Dias de Um Passado(quase) Esquecido escrita por Lexas


Capítulo 5
Quebrando a tradição




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Nota do autor :
E então, o que estão achando do fic ? Gostaram ? Odiaram ? Vamos lá, sua opinião é muito importante pra mim ! Aliás, pra qualquer escritor . Opinando, você estará me ajudando a encontrar meus erros, o que me ajuda a escrever melhor e, consequentemente, desenvolver meu estilo ! Vamos lá, não se acanhe ! Basta clicar encima do meu e-mail e meter a boca no trombone !!! Mas agora, vamos ao que interessa !!!


O telefone tocava pela sexta, não, sétima vez . Sua paciência já estava atingindo os limites . Ora, diabos, mas o que é que estava acontecendo com aquelas Senshi, pensava Rei . Aquilo era uma emergência, e elas tinham mais é que ...
- Alô ?
- Até que enfim ! tem idéia de quanto tempo eu estive esperando ? Mas afinal de contas, o que foi que houve aí ? Se um meteoro tivesse atingido a Terra todas nós já estaríamos mortas, sabia ? Desde quando você ficou tão ...
- Anooo ... tia Rei, é a senhora ?
- Tia ? Akira, é você ?
- Eu mesmo, tia Rei . Como vai a senhora ?
- Vou bem . Akira, quero que me faça um favor urgente : vá chamar a sua mãe, e rápido !
- Hã ... acho que não vai dar, tia Rei . Eu e ela íamos dar uma corrida pela floresta, e eu dei meia volta quando ouvi o som do telefone .
- Você ouviu ? Mas e a sua mãe ? Por que ela não voltou com você ?
- Ela disse que aquilo era mais importante, e eu tenho que correr bastante se pretendo alcança-lá .
- Espera ! Diga a ela para me ligar assim que chegar, independente da hora em que chegar, está bem ?
- Bom ... – Akira olhava para o relógio da parede, e constatava que eram seis e meia da noite, e que, se não se apressasse, não iria alcançar sua mãe – tá certo, eu aviso ela .
- Obrigada, meu anjinho . Um beijo .
- Tchau, tia Rei .
Clic .
Um problema resolvido, faltavam outras, e ela tinha que ser rápida, se esperava por outro imprevisto . Discando outro número, ela aguarda pelo resultado . Um toque . Dois toques . Três toques .
Enquanto isso, do outro lado, as coisas pareciam correr normalmente ...
- Aí... mas que ...
- Shin !!!
- Desculpe, desculpe, okaasan !!! Mas eu não falei nenhum palavrão !!!
- Mas ia falar ! O que foi que eu te ensinei ?
- Já sei, já sei ! "Nosso mundo gerou poetas, dramaturgos, pesquisadores, estudiosos, filósofos e dialogadores fantásticos, seres únicos que elevaram o dom da fala a altura, alguns chegando a mudar o destino de civilizações apenas com o poder das palavras . Sendo assim, você vai desperdiçar a sua língua pronunciando palavras tão baixas ?"
- Ótimo . E a redação, como está indo ?
- Anoo ... eu não consigo pensar em um assunto bom o suficiente ...
Minako não podia ajudá-lo . Mesmo sendo um exercício passado por ela, mesmo ele sendo seu filho, ela não podia ajudá-lo . Seria anti-ético . Enquanto professora, ela não podia lhe dar as respostas certas, facilitar seu trabalho . Porém, enquanto mãe ...
- Shin-kun ... olha, não dá pra saber qual assunto é bom o suficiente . Isso depende de como você o desenvolve . Por exemplo, pegue o assunto mais que você acha mais chato, e tente escrever sobre ele, mas tente não ver apenas o que você não gosta, mas os lados positivos dele . Tente não colocar suas emoções nele, e organize as idéias que forem surgindo a medida que seu cérebro fervilha .
- Ah, já entendi ! Obrigado, mãe ! Eu amo muito a senhora !
Nisso, o telefone toca . Uma, duas vezes . Quando Shin levanta para atendê-lo, recebe um olhar de reprovação por parte de Minako .
- Hã ...
- A secretaria cuida disso . Senta !
Tão logo ele obedece, a secretária eletrônica entra em ação :
"Oi, aqui é a Minako"
"E aqui é o Shin"
(Voz de ambos) "Você ligou para a residência dos Aino ! Após o bip, deixe o seu recado !"
"E se for você, Akira, onde é que você estava naquele dia ? Eu te dei o dinheiro do meu lanche pra você assustar aqueles garotos da outra sala e você sumiu ! Eu quero o meu dinhero de volta !"
"Shin, não é dinhero que se fala, e sim dinheiro."
"Ops ! Desculpa, okassaan !"
"Diga bip, Shin !"
"Biiiip !!!"
"Foi longo demais, Shin . Eu vou te mostrar . É assim que se faz : Bip ."

- Até que enfim ! Diabos, vocês tem mesmo que criar uma mensagem tão grande e tão inútil ? Alô ? Alô ? Tem alguém ai ? Minako, sou eu, a Rei ! Preciso falar com você urgentemente ! Me liga ! Se não puder, me encontra amanhã no templo, o mais rápido possível !!
Clic .
- Hã ...mãe, quem é Rei ?
- Hmm ... acho que você não se lembra dela, apesar de já tê-la visto . É uma amiga minha, Shin-kun . Eu a conheço desde que cursava o ginásio .
- Nossa, isso deve ter sido há muito tempo atrás !!!
- Ora, nem tanto assim ! Ah, lembrei ! Na última reunião de pais que houve na escola, você lembra de uma mulher que havia chegado junto com Megumi-san ?
- Era ela ? Quer dizer então que a senhora é amiga de infância da mãe de Megumi-san ?
- Un .
- E a senhora vai encontra-la amanhã ?
- Shin, continue a redação .
- Ok, ok ! Já estou fazendo, já estou fazendo ! Puxa, como é fácil mandar ! Deixa eu ver ... qual vai ser o tema ? Hmmm ... já sei ! Vou chamar de "Por que eu amo a Marinha do Japão ?"
"Eu amo a marinha do Japão por que ela ..."
* * * * * * * * * * *
Duas já haviam sido contatadas . Só restavam mais duas . Hora de correr .
Mais um número discado, mas uma espera . Um toque, dois toques, três toques, quatro toques, cinco toques ... onze toques, doze toques, treze toque ... tútútú ... clic . Rei tenta mais uma vez . Um toque ... treze toques ... tútútú . E tenta de novo, obtendo o mesmo resultado .
- Ah, não ! EU NÃO ACREDITO !!! ESSES ANOS TODOS E ELA NÃO MUDOU NADA !!! ARGH !!!
- Okaasan, tudo bem ? Ouvi um grito e achei que ...
- Hein ? Eu , bem, digo ... hã, me desculpe por tê-la interrompido, Megumi-chan . Continue o que estava fazendo.
- Tá .
Ela liga mais duas vezes, obtendo o mesmo resultando, só que dessa vez ela não grita, mas se remói totalmente por dentro .
- Ou eles saíram ... ou aquele idiota está dormindo ! Eu mereço ! Bom, depois eu cuido dela . Agora só falta a ...
Outro número, só que o telefone só toca duas vezes, sendo rapidamente atendido .
- Alô ?
- Alô .
- Alô ?
- Alô .
- Seja quem for, quer parar de brincar ? Não tenho tempo pra isso ! Preciso falar com Amy !
Tão logo ela disse aquilo, uma voz baixa, a qual provavelmente pertencia a um homem, pelo que ela pode perceber, apesar de não ser nem um pouco grave .
- O que você quer com a mamãe ?
- Mam ... mamãe ? Hã , quem está falando ?
- Mamãe disse pra não falar com estranhos .
- Mas eu não sou uma estranha !
- É sim ! Nem sabe o meu nome !
- E qual é o seu nome ?
- Mamãe disse para não dizer meu nome para estranhos . Tchau !
- Espera, eu ....!
Clic .
Rei estava prestes a explodir . Só um pouco, só mais um pouco . Calmamente, indo até seu limite lhe permitia, ela tentara mais uma vez .
- Alô ? Residência dos Mitsukai, Roger falando .
- Alô ? Roger ? Oi, aqui é a Rei ! Ainda bem que é você ! Tinha alguém na linha tirando um sarro com a minha cara !
- Sarro ? Olha, não precisa se preocupar ! É que eu ensinei há pouco o Kinji e a Anchitka a atender o telefone, mas acho que ainda precisam aprender outras coisa ... mas você que falar com a Amy, não é mesmo ?
- Isso ! Poderia colocar ela na linha ?
- Não vai dar . Ela não está aqui .
- Não está ?
- Hoje de tarde ela disse que ia fazer uma pesquisa na nossa biblioteca, mas quando fui procura-la ela não estava lá dentro . Mas, se ela tivesse saído de casa, teria passado pela sala, e eu estive lá o tempo todo . Estranho, não ?
Que ótimo ! Era só o que me faltava ! Uma atletista noturna, um casal de comediantes, um bicho preguiça e um "onde está Wally ?" ! Eu mereço !
- Hã ... algum problema ? Tem algo que eu posso fazer pra te ajudar ?
- Oops ! Foi mal, Roger . Eu estou descarregando tudo encima de você . É que eu não tive um dia muito bom, me desculpe . Poderia pedir para que me ligasse assim que chegasse, por favor ? É extremamente urgente .
- Certo . Só isso ?
- Só . Boa noite ... e dê um beijo nos gêmeos por mim .
Fim da ligação . Pelo visto, aquele dia não estava sendo muito colaborativo com ela . Mas pelo menos havia conseguido contactar as três, ou pelo menos o mais próximo disso. Amanhã seria um longo dia, e ela tinha que estar preparada . Seria melhor preparar um pouco de café pra se manter acordada . Se Minako estivesse farreando, se Makoto estivesse em outra maratona de exercícios e se Amy estivesse analisando a fundo uma nova teoria, aquela seria uma noite longa . Enquanto aguardava o café ficar pronto, Rei se questionava como é que, depois de tantos anos, elas continuavam agindo da mesma forma, cultivando os mesmos hábitos ....
* * * * * * * * * * *
Tarde da noite . Obrigada a se levantar devido a algumas necessidades fisiológicas, Megumi percorre os corredores do templo em direção ao seu "destino" . Trajando um pijama rosa com um leãozinho estampado, ela treme ao perceber que havia se esquecido de colocar os chinelos, tremendo ainda mais quando seus pés tocam o chão frio do "lavabo" .Durante a volta para seu quarto, ela ouve um ruído vindo da sala principal, e vai até lá para verificar . Depois de olhar em volta e não perceber nada, ela desiste, retornando para seu quarto .
Porém, se tivesse andado um pouco mais pela sala, e olhado um pouco mais para o chão, veria a figura de Rei ali, deitada naquele chão de madeira, toda esticada e babando ....
* * * * * * * * * * *
- Okaasan ? Okaasan ? Okaasan ? OKAASAN !!!!!
Os gritos de Megumi repercutiam por todo o templo, acabando por acordar Rei .
- Ai !
Ao ouvir o grito, Megumi tratou logo de segui-lo . Qual sua surpresa ao chegar na sala principal e encontrar Rei, no chão, tentando se levantar .
- Okaasan ?
Realmente dormir ali não havia sido uma boa idéia . Aquele chão reto havia "moldado" sua coluna durante a noite, e levantar-se estava meio fora de cogitação . Só uma coisa passava pela sua cabeça :
- Filhas da ....
- Okaasan ?
- Hã ? Megumi-chan ? É você ? Que bom, m-me ajude aqui, por favor ! Devagar, Megumi-chan ! Mais devagar ! Mais ... AIIII !!!! Obrigada !
- Mas por que a senhora não dormiu no seu quarto ?
O temperamento de Rei voltava a agir, mas ela se esforçava o máximo para controlá-lo . Explodir com Megumi não adiantaria nada . Por outro lado, alguém iria ouvir algumas verdades ...
- Eu estava esperando uma ligação ... e acabei dormindo aqui . Agora vá para a escola, meu bem .
- Un .
Enquanto Megumi deixava o aposento , Rei questionava os últimos ocorridos. Provavelmente algo muito urgente aconteceu para que as outras não retornassem a ligação ....
* * * * * * * * * * *
Algo estava incrivelmente errado . E não era o humor de Rei .
Já era tarde da noite, e ela se concentrava em terminar de preparar o jantar . Enquanto cortava alguns legumes, uma intensa vontade de usar a ferramenta de corte para outras finalidades surgia ... e desaparecia, quando o último pingo de esperança dizia que elas chegariam a qualquer momento .
Um barulho na entrada do templo foi ouvido, mas aquele pingo de esperança foi para o ralo . Era Megumi .
- Em casa !!!
Rei continuava picotando os legumes, num ritmo bem mais rápido . Estava furiosa . Muito . Megumi se aproximava lentamente, abraçando-a de surpresa . Nesse momento, ela acerta um golpe certeiro na tábua de corte, fincando profundamente o facão nela .
(Megumi) – Glup !
- Megumi-chan ...como foi a aula hoje ?
- Hã .... er ... foi ótima . Minako-sensei corrigiu a redação, e disse que a minha não estava ruim ! Não é demais ?
- Jura ? E o Akira ?
- Ele foi a aula hoje, por que ?
- Ele não comentou nada com você ? Ele ... como ele estava ?
- Normal, ué !
- Filhinha ... por algum acaso em algum momento da aula sua professora a olhou de maneira diferente ? Quero dizer, percebeu se ela a encarava ? Um olhar diferente, uma expressão diferente ?
- Não .
Rei deu uma batida na mesa, derrubando a tábua de corte junto com o facão . Megumi ficou assustada .
- O-okaasan ? Okaasan ? T-tudo b-bem com a senhora ? Por que a senhora tá nervosa ?
- POR QUE EU MARQUEI A DROGA DE UM ENCONTRO URGENTE COM MAKOTO, AMY E MINAKO E AQUELAS TRÊS ANTAS NÃO DERAM A MINIMA, NEM SEQUER SE DERAM AO TRABALHO DE ME CONTACTAR !!! AAHHHHH!!!!
- Calma, mamãe ! Calma !
- Calma o ca – percebendo que estava descontando sua raiva na pessoa errada, Rei tratou de se acalmar, colocando as idéias no lugar . Só então ela percebeu que Megumi estava prestes a chorar, com medo da reação dela . Rei prontamente a abraçou, suprindo parte do choro – me desculpe, Megumi-chan . Eu ... eu estou um pouco irritada ... é que a situação não é das melhores, e só pode piorar, então ... ah, mas que diabos eu estou dizendo ? Você é só uma garotinha ! Você não tem culpa disso ! Eu é que estou errada em descarregar tudo encima de você .
- Snif, snif, snif ...m-mas okaasan .... a s-senhora c-chamou tia Makoto, tia Amy ... Mas por que chamou Minako-sensei ?
- Anoo ? O que disse ?
- Eu não entendo por que a senhora convidou Minako-sensei .
- Megumi-chan, daijobu ?
- Un .
- Então, por que está perguntando por que eu convidei Minako ? Se esqueceu que ela também faz parte do grup ...
Só agora Rei havia percebido um detalhe que fazia uma enorme diferença ...
- Megumi-chan, você sabe quem é Minako ?
- Un ! Minako-sensei é minha professora- ela dizia com um sorriso cheio de empolgação .
- Sei . E mais o que ?
- Anoo ... ela também ... é ... anoo ... já sei, mãe do Shin !
Isso só pode ser um pesadelo
- Por que um pesadelo, okaasan ?
Rei se assustou com isso . Teria sido o elo que existe entre ambas que permitiu que Megumi escutasse seus pensamentos ... ou será que havia escutado seus pensamentos por si própria ? Bem ...
- Megumi-chan, por acaso eu te contei quem realmente são Makoto e Amy, não contei ?
- Un ! Tia Makoto é Sailor Júpiter, a guerreira da força, e Tia Amy é Sailor Mercury, a guerreira da inteligência e do racioc....
- Tá, tá . Você gravou bem os nomes ... mas agora eu não me lembro do motivo pelo qual eu não te contei que Minako é Sailor Vênus ...
Aquilo pegou a garota de surpresa :
- Minako-sensei é uma guerreira ?!?!?!?!?!?!?!?!?
- Hmmm ... por que será que eu nunca te contei ... ?
- Minako-sensei é uma guerreira ?!?!?!?!?!?!?!?!?
- O que será que houve com elas hoje ?
- Minako-sensei é uma guerreira ?!?!?!?!?!?!?!?!?
- Stop, Megumi ! Você já repetiu isso três vezes !- disse Rei, gritando a última frase – o dia foi um pouco difícil, portanto vamos deixar isso pra depois, ok ? Vamos jantar agora .
- Minako-sensei é uma guerreira ....
- Oh, my God ...
* * * * * * * * * * *
Dormir em uma cama tinha resolvida a dor que abatia sua coluna . Também havia servido para diminuir (mas não muito) seu atual nervosismo . Tanto que ela havia se levantado um pouco mais cedo do que o habitual e, vestindo seu kimono, já estava varrendo o pátio do templo . A própria Megumi havia se assustado ao ver a mesa do café já pronta e o pátio quase limpo . Não que Rei demorasse muito para fazer essas coisas, mas geralmente ela deixava o pátio para depois . Tinha alguma coisa errada ... algo estranho ... mais do que Minako-sensei ser uma guerreira ....
- Pare de pensar nisso, filhinha- dizia Rei, enquanto se sentava para tomar o café junto dela . As vezes, poder ler as mentes das pessoas parecia ser uma maldição, especialmente quando as pessoas estavam pensando em algo ou alguma coisa com enorme intensidade, o que ela chamava de "pensar alto" .
- Ohayo, okaasan !
- Ohayo, Megumi-chan .
Depois de ter tomado o café, quando já estava com a mochila nas costas e já descendo as escadas, ela ouviu a voz de sua mãe :
- Megumi ... não se esqueça de que ELA é sua professora, ACIMA de tudo !
E depois de ouvir isso, ela continuara descendo as escadas .
Rei voltara para seus afazeres, cumprindo eles de uma maneira mais rápida do que a usual . Hoje ela tinha pressa ... e algumas pessoas para conversar ...
* * * * * * * * * * *
Uma hora depois, lá estava ela, andando pelas ruas do centro de Tóquio ... ou o que havia restado dele . Logo ela notou que estava exagerando um pouco, já que não era tanto assim . As coisas estavam um pouco desorganizadas, mas daí dizer que todo o centro estava destruído era um pouco de exagero . Algumas ruas estavam quase que totalmente destruídas, alguns prédios ainda expeliam fumaça , ainda haviam tratores e outras máquinas levando para longe o entulho de alguns prédios, e reboques levando carros embora . Por azar, algumas ruas principais haviam sendo destruídas em parte, o que afetava um pouco o trânsito .
- Quanta destruição ...
* * * * * * * * * * *
O que houve com aqueles dois ?
Esse era o único pensamento de Maki . Na verdade, os demais resultavam na mesma coisa . Não fazia sentido . Yuji e Aruma haviam vindo para a cidade arrumar confusão, e conseguiram, mas morreram ? Aquilo não fazia sentido .
O homem, que vestia uma blusa social branca, uma calça de brim cinza, com um cinto marrom, passava desapercebido pela cidade . Seus olhos castanho-claros e seus cabelos negros e curtos completavam a vestimenta .
De qualquer forma, ele estava próximo de onde seria o local em que aqueles dois foram encontrados . Havia dado muito trabalho reconhecer os corpos no jornal e no IML, e era bom que aquilo leva-se a alguma coisa . Pelo menos, era o que ele esperava .
Identificar o local exato onde o corpo de Yuji estava era quase impossível, visto que outros corpos que haviam sido tirados de debaixo de escombros e de carros chamuscados estavam próximos . Já o corpo de Aruma foi outra história ....e que história ! havia sido quase impossível reconhecê-lo no IML, pra não dizer impossível !
O corpo de Yuji estava seriamente machucado, e a principio ele havia levantado a teoria de que ele havia sido vitima de uma das explosões, mas mudou de idéia rapidamente quando viu Aruma . Encontrar o lugar onde encontraram o corpo foi relativamente fácil, uma vez que a muitos dos médicos estavam comentando sobre uma "pasta" que encontraram na parede . Obviamente, a pasta era Aruma .
Enquanto olhava para o local, Maki tentava imaginar a cena . Naquele instante, nenhuma equação física, nenhuma aula de ciências, nada batia com o que ele queria . Nenhuma teoria sobre o estado de um corpo depois de certos acidentes batia com o corpo da atual vitima .Sendo assim, só havia três opções :
Ela caiu do alto de um prédio .
Uma explosão o arremessou contra a parede .
Ele foi atacado por alguém .
A resposta ? Bem, ele teria que ser muito burro para ser vitima das duas primeiras alternativas, sendo assim a única alternativa plausível era a terceira .
Aquilo gerou um calafrio nele . Quem seria capaz de deixar um homem naquele estado ?
De qualquer forma, ele continuava andando, a procura do local onde encontraram o corpo de Yuji . Afinal, sua intuição lhe dizia ele teria sorte procurando por perto ...
* * * * * * * * * * *
Um terceira pessoa passava pelo local . A visão de toda aquela destruição também a perturbava . Mas, ao contrário dos outros, conseguia manter uma visão clara de seus objetivos, visto que os seus eram bem mais específicos do que os demais . Apertando um botão em um pequeno objeto que estava pendurado na cintura, o qual se assemelhava a um telefone, ela começou a seguir em frente . Andando alguns minutos, havia chegado a uma das grandes avenidas do centro, a qual parecia ter sido a mais afetada . Não que fosse muito difícil para alguém capaz, mas fazer algo daquela forma exigia bastante ....
- Huf ! Já entendi . Atacaram algumas partes dessa área que desencadeou uma seqüência de destruição . Muito esperto .
O pequeno aparelho vibrava, chamando sua atenção . Ela o tira da cintura, e o aponta discretamente para vários pontos do local . Em seguida, ela aperta uma das teclas, visualizando em seguida no monitor do aparelho alguns dados do que havia coletado ...
- Hmm ... é, eu tinha razão .
Satisfeita com o que havia conseguido, ela continua andando em direção a outros locais . Depois de andar um pouco, seu aparelho vibra novamente . Depois de ativá-lo novamente, ela tem uma pequena surpresa :
- Estranho ... é do mesmo tipo ... só que o padrão está mais fraco ...
Mais decidida do que nunca, ela continua sua caminhada . Menos de cinco minutos depois, ao virar numa rua, ela avista, além de alguns policiais e outros profissionais reconstruindo a área, duas pessoas que pareciam estar observando aquele local de forma diferente . Seu aparelho, obviamente, não deixou de vibrar .
- Perfeito .
Ela aperta outro botão de seu celular, e duas linhas verticais surgem na tela . Ao tocar na tela, as linhas começam a vibrar, porem, em freqüências diferentes . Apertando outra tecla, aparece uma mensagem na tela com os dizeres "Assinatura energética registrada" .
- Muito bem . Se esses são aqueles dois, então ...
duas pequenas antenas saem das laterais do celular . Algumas informações aparecem na tela, mas ela os descarta . Não era o que ela queria .
Depois de algum tempo, ela finalmente consegue o que queria . Tinha sido muito difícil, já que haviam duas fontes de energia no local causando interferência no aparelho . O monitor mostrava três novas linhas . Duas delas não exatamente altas, mas vibravam de forma violenta e constante . A terceira, no entanto, era uma incógnita . Por alguns instantes ela era nula, praticamente imperceptível, e noutro instante parecia explodir, mas de uma forma um tanto quanto ... quanto ... serena .
Ao analisar um pouco mais, ela descobre que a primeira linha era idêntica ao que ela encontrara nos outros dois locais .
Salvando aqueles dados, ela resolve se movimentar . Havia conseguido alguma coisa, mas precisaria de mais, e com certeza não viria até ela .
Maki estava cada vez mais intrigado . Ele tinha um relatório para apresentar, e não podia conter apenas uma linha .
- Talvez eles tenham discutido e se matado ... não, ninguém vai acreditar nisso .
- Nossa, que coisa mais estranha !
Rapidamente ele se virou, para ver quem era . Era uma mulher . Ou melhor, uma moça . Possuía uma cabelo branco, usava um óculos fundo de garrafa ENORME e tinha a bochecha cheia de sardas . Ela sorria, demonstrando um boca com um aparelho de dente que parecia ter se alojado lá dentro, enquanto demonstrava uma expressão facial que a fazia parecer um tanto quanto ... estúpida . Resumidamente, o nerd-padrão da maioria dos filmes americanos .
- Boa tarde !
- Hã ... eu te conheço ?
- Anoo .... eu me chamo Tsufuru Jina ! Estudo na Universidade de Tóquio !
- E daí ?
- Daí que eu estou fazendo um trabalho escolar aqui, moço !
Ignorando-a por completo, ele começa a andar .
Nisso, ela tira um pequeno aparelho que estava na cintura e aperta um botão em seguida . O aparelha começa a emitir um bip muito forte, chamando a atenção de Maki .
- Consegui ! Consegui !
- Ei, que diabos é isso ?
- Ficou interessado agora ?
- Anda logo !
- Herr ... calma ... isso aqui é um analisador . Ele serve para analisar voltagens, mas eu o modifiquei para que pudesse analisar outras formas de energia dispersas no ambiente, e ....
- Me dá isso aqui !
Maki toma o aparelho da mão dela, e começa a apertar vários botões . Ao ver que não havia conseguido nada, resolve repensar suas decisões ...
- Escuta ... como isso aqui funciona ?
- Snif, snif .
A olhar, ele viu que a garota estava sentada no chão, com a cabeça entre os joelhos, soluçando .
- Meu ... meu invento !!! Deu tanto trabalho pra pra construi-lo !!!! BUUUÁÁÁÁ !!!
- Ei ! Espera um pouco ! Para de chorar ! Toma ! Pega ele .
- Brigadinha !
- Aham ... e como é que isso funciona ?
- Ah, muito fácil ! Subtraia os vetores da ordem bilateral do equitácio tríplice elevado ao mediado do cubo perpendicular e some ao actasseno do coseno composto !
- Hã ....
- Eu explico de novo . É só ... olha só, tá bipando de novo ! E mais forte do que antes !
- E o que isso significa ?
- Que tem uma outra concentração de energia por aqui !
- aonde ?
- Deixa eu ver ... lá ! – A garota aponta justamente para Rei, que estava a cerca de cem metros do local, e se afastando . Maki não pensou duas vezes antes de ir atrás .
- Ei, moço ! Espera ! Aonde o senhor vai ? Moço !
- Espera aqui que eu já volto ! Depois a gente vai conversar um pouquinho mais sobre esse aparelho .
Ele segue em passos rápidos, tentando alcançar Rei .
Enquanto isso, Jina guarda o aparelho, e resolve se sentar um pouco . Ela teria que esperar um pouco antes de entrar em ação .
- Há, há . Eu mereço um Oscar ...
Resolvendo observar outras partes, Rei continua andando, sem perceber que Maki a seguia . Parecia que aquilo não ia dar em nada . Por algum motivo que ela não conseguia imaginar, ela não estava conseguindo sentir a energia dispersa no ambiente, algo que nunca havia acontecido antes . Pra piorar, nenhuma das outras haviam atendido ao seu chamado . Isso era mais estranho ainda . Afinal, o que estava acontecendo com elas ? Não eram uma equipe, um grupo ? Quantas vezes elas haviam se reunido no templo Hikawa para reavaliar novos problemas ? Quantas ? Ele praticamente se tornou a base das Sailors ! Era praticamente uma tradição se reunir lá, mesmo quando o assunto não era tão sério assim, mesmo quando não tínhamos nada de mais importante para fazer !
Droga, pensava Rei . Até num daqueles troços que Megumi havia pego no computador da escola via Internet , aquela coisa chamada fanfiction, até naquelas histórias que aquele bando de fãs que se emocionavam pelo mundo com nossas façanhas, até lá todo mundo parece sempre querer dar alguma desculpa pra usar o templo, ou até quando não tem idéia melhor !
Voltando sua atenção para assuntos importantes, Rei consegue sentir o que procurava . No entanto, não era o que ela esperava . Ela esperava algo mais ... mais ....
Ela nem tem tempo de terminar de pensar, visto que sente a energia muito perto dela . Sem olhar para trás, ela continua andando, dirigindo-se a um beco . Por sorte, ele estava deserto, contendo meia dúzia de gatos pingados e algumas latas de lixo . Claro, ela começou a pensar se havia mesmo sido sorte ...
Mal Rei entra no beco, ela é empurrada com força, dando de cara na parede, virando-se rapidamente, ela percebe que um homem a havia empurrado . Infelizmente, devido a baixa iluminação do beco, ela não conseguia ver o rosto dele direito . Nem ele . Ela resolveu tirar proveito disso .
Tomando a iniciativa, Rei deixa que seu "instinto" tome a dianteira . Seu "instinto" move de maneira rápida, forte, cruel e selvagem sua perna, fazendo com que ela se encaixe entre as duas pernas de Maki, pegando-o totalmente desprevenido . Em seguida, ela dá uma cabeçada nele, uma vez que ele não tinha mais condições de reagir . Ele cai, mas Rei descobre que não havia sido uma boa idéia, uma vez que cai no chão também ( Alguém ai lembra de quando a viúva negra deu uma cabeçada no Silverbolt ?) .
- Aiiii ... saco ! Como é que Makoto faz isso sem se machucar ?
Uma vez que estava no chão, Rei não deixou de perceber quando Maki se atirou encima dela, apertando seu pescoço . Ela tentou se desvencilhar, mas foi em vão .
Rei sentia aquelas mãos apertando seu pescoço com mais e mais força . Tentava tira-las, mas não conseguia, visto a posição em que se encontrava, o que a dava uma enorme desvantagem . Rapidamente, seu fôlego ia sumindo .... se continuasse assim, iria ... morrer ...
Mas ela se lembrou que não podia . Se lembrou que tinha ... que tinha ... uma ... missão ? Sim, mas que missão ? Proteger a princesa ? Não essa missão . Outra . Mas qual ? E o que é aquela luz ?
Quando se dá conta, percebe que ainda está viva, mas ainda na mesma posição . Tentando se livrar , Rei estica os braços, procurando algo que possa ajudá-la . Depois de alguns segundos, ela sente sua mão tocar em um pedaço de ferro . Ela começa a se concentrar, e aguarda . Instantes depois, a barra começa a esquentar, esquentar, esquentar ... até que Rei a levanta e dá uma batida forte no rosto de Maki, jogando-o para o lado. Ele se coloca de joelhos, tentando diminuir a enorme dor na parte de seu rosto que estava queimado . Muito queimado .
- Rei ! Aqui !
Ela olha para fora, e vê que um carro verde acabara de parar na entrada no beco . Mesmo não reconhecendo a pessoa , sua voz parecia familiar . Sem pensar duas vezes, Rei entra no carro, mas se espanta que a pessoa não era quem ela esperava .
- Ah, claro, já ia me esquecendo !
Jina rapidamente sai do carro e corre em direção a Maki, que ainda estava ajoelhado e gritando . Antes mesmo que ele percebesse ela da um bico na cara nele( salto alto, por sinal), acertando o queixo e seguindo em direção ao nariz, deixando-o inconsciente . Rei presta atenção enquanto ela se abaixa, e percebe que ela estava fazendo alguma coisa, voltando para o carro logo em seguida . Ela dá a partida no carro e, em poucos minutos, já havia deixado o centro de Tóquio .
- Ok, ok ! Tempo, tempo ! Valeu pela carona , mas quem é você e como sabe o meu nome ?
- Hey ! Por que a desconfiança ? Eu acabei de te ajudar !
- Eu sei me virar sozinha .
- Ai, ai . Orgulhosa como sempre . Você não muda, Rei . Continua a mesma .
- Eu vou te mostrar quem é que não muda ...
Por isso Jina não esperava : primeiro, rei tenta segurá-la, mas ela consegue se desvencilhar, o que não dura muito tempo . Em poucos segundos, as mão de Rei que se moviam sem parar contra Jina, haviam segurado seu pescoço e, num golpe de sorte, Rei havia virado ela e colocado seu rosto contra o vidro do carro;
- Vambora ! Desembucha ! Quem é você !
- Rei , você está muito nervosa ! Desse jeito vai me desarrumar toda ! Tem idéia do trabalho que deu pra criar esse disfarce ?
- Disfarce ? – Rei a havia soltado, mais pelo tom de voz da "garota" do que pelo que ela havia acabado de falar .
Aproveitando que estava livre, Jina coloca a mão na boca e retira seu aparelho; depois, tira seus óculos, e em seguida, com todo o cuidado, retira dos olhos duas lentes de contato, as quais escondiam a verdadeira cor de seus olhos . Ela também começa a mexer em seu cabelo, o que assusta Rei quando ela descobre que é uma peruca, mostrando que a cor do cabelo era um pouco diferente ...
E, por último, ela faz algo que realmente espanta Rei : Ela coloca as mãos na parte detrás do pescoço, e começa a puxar alguma coisa . Parecia que estava puxando algo parecido com uma pele . Na verdade, era uma máscara . Ela vai puxando, até chegar no rosto . Vai tirando a parte que cobria os olhos, o nariz, a boca, tudo .
- Amy ?!?!?!?!?!?!?!?!?!?
- Surpresa !!!
* * * * * * * * * * *
De hora em hora Rei olhava para Amy . Não dava pra acreditar . E ainda estavam no começo do dia .
Mas afinal, que diabos está acontecendo aqui ? Quem era aquele cara ? Por que ele a atacou ? Qual era a ligação dele com os anteriores ?
E o mais importante : Que diabos há com as outras ? Amy está mais ... "viva" , Makoto parece bem mais forte e Minako ... por que ela agia daquela forma ? E por que não estava conseguindo sentir energia ?
- Pombas, será que eu sou a única que estou por fora de tudo ?
- Se acalma, Ray-chan . Se acalma . Espera um pouquinho que eu já te explico tudo ...
Sem remédio, tudo o que ela pode fazer era encostar sua cabeça no banco do carro, observando a paisagem . Quem sabe elas pudessem, dessa vez, resolver tudo antes que as coisas piorem ....
* * * * * * * * * * *
Ele acabara de entrar numa sala, um pouco cansado . Era uma sala bastante bonita . Possuía três sofás, e notava-se outros cômodos pela casa . Um outro homem, porem mais velho, um pouco mais alto e robusto, veio de outro dos cômodos, trazendo um copo com um pouco de suco de maracujá .
- Beba isto . Vai acalmá-lo .
- Obrigado, Seo .
- De nada, Maki . E então ... ?
- Me desculpe, Seo, mas não consegui descobrir muita coisa . Ao que parece, Yuji e Aruma agiram como pedido, mas de resto ... Aruma estava com todos os seus ossos fraturados, deslocados ou esmigalhados . Yuji tinha várias marcas escuras em seu corpo .
- Outro de nós ?
- Quanto a isso eu não sei, mas hoje eu encontrei uma mulher estranha . Ela ... bom, ela fez isto .- Ele desenfaixa o rosto, tirando o curativo que cobria a parte que Rei havia atacado . Ainda haviam queimaduras, mas o que chamava mais a atenção era que a queimadura lembrava o formato de uma barra de ferro ...
Seo parou um pouco . Aquecer uma barra leva tempo, ainda mais para deixar uma queimadura daquela jeito . Ela deve ser poderosa para fazer isso em pouco tempo .
- Viu o rosto dela ?
- Impossível . Não havia luminosidade o suficiente, e mesmo quando me aproximei foi por pouco tempo .
- E as roupas ... o que ela vestia ?
- Hmm ? – a pergunta havia confundido um pouco Maki – Bom, ela ... eu havia visto ela antes, e usava uma roupa normal, nada chamativo . Por que ?
- Nada demais . Só uma coisa da qual eu tentava me lembrar . Obrigado, e sinto muito pelo seu rosto .
- Não sinta, por favor . Eu só estava fazendo o meu trabalho .
- Se houver algo que eu possa fazer ...
- Já que insiste, há duas coisas . Se eu pedir, me dá sua palavra de que não vai voltar atrás ?
Ele colocou a mão sobre o queixo e olhou para baixo, pensativo, durante alguns segundos .
- Está bem . Tem minha palavra . Mas já sei o que quer .
- Óbvio demais, não é ? Depois de conseguir tirar daquela mulher o máximo de informações que ela tem, eu não quero que a proteja . Eu quero matá-la .
- Segunda coisa ?
- Preciso que verifiquem todos os dados sobre uma estudante chamada Tsufuru Jina . Universidade de Tóquio, se me lembro bem . Nada em especial, mas tenho um palpite de que ela será útil .
- Providenciarei . Agora, se me dá licença, tenho algo a fazer .
- Toda . Retornarei com mais informações, Seo .
- Assim espero .
Pouco depois de Maki cruzar a porta, Seo dirigia-se até os fundos da casa . Havia um quintal enorme . Possuía várias flores, e uma árvore . No entanto, ele não parecia estar ali para descansar .
- Naru .
Silencio total .
- Naru, está me ouvindo ? Preciso de você .
Nisso, uma voz era ouvida . Porem, não vinha dali . Era como se visse de fora, apenas para Seo .
- Em que posso lhe ser útil, Senhor Seo ?- a voz continuava . Percebesse claramente que pertence a uma mulher – Por acaso seria sobre o incidente com Aruma e Yuji ? Gostaria que eu resolvesse isso ?
- Agradeço muito, Naru, mas gostaria de lhe pedir um favor .
- Qualquer coisa que o senhor me ordena eu estou pronta para atender, senhor .
- Naru ... o que vou lhe pedir não vai usar seus talentos combativos, mas suas outras habilidades .
- Como o senhor desejar .
- Pois bem, preste bastante atenção ao que eu irei dizer, pois isso é muito importante ...
continua ...

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