PARTE 1

POV BELLA

             Os Volturi acabarão conosco. Precisamos que Alice seja rápida e traga mais testemunhas que podem provar que Reneesme não fará mal nenhum aos humanos. Ela precisa ser rápida. Mas já é tarde de mais. A luta está perto de começar.

            -As provas não são suficientes- disse Aro – É o fim da família Cullen.

            -Aro, pela nossa amizade, siga sua consciência – pediu Carslisle-você sabe que Renesmee não faria nenhum mal para ninguém.

            -Chega Carslisle, vamos ao veredicto:

A família Cullen está condenada à morte, por traição, por desobediência e pela criação de vampiros que representam um risco para a identidade secreta dos vampiros.

Sendo esse nosso veredicto, comecemos a punição.

            Nesse momento todos estavam apostos para uma luta. Essa luta era inevitável. Ou ainda tínhamos esperanças de um novo veredicto? Cheguei ao maior dilema da minha vida, ou da minha imortalidade.

            -Acho que essa punição não ocorrerá hoje Aro – exclamou Alice, aparecendo do nada-Temos mais provas de que a família Cullen não cometeu nenhum desrespeito às regras que dizem respeito à nossa identidade secreta.

            -Alice, que bom vê-la – surpreendeu-se Aro-mas qual é essa prova que ainda pode salvar sua família?

            -Existem mais da mesma espécie de Renesmee. Ela não é a única, e esse meio vampiros-meio humanos também tem que guardar o nosso segredo. Pois também são vampiros, não são?

            -Como pode provar isso?-indagou Marcus.

            -Durante o tempo que deixei minha família, fui atrás de outras provas de que essa espécie, que é resultante de relações entre vampiros e humanos, não faria nenhum mal à sociedade humana e nem delataria o segredo que os vampiros guardam. Quando cheguei a América do Sul, procurei vários povos indígenas que poderiam me contar mais sobre os conhecimentos existentes sobre essa espécie e também sobre vampiros naquela região.Fui avisado por uma mulher, descendente de indígenas que ainda existiam pessoas que eram meio vampiros – meio humanos naquela região do mundo.Hoje o hemisfério sul do mundo vive em extrema paz, e não tem mais problemas com lutas entre vampiros. Nunca ouviu falar de alguém que soube de nosso segredo pela boca de um meio vampiro – meio humano Aro?

            -Não, e não é possível que eu não ficasse sabendo se isso acontecesse – respondeu Aro.

            -Então Renesmee também não contara, pois o segredo também é dela.

            -Suas provas agora são mais que suficientes.-disse Aro.

            -Mas Aro, isso é impossível, temos que acabar com a família Cullen!-gritou Marcus.

            -Não me questione Marcus, chega, o veredicto mudou. A família Cullen está absolvida.Por enquanto.

             -Acho que a familia Cullen agora tem o seu direito de defesa, e está livre do veredicto.-declarou Caius.

            Quando disse isso, Aro e toda a realeza dos Volturi se voltaram para Volterra, e retornaram a sua casa.Mas não era o fim. Eu sabia disso. Edward sabia disso. Todos sabiam disso. A luta seria inevitável, e somente uma das famílias poderia vencer.Só uma poderia reinar. E cada dia de minha imortalidade, podia ser o ultimo, pois o dia da luta poderia ter chegado. Mas não era a hora. Ainda não.

            Tínhamos mais uma noticia boa: Renesmee chegaria a uma certa idade e daí por diante seu ritmo iria parar e ela viverá por toda a eternidade junto com sua família. Será que agora minha vida iria se alcamar? Quando conheci Edward, fui perseguida por um louco, maníaco por sangue:James. Depois Edward me abandonou, e ainda tive que ir salva-lo na cidade dos Volturi: Volterra. Novamente fui perseguida por uma vampira louca por vingança e com um exercito de recém-criados que queria acabar comigo: Victoria. E agora quase fomos vitimas da ira da realeza dos vampiros :Os Volturi. Mas agora eu era imortal. Não era tão frágil e indefesa quanto antes. Não preciso mais de proteção. E meu dom poderá ser muito útil na hora da luta final. E essa luta é inevitável. Posso ajudar os Cullen a vencer. Mas também posso somente atrasar sua morte.

            -Agora temos toda a eternidade para vivermos juntos, – sussurou Edward em meu ouvido- toda a eternidade.

            -É, temos - respondi sem muita vontade.

            -Não se preocupe Bella, um momento como esse que presenciamos agora são muito raros. Temos outros motivos para nos preocupar. Temos que fortificar nossa aliança com os lobisomens. Vamos continuar a nossa vida (ou pós vida).

            Com o fim dessa conversa, abriu-se mais um amanhecer de minha imortalidade.