A Canção Permanece A Mesma escrita por Bella P


Capítulo 8
Capítulo 7




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SPINNER'S END, COKEWORTH – Agora

A rua Spinner's End era o lugar mais deprimente que Ron tinha visto na vida, com as suas casas de tijolo iguais umas as outras, postes de luz dilapidados e com lâmpadas estouradas, asfalto esburacado e calçadas estreitas e de meio fio irregular.

O número quinze da rua ficava próximo a um cruzamento e tinha uma velha picape Ford amarelo desbotado e empoeirada estacionada na entrada da garagem. Era a única casa da rua que possuía uma entrada de garagem, o que Weasley suspeitou ter sido adicionada com auxilio de magia.

Ron arqueou as sobrancelhas. No cadastro do Ministério, o nome de Daphne Greengrass encontrava-se associado a aquele endereço. A casa era relativamente grande. Dois andares e uma porta de entrada ao lado de duas janelas cobertas por cortinas, além de outras duas janelas também cobertas por cortinas no andar superior.

Weasley atravessou a rua e seguiu em direção à casa, batendo com o punho com força na madeira e aguardando pacientemente por resposta. Uns três minutos se passaram antes que a cortina que cobria o vidro da porta fosse empurrada para o lado e um rosto borrado surgisse na frente de Ron.

- Sim? - veio a voz abafada pela porta.

- Daphne Greengrass? - Ronald estendeu o distintivo na altura dos olhos da mulher. - Auror Ronald Weasley. Podemos conversar? - a expressão de Daphne, que antes estava neutra, fechou-se rapidamente ao ouvir o cargo de Ron.

- Já disse tudo o que tinha que dizer aos aurores, sr. Weasley. Tenha um bom dia! - praticamente vociferou e largou a cortina, bloqueando a visão de Ron para dentro da casa.

- Srta. Greengrass! - Ron tentou mais uma vez, a chamando e socando a porta ao mesmo tempo para atrair a atenção dela. - Eu tenho novas informações sobre o paradeiro de Draco Malfoy e gostaria que me respondesse somente algumas perguntas. Estamos prestes a capturá-lo. - disse. Esperava que a relação entre Astoria e a irmã tivesse sido boa o suficiente para Daphne querer ver o assassino da caçula na prisão. A mulher havia dito em seu depoimento ao Ministério que não falava com a irmã desde que ela cometeu a burrice de se casar com Malfoy. Ron supunha que para alguém desaprovar a atitude de outra pessoa dessa maneira, ao menos tinha que se importar com ela.

A cortina da porta novamente se abriu, expondo o rosto contrariado de Daphne.

- Encontraram Malfoy? - a pergunta dela tinha um tom curioso. Estranho, Ron acreditava que o nome evocaria mais raiva em Greengrass. Geralmente era essa a reação que ele obtinha dos parentes das vítimas quando dizia à eles que encontraram o assassino de seus entes queridos.

- Podemos conversar Srta. Greengrass? - a cortina se fechou novamente e Weasley rolou os olhos, achando que teria que esmurrar a porta mais uma vez, mas antes que pudesse fazer isto o som do trinco sendo destravado chegou aos seus ouvidos e logo em seguida a madeira se moveu, cedendo visão para a figura de Daphne Greengrass.

Ronald não se lembrava da ex-colega da época de escola, por isso não tinha como imaginá-la antes e depois da guerra e da morte da irmã, mas acreditava que antes ela era muito menos parecida com a criatura que se apresentava agora.

Daphne Greengrass tinha um ar cansado no rosto jovem. Cabelos alourados e curtos. Olhos cinzentos e pele pálida. Era alta, magra e de longas pernas e braços. Usava uma camisa de botões e uma calça jeans, meias e chinelos e na mão direita segurava uma bengala a qual Ron compreendeu a existência quando Daphne deu três passos para trás para ceder passagem e fez isso com a ajuda da bengala, pois mancava da perna direita.

- Eu realmente não compreendo em que o meu depoimento vai ajudar neste caso sr. Weasley. - Daphne girou sobre os pés e seguiu caminho casa adentro. Ron a seguiu, ouvindo a porta fechar-se automaticamente atrás de si. - Nada mudou nos últimos anos exceto o fato de que agora vocês possuem uma nova pista do Malfoy. - ela o guiou para uma sala com um jogo de sofás surrados e uma mesa de jantar faltando uma perna e que era sustentada por uma pilha de livros.

Aliás, livro era o que não faltava no número quinze da Spinner's End. Na sala havia um portal que dava acesso a um escritório onde duas das paredes eram estantes abarrotadas de livros. Mais volumes espalhavam-se sobre a mesa de mogno, misturando-se a papéis e quase afogando o laptop precariamente equilibrado na borda. Na sala também havia estantes com livros e, curiosamente, ao percorrer os olhos pelas espinhas de alguns, Ron percebeu que eles todos tinham um assunto em comum:

O sobrenatural.

Eram livros sobre paranormalidade, religião, mitologia, demônios e derivados.

- Sou professora titular de teologia e mitologia em Cambridge. - Daphne interrompeu a varredura de Ron pela sala e o fez voltar-se na direção dela. - Preciso saber mais do que os meus alunos. Universitários têm a irritante mania de achar que só porque conseguiram entrar em Cambridge são gênios não reconhecidos. - disse em um tom de desdém, mancando até a mesa de jantar perneta e recolheu uma garrafa de cerveja amanteigada, tomando um longo gole desta.

- Srta. Greengrass, a senhorita disse que não possuía contato com a sua irmã desde que ela se casou com Malfoy.

- Sim, e daí? - falou com descaso, sentando-se na poltrona que mostrou-se ser uma cadeira de balanço no segundo em que ela inclinou para trás sob o peso do corpo de Daphne.

- Então como a senhorita me explica isto? - Ron recolheu de dentro das vestes uma pasta com todas as informações que conseguiu obter sobre Astoria Malfoy, pois antes de ir visitar Daphne ele havia passado no Ministério e praticamente implorado à Hermione por ajuda. Astoria trabalhou na mesma divisão que sua esposa, mesmo que por pouco tempo, portanto pensou que talvez houvesse alguma coisa lá que pudesse auxiliar nas investigações.

Daphne pegou a pasta que Weasley lhe estendeu e correu os olhos brevemente sobre os pergaminhos dentro dela.

- Isso em suas mãos é uma autorização de guarda. Aí diz que se algo acontecesse a Astoria e Draco, que a guarda dos filhos deles seria sua.

- E? - Daphne devolveu a pasta para Ron. - Eu disse que não falava com a minha irmã porque discordava da decisão dela de ter casado com Malfoy. Jamais disse que deixei de amá-la por causa disto, e Astoria sabia disso. Assim como sabia que em um momento de necessidade, eu estaria lá por ela, como sempre foi feito em nossa família. - Ron viu rapidamente uma brecha nessa declaração.

- E você esteve lá por ela? - perguntou, sentando-se no sofá do lado oposto da cadeira de Daphne.

- Como?

- Antes de morrer Astoria deu algum indício de que precisava da sua ajuda?

- Qual a parte do “não falava com a minha irmã desde que se casou com Malfoy” você não entendeu auror Weasley?

- Eu entendi essa parte. Assim como entendi que você afirmou que mesmo discordando das decisões de Astoria, estaria de braços abertos para ajudá-la sem pestanejar. Você me disse que ainda amava a sua irmã e o amor nos faz cometer loucuras. Como, por exemplo, ocultar informações do Ministério. - Greengrass soltou uma curta risada de escárnio.

- Por que eu ocultaria alguma coisa? Se fosse o inverso, se Astoria fosse a procurada pela justiça e Draco a vítima, isso até faria sentido. Mas eu nunca morri de amores por Malfoy e, sinceramente, pouco me importa o que aconteça com ele. Portanto, não tenho nada a esconder. - Ron franziu as sobrancelhas. Daphne realmente não se encaixava no perfil de parentes de vítimas.

Ela declarou que pouco se importava com o que acontecia à Malfoy. Ou seja, para ela Draco poderia ser preso ou permanecer livre e impune que ela não estava nem aí. E, ao mesmo tempo, ela dizia que amava a irmã mas não tinha nenhum interesse em ver o assassino dela capturado.

Talvez a doida da Maribel estivesse certa. Talvez o foco dessa investigação estava muito centrada no Malfoy, o que fez os aurores esquecerem dos Greengrass. Porque, convenhamos, as atitudes de Daphne não eram nada convencionais.

- Você tem bastante livros aqui. - Ron comentou, mudando de assunto bruscamente, e levantou-se da cadeira, indo até a estante mais próxima e apontou para um volume. - Posso? - perguntou e Daphne apenas assentiu com a cabeça. Weasley retirou o volume da prateleira e começou a folheá-lo lentamente. As páginas eram extremamente finas e amareladas e as palavras pareciam ter sido escritas à mão. - Nossa, isto parece velho.

- E raro. - completou Greengrass. - O valor dele não chegaria nem a um ano do seu mísero salário de auror.

- Sério? - Ron ignorou a alfinetada dela e continuou a virar as páginas do livro até parar em uma que lhe chamou a atenção. - Símbolo curioso este. - disse displicente, virando o livro na direção de Daphne para ela ver o desenho na página. Greengrass franziu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior antes de dizer alguma coisa.

- Se chama Armadilha do Diabo. É usada para aprisionar demônios e bloquear os seus poderes.

- Aprisionar demônios? - Ron engoliu um riso de zombaria.

- Professora de mitologia, sr. Weasley. Se essa coisa funciona ou se demônios são reais, não é a minha função provar isto, mas apenas de ensinar aos meus alunos a origem de seus mitos e vertentes. - era uma boa explicação. Ron devolveu o livro a estante.

- Srta. Greengrass... Onde a sua irmã e Draco Malfoy se conheceram? - Daphne piscou repetidamente antes de ajeitar-se melhor na poltrona.

- Em Hogwarts. - respondeu.

- Em que ano? Quero dizer, lembro do Malfoy da época de Hogwarts a não recordo dele na companhia de uma corvinal.

- Foi no último ano de Malfoy em Hogwarts. - Ron arregalou levemente os olhos.

- Durante a guerra? Por que Astoria se envolveria com um Comensal da Morte no auge da guerra? - Daphne deve ter detectado no tom de Weasley a acusação de que ele achava Astoria louca por ter se envolvido com Draco, pois logo ela fez uma expressão azeda e levantou-se da cadeira com uma agilidade surpreendente para alguém com uma perna defeituosa.

- Astoria era especial, peculiar, e um fio de cabelo dela tinha mais dignidade e compaixão do que muita gente por aí. Ela era boa em decifrar as pessoas e sabe-se lá porque ela viu algo em Malfoy. Algo que valia a pena investir.

- E olha no que isto resultou para ela. - disse e se um olhar pudesse matar, Daphne já o teria fuzilado naquele momento.

- Auror Weasley – começou em um tom presunçoso, apoiando-se na bengala e inclinando o corpo para frente na direção de Ron. - acredito que a pergunta que não quer calar e que vi estampada várias vezes em seu rosto é: por que eu não estou dando mais importância ao fato de que o Ministério descobriu o paradeiro de Malfoy? E a resposta é simples: porque eu não acredito que Draco tenha matado Astoria.

Essa era nova. Ron pensou abobalhado.

- E eu não disse nada na época ao Ministério porque vocês aurores pareciam convencidos de que a culpa era do Malfoy, que todas as provas apontavam ele como acusado, então me mantive quieta pois o que eu achava não faria diferença mesmo.

- Por que acha que Draco não matou Astoria e os filhos? Você mesma disse que não ia com a cara dele.

- Por ele sempre ter sido um mimadinho arrogante filhinho de papai e cuja família em desgraça no pós guerra traria mais dores de cabeça para a minha irmã do que felicidades. Mas nunca duvidei que Malfoy amasse Astoria, ou os filhos deles. Astoria foi a razão de Malfoy não ter ido parar no fundo do poço durante a guerra, ou deixar a depressão afogá-lo quando o Ministério caiu matando sobre ele e a sua família no pós guerra. Ela e os filhos que ela lhe deu eram a sanidade dele em forma de gente. Por que ele iria matá-los?

- Vamos supor, por um momento, que você esteja certa, que Draco seja inocente. Então se ele não matou Astoria e os filhos, quem foi?

- Bem sr. Weasley, isso é você que tem que descobrir, não?

oOo

A mansão Malfoy, como Ron havia dito, não era nada mais do que pedaços de paredes queimadas e escombros. Em nada lembrava a Harry a enorme casa para a qual ele foi arrastado durante a guerra e aprisionado. A grama do jardim ao redor da propriedade não tinha mais vida e não mais nascera depois da explosão que botou fogo não só nas paredes da casa, mas tudo em volta dela em um raio de dez metros. A outra parte do jardim não afetada pelas chamas estava malcuidada, com ervas daninhas e árvores de folhas secas e troncos ocos. O portão de bronze perto de onde ele estava havia ficado torto depois de ser atingindo pela onda de impacto emitida da explosão, e o M que antes o enfeitava tinha uma das pernas faltando.

Harry empurrou uma das bandas do portão, o ouvindo ranger de maneira ensurdecedora, e atravessou a pequena fresta que este forneceu, pois emperrara no meio do caminho, impedindo que o auror o abrisse por completo.

As pequenas pedras que haviam no caminho de terra estalavam sob a sola do sapato de Harry e eram o único som que ecoava em todo o terreno. Pouco a pouco ele foi se aproximando do que restou da casa e tirou do caminho as velhas faixas de isolamento do Ministério que praticamente se desmancharam sob os seus dedos por estarem sendo castigadas pelo tempo nos últimos anos.

Potter pulou alguns escombros, entrando no que antes foi provavelmente o hall de entrada da mansão. Com algumas colunas e partes do alicerce tendo sobrevivido a explosão, Harry duvidava que fosse capaz de imaginar onde os cômodos da casa ficavam previamente. Mas de uma coisa ele se lembrava bem: o acesso as masmorras.

Mesmo que a mansão tenha ido pelos ares, o relatório do Ministério informou que a masmorra havia ficado relativamente inteira por estar no subterrâneo. A sua estrutura estava abalada, não era recomendado permanecer nela por muito tempo e os aurores fizeram uma rápida varredura do local e saíram antes que as paredes desabassem a sua volta. E quando tentavam usar magia para estabilizá-la, essa sempre entrava em conflito com os resquícios do feitiço explosivo que estava nas paredes, as tornando ainda mais instáveis.

O aviso do Ministério era o de não entrar na área do crime que era a mansão Malfoy sem autorização prévia e acompanhamento de uma equipe especializada. Mas Harry estava com pressa, precisava de pistas para ontem e seguir as normas nunca foi o seu forte mesmo. Assim como ser sensato.

Logo ele atravessou outra faixa de isolamento do Ministério e desceu as escadas que levavam à masmorra, sentindo os degraus de pedra praticamente esfarelarem sob o seu peso. O lugar não havia mudado muito desde a última vez que o vira. Talvez um pouco mais queimado e mais sombrio. Sob a luz da varinha as paredes de pedra chamuscadas não mostravam nada diferente do que Harry esperava encontrar. A porta de ferro estava toda retorcida, praticamente derretida, assim como alguns grilhões presos à uma das paredes.

Espera um momento. Grilhões?

Harry não se lembrava de haver grilhões na época em que foi prisioneiro ali. Apenas um amplo espaço, colunas e uma porta que levava a um corredor escurecido. Na verdade, na época pensou que a dita masmorra mais parecia um porão antigo e assustador do que uma prisão em si.

Potter atravessou o espaço rapidamente e lançou a luz da varinha sobre os grilhões. Eles estavam chamuscados, tortos, as correntes derretidas e as algemas enegrecidas. Mas Harry viu os traços familiares de um símbolo curioso. Um círculo com um pentagrama no meio. O auror franziu as sobrancelhas, largou as algemas e mirou a luz da varinha no chão. O chão estava chamuscado, mas algo lhe dizia que se raspasse a fuligem encontraria o mesmo símbolo dos grilhões. E foi o que ele fez.

Com um canivete ele raspou a pedra até que a parte carbonizada se soltasse e deixasse à mostra parte do símbolo que havia sido talhado nela de maneira tão profunda, que havia sobrevivido até mesmo a uma explosão daquele porte.

- Malfoy, Malfoy, Malfoy, o que você estava aprontando? - murmurou e o som do seu celular tocando o fez xingar baixinho, ainda mais que a vibração fez poeira cair sobre os seus cabelos.

Ron e Harry eram uns dos poucos aurores do Ministério que usavam celular pois achavam muito mais cômoda tal maneira de comunicação quando precisavam se separar em um caso. E o mais divertido era que apesar das suas primeiras experiências mal sucedidas com telefones, agora Weasley se entendia com a tecnologia trouxa melhor do que o próprio Harry.

- Me diga que você descobriu alguma coisa. - disse sem nem ao menos ver o número no identificador de chamadas. Poucas pessoas tinham o seu contato e somente meia dúzia delas ligavam para ele em horário de trabalho. Por isso, do outro lado da linha, só poderia ser Ron.

- Daphne Greengrass não acha que Draco Malfoy seja o responsável pela morte da irmã e sobrinhos. - essa era nova. - E você?

- Maribel mentiu para nós. Ela conhece Draco, ao menos o suficiente para ensinar uma coisinha ou outra para ele.

- Como?

- Encontrei o mesmo símbolo que vimos na casa dela em grilhões retorcidos e sob a fuligem no chão da masmorra da mansão Malfoy. - Ron ficou em silêncio por um tempo enervante, o que preocupou Harry. - Ron?

- Eu vi o mesmo símbolo em um livro na casa de Daphne Greengrass.

- Jura? E sabe o que é?

- Armadilha do Diabo.

- Como é?

- Armadilha do Diabo.

- Eu te ouvi. O que eu quero saber é o que diabos é uma Armadilha do Diabo. Sem trocadilhos. - o nome não lhe era estranho, mas Harry não conseguia lembrar de onde o ouvira antes.

- Segundo Greengrass, é uma armadilha usada para aprisionar e incapacitar demônios.

- Demônios?

- Sim.

- Do tipo cuspido dos quintos dos infernos, demônios?

- Acredito que sim.

Harry olhou novamente para a parte do símbolo entalhado no chão e suspirou.

Em que encrenca Draco Malfoy tinha se metido desta vez?

- Há mais uma coisa.

- O quê?

- Antes de visitar Greengrass eu passei na Divisão de Cooperação Judicial do Departamento e pedi para que eles repassassem para a polícia trouxa os dados sobre o carro de Astoria. O Land Rover estava listado sob os bens dela nos arquivos do Ministério. Eles entraram em contato comigo minutos atrás.

- E? - o coração de Harry começou a bater enlouquecidamente no peito. Eles não poderiam ter dado tanta sorte, poderiam?

- O carro foi visto em Matlock. - Harry prendeu a respiração de ansiedade. - Há dez minutos e está sob monitoramento. Então, quanto tempo leva para você chegar ao Ministério? Há uma chave de portal nos esperando.

Potter nem ao menos deu tchau para Ron, simplesmente desligou antes mesmo que o amigo terminasse de falar e desaparatou rumo ao Ministério da Magia. Desta vez colocaria as mãos em Malfoy e descobriria o que, afinal, estava acontecendo.


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