Tomodachi No Kiochi escrita por Marih Yoshida


Capítulo 9
Sentimento: Amizade




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- Ah que bom que a aula finalmente acabou! Não aguentava mais. - Paulo relaxou a cabeça em cima dos braços.
- Pois é. - Vanessa olhou seu celular. - Vamos indo na frente. O Matheus encontra a gente depois.
Eu coloquei a mão no meu bolso e peguei meu dinheiro.
- Vanessa?! - Eu chamei ela enquanto estava contando o dinheiro. Ela fez um barulho de "hum" com a boca para que eu falasse. - Por que seu irmão precisa de um suporte novo para o teclado?
- Porque ele quebrou o dele. - Vanessa falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Como? - Marina se espantou com a resposta da Vanessa.
- Não sei. - Ela pegou uma bala e pôs na boca. - Acho que nem ele sabe.
Por um momento estanho ficamos em silêncio.
- Essa foi a primeira vez? - Eu estava curioso.
- Não. Ele já quebrou umas duas vezes. - Ela me ofereceu uma bala.
- Nossa. - Desembrulhei a bala e a enfiei na boca.
Andamos e conversamos até uma loja enorme de instrumentos musicais.
- Ah é bom que seja nessa loja mesmo! Meus pais são donos dela, podemos ganhar um desconto, se eles não fizerem tudo de graça. - Marina explicou.
- Seus pais não eram donos de uma produtora musical? - Paulo perguntou a mesma coisa que eu ia perguntar.
- Sim, mas eles também tem uma rede de lojas de instrumentos musicais pelo pais todo. - Ela respondeu como se todo dia fizessem aquela pergunta a ela.
- Ah - Paulo abriu a porta. - Vamos?
O interior da loja era enorme. Tinham todos os tipos de guitarras, o que chamou minha atenção. Marina e Vanessa foram direto ao caixa para explicar que a Marina era filha dos donos da loja. Não precisaram de muito esforço já que os funcionários se lembraram dela. No fim, ganhamos tudo de graça.
- Estou muito atrasado? - Matheus chegou recuperando o fôlego.
- Não, nós só estávamos indo embora! - Respondeu Vanessa com sarcasmo. - Onde o senhor estava? - Ela parecia a filha mais velha, não o contrário.
- Eu fiquei preso pela professora. Ela mandou eu ajudá-la a arrumar alguns papéis. - Ele estava aflito.
- Está bem. Compre o que precisa e vamos logo. - Ela parecia estar com pressa de ir.
- Podem ir na frente. Eu encontro vocês! - Ele falou enquanto entrava na loja.
- Então... Vamos a uma lanchonete? - Ela deu de ombros ao que o irmão falou.
- Eu prefiro ir para um karaokê. - Eu respondi na mesma hora.
- Se formos para algum lugar que tiver comida por mim tudo bem! - Ela pôs a mão na barriga. - Estou com fome.
- Eu voto em irmos para irmos ao karaokê! - Marina disse animada.
- É, eu também. - Meu irmão disse.
Enquanto íamos, Vanessa idolatrava a paleta nova que tinha comprado. No meio do caminho, encontramos a Beatriz, que perguntou onde o Matheus estava.
- Ele está na loja ainda. - Vanessa estava sem expressão.
- Ah, a professora o prendeu. Eu não pude esperar por ele, algumas amigas minhas estavam me apressando.
- Eu entendo. - Vanessa estava com uma expressão agora, mas eu não pude compreende-la. - Nós estamos indo a um karaokê, quer ir conosco?
- Claro!
Então continuamos nosso caminho até o karaokê. Cantamos algumas músicas e Vanessa comeu como um ogro. Matheus não demorou muito, e quando chegou comeu quase tanto quanto a irmã.


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