Pov’s Cato

O que eu faço?! O que eu faço?!

Minha mãe vai me chamar de bagunceiro, Prim irá ficar me caçoando na frente de todos e Rue bem capaz de não fazer nada apenas rir e dizer que sou irresponsável o que levaria a minha mãe, apesar de eu ser maior de idade, descer o braço em mim.

Tento arrumar algumas coisas peguei o vaso quebrado do chão da sala, guardei o controle de vídeo game, mas não consegui pegar os sapatos da Clove e minha calça jeans do chão porque ouvi Clove gritar do andar de cima e a única coisa que pensei foi em correr até ela e ajudá-la.

Subi as escadas na velocidade da luz não poderia deixar nada mais acontecer com a Clove, minha Clove.

Entrei em meu quarto e a encontrei em um canto do quarto agarrada ao lençol fino da cama. –O que aconteceu? –perguntei ainda da porta do quarto.

-Tem... Tem uma... Uma coisa no travesseiro. –disse ela tremendo muito.

Aproximei-me da cama e fiquei olhando por todos os lado, não vi nada de incomum, até que algo preto foi parar em cima do colchão bem no centro e Clove gritou mais alto quase me deixando surdo.

-É só uma aranha Clove. –digo rindo de canto, a aranha começou a se mexer para perto da minha mão e a escalar a mesma, só agora me dei conta de que a aranha era mais peluda do que minha tia avó. Gritei alto balançado a mão pra lá e pra cá até fazer a aranha cair no chão.

Peguei um pote e consegui colocar a aranha dentro. Clove suspirou aliviada e eu também, nem se passaram dois segundos e Clove começou a rir escandalosamente.

- O que foi? –perguntei abrindo a janela e jogando a aranha que estava dentro do pote na rua.

-Você... Você parecia uma garota com medo de aranhas... –ela quase rolava no chão de tanto rir. Fechei e cara e cruzei os braços na altura do peito.

-Da próxima vez eu deixo a aranha atacar você. –digo, mas é claro que é mentira, eu nunca deixaria nada machucar minha pequena, nem mesmo uma arainha.

-Desculpa Cato. –disse ela se aproximando de mim e me dando um selinho - Vou me trocar, nem devia ter dormido. –ela entrou em meu banheiro e ouvi o som de água correndo.

-Clove! –gritei sem entrar no banheiro - Minha mãe, a Prim e a Rue vão vir aqui hoje para almoçar.

-O que?! –gritou ela e desligou o chuveiro - Como assim Cato?! Elas não podem ver a bagunça que está essa casa! –disse ela saindo do banheiro enrolada na toalha.

-É, mas lá embaixo eu já dei um jeito só falta aqui em cima ou... A gente não deixa elas subirem. –digo e Clove assente e corre para o seu quarto.

Desço as escadas e começo a procurar algo fácil e rápido pra fazer de almoço.

Já sei!

MIOJO! Sqn.

Resolvo fazer o prato favorito da minha Irma e de Rue, salmão grelhado.

Depois de a mesa posta e o salmão todo grelhado dentro do forno para manter aquecido eu fui me arrumar, porque sou um desastre na cozinha e me sujei todo.

Subi para o meu quarto e fui me trocar. Tomei um banho rápido só para tirar o cheiro de salmão do meu corpo e saí para me trocar, vesti uma calça jeans escura, uma blusa de mangas curtas vermelha, e coloquei um tênis qualquer nos pés.

Desço as escadas novamente e vejo Clove sentada no sofá assistindo TV, as pernas cruzadas dando um ar extremamente sexy a pequena.

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Começo a me aproximar dela, mas a campainha toca e eu vou atender.

-Oi filho. –disse minha mãe me abraçando e entrando na casa, abracei Prim e Rue e as levei até a sala, lá encontrei minha mãe abraçada a Clove e as duas estavam rindo abertamente.

-Oi Prim. Oi Rue. –Clo se afastou de minha mãe e foi cumprimentar as meninas - Estão com fome?

-Sim, estamos. –respondeu Prim, e ela e Rue seguiram Clove até a sala de jantar, abracei Calissa de lado e fomos juntos para a sala de jantar.

Peguei i salmão no forno e o coloquei na mesa vendo os olhos tanto de Prim quanto de Rue brilharem de vontade.

-Como você está querida? –perguntou Calissa sorrindo para a morena ao meu lado.

-Ótima, melhor impossível. –respondeu a Everdeen com um sorriso malicioso nos lábios vermelhos enquanto passava sua mão esquerda em minha coxa direita discretamente. Por debaixo da mesa.

-Que bom querida. –disse minha mãe sorrindo e voltando a comer do salmão e da salada, o almoço estava bom consegui agradar a todos.

Depois de horas conversando Prim disse que queria ir ao banheiro e que precisa de uma daquelas coisas de meninas que eu não sei o nome e mesmo se soubesse não iria escrever, eu me chamaria de gay por isso.

-Ah, pode usar o meu banheiro Prim. Sobe as escadas segue até o fim do corredor a ultima porta. –disse Clove sorrindo e Prim assentiu, a loira puxou sua melhor amiga para ir junto ao andar de cima.

Peraí... ELAS VAO PRO ANDAR DE CIMA?!

-Prim! –gritei me erguendo do sofá e assustando tando minha mãe quanto Clove que conversavam animadamente sobre uma festa que meu tio iria dar amanha a noite.

-O que foi filho? –questionou Calissa preocupada.

-Cato? Você está bem? –perguntou Clove se erguendo do sofá e tocando em meu braço. –O que aconteceu Cato?

-MAS O QUE É ISSO?! –gritou alguém do andar de cima e eu olhei para Clove assustado, os olhos verdes da morena se arregalaram, FINALMENTE ela entendeu.

Eu e Clove subimos correndo para o andar de cima e minha mãe veio logo atrás.

O andar de cima mais parecia um campo de guerra, as mesas quebradas com os cacos espalhados pelo chão, os porta retratos, a porta do meu quarto com um buraco, vasos e flores e água esparramados pelo chão até chegar ao quarto de Clove.

Espiei lá dentro e vi Prim horrorizada, roupas pelo chão a cama desarrumada, e nem te conto o que tem naquela cama...

-Cato... O que é isso filho? –perguntou minha mãe visivelmente confusa e enojada. –Vocês... O Meu Deus! –gritou Calissa e apontou para a coisa branca no centro da cama que eu prefiro não dizer o nome.

-Calissa... Nós... – Clove tentou se justificar, mas minha mãe saiu do quarto as preças e eu fui atrás. –Cato...

-Deixa, eu cuido disso. –digo correndo atrás de minha mãe que já estava próxima a piscina –Mae...

-Vocês estão juntos mesmo? –perguntou Calissa me interrompendo. –Ou ela é só mais uma de suas “amiguinhas”?

-Ela não é mais uma mãe. –digo –Ela é diferente, eu largaria tudo por ela... Por que... –suspiro pesadamente e minha mãe me encara esperando uma explicação. –Por que eu...

Continua.....................................................

Brincadeirinha gente!!!

Pov’s Clove

-Calissa... Nós...-não sei como explicar essa bagunça pra ela, eu que ganhei a confiança dela, eu que consegui fazer com que ela nos convidasse para o baile do tio de Cato. Em um segundo Calissa estava na minha frente e no outro ela havia corrido para longe - Cato...

-Deixa, eu cuido disso. –ele foi atrás dela e eu suspirei, olhei em volta e encontrei Prim e Rue me encarando como se esperassem explicações.

-O que vocês fizeram? Isso aqui está pior do que o antigo quarto do Cato, e olha que ele era bagunceiro. –reclamou Prim sentando-se no chão e eu fiz o mesmo e logo Rue se juntou a nós.

-Nós... Vocês já são grandinhas e já deve saber o que aconteceu. –digo, elas são adolescentes com toda certeza sabem disso.

-Nós sabemos, mas pra que fazer esse furacão? Ele é tão bom assim? –questionou Prim rindo e Rue a acompanhou.

-E ele é bom, mas eu não quero falar de como Cato é na cama ou não, só quero que vocês entendam que isso foi a pouco tempo e nós não tivemos tempo de arrumar. –digo por fim e ambas assentem, solto uma leve risada que logo vira uma gargalhada em harmonia.

Ficamos conversando mais alguns minutos até Cato aparecer na porta e nos chamar para comer sorvete que ele foi buscar na casa da mãe.

-Sobre o que vocês tanto riam? –perguntou Cato enquanto eu passava por ele pela porta.

-Depois te conto, e você e sua mãe? O que aconteceu? –pergunto curiosa e segura mão dele para descer as escadas.

-Depois te conto... –ele sussurrou no meu ouvido me imitando e me deu um selinho. Entramos na cozinha e nos servimos de sorvete de abacaxi.

Quando Calissa, Rue e Prim foram embora já estava escurecendo e eu e Cato estávamos exaustos de manter uma conversa animada, servir a todos e agradar a todos.

-Agora vai me contar? –perguntei cruzando os braços na altura do peito e vendo Cato ir para os fundos e fica próximo a piscina, eu o segui.

-Vamos nadar princesa? –perguntou ele retirando a camisa, a calça e os tênis ficando somente de Box vermelha. Ele pulou na piscina e quando emergiu de volta me olhou malicioso. –Você vem?

Sorri de canto e comecei a retirar minhas roupas, joguei a bota, os shorts e minha blusa na mesma direção que as roupas de Cato e pulei na piscina.

-Nada a noite... Excitante. –disse o loiro vindo em minha direção, ele me pegou no colo e me beijou amorosamente. –Pra sempre... –parece que esse “Pra sempre”era um tipo de juramente nosso, como quem diz “Juntos para toda a eternidade”.

-Pra sempre... –sussurro de volta e lhe beijo novamente –Pra sempre é só o começo para nós dois Cato... Pra sempre é pouco para amantes desafortunados... –digo tentando recuperar o ar após o beijo.

Hancks sorri de canto e me beija novamente.

É a noite vai ser longa! ♥