Decode escrita por Julio Kennedy


Capítulo 16
Capitulo 15 - Destemor


Notas iniciais do capítulo

Um pouco de ação, capitulo totalmente voltado para os guardiões, espero que gostem.



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Fomos o mais rápido possível para onde o sinal do Digimon estava vindo, eu não falei pra ninguém sobre o ocorrido, fingi simplesmente que nada tinha acontecido, o grupo de oito pessoas correndo pela rua graças a Goku não chamou a atenção de nenhum Devimon ou Boogueymon que aparentemente ficaram irrastreáveis.

_Esta logo depois desse quarteirão – disse Lud que ia à frente com o notebook na mão – virando … - ela não conseguiu terminar a frase.

Assim que viramos a esquina e ficamos junto a ela, vimos o enorme Digimon crocodilo de metal azul – Deckerdramon – disse Pedro – saiam com calma, sem fazer barulho – nos orientou ele baixinho.

Mas já era tarde de mais, o enorme Digimon já havia nos visto, ele começou a se mover em nossa direção amassando carros e fazendo o asfalto tremer, começamos a correr o mais rápido que podíamos, mas ele era incrivelmente rápido para o tamanho absurdo que tinha, ele estava se aproximando, não ia haver como fugir.

Quando escutamos a explosão os passos pararam – Shoutmon – Will gritou, o pequeno Digimon vermelho, minúsculo perto de Deckerdramon estava lá, lançando ataques a torto e a direito.

_Lud – gritei pra ela que entendeu o recado rapidamente, logo já tínhamos invocado Greymon e Mailbirdramon.

Mailbirdramon lançou algo como uma bola de fogo em Deckerdramon que urrou, Ludmila gritou de empolgação, o que Mailbirdramon causa em Lud é muito diferente do que Greymon causa em mim, enquanto eu fico mais focado e concentrado, ela fica agitada e impulsiva.

Mayara puxou Lud para trás enquanto todos nos corríamos tentando nos afastar da batalha. Greymon e Shoutmon mandavam ataques sem parar chamando o máximo da atenção do enorme Digimon, mas nenhum dano muito grande era causado.

Will correu até mim e colocou a mão no meu ombro – Ele é muito forte cara, vamos precisar de mais do que Metalgreymon – disse ele parecendo preocupado.

_Calma Will – respondi – Chamei os outros para discutirmos uma tática, em um instante estavam todos a minha volta, explosões e urros nos ensurdeciam, sorte era esta parte da cidade também ter sido evacuada, ter que defender pessoas naquele momento não seria nada bom – Precisamos de um plano.

_Serio gênio? - me insultou Luan, por que ele insistia em ser um babaca – quer uma ideia? Jogue um prédio naquele crocodilo.

May deu um tapa nas costas do garoto fazendo um estalo auto, a expressão de Luan mudou de dor para espanto em alguns segundos – eu não vou te avisar de novo – afirmou ela.

Os olhos de Luan se encheram de raiva, seu rosto ficou vermelho como deveria estar suas costas e então ele fez o que nenhum de nos esperava, agarrou a garganta de May com a mão esquerda, a garota fez um ruído estrando tentando falar, e antes que qualquer tivesse uma reação Weverton deu um soco na cara de Luan – Se você tocar nela mais uma vez eu juro pela minha vida que eu mesmo te mato, é melhor que esteja ciente do peso da expressão nunca mais – prometeu Weverton deixando todos mais assustados ainda.

Quando percebi que a situação ia explodir resolvi mudar de assunto, não me entenda mal, eu nunca gostei de Luan, eu sentia raiva o tempo todo quando ele estava por perto, eu deveria ter socado ele, não Weverton, talvez seja egoísmo da minha parte querer salvar a mocinha e dar uma surra monumental no quase vilão. Mas agora estávamos em uma situação de risco, não podia me dar ao luxo de deixar todos surtarem – espera – disse interrompendo a discussão enorme que havia se iniciado, todos me olharam com expressões diferentes, raiva, surpresa, indignação, suspirei e continuei – ele tem razão.

_Quem tem razão – perguntou Luiz boiando no assunto como sempre.

_Luan – eu respondi sentindo as palavras surgindo da minha garganta como cacos de vidro.

May colocou as mãos na cintura e gritou – em tentar me matar?

_Obviamente não, resolveremos isso mais tarde – disse olhando firmemente para Luan que tinha uma expressão enigmática no rosto, podia tanto ser arrependimento ou divertimento – se jogarmos um prédio em Deckerdramon podemos vencê-lo sem nos esgotar de mais.

Will entendeu meu gesto e me acompanhou – Ta mas como pretende fazer isso? - uma enorme explosão aconteceu atrás de nos, era Deckerdramon atacando, parte da fachada dos prédios em volta desmoronaram levantando uma cortina de poeira.

_DECIDAM LOGO – gritou Shoutmon saindo correndo da nuvem, o Digimon pulou e girou o corpo no ar, mirando na cortina de poeira que havia se levantado, em seguida varias bolas de fogo começaram a sair de microfone ou seja lá o que aquilo for.

_Pilares de sustentação – disse Luan, todos o olharam – se atacarmos a base dos prédios podemos enfraquecê-los e depois é só causar uma grande explosão e a força da mesma derruba o prédio.

Eu olhei pra expressão de May meio assustado, nunca podia imaginar que isso iria acontecer, ou mesmo que eu fosse ver May tão fora de si, era fácil ver que as lagrimas quase escorriam em seus olhos – isso pode funcionar – detestei admitir aquilo mais do que tentar ser amigo dele mais cedo – certo vamos ao plano – todos me olharam com atenção – Shoutmon tem menos poder de ataque então o usaremos como distração – Will concordou com a cabeça – enquanto Greymon e Mailbirdramon atacam os prédios, ao redor, mas o único problema do plano é esse, tirar Shoutmon de lá e conseguir fazer a explosão.

_Se Shoutmon sair antes da explosão acontecer Deckerdramon ira segui-lo e tira-lo do ponto – disse Lud – olha, não temos muito tempo, eles vão ficar sem energia – disse Lud correndo para a batalha.

_O que ela vai fazer? - perguntou Weverton

Eu balancei a cabeça e respondi – coisas inconsequentes.

A nuvem de poeira já havia diminuído sua densidade mostrando a silhueta enorme do Digimon crocodilo, Ludmila gritou e Mailbirdramon desceu até a garota que pulou em suas costas, em segundos as duas já estavam no céu.

_Agora ela vai ficar tirando onda assim? - indagou May ainda com mão na cintura.

Gritei a Greymon os comandos necessários e começamos com os ataques, explosões relampeavam na nuvem de fumaça, na batalha invisível travada por Shoutmon, Lud e Mailbirdramon eram muito rápidas conseguindo cobrir uma grande área de destruição, maior do que o necessário pra ser sincero, Greymon era mais forte, seus ataques abriam enormes crateras nos prédios.

Gritei para Lud e o Digimon ave de metal a trouxe de volta ao chão – você esta pronta? - perguntei a ela que me olhava preocupada.

_Seu plano nos fez gastar muito menos energia, vamos conseguir – disse ela com uma olhar nada confiante.

Luiz chegou até nos e pôs a mão nos nossos ombros – eles são fortes gente, vamos conseguir, tenho certeza – disse ele tentando nos animar, mal sabia ele que não estávamos falando dos Digimon quando Lud disse que guardamos energia.

_Vamos dar o comando agora, todos com notebooks aposto – disse e todos os outros começaram a abrir seus pcs, olhei pra Lud que confirmou com a cabeça e acessamos juntos o programa D2, dados começaram a brilhar na minha tela e na de Lud. As formas de Greymon e Mailbirdramon se desfizeram em dados se aglomerando, dessa vez diferente de todas as outras, talvez por já estar esperando isso senti a conecção com Metalgreymon e com Lud, e acho que ela também pode sentir a mesma coisa porque eu pude ler o medo em seus olhos de uma forma mais profunda do que já pude sentir em alguém.

Metalgreymon alçou voou e urrou, Shoutmon rugiu na poeira e mais e mais explosões aconteceram, mas ao invés dos prédios esperarem a explosão que Metalgreymon ia causar acontecer para eles ruírem, um que Greymon acertou, talvez forte de mais começasse a desabar.

_Vamos Shoutmon – gritou Will desesperando-se – SAIA DAI AGORA.

O céu escuro acima de nos mexia com nossos sentimentos, ele dava a impressão de que não poderia haver nada bom ali. Talvez pelo barulho das explosões ou pelo calor da batalha Shoutmon não ouviu os gritos de Will, o enorme prédio com janelas de vidro espelhado começou a tombar, o Nerd cretino então fez o mesmo que eu teria feito, não dizendo que seria a coisa certa, saiu correndo para a batalha e Luiz que estava mais próximo saiu em disparada atrás dele.

Não dava pra saber muito bem o que aconteceu naquele momento, o tempo pareceu desacelerar. Em um minuto os dois sumiram na cortina de poeira, no minuto seguinte ouvimos um berro amedrontador de Shoutmon, logo em seguida Lud deu a ordem para Metalgreymon atacar o prédio com tudo, em meios a gritos desesperados de Mayara, e então por fim o prédio desabou, mas não desabou quieto, houve tantas explosões que os prédios ao redor começaram a desmoronar junto, tivemos que correr para não sermos atingidos.

Imagina a cena, o céu escuro, explosões atrás de você e prédios desabando sobre sua cabeça, e para piorar mais a situação Devimons apareceram, um exame deles bem na nossa frente, aquele parecia o fim pra todos nos.

***

Ponto de vista de Will...

Eu simplesmente não deixaria que Shoutmon morresse, mesmo que Jonas insistisse em dizer que digimons não morriam, eu também vi o desenho sabe, e sei que digimons que não são domados quando voltam não tem lembranças da vida que tiveram antes, e eu não poderia perder a única coisa no mundo que me deixa forte.

Isso claro aceitando os fatos do desenho e eu posso dizer que eu não acreditava, mas era bom não arriscar. Sai correndo como louco e só quando estava chegando naquela maldita nuvem de poeira percebi que Luiz estava atrás de mim com o notebook na mão.

Ele agarrou meu braço e gritou comigo – VAMOS VOLTAR SEU IDIOTA

_Para de tentar salvar todo mundo seu – retruquei, eu não queria e nem precisava ser salvo. Soltei meu braço logo que escutei Shoutmon grunhindo como ele faz o tempo todo, e sai correndo em meio aquela loucura, explosões aconteciam a minha frente, a poeira fazia com que meus olhos ardessem.

_Vamos acha-lo logo e sair daqui – disse Luiz aparecendo junto de mim novamente.

Concordei com um gesto de cabeça e então alguma coisa explodiu na minha frente, o impacto me jogou a alguns metros, bati minhas costas no chão e só parei de rodar assim que um carro virado me serviu de apoio, da pior forma se quer saber. Eu conhecia aquela explosão, era Shoutmon então gritei seu nome.

A poeira me impedia de ver qualquer coisa a mais de dois metros de mim, olhei para cima e vi o gigante prédio tombando, foi ai que me arrependi da minha burrada. Ouvi um berro ensurdecedor e em seguida xingamentos de todos os tipos que você pode imaginar então corri na direção das vozes, para o meu alivio eram Shoutmon e Luiz.

_Você aqui também humano – disse Shoutmon, então o céu acima de nos começou a explodir. Era Metalgreymon, ele estava tentando destruir o prédio, logo destroços ia começar a chover – isso de novo não – disse Shoutmon.

Então Deckerdramon apareceu, seu rosto enorme surgiu do nada da poeira, uma enorme boca aberta veio em minha direção, pude sentir o hálito metálico do Digimon, mas Shoutmon segurou a boca aberto do Digimon com as duas mãos.

_Corram – disse Shoutmon.

_Não da tempo – disse Luiz.

Shoutmon soltou Deckerdramon e começou a jogar fogo pra cima, choviam pedaços de concreto, tijolos e coisas mais que eu não poderia exemplificar porque estava em choque.

Um estalo metálico me acordou do meu tranze, era Deckerdramon, abrindo algo como um compartimento em suas costas, Luiz se aproximou de mim, mas eu o empurrei e pulei, um pedaço enorme do prédio ia nos esmagar.

Então um projetil saiu das costas de Deckerdramon, mais outro, mais outro e outro. O céu acima de nos se iluminou em chamas mandando uma onda de energia que me jogou e a Luiz no chão, senti que pudesse haver alguma esperança, mas como planejado, assim que uma onde de energia forte o suficiente atingisse os prédios eles desabariam.

Dito e feito, eles pareciam peças de domino caindo um por um, Shoutmon nos puxou para baixo de Deckerdramon que urrava sem cessar os ataques, mas algo não saiu como ele planejava, um enorme bloco de concreto caiu em sua cabeça, o Digimon quase nos esmagou mas ficou de pé, e após alguns segundos voltou a atirar. Não sei se ele tinha consciência ou não de que estávamos ali, talvez pelo barulho de nos tossindo ou mesmo porque nos viu correndo para ali, mas ele continuou bravamente até que todo o barulho em volta acabou.

Foram os mais longos quinze minutos da minha vida até que finalmente a poeira abaixou o suficiente para respirarmos direito, nos parecíamos fantasmas cobertos por poeira. Saímos de fininho de baixo de Deckerdramon, mas ele continuava imóvel, aos poucos demos a volta e vimos que sua cabeça agora estava com um lado completamente amassado, dados saiam aos montes da ferida enorme do Digimon.

Assim que ele nos viu ele desabou, caiu no chão urrando fracamente – Ele esta sentindo dor – eu disse angustiado.

Luiz pegou o notebook que ainda estava com ele e apontou para o Digimon – Shoutmon, transforme-o em dados – pediu o garoto.

Shoutmon me olhou e depois abaixou a cabeça – eu não tenho mais energia – exclamou ele.

Luiz foi até Deckerdramon e colocou a mão sobre o focinho do Digimon, ele parecia muito pequeno perto dele – descanse, pode descansar agora.

Ficamos ali por mais vinte minutos, junto de Deckerdramon até que os dados deles desaparecessem, de certo modo claro, agora eles estavam no notebook de Luiz. Foi à coisa mais angustiante que eu tinha feito até então, esse Digimon não era ruim, ele nos protegeu, o que estávamos realmente fazendo?

Os outros chegaram um pouco depois, o lugar estava completamente escuro, provavelmente já deveria ser noite.

***

Os Devimons a nossa frente eram o fim da picada, eu fiquei paralisado com o mundo caindo atrás de nós, todos pararam abruptadamente e olharam pra mim.

_ O que faremos agora? - perguntou-me Weverton.

Eu o olhei sem saber o que responder, as vezes ser o lider não era tão interessante – Voltem – disse quase sem voz.

Viramos e fomos em direção à cortina de poeira que vinha em nossa direção, no céu ao longe pude ver Metalgreymon com suas turbinas ligadas vindo também em nossa direção – ANDEM, DEPRESSA – gritei a todos.

Meus olhos arderam no momento em que entrei naquela imensidão escura, pó foi para a minha boca, porque o idiota aqui resolveu correr de boca aberta, e como se não bastasse cai no chão depois de tropeçar em alguma coisa, por sorte consegui segurar meu notebook dessa vez, e esse tombo provou minha tese de que as princesas da Disney não eram tão idiotas quanto pareciam.

Mas esse foi um lance de sorte, porque voando sobre mim a toda velocidade passou um Devimon com suas garras abaixadas, logo depois dele veio outro e em suas mãos estava May gritando como uma sirene, eu me levantei o mais depressa que pude e sem hesitar dei o comando para desfazer a fusão de Metalgreymon.

Ludmila apareceu atrás de mim gritando o nome de Mayara com seu notebook nas mãos, assim que ela me ela viu berrou – PORQUE DESFEZ O D2?

_ Mailbirdramon é mais rápida sozinha, e além disso não podemos ficar sem proteção enquanto Metalgreymon tenta salva May – disse no estalo.

Lud me olhou apavorada, franziu as sobrancelhas e disse: _Desde quando você tem esse pensamento logico? - ela balançou a cabeça como se clareando as ideias e continuou – e onde Greymon esta?

_Você não consegue sentir Mailbirdramon? - eu disse a ela, essa era uma sensação quente, que preenchia meu corpo, eu podia a sentir mais forte cada vez que invocava Greymon.

Ela me olhou sem ter certeza do que dizer, e então por nós com a boca em chamas passou Greymon, os olhos da garota se arregalaram e por fim ela disse – como conseguiu essa habilidade? Eu não sinto nada.

Do alto como um raio veio Mailbirdramon e pousou do nosso lado, ela era maior do que parecia quando estava tão perto – vá buscar a May – eu disse tentando orienta-la.

Lud assentiu com a cabeça subindo nas costas do Digimon alado e disse:_ Cuide de todos ai, e me prometa que não vai deixar Will e Luiz sobe os escombros – eu assenti com a cabeça e corri gritando os nomes de Weverton, Pedro e Luan pela nuvem de fumaça e poeira enquanto Lud sumiu no céu.

Lud normalmente tinha medo de altura, mas algo mudava completamente seus sentimentos quando ela invocava Mailbirdramon, o vento cortava fortemente seu rosto enquanto ela se agarrava com força as costas de seu parceiro, que voava rápido e estavelmente, não demorou muito para que ela alcançasse o Devimon que carregava May que se debatia fortemente, burrice porque se o Digimon a soltasse ela provavelmente morreria na queda.

_Pronta amiga – gritou Lud ficando de pé em cima de Mailbirdramon com cuidado, a força do vento era o único problema.

Mailbirdramon voou sobre o Devimon agarrando suas assas com suas patas, o Digimon anjo caído começou a se debater tentando se soltar enquanto Mailbirdramon começava a ganhar altitude, Lud parecia estar surfando em suas costas, cada vez mais e mais alto.

Os prédios já pareciam casas quando finalmente Mailbirdramon parou de subir, parecíamos estar quase tocando as nuvens negras sobre a cidade, o Digimon azul carregou o canhão em seu peito e uma bola de luz explodiu o Digimon negro em pedaços que se transformaram em dados instantaneamente, em meio à escurado da noite que agora caia.

May começou a despencar em queda livre, dezenas de metros acima dos prédios, e então Lud saltou das costas de Mailbirdramon que voava perto dela agora. Lud agarrou May que gritava desesperada enquanto as duas caiam – se segure em mim – gritou Lud, sua voz era abafada pelo barulho do vento, May a agarrou com todas as forças envolvendo as pernas na cintura da amiga.

Mailbirdramon se aproximou também descendo em um mergulho frenético, o Digimon azul aos poucos encostou suas costas nas duas modificando sua direção para frente, Lud agarrou as costas do Digimon e logo as duas estavam deitadas em Mailbirdramon que descia devagar até a rua.

Alguns minutos se passaram até que os digimons fossem completamente dominados, a poeira finalmente abaixou e juntos nós corremos por entre os destroços e entulhos, não deixaríamos nossos amigos serem enterrados, Monteiro parecia estranho, cabisbaixo, eu acho que ele estava pensando em Douglas, ele se virou sozinho com a arma que trouxe do Rad.

Foi um enorme alivio quando os encontramos sãos e salvos, e voltar pra base foi um alivio maior ainda. Quando finalmente tomei um banho e me joguei no enorme sofá, graças a Rá a base era bem grande, pude realmente relaxar, mal sabia eu o que havia acontecido na parede atrás de mim horas antes.

***

Dentro da ala medica aconteceu algo que por mais que eu dissesse, eu não esperava. Estávamos sendo traídos, logo por aquele que mais deveria me provar que eu estava engado. Luan estava com o telefone em uma ligação para o seu pai.

_Sim, eu já lhe disse – dizia Luan baixo, sentado atrás de um armaria para que não pudesse ser visto – muito dinheiro Pai, muito mais do que isso, poder, poder ilimitado – ele interrompeu a fala ouvindo a resposta do pai, ele bufou e então gritou ao telefone – EU NÃO QUERO SER BOM, QUERO SER O MELHOR – terminou ele desligando o aparelho.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, dois capitulos terminando com o Luan, isso é mesmo sinal de alguma coisa, esperem e vão ver.
Não deixem de dar sua opinião.



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