Was Only a Bad Dream escrita por Kira-chan Anime


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa fic eu fiz de presente para minha best Bia, ou aqui no Nyah!, bia casadinho. Feliz níver, best!!! Te amoo s2 ;*



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“A garota andava solitária pela floresta, procurando o pequeno kitsune ao qual tinha prometido brincar de pique - esconde. Não sabia realmente o porquê de ter aceitado brincar com o garotinho, já que não sentia a menor vontade. Não depois de que havia acontecido. Depois das palavras que o hanyou tinha dito. De suas atitudes estranhas. Talvez, só tivesse aceitado para arejar um pouco sua cabeça, conseguir refletir um pouco...

A menina de cabelos negros ouviu um barulho atrás de algumas árvores próximas, adentrando nelas e descobrindo duas figuras conhecidas:

 

– Eu tenho tanto medo de te perder. – A jovem abraçava o garoto de olhos cor – de – mel.

 

– Eu nunca te trocaria por ninguém. Você foi a primeira e sempre será a única dona do meu coração. – Ele retribuía o abraço apertando-a contra o peito.

 

– Aishiteru InuYasha. – A jovem miko diminuía a distância entre suas faces.

 

– Aishiteru mo, Kikyou. – O hanyou envolvia seus lábios num beijo cálido e carinhoso. Suas línguas se enlaçavam, explorando uma a boca do outro.

 

Kagome sentia o coração se quebrando em mais de mil pedaços. Sentia sua alma sendo corroída pela dor, ciúme e decepção. Sentia um grande e extenso vazio agora. Queria gritar, contudo não tinha voz, não tinha forças. Era como se toda a sua luz interior tivesse sido consumida pelas mais densas trevas. Ela estava no vazio. Infinito e solitário vazio.

Como queria que tudo não passasse de um terrível pesadelo. Como queria que fosse apenas uma ilusão, por mais dolorosa que fosse. Mas não era. Sentia a visão ficando turva, sua cabeça doer com um turbilhão de pensamentos dentro dela. As pernas fraquejaram, a respiração falhou.

Mas mesmo assim, ela conseguiu encontrar forças para correr. Para o mais longe possível. Acabou chegando ao Honekui-no-Ido, desabando em lágrimas quentes que percorriam rápidas sua face. Passaram-se alguns minutos e a colegial resolveu voltar para o vilarejo. Os amigos deveriam estar preocupados com seu sumiço repentino.

A morena limpou as lágrimas e tentou disfarçar a cara inchada, rumando em direção ao vilarejo, sozinha. Caminhou lentamente pelo caminho mais longo, que passava pela floresta densa, onde esteve poucos minutos atrás.

Estava apenas a alguns metros da casa da velha anciã, quando o pequeno kitsune correu ao seu encontro pulando em seus braços.

 

– Kagome-chan! Por onde andou? Fiquei te esperando um tempão no meu esconderijo!

– Desculpa Shippou-chan. Eu me distraí um pouco. – Ela dava um risinho amarelo, numa tentativa de não preocupar os amigos, o que foi em vão.

– Kah-chan o que houve? Você está bem, amiga?

– T-tô ótima Sango-chan, não se preocupe.

– Mas srt. ª Kagome, seu rosto está inchado!

– Tava chorando amiga? – Sango demonstrava preocupação com a outra garota.

– Sango-chan, acho que ela descobriu.

– Descobri o quê? ... Espera, vocês sabiam que o InuYasha...

– O que é que tem eu, mulher?

– Você está saindo com a Kikyou?!

– Feh, e daí? Algo contra?

– M-mas InuYasha...

– Ah, me poupe desse teatrinho Kagome. O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu, então, não se meta! Não preciso da sua opinião.

– InuYasha!

– Não tem ‘InuYasha’ certo Sango! Se ela acha que pelo simples e medíocre fato de estar apaixonada por mim, eu vou ter que ficar com ela, está numa grande ilusão! Eu AMO a Kikyou e ou ela aceita isso de logo, ou vai embora deste lugar! – O rapaz de cabelos prateados como a lua olhava-a com desprezo e raiva, sendo repreendido pelos orbes castanho-escuros do monge. – Feh. – Ele dava os ombros e saía normalmente.

– Kagome... – A amiga demonstrava pena e tristeza em seus orbes castanho-escuros. Queria consolar aquela que considerava uma irmã para si, mas logo via que não tinha argumentos suficientes para tal.

– E vocês sabiam? Vocês sabiam o tempo todo e nunca me falaram nada?! – A estudante gritava incrédula pela pequena traição dos amigos. As lágrimas já lhe chegavam aos olhos, quase escorrendo por sua face, sendo impedidas pelo resto de força de vontade dentro da menina.

– Kah, entenda: a gente só queria...

– Não quero saber Sango! Você era minha melhor amiga, minha irmã! Pensei que podia confiar em você!!

– Mas Kagome...

– E o sr. Também, Hoshi-sama! Não acredito que não foram capazes de me avisar que ele estava saindo com aquela morta! – A essa altura, a garota não conseguia mais conter as lágrimas, que insistiam em percorrer sua face alva.

 

Ela não se conteve e correu ao encontro de seu amado InuYasha, seguindo o caminho trilhado por ele há alguns instantes. Chegou à margem do rio pegando o casal aos beijos, indo em seguida na direção deles e empurrando a miko, que caiu sentada no chão.

 

– Mas o que deu em você, Kagome?!

– O que essa garotinha quer comigo agora, Inu? – Ela já se punha de pé ao lado do namorado.

– Cala a boca, vadia! – A mais nova desferia um tapa com toda a força na cara da antepassada.

– Itai! – A mais velha caía novamente na grama fofa, alisando o rosto no lugar vermelho. – Sua louca!

– Mulher desgraçada! – O hanyou tinha a cara pintada de um vermelho raivoso e a mão erguida no nível do rosto, acertando um tapa na garota de uniforme.”

 

--

 

A menina da outra era acordava agitada e suando frio no meio da noite fria. Era só um pesadelo. O pior de todos eles. Ela tremia um pouco, com medo de adormecer novamente e retornar ao sonho. O meio youkai percebeu a inquietação da esposa, virando-se para ela e abraçando-a contra o corpo:

 

– O que foi, ai?

– InuYasha, você me ama?

– Feh, é claro Kagome. Por que a pergunta?

– N-nada não. Só me prometa que nunca vai nos deixar. – Ela se aninhava no peitoral bem definido do rapaz, ainda tremendo um pouco.

– Não se preocupe, Kagome. Eu nunca vou deixá-las. Foi só um sonho ruim. – O rapaz parcialmente humano envolvia-a com seus braços fortes, depositando um beijo carinhoso e reconfortante em seus lábios.

 

A garota sorri aliviada, aconchegada nos braços do marido. Ela olha uma última vez para uma pequena caminha ao lado da sua, onde dentro dormia uma linda menininha com orelhas de cachorro, cabelos prateado com mechas negras e os olhos, agora cerrados, de um tom belíssimo de âmbar-escuro. Kagome contemplava a filha com ternura e satisfação:

 

 “Miyu... Nossa bela filha. Já se passaram 4 anos desde que eu voltei após a queda de Naraku e que você nasceu. Se fosse para seu pai nos deixar, já teria o feito enquanto eu não estava aqui, durante aqueles três longos anos. Ele tem razão: Foi só um sonho ruim. – Ela se ajeitou de forma melhor perto de InuYasha, para dormir tranquilamente em seus braços. Ela sabia que, ao seu lado, nunca ficaria só.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado =D Principalmente você, best!! ;D
Reviews? *-* Não vai fazer seu lindo dedinho cair, então, por que não escrever naquela caixinha ali em baixo? Faz bem para os autores! 8J



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