O Conde escrita por Renata Ferraz


Capítulo 9
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelo capitulo xoxo, é que hoje estou meio dodoi rrsrs...




Meu niver está chegando é semana que vem e gostaria de pedir de presente se alguem pudesse fazer uma recomendação.


obrigada atodos que comentaram e favoritaram.....


beijinhosssssssssss



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D. Merino: Se isso é alguma piada, é de muito mau gosto.

Carlos Daniel: Desculpe-me a confusão senhor delegado essa é a duquesa Paulina Martinez noiva do meu padrinho o visconde Alexandre Farina.

D. Merino: Perdoe-me senhorita, eu a confundi.

Paulina: Não tem problema, senhor, já estou me acostumando.

O delegado foi embora admirado com a semelhança entre a condessa Paola e a duquesa Paulina que acabara de conhecer.

-

Todos passaram uma tarde agradável no jardim da casa do conde, Paulina estava muito feliz com os novos amigos e Carlos Daniel percebeu que Edmundo, Luciano e Douglas estavam passando tempo demais com Paulina não saiam de perto dela um minuto sequer e mesmo ele não querendo admitir sentia um pouco de ciúmes quando via Paulina tão cercada desse jeito. Edmundo sempre inventando desculpas sobre assuntos de advocacia para ficar perto dela , Luciano e Douglas tentavam chamar a atenção dela de todas as formas possíveis Carlos Daniel só observava de longe.

Leda: É primo pelo que estou percebendo essa dai é igual a Paola não só na aparência.

Carlos Daniel: O que você quer dizer Leda?

Leda: Nada, eu estou indo para casa, pelo que vejo estou sobrando aqui.

Carlos Daniel não entendeu as ironias de Leda e decidiu deixar para lá.

Depois do jantar os demais convidados foram para suas casas ficando na mansão apenas Paulina, Carlos Daniel e os escravos que aos poucos iam se acostumando e se convencendo de que Paulina não era a condessa.

Assim se seguiram os outros dias, Paulina e Carlos Daniel ficaram amigos, tocavam piano juntos, iam a cidade, liam, Paulina estava muito feliz, e Carlos Daniel embora não quisesse admitir estava se apaixonando por ela. Douglas, Luciano e Edmundo apareciam de vez em quando para ficarem com Paulina também e todas as vezes Carlos Daniel inventava varias desculpas para chamar a atenção da bela duquesa.

Os dois estavam cada vez mais próximos, ficavam até tarde conversando, contando historias de terror fazendo Paulina sair correndo para abraçá-lo de vez em quando e o conde sabendo que ela se assustava com facilidade sempre contava historias assim de noite.

Depois do jantar daquela noite Paulina estava exausta já havia se passado quatro dias ela pensava na volta de seu noivo e pensava na data do casamento que eles haviam marcado antes da viagem dele, seria daqui a dois meses e pensava no quanto estava confusa com relação a tudo.

Paulina: Senhor conde, eu vou para o meu quarto, com sua licença.

Carlos Daniel: Sim senhorita, amanhã te levarei a um lugar muito especial.

Paulina apenas sorriu e foi deitar-se.

-

Carlos Daniel levantou cedo e preparou uma cesta com muitas frutas, pediu para que preparassem uma carruagem e ficou impaciente esperando Paulina descer, quando esta desceu ele ficou encantado, ela estava com um vestido rosa claro com detalhes em renda e um chapéu graciosamente belo amarrado com uma fita de cetim também rosa.

Carlos Daniel: Estais magnífica essa manhã, nobre dama.

Paulina: Agradecida senhor conde.

Toda vez que Carlos Daniel elogiava Paulina esta ficava desconcertada e agora não tinha sido diferente mas o conde já era praticamente da sua família afinal ele era afilhado de seu noivo embora seus sentimentos quisessem trair a razão.

Os dois entraram na carruagem para irem até o lugar misterioso.

Paulina: Onde estamos indo?

Carlos Daniel: Confie em mim você vai gostar.

Foram o caminho inteiro em silencio havia algo em Carlos Daniel que reprimia Paulina e ela não conseguia ficar a vontade, tinha medo de ficar desconcertada e perdida em meio ao seus olhos castanhos e profundos.

Carlos Daniel: chegamos.

Paulina ficou encantada com o lugar era uma clareira com muitas flores silvestres, e uma pequena cachoeira ao fundo.

Carlos Daniel: Quando eu era criança, eu vinha para cá.

Paulina: É lindo senhor conde.

Carlos Daniel:Pode me chamar de Carlos Daniel.

Carlos Daniel não parava de olhar os belos olhos verdes de Paulina, esta muito envergonhada resolveu chama-lo para a realidade.

Paulina: Carlos Daniel, estou faminta.

Carlos Daniel: que indelicado de minha parte.

Carlos Daniel tirou um cacho de uvas da cesta e para provocar Paulina destacou uma das uvas do cacho e colocou na boca de Paulina.

Paulina: Carlos Daniel assim vou ficar mau acostumada.

Carlos Daniel: O que eu mais queria era poder mimá-la, mais daqui a dois dias meu padrinho chega e eu ficarei só outra vez.

Paulina: Estais ficando equivocado senhor conde, o senhor perdeu sua esposa a pouco tempo e ela era parecida comigo é normal que o senhor sinta-se assim em relação a minha pessoa.

Carlos Daniel: Posso te contar uma coisa, que eu não contei a ninguém?

Paulina: O que?

Carlos Daniel: Eu queria matar minha esposa naquela noite, por isso me embriaguei, por incrível que pareça eu consigo ser mais racional quando estou bêbado.

Paulina: Porque está me contando essas coisas?

Carlos Daniel: Para provar para você que não é por causa de sua semelhança com Paola, é por você ser assim como é meiga, gentil, simpática, boa, sorridente, linda e eu sinto que cada dia que passa eu me apaixono cada vez mais por você.

Paulina: Senhor conde acho melhor nós irmos embora.

Carlos Daniel: Até quando vai me tratar com essas formalidades? Esses dias que nós passamos juntos não significaram nada para você?

Paulina levantou-se e foi caminhando em direção a carruagem, não tinha como dar uma resposta a Carlos Daniel sem dar o braço a torcer.

Carlos Daniel resolveu conformar-se não podia mandar nos sentimentos dela e também ela estava prometida ao seu padrinho era uma mulher proibida, mas se ela retribuísse seus sentimentos ele correria todos os riscos em nome desse amor que mais era uma maldição para ambos.

Paulina: Senhor conde vamos?

Carlos Daniel foi ajudá-la a subir na carruagem e Paulina acabou pisando na barra do vestido desequilibrando e quase caindo, Carlos Daniel a segurou na mesma hora quando estava com ela nos braços Carlos Daniel não pensou mais em nada ficou apenas olhando a imensidão de seus olhos verdes enquanto Paulina rendida também olhava o oceano de tristezas e descobertas que eram os olhos de Carlos Daniel, ambos perderam a noção do tempo e aos poucos suas faces foram se encontrando e um beijo desejado pelos dois ia se concretizando em seus corações quando seus lábios estavam quase se tocando Paulina afastou-se corada e embaraçada pelo o que acabara de acontecer.


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