Leiam as notas finais. Beijos >,< 

Pov’s Cato

Eu estou há dois dias desde o aniversário de Prim procurando Clove por toda a Las Vegas. Já recebi três ligações de resgate da Clove, mas nenhuma delas mencionava onde ela estava escondida.

Acho que estou entrando em desespero, não posso perder a Clove. Ela é diferente, linda, meiga, apaixonada, especial, sensual tudo o que um homem como eu deseja, mas agora graças aquele desgraçado do Simon ela está longe de mim.

Liguei para a polícia umas cinco vezes somente hoje e eles ainda estão investigando, interrogaram Avril para ver se ela sabia onde Simon estava e ela disse que tinha uma ideia de onde ele pudesse estar.

De repente meu celular começa a tocar, paro o carro e atendo ao telefone.

Ligação On*

Eu: Alo?

**: Senhor Hancks? Aqui é da polícia, nós estamos em frente à cabana antiga de sua prima e ouvimos alguns gritos vindos de lá de dentro. Se o senhor quiser vir para cá, fique a vontade.

Eu: A Clove deve estar aí dentro. Eu já estou indo pra aí, cuidem dela, por favor.

**: É nosso dever garantir a segurança dela, senhor Hancks. Tenho de desligar vamos adentrar a cabana agora.

Eu: Tudo bem.

Ligação Off*

Ligo o carro novamente e saio cantando pneu até a cabana afastada da cidade dos meus tios.

Chego lá e vejo muitos carros de polícia estacionados, duas ambulâncias esperando a posto para saírem correndo até o hospital.

Alguns policias adentram a casa e ouço trocas de tiros e um grito feminino ao fundo.

Depois de mais alguns minutos vejo os policiais saírem de dentro da casa, dois guardas seguravam duas garotas.

O primeiro guarda o que falou comigo pelo celular, segurava uma garota morena, magra, os cabelos bagunçados sobre o rosto.

O segundo guarda segurava uma garota loira, com sangue escorrendo por sua perna, que eu reconheci sendo a Avril, mas como Simon a seqüestrou se ela estava comigo ontem me contando onde ele poderia estar?

Corro até os guardas e fico ao lado da maca onde Clove está sendo reidratada, suas feridas sendo enfaixadas.

Meus olhos se enchem de lágrimas, Clove parece tão frágil, ela está toda machucada, sangrando e desacordada.

—Senhor precisamos levá-la para o hospital, afaste-se. -disse uma enfermeira, vendo que eu não sairia tão cedo dali a enfermeira chamou policiais que me afastaram de Clove.

A ambulância de Clove e a de Avril saíram em disparada rumo a cidade, mais precisamente rumo ao hospital.

Ouço um barulho de tiro atrás de mim e me viro para ver o que está acontecendo. Simon atirou em um policial que caiu no chão com o braço todo sangrando.

—Abaixe-se rapaz. -disse um policial me puxando para atrás de um carro da polícia mesmo. 

Logo trocas de tiros foram feitas alguns policiais foram feridos, mas Simon ainda não havia sido morto, mas já levara alguns tiros no braço e na perna.

O policial que mandou que eu me abaixasse me guiou para longe do tiroteio, mas no meio do caminho Simon atirou e acertou um pouco mais abaixo das costelas fazendo com que eu caísse no chão e batesse com a cabeça.

A ultima coisa de que me lembro é de ouvir o policial que me ajudou pedir mais uma ambulância e me levar para fora do alcance de Simon, mas não pude ouvir nada mais apenas desmaiei. 

Pov's Clove

Acordei em uma sala escura e muito suja, olhei em volta e só uma pequena lâmpada no teto e um porta logo a frente. 

Eu estava deitada no chão imundo do lugar e sentia meus braços amarrados as minhas costas não deixando com que eu me levantasse.

Em pouco tempo a porta a minha frente se abriu e Simon adentrou o quarto imundo segurando uma bandeja em uma das mãos e um copo com água na outra.

Simon colocou a comida no chão e me pôs sentada, o ruivo tirou de dentro da calça uma faca e cortou as cordas que prendiam minhas mãos. 

—Coma, você está fraca. -disse Simon se erguendo do chão e ficando parado na minha frente. 

—Não vou comer nada que venha de você. -digo com certo nojo na voz. 

—Você não vai sobreviver se não comer. -disse ele aproximando seu rosto do meu. Virei a cara não deixando que ele encostasse em mim, mas Simon segurou meu queixou e me forçou encará-lo. -Seja uma boa vadia e faça o que eu mandar. -o ruivo me beijou a força e começou a passar suas mãos imundas por entre minhas pernas, como eu estava de vestido ficou mais fácil para ele chegar ao seu destino.

Minha vontade era de gritar, mas sabia que ninguém me escutaria então a única coisa que pude fazer foi afastá-lo e lhe dar um tapa. 

—Seu imbecíl. Nunca mais toque em mim. -digo limpando minha boca com as costas da mão. 

—Vai se ferrar garota! -gritou Simon me dando um tapa no rosto. Minha face começou a arder e as lágrimas rolaram por minhas bochechas. -Hoje você vai ser minha, só minha. Hoje eu vou ter aquilo que o Cato teve. 

Simon rasgou o meu vestido e começou a passar suas mãos por cima da minha lingerie, depois de alguns segundos o ruivo estava completamente nu e eu também.

Ele me forçava a chupar seu membro e eu me recusava a todo custo, Simon prendeu minhas mãos a cima da minha cabeça me impedindo de batê-lo.

Depois que Simon se sentiu satisfeito com o meu oral ele começou a estocar forte em mim e eu gritava de dor, pois não estava acostumada com aquela violência toda durante o sexo.

Quando Simon chegou ao ápice ele se afastou de mim e me vestiu apenas de lingerie depois vestiu novamente sua cueca e sua calça jeans.

—Isso foi bom, mas tenho certeza de que pode melhorar. -disse o ruivo me olhando malicioso -Volto aqui amanhã para continuarmos. -Simon piscou para mim e saiu do quarto.

Eu estava dolorida, cansada, suada e principalmente estava me sentindo um lixo.

Bebi um copo de água e me deitei no chão novamente e com muito esforço dormi. 

No dia seguinte acordei com o barulho da porta do quarto se abrindo, pensei ser Simon pronto para mais uma rodada de estupro, mas não. Ele apenas trazia consigo uma garota loira que tentava ao máximo se soltar.

—Avril... -sussurro assim que Simon sai do local -Como... -minah garganta está seca, mas me forço a falar com ela -Como ele te trouxe aqui?

—Simon foi para a cidade comprar comida e me ouviu conversando com a polícia e indicando o lugar onde você poderia estar... -a loira fungou e me olhou meigamente -Pelo jeito eu estava certa. 

—Sinto muito por causar tudo isso a vocês. -digo baixinho e Avril se aproxima de mim e me abraça apertado.

Simon adentra o quarto e afasta bruscamente Avril para longe de mim e a jogou contra a parede do outro lado do quarto. 

Nunca pensei que Simon fosse capaz de fazer essas coisa imundas com a própria prima. Sim, ele a estuprou igual fez comigo. 

Já estava ficando a noite pelo jeito como Simon vinha frequentemente nos trazer comida e água. O ruivo drogou eu e Avril várias vezes para abusar de nós duas, ele nunca nos drogava ao mesmo tempo sempre deixava uma ou outra acordada para ver o sofrimento da outra.

Eu estava desesperada precisava de ajuda.

Na tarde do terceiro dia Avril disse que iria tentar fugir e eu concordei com ela e disse que com toda certeza iria junto. A loira atacou Simon quando ele veio nos trazer mais uma doze de drogas, mas o ruivo fora mais rápido e lhe deu uma facada nas pernas.

Eu dei um chute no meio de suas pernas, mas como estava desidratada não foi forte o suficiente. 

Simon me jogou contra parede e eu senti minha visão ficar turva e enxerguei apenas Simon fugindo pela porta, Avril desmaiada e alguns policiais adentrando o quarto, trocando tiros com Simon e carregando eu e Avril para longe.

Quando saí da casa no colo de um policial a luz forte me segou, minhas forças estavam acabando e eu desmaiei.