A Pequena Lady De Ferro escrita por Lady Danvers


Capítulo 26
A Festa


Notas iniciais do capítulo

I'm Back!
Como disse na minha outra fic, não pude postar por falta de tempo, mas tentarei conciliar melhor.
Enjoy! :)



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Julie se olhava no espelho. Faltava pouco tempo para a festa começar, com certeza já havia pessoas esperando, pessoas que na maioria não conhecia. O mais importante era que sua mãe e seu melhor amigo iam estar lá.

Estava nervosa, mas tinha que admitir que estava fantástica em seu vestido azul. Batidas na porta de seu quarto interromperam seus pensamentos.

Era seu pai.

— Posso entrar?

— Pode.

Tony entrou. Vestia uma camisa social cor vinho, calça preta e sapatos também pretos.

— Como estou? – Julie perguntou, dando uma volta.

— Fabulosa como todo Stark – respondeu Tony, sorrindo.

— Já está na hora de descer? – perguntou Julie.

— Não, na verdade eu vim aqui porque quero te dar um presente – Tony disse, sentando – se na cama de Julie com um embrulho em mãos.

— Presente? – Julie sentou – se de frente para seu pai, ansiosa.

— Eu queria te dar alguma coisa legal já que é o nosso primeiro aniversário juntos. Então, eu pesquisei sobre os livros que você lê, Percy Jackson, e tenho que admitir que é bem legal, mas provavelmente eu seria filho de Hades.

Julie riu, recordando – se de que ela mesma achava que era filha de Hades também.

— Enfim, o que eu quero dizer é que pensando nisso eu comprei isso pra você e espero que goste – completou Tony, entregando o embrulho para Julie.

Julie abriu o embrulho e havia uma caixinha preta. Ansiosa, abriu a caixinha. Era uma corrente com uma coruja esculpida em madeira, o símbolo de Atena. Era o colar mais lindo que havia visto.

— Você gostou? – Tony perguntou.

— Eu adorei, pai! Pode colocar em mim?

Tony assentiu, visivelmente aliviado em ter acertado na escolha do presente, e colocou o colar em Julie.

— Eu escolhi esse colar porque significa sabedoria e eu quero que você saiba que eu sou novo nesse lance de pai e que você vai ter que ter muita sabedoria e paciência comigo quando eu fizer alguma besteira.

Julie estava tão feliz que levantou e abraçou seu pai. Tony correspondeu ao abraço.

— Obrigado, pai. Você é o melhor pai do mundo – Julie disse, desvencilhando-se do abraço.

— Tudo bem. Vamos? A festa não começa sem os aniversariantes – disse Tony.

— Vamos – respondeu Julie, seguindo seu pai até a porta e parando de repente – Pai, posso fazer uma pergunta?

— Depende, se não for nada imoral – disse Tony, sarcástico.

— Quantos anos você tem? Já que eu nasci em 1994 e mamãe disse que você era jovem.

— Ãhnn – Tony pensou por um instante e respondeu – Tenho 1000 anos, sou um mago poderosíssimo e imortal. Agora vamos, já devem estar nos esperando.

Ele havia fugido da pergunta, mas não importava cedo ou tarde ela descobriria.

 

 

JULIE 

Eu e meu pai começamos a descer as escadas. Todas as pessoas presentes começaram a bater palmas e gritar nossos nomes. O que foi bem legal.

Quando terminamos de descer as escadas eu avistei minha mãe. Estava com tanta saudade que fui correndo até ela. Ela me viu e me abraçou no instante em que cheguei até ela.

— Feliz aniversário filha – ela disse.

— Obrigado, mãe – respondi, me desvencilhando do abraço e só então percebendo que havia um cara do lado dela.

— Julie, eu quero te apresentar um amigo meu. Esse é o Mark.

— Oi e feliz aniversário – ele disse.

— Valeu – eu respondi.

Estava na cara que aquele cara era o provável novo namorado dela, mas se ela estava feliz eu também estava.

— Ainda bem que suas férias estão acabando. Logo voltaremos pra nossa casa – minha mãe disse e só então eu percebi que eu ia ter que ir embora, mesmo que não quisesse.

— Julie, o que foi? – minha mãe olhava pra mim e eu não sabia como dizer para ela que queria ficar.

— Nada, eu só... Estou procurando o Brad – falei, o que não deixava de ser verdade. Eu precisava falar com ele.

— Eu o vi perto da sacada – minha mãe informou.

— Valeu mãe, eu vou lá falar com ele – eu disse e fui o mais rápido possível pra lá.

Então eu o vi.

Ele estava na sacada, olhando a vista. Estava bem vestido com uma camisa azul, calça jeans e tênis.

— Brad – eu o chamei e ele virou para olhar para mim.

— Oi Julie – ele disse, sorrindo.

Eu senti uma coisa estranha ao vê-lo. Devia ser a saudade de conversar com ele. Me aproximei e fiquei ao seu lado.

— Seu pai veio? – eu perguntei.

— Não, teve que ficar pois vai trabalhar cedo amanhã. Molly ficou também e Pepper disse que posso passar a noite aqui e amanhã vou embora.

— Que bom, tenho muita coisa pra te contar – eu disse.

— Eu vi você na TV sua maluca e sem a armadura enfrentando aquele cara. Foi demais não foi? – ele me perguntou, entusiasmado.

— Foi. Você quer ver a minha armadura? Ela tá escondida lá em cima, meu pai ainda não sabe – eu relatei.

— Claro que eu quero.

Não sei como passamos despercebidos, apenas sei que conseguimos chegar ao meu quarto. Tranquei a porta e mostrei a minha armadura ao Brad. Ele ficou de boca aberta.

— Maneiro! – ele disse.

— Eu sei – eu respondi

— Quando você pretende contar pro seu pai, maluca?

— Eu não sei como falar, ainda mais agora que as coisas estão bem entre nós – eu disse – Olha só o que ele me deu – apontei para o colar em meu pescoço – Lindo não é?

— É sim. Eu... Também tenho um presente pra te dar – ele disse. Ele estava suando, parecia nervoso.

— Brad, não precisava comprar nada – eu falei.

— Não custou caro. Só espero que você goste – ele disse, me entregando o pequeno embrulho.

Eu abri e imediatamente sorri. Era uma pulseira de contas. A que eu sempre quis.

— Obrigado Brad. É muito bonito – eu disse e o abracei. O que era meio esquisito pra nós.

Me desvencilhei do abraço e o encarei. Ele parecia diferente, alguma coisa havia mudado ou era impressão minha?

Não sei por que fiz o que fiz a seguir. Apenas sei que me inclinei e o beijei... na boca. Não foi um beijo daqueles, foi um selinho. Não sei por que fiz aquilo, o mais incrível de tudo foi que ele não fugiu assustado. Ele correspondeu.

— Meu Deus! Me desculpa, não sei por que fiz isso! – eu disse, totalmente ruborizada.

— Julie, não... – ele começou, mas eu não deixei ele terminar a frase.

— Me desculpa mesmo! – eu disse e saí correndo pra festa.

 

BRAD

Julie havia me beijado e eu havia... gostado.

Não sei por que. Ela é minha melhor amiga e eu gosto muito dela, mas de uns tempos pra cá venho sentindo coisas estranhas quando estou perto dela. Não sei o que fazer.

Tudo o que me resta é voltar pra festa e tentar falar com ela.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??