O Roubo Do Messias escrita por Luluca200


Capítulo 1
Inglaterra


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... ♥
Bem, eu espero que vocês gostem dessa historia... Eu me diverti muito escrevendo ela toda! (Sim, ela já está terminada, eu posto um dia sim um dia não)
By the way, obrigada por chegar até aqui! Espero que você se divirta!

Boa leitura!



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E lá estava eu de novo. Vestida casualmente e toda de preto, com as unhas da cor da lua prateada, como naquele dia. A noite sempre foi a minha melhor amiga, assim poderia me disfarçar melhor de acordo com as minhas vestes. Eu devorava disfarçadamente uma maça como prova de meu ateísmo, sentindo na boca a gula de Eva e a culpa de Adão, perto do café, onde combinamos de nos encontrar. Essa normalmente era a minha rotina toda vez que tinha um caso a resolver na delegacia. Eu, a detetive Maria Luiza Ashura.

Eu a vi correndo para atravessar a rua. A chuva fraca molhava levemente seu rosto e seu sobretudo preto. Pelo menos não seria a única na rua com a roupa preta, minha chefe com exceção da calça jeans azulada. Terminou de atravessar a rua e dirigindo-se para mim, disse:

- responda rápido: conhece um lugar mais seco? – disse minha chefa, Luana Bloom, atropelando as palavras.

- dentro do café além de ser seco, é quente. – respondi rapidamente.

- vamos para lá. – ela me respondeu com autoridade.

Entramos juntas sem nada a tiracolo no café. Um garçom de terno veio automaticamente à nossa mesa, perguntando nosso pedido. Luana pediu uma água, enquanto eu apenas neguei qualquer coisa.

- vou ser bem direta, pois é importante. – disse minha "professora" e chefa depois de pouco tempo. – conhece os famosos violinos Stradivarius, feitos pelo talentoso luthier Antônio Stradivari? – disse Luna seriamente.

- não teria como não me lembrar. Só existem 650 hoje em dia, sendo que foram feitos mais de mil.

- ótimo, agora o mais famoso destes, "O Messias" que estava no museu Ashmolean Museum, em Oxford na Inglaterra. Lembra-se?

-... Estava?

- isso mesmo. Ele foi roubado. – ela me disse tomando um gole de sua água.

- acho que não sou a melhor pessoa para resolver isso... – eu disse, não muito motivada.

- não é só você. Outros dois detetives de grande renome também irão à Inglaterra.

Se eu estivesse tomando algo àquela hora, com certeza eu teria engasgado. Mesmo que já esperasse ter que ir à outro lugar, não me imaginava indo á Inglaterra, onde morava meu grande ídolo.

- Luiza? Você esta bem? – Luana se preocupou.

- me desculpe. – eu não iria admitir a minha surpresa. Não na frente de um a das melhores investigadoras do mundo e minha tutora.

- certo. Aceita ou não a proposta? – ela disse, sorrindo e sabendo minha resposta.

- claro! Quais são os outros dois detetives? – perguntei.

- não sei ao certo. Dois das melhores mentes do mundo estarão lá com você, então tenha cautela. Você irá no meu lugar, porque eu tenho outra coisa para fazer.

- sim senhora! – disse um pouco entusiasmada.

- então você parte daqui a três dias, aqui esta a passagem. Lembre-se, Oxford, Inglaterra. Um dos empregados do museu estará lhe esperando na saída do aeroporto. Sua passagem vence em um mês, que foi o tempo máximo que autorizaram você para ficar lá sem ter autorização. Boa sorte! – Luana me disse ao terminar de tomar seu copo de água.

Assim que terminamos de falar, pagamos a conta e fomos embora. A chuva parecia só aumentar, afinal, era inverno.

- tchau. Boa sorte em sua viagem e não deixe de me ligar se for preciso. – ela me disse antes de ir embora.

- muito obrigada por essa chance. Tchau.

Luana saiu ás pressas na chuva, e eu também, direto para minha casa. Daqui a três dias eu partiria para Oxford e deveria me preparar.

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Chegando em casa, procurei me informar sobre o violino. Abri o meu notebook e tirei minhas botas de couro. Na Wikipédia, eu encontrei um artigo interessante:

"[...] segundo constatações, mais de mil violinos foram criados, mas apenas 650 existem. O mais famoso é chamado de O Messias, de 1716, e se encontra no museu Ashmolean Museum, de Oxford. Esse violino praticamente nunca foi tocado, sendo constatado quando se observa seu verniz pouco alterado em comparação com os instrumentos de mesma época."

Certo... Isso eu já sabia. Wikipédia não mais. Sem ideia do que pesquisar (e morrendo de preguiça), comecei a arrumar minhas malas, pegando três, uma totalmente vermelha e de veludo. Claro, eu não iria esquecer doa mangas que eu tanto amo... Nunca se sabe quanto tempo eu vou demorar lá. Quando estava terminado de arrumar tudo, resolvi dormir.

------ // ------

Passaram-se os três dias. Pesquisei sobre os violinos, estritamente os Stradivarius. Eles são compostos de duas partes; o arco e o corpo. O corpo de um violino tem 9 divisões, e o arco, duas. Do corpo, só a cravelha e as cordas podem ser trocadas os retiradas, o resto é muito difícil, e do Messias, impossível.

Depois de pegar meu bloco de notas, me lembrei tristemente do meu sonho nestas três noites. De algum modo, a ideia de ir à Inglaterra e encarar dois dos melhores detetives do mundo me assustava. Sempre que eu ficava assustada sonhava com aquela noite, mas isso era quando eu era criança. Achei que tinha tudo passado.

Depois que fui de São Paulo à Inglaterra, na saída do aeroporto, realmente se encontrava um homem muito bem vestido, de terno sem gravata, procurando algo.

- ah, senhorita Ashura! – o homem veio em minha direção.

- olá. Você é do museu Ashmolean Museum, eu presumo.

- sim senhora, sou o guia chefe do museu! Meu nome é Sebastian, ao seu dispor. Já me dei a liberdade de alugar um quarto de hotel para você, se não se importa.

- obrigada. – eu disse, seco.

- Provavelmente esta cansada, certo? O voo durou 7 horas...

- 9 horas e meia. – eu o corrigi, olhando o relógio.

- claro. Desculpe-me minha ignorância. Me siga, por favor. Preparei um veículo para você.

Eu assenti com a cabeça e o segui. Impressionei-me ao ver o Lamborghine prateado que me esperava. Não achei que veria um carro esportivo à minha espera.

Chegando em meu quarto de hotel, eu despenquei. A viagem havia sido muito cansativa.

Quando eu acordei de manhã, já sabia meu destino, o Ashmolean Museum. Terminei de tomar meu banho e colocar uma roupa preta, como sempre.

O museu era bem perto daquele hotel, então não me importei em chamar um taxi. Cheguei lá, e novamente estava aquele homem, Sebastian, se mostrando autoritário para uma menina ruiva, de uns 21 anos. Então veio em minha direção uma garota com os olhos cor-de-mel, que aparentava ter menos de trinta anos.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado... Eu sei que a historia ficou "mais ou menos", embora eu esteja pondo fé nela... Mas se acharam que pode melhorar, me avisem, eu estarei pronta para mudar o que estiver estranho!

Obrigada por ler até aqui! Lhe vejo na terça-feira, dia 8/10!



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