I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 54
Capítulo 54.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, acreditem que só faltam apenas 6 capítulos para tudo isso terminar ? :c. Já estou sentindo saudades.
Hoje teremos um flaskblack do Bernardo sobre um dia do qual eles nunca quiserem comentar. Vai ser bastante legal. Boa leitura. O capítulo é inspirado na música ''Mulher'' do projota.



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Flaskblack. - Bernardo Pov.

Eu tentava dormi após mais uma discussão que tive com Cristiana. Ontem ela estava reclamando de mais sobre uma nova namorada minha. Eu e ela não tínhamos jeito mesmo.

Pela manhã terminei de escrever o livro que dedicava à ela e mandei para o produtor. Minha empregada- da qual não sei o nome - leu e gostou. Era o meu primeiro elogio e foi especial. Laura quando vinha aqui, vivia no meu canto de escrever, mas não sabia de absolutamente nada.

Ouvi o telefone tocar e fiquei completamente espantado quando vi Cristiana ligar. Ela falou que havia brigado com seu chefe e que não dava mais. Queria muito me ver - o que foi completamente estranho - e que passaria aqui em casa.

Fiquei esperando por ela ate ouvi o barulho do carro chegar. Quando abri a porta lá estava ela, com lagrimas no rosto quase que eu sinto o gosto quando lembro da última vez que à vi assim.

– Eu preciso tanto de você. - Ela exclamou enquanto me abraçava.

– O que foi ?. - Perguntei.

– Não tô bem. - Ela falou. - Tá foda em casa. Os problemas com Laura vem piorando, com o meu chefe pior ainda. - Fez o meu olho brilhar quando disse que tava foda em casa.

– Então meu bem. Tu sabe que eu sempre te quis, que bom que veio me procurar. - Falei segurando firme a mão dela. - Se quiser desabafar fica a vontade, mas com toda essa saudade nem vou te deixar falar. Deixa isso pra depois. Hoje eu vou te fazer mulher.

Num gesto desesperado ela me beijou. Eu não sabia o que fazer, pensei que ela me mataria, mas não. Ela fez completamente o contrário e com saudades multa ela se entregou pra mim. O sofá ficou pequeno para nós dois, não cabia tanto jogo de sedução de Cristiana. Como ela sabia me provocar, ela tinha aquele toque todo especial. O seu corpo era especial, cada jeito dela é uma emoção. O corpo dela era só um convite para tudo aquilo que ela sabia fazer e como sabia. Sabia deixar o clima quente e meu corpo louco por ela. Que mau tem ? ela me quer e eu também. E enfim, eu à fiz mulher.

[...]

Depois de tudo, Cristiana levantou e foi arrumar a maquiagem. Eu preferia ela sem, mas ela queria que ninguém soubesse o que aconteceu aqui. Só eu vejo como ela é linda. Ela é um poço de qualidade e defeito e eu à amo por isso. Eu à amo e odeio, com forças em cada toque.

– E então ? vamos discutir sobre seu problema ?. - Falei depois de tragar um pouco de cigarro.

– Claro, mas sem esse cigarro aqui. - Ela puxou-o da minha mão. - Carlos é um idiota que quer mandar na minha empresa. - Sempre fui de ficar orgulhoso quando ela falava da empresa. - Laura está indo de mal a pior, ela está se saindo muito ruim na escola e isso me deixa completamente preocupada.

– Por que não pergunta à ela por que ela está assim ?. - Sugeri.

– Porque ela está brava comigo. - Ela respondeu. - Deis de ontem, desde que você resolveu brigar comigo sobre sua namoradinha idiot... e alias. - Ela franziu a sobrancelha. - Cade ela ?.

– Não sei. Não falo com ela desde de ontem.

– Ótimo. - Ela falou orgulhosa. - Aquela va... sua namorada é muito irritante.

– Ciúmes de mim ?.

– Claro que não. - Ela retrucou rápido. - Eu vou ter ciúmes de você ? O que eu tenho com você ?.

– Sei lá. Um desejo ? você sabe muito bem.

– Bernardo para com isso. - Ela pediu nervosa. - Estou aqui para conversar com você e não falar sobre nosso rolo.

– É só você ficar comigo de novo. - Falei provocativo, quase como uma ideia normal que ela não aceitou muito bem.

– Você quer cooperar ou não ?. - Ela perguntou.

– Ok, ok. Tudo bem. - Fiz uma pausa para pensar no melhor conselho. - Você deveria sentar e conversar com esse teu chefe e ter uma conversa séria com Laura, se for preciso eu vou lá conversar com nossa princesa.

Cristiana mudou seu olhar para o chão. Ela encarava o chão, com certeza deveria estar pensando. Ficamos em silêncio enquanto ela estava pensando. Depois ela virou seu rosto para mim e sorriu. É isso ai que me ganha, esse maldito sorriso.

– Obrigada. - Ela selou nossos lábios por um breve momento. - Obrigada mesmo.

Ela levantou do sofá e pegou sua bolsa. Eu não iria falar nada pois conhecia nosso rolo, nosso rolo era apenas uma transa ou um beijo com pegada em qualquer lugar. Levei Cristiana ate a porta e à observei ir ate o carro. O jeito que ela andava era muito provocante. Acho que quando Deus fez as mulheres, Ele apontou o dedo direto pra mim e disse ''Essa daí é sua.''

Queria deixar meu coração com ela, mas não dava. Eu acho que nem podíamos. Quando voltei, minha empregada estava na cozinha. Ela me olhava com segundas intenções e aquilo era engraçado.

– O senhor estava com sua ex ?. - Ela perguntou rindo.

– Eu estava conversando com minha ex. - Respondi. - Por que, existe algum problema ?.

– Claro que não. - Ela riu. - É que eu nunca vi nenhum 'ex-namorados' se pegaram.

– Tempos modernos. - Exclamei. - Qualquer coisa estarei no meu quarto, certo ?.

A empregada assentiu com a cabeça e eu subi. Subi direto para o meu quarto e fiquei pensando no que acabou de acontecer na sala. Aquilo foi especial, literalmente especial. Queria muito compartilhar aquilo com alguém, mas Beto estava em Londres e minha mãe na fazenda - que agora é casa dela. Pensei em um livro. Um segundo livro. Mas qual seria o nome dele ?.

Fiquei pensando em alguma coisa que chama-se atenção em Cristiana. Seus olhos. Obvio que era os olhos, aquele azuis intensos cheio de mistério e só as vezes revelava o que queria. Peguei um caderno - do qual eu escrevia as histórias - e abri numa página em branco. Seria ali um começo de uma nova declaração para Cristiana.

'' A garota dos olhos azuis.

Capítulo 1: não somos namorados.

Eu e ela não temos nada. Já tivemos, mas agora não temos mais nada. Certo dia ela veio me visitar e acabamos transando. Ela como sempre sentia-se feliz e eu também. Ela passou por tanta coisa na vida que estava ficando difícil comentar. E o que eu queria ? Queria ficar com ela, mas não dava. Era quase impossível. Minha única coisa era o violão que ganhei dela no último més de namoro.... ''


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Notas finais do capítulo

Enfim, está ai. Beijos.
Comentem e até o sábado.