De Braços Abertos! escrita por Mary Ficwriter, Mary


Capítulo 1
De Braços Abertos!


Notas iniciais do capítulo

Bom, como muitos sabem, ontem foi aniversário do personagem mais amável da série "Naruto" e quem era? Dã! O Naruto, haha
Era para eu ter postado ontem, porem, eu não consegui por motivos meus, e tenho certeza que muitos não estão interessados em saber.

Mas aqui estou com o capitulo, haha! Aleluia. Quem gostar me deixe um review, no final, o que custa?



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De Braços Abertos

Capitulo Único.

"Uma vez me disseram que o lugar em que alguém está pensando em você, é o lugar para onde você deve voltar.”

Uzumaki Naruto.

Seus olhos se abriram, piscou algumas vezes tentando focalizar algo, logo vendo a textura branca do teto, que nada ajudava para a identificação de onde estaria.

Sua cabeça doía pelo simples fato de tentar lembrar onde estava, ou como e quando fora parar ali naquele quarto, porém nada lhe vinha em mente, até que ouviu o som da cortina que estava envolta a cama correr pelo trilho de ferro, mas ele não teve forças para nem entrar em uma posição defensiva para proteger-se, caso quem estivesse ali fosse uma ameaça.

– Você acordou... – ele ouviu uma voz familiar lhe dizer, tombando a cabeça para o lado ele encontrou os incríveis olhos azuis em conjunto com um amarelo brilhante dos cabelos de Uzumaki Naruto. – Achei que fosse dormir para sempre, bela adormecida.

Um vinco se formou nas sobrancelhas escuras de Uchiha Sasuke. O que Naruto estava fazendo ali, deitado em uma cama ao seu lado. Um curativo estava ao lado de sua bochecha esquerda e ele vestia um longo camisolão branco e liso e lhe sorria de forma afetuosa e de certa forma parecia aliviado por ver o amigo bem.

– Eu consegui superar o grande Uchiha em alguma coisa, né? Despertei primeiro. – havia um pequeno tom de desconforto no tom de voz do loiro. Sasuke não conseguia dizer absolutamente nada. – Um mês é bastante tempo.

– Um mês... – repetiu com a voz mais rouca e baixa do que de costume, provavelmente pela falta de uso.

– Sim, Sasuke, um mês. – retorquiu uma segunda voz no quarto. Chamando a atenção de Sasuke aquele dia; ele se virou na cama vendo o seu antigo sensei encostado à janela de vidro, ao lado de Sakura Haruno, antiga companheira de time sorria docemente para o rapaz de olhos negros que havia acabado de acordar.

Mesmo sem fazer um único movimento, o Uchiha já á julgou irritante, pois a simples presença da garota o chateava.

– Sorte que Tsunade conseguiu cuidar de ambos rapidamente. – Hatake constatou em como se estivesse vocalizando seus pensamentos em voz alta. - Acho que se ela não fosse suficientemente rápida vocês dificilmente teriam sobrevivido.

– O que quer dizer? – questionou o moreno, cansando daquela conversa que dava voltas, mas nunca chegava ao ponto que importava. O quê ele e Naruto faziam naquela cama de hospital?

– Não se lembra, Sasuke-kun?! – questionou a voz estridente da qual o moreno não sentia nem um pouco a falta de ouvir.

Se ele estava questionando era obvio que não se lembrava. Tsk, garota estúpida.

– Vocês foram quase mortos durante a batalha contra Madara, Sasuke. – informou Kakashi com sapiência em um tom tranquilo, esperou alguns minutos aguardando ser interrompido por um esbravejo irritado do moreno, pelo antigo sensei estar demorando a reportar que ele tanto ansiava saber, como era de costume quando o herdeiro Uchiha tinha seus 12 anos de idade. Mas parece que o tempo havia feito o antigo aluno alguém mais paciente. – Mesmo que você tenha tentado proteger o Naruto no ultimo momento, foi inevitável que o ataque o atingisse. Mas claro que você foi o que recebeu maior impacto, ai está o motivo de estar acordando somente agora; quando Naruto acordou dois dias depois.

Sasuke estatelou os olhos escuros. Madara! O som daquele nome o fez paralisar, agora se lembrava de tudo. A guerra no mundo shinobi e a luta contra Obito e Madara.

– Madara... – repetiu o nome com cautela.

– ...está morto. Acabou Sasuke. – Kakashi completou-o. Fazendo as batidas frenéticas do coração de Sasuke se acalmarem. – Vocês dois, juntos, salvaram o mundo shinobi de um destino sem volta. Porém como um bom Uchiha ele quis dar a catada final...

Kakashi falava tudo com um tom calmo e tão frio.

Sasuke então se lembrou de que havia deixado muita coisa em aberto, e que em durante um mês poderia acontecer muitas coisas. Onde estava o seu antigo time Taka e Orochimaru? Estariam vivos? Precisava sair daquela cama maldita.

– Eu preciso... – o Uchiha começou a levantar-se da cama afastando os lençóis de si. Porém Kakashi usou de sua incrível agilidade para fazer o jovem Uchiha deitar-se novamente na cama.

– Você não precisa de nada, além de repousar. Tsunade logo virá para ver como vocês estão e claro que precisamos resolver as sua questão, Sasuke. – o grisalho contou.

E por um momento Sakura ficou sem jeito, passando a alisar o braço com a mão olhando para o lado de fora do hospital de Konoha, que ainda estava sendo reconstruída, assim como as demais nações shinobi.

– Vão me prender aqui até que eu possa me recuperar e ser mandado para a forca, certo? – questionou Sasuke com seu ar irônico a postos arqueando uma das finas sobrancelhas.

– Leve esse tempo como: um período de repouso. E também um tempo para pensar nas suas escolhas, pode se dizer assim. – retorquiu Kakashi com um sorriso no rosto mascarado.

– Ma-mas não se preocupe, Sasuke-kun! Tsunade-sensei prometeu que não irá prolongar sua pena. – respondeu a Haruno de forma alarmada.

Sasuke não a respondeu.

– Vou reportar a Tsunade que você já acordou. Logo ela virá verificar seu estado, Sasuke. – disse Kakashi, vou ver como estão os demais. – Sakura, - chamou. – você devia ir ver como estão os time da Ino, lembre-se que eles estão sob sua supervisão. – alertou o grisalho, antes de sair da sala fechando a porta atrás de si.

Sakura inflou as bochechas em um gesto de pura teimosia, finalmente poderia ficar a sós com Sasuke... E com Naruto. Mas, se um dia ela gostaria que Sasuke olhasse para ela, precisava se mostrar competente, e não se mostrar a garota que antes vivia em prol dele. – Mesmo que aquela garota ainda vivesse em si durante todos esses anos.

– Eu vou verificar como está o time 10, certo? – disse ela. – Qualquer coisa, basta apertarem o botão ai ao lado, eu ou Shizune viremos o mais rápido que pudermos. – tentou parecer prestativa, dizendo palavras para ambos, porém direcionando seu olhar somente para Sasuke.

– Sakura-chan! – o loiro chamou, quando notou a rosada caminhar para porta. – Me traz um ramén?

– Quantas vezes terei de repetir que você precisa comer algo descente Naruto? – retorquiu ela com grosseria. – Coma a sopa que eu trouxe, eu mesma fiz, tem proteínas.

O loiro tentou sorrir olhando a gororoba preta que borbulhava e estava acima do seu colo há tempos e que ele tentou comer simplesmente para agradar a amiga, porém antes de colocar a colher na boca Sasuke despertou; para o seu total alivio.

– Certo... – sorriu amarelo. A garota saiu e fechou à porta, no mesmo instante o loiro virou-se para o moreno deitado a cama que estava posicionada ao lado da sua. – Se você comer essa coisa eu te faço saladas de tomates por três meses seguidos. – propôs com os olhos temerosos.

Sasuke sorriu de canto de boca e respondeu sem nem ao menos olhar para Naruto.

– E o que te fez cogitar a ideia de que irei ficar aqui mais de um mês, Naruto? - questionou com ironia.

– Bom; um mês você já ficou, acho melhor você começar a apostar dois, que será o tempo que a Baa-chan irá levar para avaliar o seu caso, teme. – retorquiu o loiro. – Mas e ai, vai comer ou não? A Sakura-chan pode entrar a qualquer segundo – olhou para porta, com medo de que a qualquer minuto ela se abrisse.

– Mas é claro que não vou! Acabei de acordar de um coma, não estou nem um pouco com vontade de entrar em outro. – retorquiu como se dissesse a coisa mais obvia do mundo.

– Hn! – o loiro voltou a deitar com raiva e fazendo um bico de irritação.

Sasuke não pode evitar a vontade de sorrir com aquela breve conversa.

A porta se abriu novamente aquele dia e o moreno virou-se na cama e olhou para a entrada vendo aquele que um dia chamara de ‘seu substituto’. Tal de Sai, se sua memória não falhava.

O pintor, quando fitou o moreno na cama, sorriu; aquele sorriso falso e estupidamente irritante.

– Sakura-kun me pediu para vir verificar se você estava comendo a sopa direito, Naruto-kun. – contou o moreno de cabelos lisos.

O tal Sai era amiguinho da Haruno? Hn, agora fazia sentido o porquê de sem nem ao menos pronunciar nenhuma palavra o Uchiha já o achasse irritante.

– Argh! Sai! – o loiro grunhiu de irritação ao ver o rapaz de tez pálida se aproximar de sua cama, e sentar-se ao seu lado. Os olhos pretos verificaram a tigela marrom com a sopa que a Haruno havia feito, ainda cheio, Sai tomou a colher entre os dedos. – O que está fazendo?!!

– Vou te dar a sopa. Você não consegue comer por que está debilitado. Agora vamos, diga ‘Aah’. – pediu, levando a colher até os lábios do loiro.

Sasuke franziu o cenho com a cena.

– Não quero! – o loiro gritou, virando o rosto de um lado para o outro.

– Você precisa comer algo saudável, Sakura-kun, mandou. – disse Sai, insistindo em levar a maldita colher á boca do loiro.

– Eu já disse que não quero, tebbayo! – berrou Naruto, colocando os braços em frente à boca, impedindo Sai de conseguir alcança-la. – Pare com isso! Sai! – berrou e se contorceu na cama, quando o ninja pintor começou a procurar maneiras de levar a colher de sopa para dentro de sua boca. – Pare!

– Ele já disse para parar, você é surdo?! – Sasuke berrou, perdendo a paciência de ver a cena levemente perturbadora e que fazia seu interior se retorcer de raiva e seu estomago se apertar em irritação.

Naruto e Sai, pararam no mesmo momento ao ouvir rugido bravo vindo do moreno, até mesmo Sai, com sua falta de jeito para demonstrar emoções, entre abriu a boca em surpresa e arregalou os olhos, para logo após sorrir.

Ele já havia lido sobre esse sentimento em seu livro, o famoso: Ciúme. O qual tanto viu Sakura sentir de Naruto com Sasuke durante esse tempo que foi integrante do time sete.

Sasuke sentiu vontade de dar um murro na cara branquela daquela maldita copia sua.

– Parece que o Sasuke-kun prefere que ele mesmo te dê a sopa, Naruto-kun, então, eu irei deixar que ele faça, deve ser um desejo seu também, não é? – questionou, vendo o loiro ficar vermelho de vergonha, e Sasuke, mesmo com toda a sua raiva acumulada por dentro, também ficou com as bochechas rosadas de vergonha.

– Cala a boca, seu bosta! – o loiro gritou. – Cai fora daqui!

– Certo, certo... Privacidade ao casal... – disse ele.

– Sai! – o Uzumaki repreendeu, e ouviu uma risada de Sai em seguida, antes de o moreno abrir a porta e deixar o recinto sem dizer mais nada.

O silencio reinou no cômodo por poucos segundos.

– Você é mesmo um idiota. – Sasuke resmungou.

– Eu? Por quê? – o loiro questionou com indignação se sentando na cama para poder olhar melhoro Uchiha.

– Você não consegue nem ao menos repreender esse idiota. – explicou. – Mas um pouco ele poderia ter enfiando essa gororoba goela abaixo e você morreria por infecção no estomago.

Naruto soltou a gargalhada mais alta e espontânea que o Uchiha já ouvira na vida. Era divertida e alegre, algumas lagrimas até mesmo se formavam no canto dos olhos azuis.

– Você viu o que a Sakura-chan fez com os Zetsus na guerra, não viu? – o de olhos azuis falou. – Se ela te ouve dizer isso...

– Provavelmente concordaria e iria dizer que vai tentar melhorar. – uma voz feminina, porém firme e ríspida respondeu o loiro. Ambos os jovens viraram para a porta e viram a senhora loira passar por ela, os olhos castanhos fitaram o Uzumaki e logo após ela sorriu. – Como estão?

– Com fome! Baa-chan, por favor, só um ramén pequeno, eu juro que não peço mais! – implorou com os olhos mais pidões que a loira já vira na vida.

– Sakura fez a sopa pra você Naruto, você precisa comer. – declarou ela, erguendo a abaixando os ombros em uma pose despreocupada. – Eu sei que você não gosta de coisas saudáveis, mas...

– Eu gosto de coisas saudáveis quando elas são engoliveis! – declarou. Sasuke e Tsunade se perguntaram onde o Uzumaki encontrou tal palavra estranha e inexistente em qualquer dicionário.

– Bom é melhor se acostumar, se o seu desejo é casar-se com ela algum dia. – a Senju retorquiu, vendo o Uzumaki ficar com os olhos esbugalhados, e Sasuke bufar, por um motivo que ela não entendia.

A loira caminhou até o Uchiha em passos firmes contra o piso branco, avaliou-o por alguns segundos, os olhos escuros fitaram-na sem pestanejar também.

– Como está se sentindo, Uchiha? – questionou a loira com um olhar de superioridade.

– Acabei de sair de um coma, como acha que me sinto? – questionou.

– Sou a Hokage, Sasuke, não uma advinha. – retorquiu no mesmo tom irônico. - Eu não te vejo desde os seus doze anos, mas pelo jeito o seu ar esnobe continua intacto, talvez até um pouco mais desenvolvido. – retorquiu ela. – Preciso que fique bem, logo iremos preparar tudo para sua volta...

– Eu o que faz pensar que eu queira voltar para cá?

– Você não tem ‘querer’ aqui, tenho doze agentes Ambu do lado de fora. – contou ela. – Você tem duas escolhas, podemos julgá-lo por bem; iremos permitir quê volte para a residência dos Uchiha onde sempre morou e viverá como antes, porém colocaremos alguém para supervisiona-lo durante algum tempo. Ou por mau; podemos prede-lo na cadeia e deixar que Ibiki cuide de você. A segunda me agrada mais, o que acha? – questionou.

O Uchiha apertou os olhos com força e fitou a mulher com irritação.

– Estou brincando. Naruto não mente quando diz que você é um teme sem graça e sem senso de humor. – contou ela. – Preciso que fique bem e iremos resolver o que temos de resolver, daqui alguns dias será liberado para voltar para a casa.

– Tenho escolha? – questionou.

– Não. – retorquiu.

– Hn. – resmungou, voltando a olhar para a janela. Tsunade voltou a fitar o rapaz de bonitos olhos azuis, que assistia a conversa com atenção, o loiro sorriu com confiança para a avó de consideração.

A Senju caminhou até o Uzumaki em passos leves, porém firmes o olhou de cima e um desenho de um sorriso se formou nos lábios pintados de vermelho. A mão da Sannin tocou os fios dourados e ela se curvou para lhe dar um beijo na testa.

Naruto não entendeu aquele gesto. Mas Tsunade, nunca havia se sentido tamanho orgulho do Gaki como estava naquele mês e últimos dias. Aquele pirralho que ela havia conhecido há três anos que dizia querer ser Hokage, realmente havia salvado a nação shinobi, superado Jiraya e Minato.

– Eu pego o ramén para você. – sorriu ela, e Naruto sorriu ainda mais. – Mas terá de se livrar dessa sopa antes que a Sakura volte. – avisou.

– Are!!! – ele resmungou. – Eu não quero comer essa coisa!

– Quem falou em comer? – questionou ela, fazendo um maneio com a cabeça para sinalizar o banheiro do quarto onde eles estavam. O loiro e a Senju trocaram um sorriso cúmplice. – Vá logo, vou tentar segurá-la o quanto der no quarto do time 10.

– Hn! – ele acenou um ‘sim’ com a cabeça.

A loira de grandes seios saiu do quarto.

Em um pulo o loiro puxou as cobertas de cima de seu corpo.

– O que vai fazer? – questionou o moreno.

– O que acha? Livrar-me dessa coisa! – ele pegou a tigela e correu para o banheiro, dando a Sasuke a visão de uma bunda redonda e amorenada que aparecia pelo vão que continha na camisola ridícula hospitalar. Sasuke riu da cena.

– Usuratonkachi. – resmungou, voltando a se aconchegar no travesseiro branco e fitar o teto com atenção.

OoOoOoOoOo

Quando Sasuke pisou nas ruas de Konoha naquele dia recebeu um incontável numero de olhares.

Repulsa, ódio, desprezo... Não que ele ligasse para isso. Ele caminhou calmamente para sua antiga residência, ou melhor, ao menos onde ela costumava ser, após toda a guerra e lutas. Não que isso fosse um problema, ele não se importava com nada naquele lugar, nada que havia dentro dela tinha algum valor...

...Exceto pela foto do seu antigo time, por mais que detestasse admitir.

O Uchiha entrou na sua nova moradia, fechando a porta atrás de si, andou pelos cômodos vazios, o chão de taco, ás paredes impecavelmente brancas.

Ele precisava de moveis, será que aquela estúpida da Godaime não notava isso?!

Isso quer dizer: se ele realmente fosse voltar para aquela vila, ele não tinha motivos para isso, não mesmo...

O Uchiha caminhou com cautela, admirando seu antigo, porém novo, lar. Até que notou algo fora do normal, ou melhor, um aroma este com certeza não era advindo de si próprio, ou de qualquer outra pessoa que não acabasse de tomar um banho de...

– Porco? – resmungou ele. As sobrancelhas se juntaram em estranhamento e desconfiança, andando até o cômodo de onde advinha o cheiro, ele desacreditou ao encontrar um rapaz de cabelos loiro sentado a uma mesa longa de madeira. – Naruto...? – ele perguntou para ter certeza, essa se esvaiu, quando os olhos azuis se ergueram para ele com um brilho enorme de felicidade.

A cena devia ser adorável, porém, não quando os olhos brilhantes estão acompanhando por uma boca cheia de ramén de porco, ainda presos aos hashis. O Uzumaki passou a sugar o macarrão instantâneo com certa pressa para dentro de sua boca.

– Você demorou, comecei a almoçar sozinho! – praticamente acusou, como se a culpa do atraso fosse do Uchiha.

– O que está fazendo na minha casa, Naruto? – questionou, cruzando os braços frente ao peito, mostrando que queria; e teria, sua resposta.

– “Alguém para cuidar de você”, lembra, teme? – as sobrancelhas se ergueram com pretensão. – Estou aqui a trabalho.

Sasuke riu com deboche.

– E mandaram você para cuidar de mim? – questionou.

– Baa-chan disse que não tem ninguém com determinação maior do que a minha, e que seria capaz de que eu prendesse uma corrente em nossos pés para não correr o risco de você fugir de novo. – deu de ombros, nem fazendo questão de contrariar as palavras ditas pela Senju.

– Eu não duvido muito. – retorquiu o moreno, girando os olhos.

– E então... Não vai se sentar, teme? Eu comprei o ramén especial deluxe para nos dois! Não conseguiria comer sozinho... – resmungou, mas Sasuke lhe olhou de forma acusatória e o Uzumaki se corrigiu. – Ok! Eu conseguiria, mas seria falta de educação!

O Uchiha sorriu de canto de boca, caminhou até a cadeira que ficava em frente a do loiro, e sentou-se.

– Você não me deixaria em paz nem que eu quisesse, não é? – questionou o de olhos negros. E Naruto sorriu abertamente, quase fechando os olhos, de tão verdadeira que era sua felicidade, para logo após responder.

– Eu prometi não desistir de você, não prometi? – questionou. O Uzumaki se levantou, colocando uma tigela sobre a mesa, frente ao Uchiha e pegando a chaleira com água quente e despejando sobre o macarrão instantâneo, fazendo o cheiro familiar se espalhar ainda mais pelo ambiente.

Sasuke sentiu seu coração se aquecer com aquela imagem e com a lembrança que invadiu seu coração.

O loiro voltou a sentar-se a mesa a sua frente, passando a manusear os hashis entre os dedos para pegar um rolo de macarrão e leva-lo a boca, atitude essa que foi feita igualmente por Sasuke. Porém, o Uzumaki parou no meio do caminho.

– Ah, eu quase me esqueci... – sorriu, antes de prosseguir. – Okaeri, Teme. – ele saldou com os olhos brilhantes e com o sorriso sincero nos lábios.

Sasuke prendeu a respiração por um breve momento, e tentou falhamente, proibir que um sorriso se formasse em seus lábios. Ele ergueu os olhos escuros para os azuis anis, que clamavam por sua resposta.

Tadaima, Dobe...


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Notas finais do capítulo

A fanfic foi revisada por mim, desculpem os erros, porém, eu mandei para o MEU Dobe, não o do Sasuke, haha Ai ele deu uma relida também, hehe e me deu uns toques, fizemos o melhor!
Eu recebi auxilio de um amigo também, o Gin, ele me ajudou a procurar inspiração, haha Obrigado a ele também!
Bom, eu nunca peço nada nas notas finais, mas dessa vez não vou pedir, ah quem veio aqui com a intenção de ler algum lemon, acho que deixei bem claro na classificação e nos gêneros que aqui não teria não é?
Então não preciso dizer que não quero ninguém vindo reclamar, por que a ideia desta one, não era por algo explicito, e sim como eu imagino que séria um final interessante para o anime/mangá.

Mereço reviews? Se sim, enviem ^^ Vou adorar saber a opinião de vocês.
Beijos, boa noite.