Perfeitamente Imperfeitos escrita por Danny Winchester


Capítulo 3
Procurando o Nemo




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Nick havia ido para casa com o Kaio já que eles iam parar na casa de uns amigos para pegar alguma coisa para viagem de amanhã, então eu estava voltando para casa de táxi com a Soph.

– É triste você não poder ir. Não vai ser a mesma coisa, principalmente para o Nick. – ela sorri. – Tá, a Livie vai, mas você sabe, a Livie é a Livie.

– Vai ser legal! – dou de ombros.

– Não para você! Tá que a Penny é uma gostosura e que da vontade de apertar e eu poderia ficar com ela o dia todo, mas passar duas semanas cuidando dela e perdendo as férias? Não mesmo. Se bem que o seu novo irmão ajuda bastante a coisa, – ela ri. – Ele tava tão lindo naquele smoking no casamento da sua mãe.

– Da última vez que eu chequei você tinha namorado. – eu ri.

– E você também. O que o Nicolas, Sr. Ciumento, tá achando dessa história?

– Ele não tá achando nada, porque ele não sabe de nada. – me encolho.

– Melanie Charllote Devito, você não falou para o seu namorado que vai passar as próximas duas semanas com um garoto lindo, legal e gostoso? – Ri. - Nick vai ficar furioso se souber. Você sabe como ele é Mel, por que não diz logo?

– Ele já não que ir e se eu contar sobre o Pietro? Não mesmo. Ele vai saber quando voltar de viagem. Vai ficar bravo, mas, depois passa. – Dou de ombros.

–Não quer que ele fique? – me olha.

–Quero, muito, com certeza, mas se ele não for viajar, vai ficar reclamando como as coisas estão tediosas e eu vou me sentir culpada. – falo.

–O Nicolas é um bastardo sortudo por ter uma namorada como você. – Soph me cutuca.

O táxi me deixou na porta de casa e eu fiquei em pé parada lá na frente só olhando. A casa é bem moderna, dois andares, enorme, branca com as paredes de frente de vidro, uma garagem com espaço para três carros, um jardim de frente verde e com flores que agora estavam iluminadas pela as luzes da grama e as da escada transparente de três degraus que levava até a porta. As da sala estavam fechadas e não se podia ver nada lá dentro, as luzes do corredor do primeiro andar estavam acesas e as do segundo andar totalmente apagadas.

Entro em casa e tranco a porta atrás de mim. A TV está desligada, a sala só está iluminada pelas luzes internas do gesso do teto, as luzes do jardim de inverno e as da escada. Subo e vou ao quarto da Penny. Abro a porta devagar e encontro o abajur de borboleta ligado e ela dormindo tranquilamente no berço. Dou um beijo na testa dela e saio.

Subo mais um lance de escadas para o meu quarto que fica no segundo andar. Acendo as luzes do corredor e vou para o meu quarto. Acendo as luzes dele e ainda está a mesma bagunça triste de quando saí. Sim, eu esperava que as coisas se arrumassem sozinhas. Tiro as sapatilhas, o cardigã e troco meu short por uma calça de moletom, coloco minhas pantufas do Nemo e vou procurar o Pietro.

Seu quarto é no mesmo andar que o meu e as nossas são as únicas portas que tem no segundo andar. Bato na porta, nenhuma resposta. Bato de novo, nenhuma resposta. Abro a porta e espio lá dentro, a luz está apagada e a única luz vem do jardim dos fundos. Acendo a luz do quarto e vou até a varanda. Me apoio no parapeito e lá embaixo vejo algo se mexendo dentro da piscina.

Como ele pode estar na piscina do jeito que está frio hoje à noite?

Vou lá para baixo, passo pela cozinha e a porta de vidro de correr que leva para o jardim está aberta. Passo por ela e o frio pinica minha pele. Como de manhã pode ser quente como o inferno e a noite frio como o Polo Norte?

Pietro nada graciosamente até o outro lado da piscina e volta. Ainda não percebeu que eu estou aqui. Ele levanta a cabeça para tomar fôlego e me vê parada de braços cruzados olhando para ele.

– Oi. – ele sorri.

– O que você está fazendo ai dentro? Aqui tá um gelo – faço careta.

Ele me dá um sorriso malicioso e senta na borda da piscina, me encarando.

– Estou procurando o Nemo. – ri.

– O... – Estou prestes a perguntar, até olhar para os meus pés e lembrar que estou usando pantufas do Nemo. – Idiota. Morra com hipotermia.

Viro de costas e volto para a cozinha. Acendo as luzes e pego um pacote de pipoca, rasgo o plástico, coloco no microondas, temporizo e vou para a sala. Procuro algum filme nas gavetas da instante. Acabo escolhendo um que nunca vi dever ser do Andrei ou da minha mãe. O filme é Agora é Para Sempre, parece ser bom. E sim, eu sou uma viciada em filmes.

Pietro entra na sala enxugando o cabelo com a toalha e me vê com o filme da mão. Se aproxima e tira o filme de mim.

– Hummm, eu quero assistir também. – me olha.

– Não vou esperar por você. – digo.

– Não tem escolha. – sorri e corre até as escadas com o filme nas mãos.

– Pietro! – grito.

Quanto faço menção em ir atrás dele, Pietro volta a correr. Subo atrás dele, mas quando chegamos no último andar, ele entra no quarto e bate a porta.

– Idiota! – grito de novo.

– Vai acordar a Penellopy e ela não dorme sozinha, sua mentirosa.– ele rosna. – Tive que procurar musica para fazer bebê dormir no Google e cantei umas dez vezes até ela finalmente dormir.

Eu desato a rir do outro lado da porta. Eu realmente menti sobre a Penny, já que ela não consegue dormir por ela mesma de jeito nenhum. Mamãe, eu e Andrei sempre nos revezamos para cantar músicas sobre animais ou ler historinhas clássicas até ela dormir.

– Eu troquei um pequeno detalhe. – digo. – Devolve o filme.

– Não, vai ter que me esperar. – ele grita, sua voz fica mais baixa por conta que ele está no banheiro.

– Você demora mais que eu. Ontem você passou um século no quarto. – choramingo.

– Eu estava tentando arrumar aquela desgraçada gravata borboleta, sério, nunca mais alguém me peça para usar uma dessas. – Ele fala.

Eu ri dele.

Ouço o chuveiro ser ligado, o box ser fechado e sorrateiramente vejo se a porta do quarto está aberta e sim está. Entro no quarto e vou procurar o DVD. Só entrei no quarto dele poucas vezes desde que nos mudamos para cá, mas eu não havia reparado como era. O quarto era em tom escuro de azul, tinha um espelho grande ao lado da cama. Uma escrivaninha com umas prateleiras com livros para faculdade em cima, uma TV, um porta retratos com uma foto dele mais novo abraçado com uma mulher mais velha que tinha os mesmos cabelos castanhos, as covinhas e o sorriso dele. Era a sua mãe. Que eu saiba a mãe dele morreu em um acidente de carro quando ele tinha dez anos. Ouvi minha mãe e Andrei falando que ele nunca a havia ido visitar seu túmulo e nem no velório ele foi. Sempre quis saber o porquê, mas é coisa dele e não me sinto intima o suficiente para perguntar.

Em outro havia foto dele com uns amigos, uma morena com um sorriso enorme abraçada a um garoto moreno lindo, o Pietro no meio, uma loira abraçada a ele e mais outro casal. Pareciam bem felizes.

O filme não estava em nenhum lugar que pudesse ser visto e eu sai do quarto bufando de frustração.

Desci as escadas e fui até a cozinha, o microondas havia parado, abro a porta e tiro o pacote de pipoca quase se abrindo, despejo em uma bacia de vidro e coloco sal. Pego uma lata de Coca-Cola na geladeira e vou para a sala. Eu me jogo no sofá e coloco as coisas na mesa de centro. Pego meu celular que deixei esquecido lá e vejo as mensagens que chegaram. Uma do Nick, duas da Soph e três da Livie.

Olho a do Nick:

“Linda, posso te ver amanhã antes de a gente ir? Passo na sua casa, beijo”.

Respondo:

“Claro, beijos.”

As da Sophie era apenas perguntando quantas camisinhas ela deveria levar.

Então olho as da Livie:

“Gata, tá a fim de ir comigo para a festa do Renan?” “Está me dando um gelo?” “Ok, estou começando a me preocupar Melanie, você nunca passa mais de dez minutos para responder uma mensagem. Se estiver me dando um gelo por causa de eu não ter conseguido ir para o casamento da sua mãe, desculpa tá?”.

Respondo:

“Não posso ir para a festa e não eu não estou lhe dando gelo e nem estou chateada por você não ter ido”.

Quando termino de responder a mensagem da Livie, Pietro desce as escadas só usando uma bermuda preta e nada cobrindo seu abdômen muito definido e segurando alguma coisa atrás das costas.

– Uma camiseta não faz mal só para você saber e você não está nem um pouco com frio? – mostro a língua.

– Eu sei que não faz mal e é por isso que eu geralmente as uso. – ele sorri. – E acho que você deveria ir a um médico já que está com frio, porque aqui está um forno.

Ele me joga um edredom preto, o que estava na cama dele. Eu me enrolo nele e meus olhos brilham. É bom estar quentinha.

– Obrigada. – falo feliz.

Ele sorri para mim e vai até o aparelho de DVD, coloca o filme, vai até a cozinha e volta com uma lata de Coca-Cola, senta ao meu lado e pega um pedaço do edredom. Coloco a tigela de pipoca no meu colo e a lata de Coca-Cola no braço do sofá. Pietro coloca play no filme e ficamos em silêncio para assistir. Os atores principais que fazem o filme é o lindo do Jeremy Irvine e a Dakota Fanning.

Estamos completamente em silêncio, enrolados no edredom quente, comendo pipoca, assistindo o filme e eu estou quase chorando e só é a metade do filme. Meu celular começa a tocar escandalosamente a musica Firework da Katy Perry e eu dou um pulo do sofá, o que faz o Pietro começar a rir muito. Olho para o visor e vejo que é o Nick.

– Oi amor. – falo.

– Ei linda, te acordei? – pergunta.

– Não, não! To assistindo.

Pietro ainda ri muito e alto com a mão na barriga. Olho para ele de cara feia e mostro a língua.

– Quem tá rindo ai? – diz desconfiado.

– Ah, é... O Pietro. Eu te falei que o filho do Andrei ia me ajudar a cuidar da Penny. – falo.

– E o que ele tá fazendo ai essa hora? São quase... – ele para, provavelmente para olhar o relógio. – Meia-noite.

– Ele mora aqui nos fins de semana – falo. – E ele está de férias da faculdade, então está ficando aqui.

– Como é? – Ele grita.

– Que besteira Nick! – suspiro.

– Não é não! – Ele rosna.

– E o Pietro tem uma namorada – minto.

– Eu? Não tenho não, tá? – Pietro grita rindo, achando legal a minha situação.

– Melanie, você vai passar duas semanas morando sozinha com um cara? – Nick está muito irritado.

– Sim, eu vou e só para te lembrar, esse cara é o filho do marido da minha mãe e irmão da minha irmã, então praticamente meu irmão. – digo.

– Não me importa. – ele fala.

– Cresce Nicolas! – Esbravejo. – Eu ia fazer o que? Pedir para ele dormir no meio da rua? O pai dele é dono também, se você não consegue lidar com isso o problema é seu. Se você não tem capacidade de confiar em mim o problema também é seu. Eu te adoro, a gente namora há um ano, isso não é motivo suficiente para você confiar em mim?

Nick fica quieto do outro lado da linha, obviamente constrangido.

– Confio em você linda. – finalmente diz. – Só que... Eu sou assim, você sabe.

– Eu sei e não gosto. – reclamo.

–Eu te amo. A gente se fala amanhã. – ele diz. – Beijo.

–Beijo. – falo.

Essa não é a primeira vez que Nick fala que me ama e eu não consigo responder, simplesmente não me sinto pronta, não sinto que é a hora e não sinto que o amo. Eu gosto dele, eu o adoro, ele é uma das pessoas que eu não poderia viver sem, mas eu não o amo ainda. Eu sei que ele espera que eu diga as três palavrinhas mágicas, mas não consigo.

– Namorado ciumento? - Pietro me olha.

– Sim. – resmungo.

– Ele acha que você vai se render aos meus encantos, talentos, charme e beleza, vai se apaixonar completamente e perdidamente por mim? – Dá o seu sorriso malicioso.

– Quase isso, mas até agora não vi nada em você dos itens que você citou acima.– ri.

– Eu te juro que até o fim do mês você vai estar loucamente apaixonada por mim. – Pietro pisca.

Quando o filme acaba eu estou me afogando no meu mar de lágrimas. Sou fácil de chorar e principalmente tudo que envolva câncer. Quando li o livro do John Green, A Culpa é Das Estrelas, eu morri de chorar a noite, sempre que eu lembrava do capitulo vinte e o vinte e um, eu começava a chorar.

– Essa é a hora que eu te abraço? – Pietro pergunta com um sarcasmo forçado, ele também está emocionado com o filme.

– Não! – Ri.

– Essa é a hora que você me abraça? – ele arqueia uma sobrancelha.

– A gente não se abraça. – eu digo rindo e limpando as lágrimas no rosto.

– Mas eu quero um. – ele diz. – Vem cá.

Ele abre os braços exageradamente.

– Nops! – Me encolho do outro lado do sofá.

– Ah, qual é, tá me negando um abraço? – Finge estar magoado.

Faço que sim com a cabeça, ele me olha com uma falsa tristeza e depois se joga em cima de mim me apertando contra seu peito e passando os braços em volta de mim me apertando.

– Aí!– grito. – Me solta.

Ele me solta rindo e levanta do sofá.

– Vou dormir. – Ele boceja. – To morto de sono.

– Você acordou a menos de doze horas e já está com sono? Pensei que só fosse eu. – Levanto do sofá também.

– Eu apago as luzes.– Pietro diz.

– Ok.- Digo.

Subo as escadas e passo pela porta do quarto da minha mãe, lembro que a cama King Size de lá é tão confortável... Abro a porta e quando vejo já estou desforrando a cama e colocando os travesseiros e edredons na cama.

Pietro está fechando as cortinas do primeiro andar quando me vê aqui no quarto e vem até mim.

– Quem disse que pode dormir ai? – Ele pergunta.

– Eu mesma! – sorri.

– Então também quero. – ele diz.

–Não, eu cheguei primeiro. – me sento na cama.

–Não me importo de dividir. – ele sorri.

–Eu sim. – emburro.

–Egoísta. – ele revira os olhos. – Vou dormir ai também.

–Eu não deixo.

–E eu não ligo! – ele ri e sai do quarto.

Vou ao meu quarto e pego minha escova de dente. Pietro está no quarto mexendo em alguma coisa do closet. Vou correndo para o quarto da minha mãe, fecho a porta e tranco com chave.

Encosto a porta da varanda, não tenho medo de ficar com ela aberta por isso deixo sem chave, mas aqui está um gelo. Vou para o banheiro, escovo os dentes e faço duas marias-chiquinhas no meu cabelo.

–Melanie! – Pietro grita. – Abre essa droga.

–Nops. – falo rindo. – Vai acordar a Penny.

–Claro, a Penny. Desisto, pode ficar na cama confortável. - Pietro suspira.

Sorri vitoriosa, apago as luzes e deito na cama. A única luz que tem no quarto é a luz da lua que ultrapassa a porta de vidro da varanda. Aconchego-me nos travesseiros e puxo o edredom até o pescoço.

Meu celular começa a tocar. Péssima hora. Procuro por ele embaixo dos lençóis, mas não está ai. Deixei no banheiro. Levanto de mau humor e vou até o banheiro e encontro o celular jogado em cima da pia.

É a Livie.

– Oi, Livie. – falo.

– Ei, Mellie. – ela diz com a voz enrolada.

– O que aconteceu com a sua voz? – pergunto.

– Nada! É que eu to bêbada e indo para casa com o amigo do amigo do meu irmão. – ela ri descontroladamente. – Ele é lindo, acho que seu nome é... – Ela pergunta ao garoto qual é o seu nome. – Ah, é Daniel.

–Livie! – repreendo. – Sai daí agora.

–Não mesmo... – ela diz. – A gente se vê em duas semanas e não precisa nem me desejar boa noite, com certeza eu vou ter. – Ela ri muito e desliga.

Ok, não é a primeira vez que isso acontece. Livie é a mais velha de todo o grupo e vai fazer dezenove, mas perdeu um ano quando estava se tratando do acidente de carro. Eu sou a mais nova, tinha dezesseis quando nos formamos no ensino médio e vou para a faculdade com dezessete. Livie desconta todas as frustrações em bebidas, festas e garotos é a coisa mais normal do mundo. As suas ligações bêbadas no meio da noite no começo me assustavam e eu saia desesperada de casa procurando por ela, mas no outro dia ela sempre estava bem. Isso se tornou normal e agora não dou muita bola, assim como a Soph também prefere ignorar.

Volto para o quarto e me jogo na cama, mas em vez de sentir o fofo do colchão, sinto algo duro e ouço um rugido.

Grito e saiu de cima da cama com tanta pressa que caio no chão e me encolho no canto. A luz do quarto é acesa e o que eu senti na cama foi revelado sendo o Pietro, que agora está dobrado no chão morrendo de rir silenciosamente.

– Ridículo, idiota!

Ele olha para a porta da varanda e agora lembro que as varandas do quarto da Penny e da minha mãe são ligadas.

– Para de rir!– falo, levantando. Vou em direção ao Pietro e começo a bater nele. Ele segura meus pulsos com delicadeza, mas ainda forte o suficiente para que eu não possa me soltar e me derruba na cama, sobe no colchão e desce seu rosto para perto do meu, tão perto que acho que vai me beijar.

– Fica alma ai marrenta.– ele abre um sorriso preguiçoso.

– Idiota. -falo. – Me solta.

– Você gosta muito dessa palavra não é? – Ri.

Não respondo.

– Emburrada – ele diz sorrindo e me solta.

Eu me arrasto para o outro lado da cama e puxo o edredom com raiva até o queixo.

– Já me ama? – ele pergunta.

– Não mesmo – respondo.

– Me odeia?

– Está bem perto disso – sussurro.

Ele ri.

– Boa noite – ele diz.

– Boa noite.


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