Obsessão escrita por Nih Cobain


Capítulo 7
Um momento de recaída


Notas iniciais do capítulo

olá =]Dedico a Perséfone que comentou =D e aos outros leitores fantasmas que espero que ressuscitem e apareçam =P



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Judite retorna ao dormitório sem perceber que Dorian tinha a seguido.

–Espere Afrodite!- Ele pega-a pelo o pulso.

–Já disse... Não sou Afrodite- Berrou angustiada.

– Shii- Colocou a mão nos lábios de Judite agarrando firmemente- Antes deixe provar meu amor.

Judite (P.O. V)

Deslizando seus braços , ele me abraça, absorvendo o calor de meu corpo magro e rígido. E eu não poderia deixar de me preocupar que estava cometendo um erro, porém, não conseguia se libertar dos desejos e luxúria.

Dorian pressionando a vantagem, sua língua mergulha em minha boca, tocando

levemente e provocando com lambidas de veludo. Enganosamente sem pressa. Procurei

um contato mais profundo, precisando de mais. Sempre mais. Odiando que, o desejo me consumia cegamente.

Ele gemeu em minha boca, eu som de prazer erótico e desejo que vibrou através de mim.

Inclinando a cabeça, ele selou os lábios bem esculpidos sobre os meus. O beijo se

aprofundou nossas línguas se acariciando, nossas respirações apressando-se.

O braço que ele tinha em volta de mim apertado me puxava mais pra perto. Sua outra mão

deslizou sob minha vestimenta, segurando minha coluna com sua palma da mão quente.

Seus dedos flexionados gentilmente me acariciaram enquanto nosso beijo ficava mais

selvagem. Eu arqueei em sua carícia, precisando da tranquilidade de seu toque contra minha

pele nua.

“Afrodite...” Pela primeira vez, a nossa proximidade física foi intensa e insana, que me deixou fora de órbita. E por fim, o nome de minha irmã fez essa insanidade terminar como uma flechada lampejante.

–Me largue Dorian...

Gritei me afastando, o deixando perplexo.

–Porque Afrodite?Por que fazes isso comigo?- Berrou Dorian com as mãos na cabeça. Ele se aproxima pegando pelo pulso - Olhe para mim - Pousou sua mão no meu queixo para olhar para seus olhos.

– Não... Larga-me - Berrei me separando novamente- Me deixe ir embora.

–Não.

–Não, por quê?

Mesmo no escuro percebi o seu sorriso de escárnio. Sem notar, me encontro na parede encurralada por seus braços.

–Por que sei que sente algo por mim.

O meu coração palpitava aceleradamente, seu corpo e seu cheiro me deixava enlouquecida. Mas, o remorso e a angustia sobre o verdadeiro acontecimento, consolidou minha decisão de minha escapada.

–Claro que sinto algo por você. O meu sentimento é de repulso e nojo - Berrei ainda na mesma posição.

–Fingimento, puro fingimento – Disse com a respiração entrecortada, colocando com possessão meus braços na parede achegando o seu corpo contra meu. Ele mergulha sua língua na minha, me entrego novamente.

De modo repentino, Bruce surge interrompendo nossa pequena cena no corredor.

–Mi lorde desculpe interrompe-lo. A dona

–Obrigada Bruce. Diga a senhora.... que estou indo recebê-la.

Assentiu o mordomo.

–Sim mi lorde, direi isso.

–Não fique triste amore mio- Acariciou minha face- Vamos terminar logo, logo...

–Nem ouse terminar essa frase. Nem morta cairia nas suas artimanhas novamente. - Disse me afastando do seu toque.

–É o que veremos

Ele se retira gargalhando, seguindo o mordomo.

– Vai sonhando queridinho – Articulei em som elevado as palavras que aumentou mais seu deboche, sumindo pelo o corredor.

Depois da interrupção do mordomo, matutando sobre os acontecimentos compreendi a entrave que embarquei. Não conseguiria controlar meus anseios, a vontade de deleitar nos seus braços.

Os meus aprazeres e sobre o verdadeiro pretexto do destino, deixara mais claro que tinha uma missão a cumprir:

Esquadrinhar uma maneira de escapar do palácio.

A partir do dormitório que fui instalada, comecei a trilhar meus passos em cada canto dos aposentos.

O castelo se encontrava silencioso, e constituía de poucos compartimentos. Quando adentrei no cômodo do ultimo andar, imediatamente detectei que se tratava do escritório de Dorian Gray.

No recinto continha uma tela coberto pelo pano, tintas a óleo, pincéis e godê sobre a mesa à esquerda. Estava curiosa, porém, abandonei a idéia de mover os artefatos do canto e me direcionei a escrivaninha. Abrindo a primeira gaveta encontro um lenço bordado com uma insígnia DG.

Com o lenço em minhas mãos, os meus membros começam a fraquejar e a visão fica turva, como lampejo de fulgores, os resquícios das atrocidades do sujeito que me violentou começam cair como fagulhas.

Flash Back (on)

O abusador com cabeleira no ombro apanha um lenço preto nas mãos. Judite encontrava-se no centro da cama, presa na cabeceira com as mãos e pés enlaçados.

–Docinho sabe que nosso encontro na festa e minhas cartas não lhe deram tanto prazer como vai acontecer hoje.

Ele coloca a mão na boca dela, ela tenta morde-lo, porém, o ato é inútil.

–Agora a próxima etapa é colocar esse lencinho na sua boquinha- Ele meneia na frente dela o pequeno pano.

O homem permanecia seminu e apenas ela avistava a silhueta do perverso verme.

Flash back off

Encolhida no chão gélido de joelhos, a angústia envolvia o meu coração. O lapso do trauma deu o seu desfecho. O abusador citou sobre as cartas, deste modo, o principal suspeito seria o Dorian, no qual extraiu minha inocência.

Com as mãos nas pernas, decido erguer-me e cessar o choramingar.

–Dorian, Dorian... A partir de hoje, você temera está vivo. Padecerá o mesmo que suportei.

E saiu do escritório com a cabeça erguida arquitetando um plano.


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Notas finais do capítulo

review?



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