Jogos Vorazes - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!! :D



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O dia estava tão quente quanto o anterior, e eu me levantei cedo a fim de sempre me manter em deslocamento. Se ficar em um lugar apenas, mais ou mais tarde os carreiristas iram me encontrar!

Eu comi uma maçã, durante o caminho e precisava achar água, porque para a minha desgraça, a minha estava em seu limite! Droga...

Fui andando subindo um barranco, onde havia uma árvore imensa em seu topo. Até parar com meu coração disparado com um grito feminino.

E em seguida o canhão é disparado. Por Deus, o que aconteceu?!

A garota praticamente está morta, né Johanna?!

Eu sei, minha pergunta é como e....Mas quem é você?!

Sou sua consciência, a única em que você pode confiar!

Mal estou na arena e já estou ficando louca!

Ouço risadas se aproximando e os únicos seres que poderiam rir em uma situação como aquela, são os carreiristas!

Completamente em pânico, começo a subir no barranco tentando a todo custo chegar ao topo. Cravo as unhas com vontade naquela terra, e vou segurando em pedras para me manter em direção ao topo.

Chego lá, e começo a subir na árvore, e à medida que as risadas e as vozes aumentam seus sons, subo com mais pressa ainda. Chego até um ponto que tenho que me esconder entre os galhos com folhas e rezar para não me verem.

Então vejo Catrina com seu arco rindo descontroladamente, Klaus ao seu lado, Damon atrás rindo também, Callebi apenas sério e Lana co sua espada ensanguentada com um sorriso pequeno e perverso em seu rosto:

-Vocês ouviram aquela garota implorando para que nós não a matássemos?!-falou Catrina se curvando para frente rindo:

-Aquela garota é uma idiota, se pensava que iríamos ter pena! Nem se tocou onde estamos, para variar!-falou Klaus:

-Excelente golpe Lana!-falou Damon passando seu braço em torno dos ombros de Lana:-Acabou com ela com estilo, gostei de ver! 

-Adorei o golpe!-falou Klaus concordando:

-É...Eu sei!-ela diz tirando os braços de Damon de seus ombros:-Mas eu ainda quero pegar a do sete!

-Nossa! Aquela antinha?! Só vive chorando, deve estar em algum lugar agora completamente em pânico!-fala Catrina e seguro firme o tronco da árvore e começo uma conta em minha cabeça para não descer ali e começar a gritar e a matar todos. mas sei que seria suicídio de minha parte:

-Ela tem razão, relaxa...A do sete é o mínimo de nossos problemas!-fala Damon:

-Como você pode dizer isso?! Ela não te deu um belo de um chute, escapando de você?!-falou Lana nervosa:

-Isso foi uma distração minha, não vai se repetir!-falou Damon com raiva:

-É claro que não vai. Eu é que vou matá-la!-fala Lana:

-Vamos para o norte! para perto das montanhas, deve haver muitos tributos por lá...E aposto que iremos encontrar aquele parceiro da garota do sete!-fala Callebi pela primeira vez de manifestando:

-Eu concordo!-fala Lana:-Também odeio aquele garoto!

-Então vamos...Quero usar meu arquinho novamente!-fala Catrina e Klaus e Damon sorriem para ela.

Mas Lana e Callebi permanecem sérios com olhares frios e distantes. Quando eles passam embaixo de mim, prendo a respiração tentando não fazer barulho nenhum...Qualquer pequeno som que seja, eles me descobrem.

Eles passam e quando somem de vista eu desço bem sorrateiramente e paro no chão limpando minhas mãos na calça.

Pelo menos há uma notícia boa. Eles estão no norte, onde eu estava anteriormente. É só não ir para lá...

Desço novamente o barranco, agora mais rápido. Até chegar lá embaixo novamente. Pelo menos dos carreiristas eu escapei, só falta dos outros tributos.

Fui para a direção de onde eles saíram e vi no chão com um corte horrivelmente profundo e feio no pescoço da garota que reconheci ser a do distrito 12!

Me abaixei e a examinei...Seus olhos estavam abertos e miravam o céu sem vida. A cena era terrível e assombrosa. Inclinei-me em seu corpo e fechei-lhes os olhos, ela estava apenas dormindo...Um sono eterno.

Me levantei e fui andando na direção oposta dos carreiristas. Depois de nem sei quantas horas, se não me engano umas quatro de caminhada eu paro suada e cansada.

Me encosto em uma árvore e bebo um último gole de água que nem deu para matar a sede, e o pior é que ela acabou! Que beleza, agora tenho que me preocupar em achar água e com urgência!

Quando fico distraída escuto um barulho vindo da mata, me aproximo de onde estava vindo o barulho. E atrás da moita eu vi um par de olhos cinzas e quando dei por mim um cachorro com aparência horrenda e incrivelmente alto salta em minha direção me fazendo gritar e cair sentada o encarando rosnando de raiva se aproximando de mim:

-Droga...Droga...Droga...-eu repetia a mim mesma.

Até que quando ele veio me atacar, eu empunhei minha faca e a cravei em um de seus olhos com força e a retirei tão rápido quanto a hora que a finquei ali. Arranhei suas costas e saí correndo em meio a floresta cheia de barrancos.

O cachorro não havia desistido e corria atrás de mim em uma velocidade absurda. Eu tinha ao meu favor as árvores que me davam algum tempo enquanto ele batia em todas.

Eu não vi um barranco íngreme em minha frente e caí rolando lá embaixo batendo costas, cabeça, braços, pernas, tudo...

Caí de costas no chão com força, e perdi todo o ar de meus pulmões. Me levantei com dores em toda a extensão de meu corpo e a besta desce lentamente me encarando.

Sabendo que não adiantaria correr, porque ele iria me alcançar mais cedo ou mais tarde. Empunho a faca e me preparo para a primeira investida.

Ela foi rápido e veio correndo em minha direção, eu desviei para o lado o arranhando na pata direita de trás. Ele uiva de dor em vem novamente me minha direção, rolo para o lado esquerdo e tento me levantar, mas ele é mais rápido. Ele me empurra e se coloca em cima de mim, quase me esmagando com seu peso. Começo a gritar e a me debater o esfaqueando.

Até o chutar com força em seu estômago, fazendo o mesmo uivar, com a faca rasgo sua boca até seu pescoço pingando sangue em mim e no chão. Ele se levanta, mas não antes de me morder na perna:

-AH!-grito sentindo seus dentes rasgarem minha carne:-AH!

Eu o chuto na face e ele cai longe. Viro meu rosto tentando controlar as lágrimas quentes devido a dor saírem de meus olhos. E em último quesito de salvação, não muito longe de mim havia um machado no chão...Não, não poderia ser! Ou poderia?!

Vou me arrastando até o machado, e vejo de relance a beta voltando. Lanço a faca que pega em sua pata da frente, o fazendo cair...

Levanto-me mancando e vou correndo. Caio no chão pego o machado e vejo de relance ele correndo com a boca aberta quase engolindo meu pescoço. Viro-me rapidamente e com o machado corto fora a sua cabeça:

-AH!-murmuro.

Seu corpo sem a cabeça toma para o lado e a cabeça voa longe...

Sento-me no chão e vejo como minha perna estava feia e bem machucada. Mas meus sentidos falham ao ouvir mais um canhão...De quem seria?!


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Notas finais do capítulo

Comentem!! :))