Não sou gay!! escrita por Signature Black


Capítulo 25
Casa de Felipe




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Sábado. Levantei da cama, já era tarde. Tomei banho e fui comer algo na cozinha.

Mãe: Miguel?

Eu: Oi.

Mãe: Felipe passou aqui.

Eu: O que?!

Engoli meu café da manhã em dez segundos.

Eu: O que ele queria?!

Mãe: Calma. ele só queria falar com você.

Subi as escadas, vesti uma roupa. Pulei vários degraus para descer.

Eu: Mãe tô saindo.

Peguei minha chave e fui para a casa de Felipe.

Chegando lá, o pai dele abriu o portão antes de eu tocar a campainha.

Eu: O-Oi.

Pai: E ai Miguel. Beleza?

Eu: B-Beleza, e aí?

Pai: Também! Quer ver o Felipe?

Eu: Sim.

Pai: Ele foi na sua casa hoje de manhã.

Eu: Cara, eu tava dormindo.

Pai: Ê dorminhoco. Pode entrar.

Eu: Valeu.

Pai: Falou Miguel.

Que homem mais extrovertido. E eu pensei que ele me odiava. Subi para o quarto de Felipe. Abri a porta.

Felipe não estava. Ouvi um barulho de chuveiro. A primeira coisa que venho na mente: Felipe vai ficar sem camisa de toalha!!

A segunda coisa que me veio na mente: Álbum de fotos!

Procurei por todo o quarto e me lembrei que estava em um armário com cadeado. O armário estava com o cadeado aberto. Peguei o álbum e ali mesmo abri na maior agilidade! Achei que a foto, na qual Felipe segura uma pessoa pela cintura e a legenda diz: Meu futuro amor.

Comecei a raspar a mancha de café bem rápido. Na camisa, era uma camisa verde escrito GoGoGo! Não reconheci. Ouvi assovios se aproximando. Sem dúvida era Felipe. Taquei o álbum no armário e me joguei na cama.

Felipe entrou no quarto de toalha verde claro e me viu de bruços na sua cama, com barriga para baixo.

Felipe: Está fazendo o que?...

Eu: Hahaha bateu uma preguiça cara.

Felipe: Ah sim...

Olhei para o seu corpo. Uma mancha enorme roxa na sua barriga, outra no ombro esquerdo e seus lábios inchados.

Eu: Ah... Isso aí... Foi o Tonny?

Felipe: Foi.

Felipe veio em minha direção e sentou ao meu lado. Eu passei a mão em seu ombro.

Felipe: Ai...

Eu: Dói muito?

Felipe mexeu a cabeça, como se quisesse dizer "sim".

Passei a mão suavemente em seu ombro. Mais fácil dizer que eu estava massageando.

Ele fazia algumas expressões de dor e outras que tranquilidade. Com o tempo aprendi como massagear sem causar nem um pouco de dor.

Fui abaixando a mão. Comecei a passar a mão em sua barriga. As vezes eu tentava olhar para a toalha, para saber se seu pênis estava ereto, mas ele com certeza perceberia. Depois de um tempo, fui subindo a mão, passando pelo seu tórax. Subi pelo pescoço e passei o polegar em seus lábios. Felipe ia fechando os olhos devagar. Eu me aproximava lentamente e ele também. Ambos fechamos os olhos. Coloquei minha mão em seu pescoço com o polegar passando na parte inferior da orelha. Comecei a sentir a respiração de Felipe em meu rosto. Ele deveria estar bem na minha frente.

Alguém entra no quarto com uma grande contia de roupas na mão, escondendo o próprio rosto. Felipe deu um pulo de susto. Eu me assustei também. Felipe se afastou rapidamente, olhando para mim.

Mãe: Felipe, pode guardar por favor?

Felipe: Claro mãe.

A mãe deixou o cesto de roupas dobradas no chão.

Mãe: Oi Miguel.

Eu: Bom dia.

A mãe saiu do quarto. Felipe pegou algumas roupas e foi vestir no banheiro. Ele saindo do quarto, pulei da cama e fui pegar o álbum. Abri na página e fiquei raspando o rosto da pessoa. Felipe voltando para o quarto, taquei de novo o álbum e me joguei na cama.

Felipe: Miguel?...

Eu: Olá!

Felipe deu uma leve risada e foi guardar as roupas. Felipe estava vestindo uma bermuda verde escura com manchas do exército. Camisa azul escuro com o desenho de um Pitbull preto na frente.

Adorava ver Felipe de bermuda. Parecia mais másculo. Os pelos da perna dele me atraiam também. Parece bobeira, mas me atraiam.

Felipe virou de costas e olhou para mim.

Felipe: O que foi?

Eu: Nada.

Felipe guardou uma camisa no armário e veio andando em minha direção. Eu estava sentado na cama, olhando para ele. Felipe colocou a mão nos meus ombros, foi descendo. Colocou as mãos na minha cintura e fez cócegas.

Me debati na cama pedindo para parar mas ele não quis parar. Continuou. Me cansei, peguei ele, joguei na cama, subi em cima e fiz cócegas também. Felipe tinha uma risada tão linda que me dava a vontade de fazer cócegas eternamente, só para ouvir ele rindo. Felipe as vezes fazia cócegas em mim, as vezes uu fazia nele. Até uma hora que Felipe estava em cima de mim.

Felipe: Chega... Chega... Tô sem fôlego.

Eu: Eu também...

Felipe caiu sobre mim. Quase encosta seus lábios nos meus. Colocou a cabeça do lado da minha. Nossas bochechas ficaram encostadas. Nos arrumamos aos poucos e no final, Felipe estava completamente em cima de mim. Nossos pênis se encostavam, dava para sentir. Nossas mãos estavam praticamente juntas. Felipe levantou a cabeça. Olhou fixamente para os meus olhos. Eu fiquei de tesão. Meu coração disparou. Por menos de dois centímetros nossos lábios poderiam se encontrar. Felipe colocou as mãos nos meus ombros. Senti o coração dele disparar. Coloquei as minhas mãos na cintura dele. Fui envolvendo meus braços acima de seu bumbum.

Felipe se levantou rapidamente.

Felipe: Aiaiaiai tá doendo.

Eu: O que foi?

Felipe: Minha barriga...

Felipe se levantou e continuou arrumando as roupas.

Eu: Ae Felipe, Eu vou para casa.

Felipe: Opa, falou! Segunda a gente se vê.

Sai da casa de Felipe e voltei para a minha. Felipe gosta de me deixar pirado cara. Só pode ser. Ele gosta de brincar comigo, me fazer de bobo.


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