Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 4
Capítulo 4 - Reunião de deuses


Notas iniciais do capítulo

Hey! Cá estou eu com o quarto capítulo! Gente, e tô animada com essa fic! Nunca escrevi tantos caps em pouco tempo #assustada
Enfim, espero que gostem!



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– Ei, acorde! – alguém falou me cutucando
– Cinco minutos... – a pessoa puxou minha bochechas.
– Acorda, idiota! Quer ter fama de atrasada entre os deuses? – ele me puxou pelo braço me levantando.
– Ahhhh! – me lembrei – É verdade! Vamos, então! Meu cabelo está bagunçado? – ele deu um pequeno sorriso.
– Não, mas temos cinco minutos para estar lá. – ele suspirou – Venha, precisamos levar os seus ajudantes também, eles estão te esperando na sala.
– Certo... – segui ele e chegando na sala ele recitou palavras complicadissímas um portal se abriu.
Entramos no portal e quando me dei conta estava na frente de uma... mansão...

– Esse é o local? – perguntei estranhando.
– Amu, podemos ir brincar com os outros? – Sakura e Shaoran apontaram para outras crianças que deviam ser ajudantes dos outros deuses.
– Podem, vão lá. – sorri e eles foram, me vire para Ikuto – Vamos ao desafio?
– Vamos... – ele falou sem muita emoção olhando para a porta da mansão – Abra você.
– Medroso. – sorri minimamente, afinal estava com medo também, abri a porta e havia muitas pessoas ali – Quantos... deuses...
– Amu Hinamori, certo? – um homem da minha idade e cabelo roxos veio até mim.
– Certo... – fiquei encarando ele por um tempo até a serva dele pigarreiar – D-Desculpa, serias quem?
– Ah, claro. Sou Nagihiko Fujisaki, deus dos esportes.
– Pelo visto já deve me conhecer, então... Apresentações são dispensadas, não? – falei um pouco nervosa.
– Relaxe, garota! Mas eu gostaria de saber quem é seu servo...
– Esse é Ikuto Tsukiyomi, meu servo e... a outra parte fica para a tal reunião. – falei tentando ser gentil
– A reunião logo vai começar, vamos para a sala de reunião. – eu e Ikuto seguimos ele até uma porta e quando foi aberta revelou uma sala grande com uma mesa de vidro e várias cadeiras, parecia uma sala daquelas de filme quando se trata de negócios, apesar de que todos estavam com roupas infomais...
– Este é seu lugar Amu. – ele comentou puxando a cadeira para eu me sentar – Os servos ficam atrás, não se esqueça. – ele disse sorrindo para Ikuto que fez o que lhe foi dito.
– Obrigada. – agradeci enquanto ele se sentava ao meu lado e ele nada mais falou, estava longe demais.
Muitas pessoas logo começaram a entrar na sala e se sentar, eles me olhavam com desprezo e o pior... Eu não podia sair correndo dali!!! Logo alguém falou.
– A reunião está iniciada. – todos levaram o olhar a pessoa, um loiro que tinha como serva uma loira – O Deus do amor, Tsukasa ontem renunciou e agora é uma deusa do Amor, Amu Hinamori e como sempre temos uma festa para comemorar isso, o que não vai ser o caso... Dessa vez. Mas antes de começarmos a conversa sobre você, acho que por educação, devemos nos apresentar. – todos concordaram com a cabeça – Sou Tadase Hotori, deus dos quatro elementos.
– Sou Lulu de Morselle, deusa do esquílibrio.
– Sou Utau Hoshina, deusa da música e da lua.
– Sou Kukai Souma, deus dos céus, mundo inferior e dos mortos.
– Sou Yaya Yuiki, deusa das criaturinhas desse mundo, ou seja, a natureza em si! – ela disse animada
– Kairi Sanjou, deus da luta, sabedoria e guerra.
– Nadeshiko Fujisaki, deusa das proteção,lar, casamento e nascimento.
– Rima Mashiro, deusa da caça e agricultura.
– Sou Rikka Hiragi, mensageira dos deuses e deusa protetora de trabalhadored e viajantes! Também sou a deusa do trabalho – ela parecia ser a garota mais nova dali.
– Sou Hikaru Ichinomiya, deus do sol e festas. - o humor dele não parecia dizer que ele gostava de festas... Idem com o sol...
– E eu sou o Nagihiko Fujisaki, deus dos esportes, como você já sabe.
– Há deuses para muitas outras coisas, porém eles não são de muita importância e por isso não comparecem a reniões. – Tadase voltou a falar – Agora para começar a reunião, Amu, você agora é deusa do amor e do tempo.
– Tempo?! – gritei do nada – Err... Me desculpe, mas me falaram que eu era deusa do amor, eu não sabia nada sobre se deusa do tempo também...
– O seu principal poder vem do amor, o tempo não tem tanta importância, então deve ter sido por isso que não te avisaram. – ele pigarreou – Continuando, Tsukasa deixou você como herdeira desses poderes mesmo sabendo que você estava... grávida. – ele disse a última palavra com certo desprezo.
– É, isso mesmo! Qual o problema em eu estar grávida? Yue quando se despediu de mim me avisou que deuses não podem amar ninguém e nem engravidarem, porém temos o caso de que eu estava grávida já antes de virar uma deusa. – falei tentando manter a calma – E não há nada que você possa fazer quanto a isso, aborto é algo fora de cogitação, especialmente para a deusa ali. – apontei para a deusa do nascimento.
– Aquela deusa, não. Meu nome é Nadeshiko, que rude da parte de uma mulher. Mas é verdade, aborto é algo fora de cogitação, pela primeira vez na história dos deuses, um deus vai ter um filho.
– De seu servo. – completei a frase de Nadeshiko sendo que ninguém sabia dessa parte deixando todos assustados.
– C-Como assim?! Você está grávida?! E ainda por cima de mim?! – Ikuto gritou.
– Servos não podem se manifestar durante uma reunião. – Tadase comentou.
– Ele tem o direito de falar, está envolvido no caso. Afinal, ele é o pai da criança que carrego. E segundo... Você é realmente idiota, Ikuto, quando nos escontramos eu comentei sobre eu estar grávida e você ser o pai, qual o seu problema?!
– E qual a prova de que ele é o pai? – o deus da sabedoria perguntou impedindo o azulado de responder
– Pelo fato de que ele... tirou minha virgindade... e... eu não transei com mais ninguém depois disso... – disse em tom um pouco baixo e virei o rosto corada e com certo ódio de ter de falar isso para desconhecidos.
– Ela está falando a verdade, Tadase. – Lulu comentou.
– Desculpe, mas como sabe que estou falando a verdade? – perguntei
– Sou a deusa do equílibrio, a verdade e a mentira são um tipo de equílibrio, então eu sei quando as pessoas falam ou não a verdade.
– O caso é bem pior do que imaginei. Essas regras idiotas...
– Infrinjamos elas. – comentei mais calma – Os primeiros deuses nem estão mais vivos em primeiro lugar, me digam, qual o problema em infrinjir pela primeira vez?
– Há um boato de que quem quebrar uma dessas regras acabará com uma péssima consequência. – Yaya disse.
– Nesse caso, eu enfrentarei as consequências! Pouco me importa, meu filho vai nascer! – falei animada e todos me olharam estranhamente.
– Bom, o problema é seu. Te ajuderemos como pudermos, então. – ele falou dado por vencido – A reunião está encerrada. – as deusas pularam em cima de mim e começaram um falatório que eu não entendia nada.
– Amu, seja bem-vinda! Vamos nos dar bem! Temos muito que conversar! – ouvi alguém dizer e elas me puxaram para fora daquele lugar e me levaram para um local bem... feminino...
– Que lugar é esse? – perguntei espantada
– Esta é a ala de deusas, os deuses também tem um e os servos o deles, mas nada impede os servos de entrarem nessas alas. – Rima respondeu e nos sentamos em poltronas.
– O que vocês querem saber sobre mim? – perguntei tomando um gole de chá que haviam me dado.
– Bem... Quando uma nova deusa entra faremos um interrogatório – Utau explicou – Então comecemos! Nos conte sua história de vida! – ela falou animada.
– Minha história de vida não é aquelas emocionantes... Eu sempre vivi em felicidade com meus pais, mas minha mãe teve câncer, morreu e meu pai morreu de depressão, então comecei a trabalhar de meio período em um restaurante, lá conheci o Ikuto, meu servo e bem... aqui estamos. – antes de alguém abrir a boca eu voltei a falar – Minha vez! A quanto tempo você são Deusas?
– Quase um ano. – todas falaram.
– E é impressão minha ou Nadeshiko e Nagihiko são irmãos?
– É verdade. – Nadeshiko respondeu – Antes que perguntei mais algo...
– Temos mais uma pergunta! – Lulu disse um pouco animada – O que você acharia se todas acabassem por quebrar uma regra?
– Como assim? – perguntei
– Queremos ter o direito de amar... Mas nunca tivemos coragem de quebrar a regra sobre deuses amarem...
– Pois eu acho uma ótima ideia! Já até vejo por quem estão apaixonadas! – falei com brilho nos olhos.
– Nos conte uma novidade deusa do amor! – elas falaram e logo riram.
– É mesmo! Havia me esquecido desse detalhe... – coloquei a língua para fora e fingi dar um peteleco na minha cabeça – Mas acho realmente fofo você quererem fazer isso, principalmente porque eles correpondem vocês! – falei toda animada.
– Mas será que Tadase vai ficar bravo...? Ele é o rei dos deuses... – Lulu falou com receio.
– Você querem realmente saber a verdade? Você todos são um bando de medrosas! – comecei gentil e depois falei em tom bravo como se fosse uma professora brigando com os alunos – Todos você são realmente muito medrosas... Tem receio de dar o primeiro passo! Isso é patético, sabiam? Deviam se envergonhar! Ninguém dá a merda do primeiro passo e ninguém namora! Aliás! – me recompus – Tenho outro caso de amor para resolver. – me levantei – Boa sorte para todas vocês, eles vão ficar receosos no começo, mas a palavra “desistir” não deve estar no dicionário de vocês. Assim espero. – saí daquele quarto e fui para o salão principal da mansão.
– Demorou. – Ikuto falou.
– Tive imprevistos talvez agradáveis.
– Pelas vibrações de sentimentos que senti e estou sentindo, você está satisfeita.
– Estou sim, vamos embora, já é tarde e amanhã tenho um caso de amor para resolver!
– Vou chamar Sakura e Shaoran, espere aqui. – ele falou andando até o jardim.
– Amu Hinamori? – aquela voz...
– Pois não, Tadase Hotori? – falei sem me virar para ele.
– Desculpe ter sido rude mais cedo.
– Você não sabia como se portar, afinal é o primeiro caso sobre isso registrado entre os deuses. Não se preocupe, eu lhe perdoo, mas acho que você deveria infringir uma regrinha a partir de agora. – Tadase ia falar algo, mas Ikuto chegou e abriu o portal – Boa sorte a todos! – e entrei no portal imediatamente por vergonha.
– O que foi aquilo? – Ikuto perguntou quando já estavamos na casa.
– A gereção de deuses que vai mudar o futuro das próximas gerações, enfim, chegou! Tudo graças a você, Ikuto. – falei me perdendo em seus olhos.
– Do que está falando?
– Fique sem entender por enquanto, afinal, você é tão lerdo que só vai entender quando tudo tiver terminando. Ah! Espero que você seja um bom pai! Me chame quando o jantar estiver pronto, vou estar no jardim. – saí correndo pelo corredor deixando um azulado com uma expressão imcompreenssível no rosto então passei o tempo naquele jardim a procura de entender mais sobre o primeiro caso de amor que eu ia resolver.


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