Tomodachi No Kiochi escrita por Marih Yoshida


Capítulo 22
Amizade: Vanessa eu te amo




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– Ei, Vanessa, você gosta de algum menino? - Marina Parecia curiosa. - Digo, ama algum menino?
– Anh, eu não sei se é exatamente amor, mas gosto sim. - Na verdade, sim eu amava alguém.
– Eu conheço? - Marina fez uma carinha de curiosa para mim. Daquele jeito, não parecia que ela podia bater em uma mosca, que diria em um menino enorme.
– Conhece sim!
– Quem é? - Eu sabia até onde a curiosidade dela ia. Ela não ia descansar até descobrir quem ela era. Por sorte, meu celular tocou, era Paulo. Sim, era de Paulo que eu gostava e, por alguma razão, eu o tinha deixado emburrado. Mostrei a tela do meu celular para a Marina como resposta e ela abriu a boca.
– Alô?
– Oi Vanessa, eu estava pensando, não quer ir jantar comigo hoje?
– Ah, claro! Assim a gente pode conversar sobre uma música que eu fiz e... - Ele pareceu bravo com minha última frase.
– Então está combinado, tchau.
– Espera Paulo... - Ele desligou. Eu não entendia o porque de ele ter ficado bravo.
– V-você gosta do Paulo? - Marina tinha entrado em transe e eu acho que essas eram as únicas palavras que saiam da boca dela.
– Pois é, gosto. - Eu respondi como se não fosse nada, mais eu estava realmente feliz de contar para alguém. - E você, acha que ele gosta de mim?
Ela pareceu um pouco embaraçada com a pergunta, depois pensou um pouco e finalmente respondeu.
– Acho que sim, talvez. - Ela parecia que estava escondendo algo. Mas eu deixei de lado.
– Me ajuda a me arrumar? - Eu perguntei um pouco desesperada.
– Eu sou a pior pessoa para fazer isso! - Ela me respondeu.
– Não é não!
De algum jeito eu consegui convence-la e depois de vasculharmos meu closett inteiro nós escolhemos uma blusa branca com o ombro caído e uma saia até um pouco acima dos joelhos preta. Ficou bem legal.
Saí atrasada de casa por que meu irmão me fez ajudá-lo a procurar uma de suas baquetas e corri, o que eu pude já que estava usando um salto dez pela calçada. De repente bati em alguém.
– Ei! Olha para onde anda e... - Ele ficou surpreso. - Ah, é você Vanessa!
– Ah! - Eu revirei os olhos. - É você Pedro!
– Como assim só?
– Ah deixa para la! - Eu não queria discutir. - Vamos logo estou com fome!
– Por que você tem que ficar mandando eu fazer as coisas?
– Porque se for por você, nós iriamos ficar brigando aqui o resto do dia, e eu já disse que estou com fome!
– Tá, então vamos logo! - Ele cruzou os braços e começou a andar.
– Por que você está tão mau morado? - Eu me irritei com ele. - Não vou sair com você desse jeito!
– Então por que não vai para casa? - Ele resmungou. - Eu só estou assim por causa de uma menina!
– Ah, e tem que jogar toda a raiva em mim? - Eu parei de andar e gritei. - Se é assim vou embora mesmo! Não tenho culpa que a menina te deu fora!
– Eu nunca disse que ela me deu um fora! - Ele virou a cabeça e abaixou um pouco a voz. - Eu disse que estava assim por causa dela.
– Ah então me explica por que uma garota te deixou assim? - Eu estava curiosa, mais não queria demonstrar isso.
– Porque ela é muito tapada! - Ele descontou toda sua raiva naquela frase. - Ela não percebe que eu gosto dela e quero o bem dela. Ela só sabe resmungar e mais nada. Todos já perceberam menos ela, isso e irritante!
– Você já tentou conversar com ela?
– Ela é cabeça dura demais para me escutar!
– Quem é ela? - Eu falei sem pensar. - Me fala que vou atrás dela e talvez eu grite "Ei, você ai, um amigo gosta de você, mais você é tapada demais para entender então é melhor eu avisar para você, antes que ele desista!"
– É você! - Nessa hora eu me inclinei para trás com a surpresa. - Idiota, quem mais seria?
– Você só pode estar brincando! - Eu não conseguia acreditar. Por mais que pensasse que ele estava brincando, sua expressão mostrava o contrário.
– Eu estou falando sério! - Ele fixou o olhar nos meus olhos. - Por que eu estaria brincando? Você é tão esperta mas não consegue perceber isso! - Ele estava com um tom de voz que nunca escutara dele. - Vanessa, eu amo você!
Então ele fez uma coisa inesperada, me beijou.
– Acredita agora? - Ele ainda estava segurando atrás da minha cabeça e estava com o rosto bem perto do meu, como se fosse me beijar novamente.
– Sim. - Eu respondi me distanciando um pouco. - Mas preciso de um tempo para pensar.
– Tudo bem. - Ele estava um pouco corado, o que fazia ele ficar encantadoramente fofo.
No final, não saímos para lugar nenhum estávamos muito abalados para ir a algum lugar. Enquanto voltava para casa correndo eu fiquei pensando no que Paulo me dissera. *Por que eu estaria brincando? Você é tão esperta mas não consegue perceber isso!* *Vanessa, eu amo você!*.


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