Safe And Sound escrita por GarotaDoValdez


Capítulo 8
Capítulo 8 - Talentos desconhecidos


Notas iniciais do capítulo

esse capitulo está bastante grande, haha.boa leitura.



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A torre dos tributos no Centro de Treinamento é gigante.

Cada distrito tem um andar inteiro, e a única coisa que precisamos lembrar quando entramos no elevador feito de cristal é apertar o número do nosso. Simples.

Shawny e Terie permanecerão conosco até irmos para a arena. Isso me reconforta, pois posso receber dicar de ambos, assim como companhia e discussões nas horas vagas.

A representante do nosso distrito nos acompanha até o elevador, dizendo vários elogios e outras coisas sobre "amenizar nossas reações na Colheita" que não me importaram. Afinal, só uma coisa importa agora: descobrir os tributos mais fortes e os mais fracos. Claro que alguns já se mostraram resistentes, como a garota do 4, mas quero ver como outras pessoas vão se sair, como Fllyn e Emma.

– Chegamos - Shawny diz, assim que pisamos no nosso andar.

O lugar é incrível. Grande e espaçoso, com vários cômodos. Claro que não é uma cobertura, cheio de sacadas e terraços, mas é tão aconchegante quanto. O andar é climatizado como o nosso distrito, e me sinto feliz por finalmente poder sentir frio. Estou doida para por uma roupa quente.

Olho para a mulher ao meu lado, esperando se ele vai dizer mais alguma coisa ou se vai nos liberar para tomar banho e se vestir apropriadamente.

– Tomem banho e se vistam rápido, para depois virem jantar. - Shawny diz, mas pausa de um modo que percebemos que ela tem mais a falar - Terie ainda está lá embaixo procurando por patrocinadores. Ele vai falar sobre tudo isso com vocês quando chegar aqui em cima. Agora, seus aposentos ficam no corredor logo ali. - ela aponta para um dos três corredores a nosso esquerda - O seu quarto, Aiden, fica na porta da direita e o seu, Faith, na porta do fundo.

Andamos naturalmente juntos até nossos aposentos. Viro para Aiden, aceno com a cabeça e entro na porta do fundo.

Meu primeiro pensamento é: Grande.

Na minha frente estende-se uma grande cama com edredom vermelho-berrante, e de ambos os lados da porta saem dois armários. Há uma janela imensa ao lado da porta que me leva ao banheiro, e um painel gigante que eu ainda vou descobrir para o que serve. É muito elegante como os meus aposentos no trem, mas há tantos botões, manivelas e coisas automáticas que não haverá tempo de aproveitar todas. Largo toda a minha roupa em cima da cama e vou em direção ao chuveiro.

Há um painel com mais de 100 opções, desde regulagem da temperatura até esponjas para massagem. Não ligando para todos os mimos, tomo uma chuveirada rápida e saio do boxe.

Piso sobre o capacho do banheiro e aquecedores são rapidamente acionados para secar o meu corpo. Procuro alguma escova de cabelo para desembaraçar meu cachos mas a única coisa que encontro é uma caixa. Pressiono a minha mão em cima dela e sinto ela enviar uma corrente para o meu couro cabeludo, desembaraçando e secando os fios. Quando o trabalho está terminado, eu prendo minhas mechas douradas em um coque.

Programo o closet para uma blusa de manga comprida e uma calça leve.

Enquanto aguardo Shawny me chamar para o jantar, olho pela grande janela: os edifícios são esplendorosos, todos iluminados.

Acho um controle em cima da minha cama e pressiono a tela de touch-screen apontando o aparelho para todos os lados. Quando me viro para o grande painel ao lado da minha cama, uma imagem aparece: ruas da capital. Pressiono de novo virando o controle para a imagem e ela muda: dessa vez uma floresta aparece. Pressiono mais uma vez: uma noite estrelada. Pressiono várias vezes e todas as imagens me impressionam.

De repente há uma batida na porta. Desligo o painel e vou abrir a entrada dos meus aposentos. Shawny aparece com um sorriso radiante e brilho nos olhos e me chama para o jantar. Vamos andando até uma grande sala com uma mesa de jantar incrível onde Elsyn, Tantum e Terie conversam alegremente. Eu e Shawny nos sentamos e Aiden não demora para chegar. A roupa que ele escolheu destaca seus músculos não tão formados. Eu com certeza sei que é um garoto forte, pois já o vi na escola carregando coisas muito pesadas sem esforço algum. Pego-me imaginando todos os momentos que já passamos sozinhos e rapidamente tiro aqueles pensamentos da minha cabeça.

Repentinamente um jovem vestido de branco aparece para nos servir o jantar. Enquanto comemos, mais dois meninos vestidos do mesmo jeito trocam os pratos. Não deixo de perceber que nenhum falou alguma coisa, apenas abaixou a cabeça e estendeu as mãos.

Quando toda a equipe está sozinha, sem mais ninguém calado, eu limpo a boca com o guardanapo e ponho as mãos em cima da mesa.

– Meninos calados, aqueles, não é? - deixo a pergunta no ar.

– Eles são garotos Avox. - Tantum diz, como se me repreendesse de falar assim sobre as pessoas caladas de Panem - cortaram a língua deles por serem traidores. Cometeram algum crime contra a Capital.

– Você nunca pode se dirigir a eles, a menos que seja para dar uma ordem. - comenta Shawny, depois dá um grande gole no seu copo de vinho - Pessoas horríveis, os Avox.

– Como você sabe se são horríveis se você nunca conversou com eles? - Aiden desafia nossa representante.

– Eles cometeram crimes contra a Capital, Aiden, isso já não é suficiente? - Terie coloca o quinto copo vazio na mesa com força. - Você não pode defender pessoas assim.

– Vou parar de defender quando eu souber o que eles fizeram. - o garoto engole mais uma colherada do pudim de morango como se o seu comentário fosse natural.

Um silêncio estranho predomina na sala de jantar por alguns minutos. Um a um, os estilistas e Shawny se levantam e desaparecem em um dos outros corredores a nossa esquerda. Imediatamente raciocino que aquele é o corredor com os quartos da equipe. O que seria então o terceiro corredor?

– Precisamos conversar. - o mentor se levanta e estende a mão, para que eu e Aiden o sigamos. Me levanto e o garoto vem atrás de mim.

– Amanhã é o primeiro dia de vocês no Centro de Treinamento, então temos que discutir táticas. - Terie continua nos guiando em direção ao terceiro corredor, o do conteúdo desconhecido. Eu ando com a cabeça baixa, pensando em que táticas o homem discutira. E se ele pedisse que eu usasse uma lança amanhã? Ou uma espada? Eu não tenho experiência nenhuma com esse tipo de arma. Posso ser esperta quanto a lidar com energia e eletricidade, mas não com um arco e algumas flechas.

O mentor para, e imersa em meus pensamentos, trombo com suas costas. Ouço Aiden dar uma risadinha leve e projeto meu cotovelo para trás com pouca força.

– Ai! - diz o garoto e em seguida me dá um tapinha fraco no ombro.

– Ei! - viro para trás pronta para devolver o tapa, mas uma mão no meu ombro me para.

– Os jogos ainda não começaram, garota. - diz Terie suavemente. Quando presto atenção nele, vejo que a mão dele está nos mostrando onde estamos.

O corredor estreito se abriu numa espaçosa e aconchegante sala com um sofá de dois acentos verde, uma mesinha de centro decorada e uma poltrona da mesma cor do sofá. Uma das paredes era completamente de cristal, nos dando uma grande vista da Capital. As luzes continuavam brilhantes, parecendo estrelas num grande céu escuro cheio de sombras. Penso no distrito que tem o último andar, o 12. A vista deles deve ser muito mais bonita, e eles provavelmente nem precisam da parede de cristal, afinal, deve ser um andar todo aberto. Por um momento desejo ser do Distrito 12 apenas para estar lá em cima antes de ir para a arena, mas dou mais uma olhada e percebo que prefiro assim, com proteção e aconchego.

O homem a minha frente caminha até a poltrona e faz um sinal para eu e Aiden sentarmos no sofá. Sento o mais longe possível do garoto.

– Então vamos aos seus talentos - começa Terie. - Aiden, o que pode te ajudar nos Jogos?

– A força, acho. - diz o menino - E sei como usar uma lança. E ocasionalmente um arco também. Minha mãe me ensinou.

– Ótimo. Então se concentre nisso depois, ok? No centro de Treinamento você tem que começar com o que você tem menos experiência. Tente ir para as técnicas de sobrevivência. - o homem se vira para mim. - E você, Faith? O que você faz de melhor?

Eu o encaro bastante, apenas para depois murmurar:

– Nada.

– Tem certeza, Fay? - pergunta o louro ao meu lado. - Você é bem espera, inteligente.

– Mas isso não ajuda nos Jogos Vorazes, você não acha? - pergunto.

– Ah, como ajuda. - o mentor entra na conversa. - isso te deixa com uma mente mais apurada a procura de esconderijos, por exemplo.

– Mas eu não vou poder me esconder para sempre.

– Eu me escondi. Eu me escondi enquanto os outros se matavam. Eu não matei ninguém. - os olhos escuros do homem pousam sobre os meus olhos cor-de-mel, e eu imediatamente desejo não ter falado nada.

– Então como você ganhou? - pergunta Aiden.

– O último garoto que morreu não tinha bebido nada desde que saíra da plataforma.

– Mas, mas eu queria... - falo, sem certeza do que eu quero.

– Queria matar alguém, Faith? - diz Terie. - Quem? O baixinho do distrito 1? Ou a carreirista do 4? Você sabe que não tem chance contra ela, e matar o irmão daquela menina que veio com ele é suicídio.

Aquilo me deixa calada. Eu nunca mataria ninguém mais novo que eu na arena, principalmente Fllyn, que foi tão inocente. E eu também não quero me meter no caminho da tributo do 4, isso sim seria suicídio.

– Se é isso que você quer, garota...

– Não, eu não quero. - devolvo, e uma lágrima cai do meu olho. - Eu quero aprender com você como se esconder, como sobreviver.

– Faith, eu não quero te fazer chorar de novo, me desculpa. - o homem se levanta e me dá um abraço inesperado. Me sinto envergonhada por ser tão fraca e imbecil na frente de outras pessoas. Não era para eu agir assim. Quando ele me solta e volta para a poltrona, ele respira fundo antes de continuar a falar. – Então você e Aiden vão fazer o contrário. Aiden vai para a sobrevivência e você para o uso de armas.

– Mas você não disse...

– Disse que não matei ninguém. Isso não quer dizer que eu não tenha aprendido a usar uma espada.

Com esse comentário nossa "reunião" é encerrada, e antes de irmos para a cama Terie nos informa que todos os dias teremos esse tipo de conversa. Principalmente antes da entrevista com Caesar Flickerman.

Eu me dirijo ao corredor do meu quarto junto a Aiden. Chego na porta do meu quarto pronta para abri-la, mas algo me impede.

– Faith, espera. - me viro e Aiden coloca a mão no meu ombro como se me reconfortasse - Você... você quer mesmo matar alguém?

– Não, não quero! - respondo com raiva - mas às vezes se esconder pode não ser a única opção. Eu quero aprender a lutar, Aiden. Aprender a usar algum tipo de arma. Isso já conta como vantagem, certo?

– Conta... Mas pensa no que você está falando, Fay... - o menino sobe um pouco mais a mão no meu ombro, pousando ela na base do meu pescoço.

– Tira sua mão de mim. - digo friamente, e em seguida entro no meu quarto e bato a porta com força.

Eu não tenho mais certeza de nada. Não sei se quero mesmo usar armas. Não sei porque Aiden está agindo assim comigo. Eu só quero ir pra casa.

Coloco uma roupa confortável, desligo as luzes e tento não deixar as lágrimas formarem uma poça no travesseiro.

***

O sol começa a aparecer na janela. É uma manhã muito bonita.

Levanto-me e vou tomar banho, como costumava fazer todas as manhãs no Distrito 5. Dessa vez eu me permito usar um dos xampus especiais, e algumas outras coisas fornecidas por três outros botões no painel do chuveiro. Quando termino de me secar, me dirijo ao closet pronta para escolher outra roupa, mas um conjunto já está em cima da minha cama: Uma calça larga, cinza claro e uma blusa se mangas curtas da mesma cor com um grande número 5 estampado na frente. Viro a peça de roupa e vejo atrás uma palavra em letras brancas: Meinerz

Me troco, prendo o meu cabelo bem alto na cabeça e saio do quarto. Terie e Shawny não falaram a hora exata para acordarmos, e nenhum dos dois me chamou. Não estou com muita fome, mas mesmo assim me encaminho para a mesa cheia de quitutes da grande sala de estar. Quando chego, um Avox está servindo Shawny, enquanto Terie saboreia um bolinho olhando na grande janela do lugar. Me sento na mesa sem dizer nada, pego a primeira coisa que vejo na minha frente e a engulo. Depois, fico sentada na minha cadeira estofada, recusando todas as especiarias servidas pelos meninos sem língua. Meu parceiro demora para chegar , e quando chega, vejo que usa as mesmas roupas que eu, exceto que atrás da sua camiseta estar a palavra "Leveck"

O menino se senta ao meu lado e sinto um impulso de me mover para longe. Infelizmente, o nosso mentor aparece e nos segura juntos, sentados.

– Vou treinar vocês separadamente ou não? Decidam-se agora.

Olho para Aiden e o garoto olha para mim.

– Sim! - respondo rapidamente.

– Não! - diz meu parceiro na mesma hora.

Olho para Terie esperando que ele compreenda que eu não quero ser treinada junto com alguém de que quem fui proibida de encontrar na arena.

– Acho que separadamente vai ser melhor! - Shawny dá sua opinião - Afinal, você não disse ontem que os dois tem habilidades diferentes, Terie?

– Shawny! Falamos sobre isso depois, está bem?! - o homem diz, nervoso.

Abafo uma risadinha. Então quer dizer que Terie foi falar com Shawny ontem a noite?

– Eu acho que concordo com a Faith. Vão ser treinados separadamente, ok?

Eu concordo formalmente e olho para o irmão de Diana. Vejo nos seus olhos que ainda quer conversar comigo sobre alguma coisa. Volto a focar no treinamento. Serão três dias com todos os tributos treinando juntos e na última tarde nos apresentaremos individualmente aos Idealizadores dos Jogos. Não posso esconder a ansiedade, pois quero saber como as pessoas que conheci vão se sair. E, mais do que tudo, quero descobrir se consigo manejar algum tipo de arma.

– Vocês dois já estão satisfeitos? - a voz de Shawny atrapalha meus pensamentos. - Vocês podem voltar para os seus aposentos, mas não se esqueçam de que o treinamento começa as dez horas!

Levanto-me e caminho em direção ao meu quarto. Ouço os pés de Aiden batendo atrás de mim, se aproximando. Mas essa não é a hora para conversar.

Fecho aporta depois de entrar no lugar e deito na cama contando os minutos. Às nove horas e meia refaço o meu rabo-de-cavalo e escovo os dentes. Volto para a sala e encontro Shawny. Esperamos o meu parceiro de tributo e 15 minutos depois nós três estamos dentro do elevador. As salas de treinamento ficam no subsolo.

As portas se abrem e nos deparamos com um grande ginásio repleto de sequências de obstáculos, paisagens artificiais e armas.

Apenas mais dois pares de tributos estão aqui. Eles usam o mesmo modelo de roupas que eu e Aiden, exceto pela cor: um dos pares tem a roupa vermelha e o outro par usa a cor verde-água. Essas cores destacam muito mais os nomes escritos nas costas.

Aos poucos todos os tributos chegam no ginásio. Estamos reunidos em um círculo em volta de Atala, a treinadora principal, que explica a rotina de treinamento. Todas as habilidades treinadas terão um perito. Os tributos poderão caminhar livremente de uma área para a outra, mas é proibido se engajar com qualquer outro tributo, pois nas áreas de combate haverão assistentes.

Quando a mulher começa a ler a lista de estações, presto mais atenção nos tributos. Fllyn não sai do lado de sua irmã, Emma olha confiante em volta e percebo que a menina que vi antes de roupas verde-água é a carreirista do 4, que parece estar louca para ir em direção às estações de combate. Estremeço ao lembrar do que Terie disse sobre começar pelas mesmas estações. Porém também lembro da dica da minha professora antes de eu viajar para a Capital sobre tentar ao máximo passar por todas as estações.

Atala nos libera, e vejo a maioria dos tributos se dirijir às estações de combate. Respiro fundo e os sigo, parando na estação que ensina o manejo de facas e adagas. Olho em volta até achar Aiden, que está na estação de identificação de plantas comestíveis.

Conto quantos tributos estão nessa estação comigo. Cinco. O menino alto que veio com a carreirista do 4, a menina do 3 que não para de chacoalhar as mãos, a irmã ruiva de Fllyn, Emma e um menino com a roupa da mesma cor que a sua.

O perito de manejo de facas pede que cada um de nós escolhamos uma das facas em cima de uma mesa para que comecemos. Me dirijo às armas e escolho uma faca pequena porém afiada.

Formamos uma fila e assistimos ao homem musculoso na nossa frente lançar sete facas, uma em casa boneco alvo, todas acertando nos grandes círculos vermelhos.

Chega a vez do primeiro da fila: o garoto do 2. Ele mira e consegue acertar bem perto do círculo vermelho na cabeça de um dos bonecos. Sou a penúltima da fila, então não demora muito para que eu tente. Todos se saíram muito bem, agora só faltam eu e a garota do 3. Chego bem à frente e miro no círculo pintado no peito do boneco, pois é o maior e o mais fácil de acertar.

Respiro fundo duas vezes, projeto a faca para trás e a lanço para frente. Tudo parece ficar mais lento, e o meu foco está apenas na arma e no alvo. Mais perto, mais perto...

E a faca finalmente atinge o boneco. Bem no centro do alvo.

Ouço um suspiro forte atrás de mim. Viro-me e vejo a garota do 3: cabelos castanhos-escuros presos em uma trança que desce pelo seu ombro e olhos verdes chamativos.

– Muito bem, 5! - ouço o perito da estação dizer - Que tal dar espaço para a nossa tributo do 3?

Saio do lugar onde estava e vou para onde os outros tributos que já lançaram as facas esperam.

– Você foi boa! - ouço Emma murmurar atrás de mim - onde você aprendeu a atirar facas assim?

– Quer saber mesmo? - respondo sussurrando - Foi há alguns minutos atrás. E você foi muito bem também!

– Obrigada. Mas claro, preciso admitir que o garoto do 4 foi o melhor. Ele acertou bem no meio do menor boneco!

Olho discretamente para o menino, que dá um meio sorriso por ter ouvido um elogio. Claro, o alvo que ele acertou foi bem arriscado, pois era na perna. Mas ele conseguiu.

Volto a olhar a menina do 3. Ela atira a faca, com uma cara confiante. E se sai muito bem, acerta bem perto do alvo na cabeça.

Respiro fundo. É, acho que consigo conviver com o fato de conseguir usar alguma arma


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Notas finais do capítulo

Então, antes de mais nada queria agradecer pelos carinhosos comentários deixados por vocês, quero que continuem assim.
Não foi um pedido, foi uma ordem.
Brincadeira
Aos que pediram meu instagram: @analuiza_13
Aos que não estão nem ai pro meu instagram: ignorem.
Até (:



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