POV – Elena

Fui acordando lentamente, e lembrando do que havia acontecido. Rodrigo é tão fofo, tão especial... Mas não posso passar disso com ele, porque sempre me engano com os homens.

Fiquei sentada na cama aproximadamente uns trinta minutos, pensando em minha vida, em tudo o que havia acontecido.

Foram tantas coisas: Perda de memória, Castiel havia me enganado, perdi a minha virgindade com o Lysandre, meu pai me vendeu, e Rodrigo me salvou. Super normal tudo isso.

Mas... Castiel, apesar de tudo, continuo pensando nele. Afinal, como ele está? Como ele reagiu? E quanto ao Lysandre e Nina?

Perguntas, perguntas e mais perguntas. Queria que pelo menos uma tivesse resposta.

Eu estava completamente perdida em meus pensamentos, quando Roberta entrou em meu quarto como um furacão.

– Elena!!! – Ela pulou em minha cama – Tenho um convite para te fazer.

– Que convite? – Perguntei.

– Fui convidada para uma festa hoje, e não tenho com quem ir – Ela fez uma carinha triste – Quer ir comigo?

– Por que você não chama o Rodrigo? – Pensei: “Afinal, é o irmão dela”

– Ele vai estar trabalhando, vamos comigo, por favor Leninha – Ela fez a cara do gato de botas.

– Ok, eu vou, MAS, só se você parar de me chamar de Leninha! Detesto esse apelido! – Mostrei a língua.

Então ela levantou da cama toda sorridente.

– Que horas vai ser a festa? – Perguntei.

– Daqui a pouco – Ela riu – Você dormiu pra caramba, já são seis horas, a festa começa as sete – Disse e saiu do quarto.

Como eu pude dormir tanto?! Levantei as presas da cama e fui até o banheiro, onde tomei um maravilhoso banho.

Ao sair, pensei: O que eu devo vestir? E ao olhar para a cama, vejo uma lingerie lindíssima, um vestido maravilhoso, uma caixa de sapatos, e um kit de maquiagens! Isso só pode ser coisa da Roberta.

Vesti tudo o que estava ali, depois fui arrumar o meu cabelo. Ele estava ondulado, então deixei-o assim mesmo. Fiz uma maquigem “simples”.

Coloquei os sapatos então sai do quarto. Desci as escadas e lá encontrei Roberta pronta e magnifica.

– Ual, Roberta, você está linda! – Sorri.

– Obrigada, você também está linda! Vamos? – Ela sacudiu as chaves do carro.

****

Logo chegamos em uma casa que eu diria que era comum e bonita. Ao entrar dentro da casa, a primeira pessoa que vi foi Rosalya.

– Roberta! ELENA! – Ela pulou encima de mim – Que saudades!

– Vocês já se conhecem? – Perguntou Roberta.

– Sim sim – Rosalya sorriu – Gente, fiquem á vontade, os quartos estão liberados, as bebidas estão na geladeira e tem gatos á vontade também – Ela riu.

– ROSALYA! – Gritou Armin – O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI? VOCÊ PRATICAMENTE ME SEQUESTROU! LOUCA!

– Ai Armin, abaixa o volume... – Ela mostrou a língua.

Então Armin olhou para mim e para Roberta.

– Oi Elena, oi amiga da Elena – Sorriu o mesmo.

– Olá... – Disse Roberta corada.

Ela havia gostado dele.

– Bom, vou ir achar alguém para ser meu player 2 no jogo que eu coloquei na televisão – Ele ia sair, mas Roberta o chamou.

– Eu jogo, mas só se eu for o player 1 – Sorriu.

Então os dois saíram e foram até a sala. Rosalya saiu também porque haviam outros convidados. E eu? Fiquei sozinha em um canto da cozinha.

Logo vi uma cabeleira ruiva entrando na cozinha... Não acredito.

– Castiel?! – Falei surpreendida.

– Elena!!! – Ele sorriu e logo me abraçou. Me soltei dele no mesmo instante.

– Seu cachorro! Me engana depois vem me abraçar! – Me zanguei.

Fui até a geladeira e peguei uma cerveja. Vamos ver se eu consigo beber.

Castiel ficou me observando, e no primeiro gole que eu dei, quase cuspi tudo.

– Você não serve pra beber! – Castiel riu.

– Quem se importa? – Sorri irônica.

– Quer fazer uma aposta? – Sugeriu.

Acho que estou ficando doida, eu não bebo nada! Então, afirmei com a cabeça.

– Vamos então – Castiel pegou um monte de latas e colocou encima do balcão – Que a competição comece!

Meia hora depois....

– Castiel, você é um gostoso sa-sabia? Por que você teve que me magoar? – Eu disse com a língua enrolada.

Depois de tanto tempo bebendo, eu e Castiel já estávamos alterados.

– Gata, sabe do que eu não consigo tirar meus olhos? Desses seus peitos! Acho que eles estão me paquerando! – Deu mais um gole na cerveja.

– Ai Cast, assim você me deixa louca! – Sorri safada.

Então ele levantou e me jogo em seu ombro, como um saco de batatas.

– Seu bruto, pra onde você tá me levando? Ai, quem se importa, você é muito GOSTOSO! – Gritei.

– Isso mesmo, fica caladinha – Após dizer isso, ele subiu as escadas.

Apesar de ele estar cambaleando, conseguiu entrar em um quarto. Ele me jogou a na cama e trancou a porta. Logo ele voltou sua atenção para mim.

– Você está muito linda – Sorriu e subiu em cima de mim.

Logo, ele começou a me beijar. Nossas línguas se enrolavam, e eu tirei sua camisa jogando-a em um canto qualquer. Ele começou a levantar a parte de baixo do meu vestido, e muito se engana quem pensa que ele o tirou de mim. Ele afastou um pouco minha calcinha, e me penetrou com os dedos. Eram movimentos lentos, e eu comecei a gemer. Logo, ele acelerou, e eu estava indo a loucura. Quando eu estava no ponto de ir ao meu ápice, o ruivo retirou os dedos e tirou o meu vestido.

Castiel abriu o meu sutiã, e começou a beijar os meus seios. Ele brincava com eles como uma criança, e as vezes até os mordiscava. Era tão bom.

– Ai Castiel... – Eu gemi.

– Me chame de professor – Disse e me beijou.

Enquanto me beijava, ele começou a abaixar a minha calcinha. Então interrompemos o beijo e eu a tirei por completo.

Então percebi que ele me observava.

– O que foi, professor? – Sorri.

– Nada, é que você é muito linda – Sorriu.

– Acho que você está muito vestido – Sorri safada.

Desta vez, fui eu que fiquei por cima. Abri o seu cinto, e comecei a tirar a sua calça por completo. Mesmo pela cueca box que ele estava usando, eu pudia perceber o volume que ali estava.

– Alguém está animado – Passei a mão de leve por cima.

O ruivo sorriu extremamente safado. Puxei sua cueca, onde seu membro ereto foi libertado. Castiel inverteu nossas posições. Ele me olhava com desejo, porém pude perceber sua dúvida.

– Elena... Tem certeza? – Perguntou.

– Tenho – Afirmei.

Depois de ouvir a resposta, ele me penetrou. No começo foi lento, e talvez até um pouco dolorido. Depois ele foi indo mais rápido, o que me fez arranhar suas costas, e morder de leve seu ombro. Depois de um tempo, Castiel já estava em seu ápice, e eu também, então nós gozamos juntos.

Castiel estava todo suado, assim como eu. Ele pegou um lençol e nos cobriu, logo após saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado.

Ele me deu um beijo lento, meu olhos já estavam se fechando de sono, quando eu vi seus lábios se mexerem, mas eu não sabia o que ele havia dito. Eu acho que era... “Eu te amo”.

POV – Rodrigo

Vou ter que trabalhar em um sábado. Isto não é justo. Queria poder estar em minha casa, tranquilo, mas as obrigações devem ser compridas.

Roberta havia me chamado para ir a uma festa, mas isso não tem nada haver comigo. Pedi para que ela levasse Elena, vendo que as duas tem que ser amigas.

Ao entrar no meu escritório, vejo minha sócia, Amélia.

– Olá Rodrigo – Disse a mesma vindo me cumprimentar com um beijo no rosto.

– Olá senhora – Fiz o mesmo que ela.

Apesar de ela ser uma senhora de meia-idade, ela continua muito bonita.

– Como está minha filha? Você está cuidando bem dela? – Perguntou docemente.

– Claro que sim, aliás, vocês duas são muito parecidas – Sorri.

Amélia, assim que chegou na cidade, me mandou procurar sua filha, e assim que a achei, fiquei na cola do pai da mesma. Ao saber de um tal “leilão”, achei muito suspeito, e decidi ir ver com meus próprios olhos o que estava acontecendo. Fiquei indignado com o que vi, e resolvi ajuda-la.

– Rodrigo, peço para que cuide de minha Elena por mais um tempo – Amélia me pediu.

– Por que? Não quer reencontrar sua filha? – Arqueei as sobrancelhas.

– É tudo o que mais desejo no mundo. Porém, tenho medo de que ela não queira me ver – Ela me olhou triste – Posso contar com você? Prometo que não vai ser por muito tempo... Só até eu criar coragem, e contar toda a verdade para ela.

– Claro que pode contar comigo, você me ajudou quando essa empresa estava passando por uma terrível crise, o mais justo é que agora é que eu retribua o favor – Sorri.

Então, Amélia me abraçou. Depois nos despedimos, e ela se foi. Fiquei mais algum tempo no escritório, resolvendo algumas pendencias. Depois, pensei: “O que será que Elena e minha irmã estão fazendo?”