

–Para de drama Miley,a faculdade inteira sabe que você não é garota de um homem só,passa o rodo geral!

– Mas podia ter pelo menos me dispensado, tenho fama de pegadora mas não de chifruda! – ele ri.

– Como se fizesse diferença, você é puta mesmo, quase todo mundo já pegou e você, não ta nem ai.

Ele saiu, e voltou a beijar a outra garota. Foi ai que eu percebi que os homens me tratavam como um brinquedo e o pior é que eu deixava, senti uma lágrima escorrer, enxuguei rápido pra ninguém perceber.

Estava saindo da festa (cabeça erguida claro) e senti meu celular vibrar no bolso.

– Alô, Hanna?

– Oi – voz de choro.

– Hanna o que aconteceu?

– Vem pra cá.... – entre soluços – por favor.

– Claro, já estou indo.

– Ok.

Entrei no 1º taxi que vi e fui rumo a casa da Hanna que era duas ruas longe da minha. Chagando lá Bia (empregada) me deixou entrar, subi pro quarto da Hanna, entrei e ela estava sentada no canto com o cabelo todo despenteado, as roupa rasgadas e o quarto todo detonado.