Fazia três meses desde que os mestres começaram um árduo treinamento com seus aprendizes, eles conseguiram ensinar para os seus aprendizes todas as suas habilidades, porém só deixaram usar a arma básica, eles só poderiam usar as outras armas só quando eles mostrassem que merecessem usa-las. Por ordem de Lothos cada mestre precisaria fazer um teste final, os aprendizes que passassem no teste entrariam no novo grupo de elite.

Alana Hyuzaki

Alana, uma garota de altura mediana para sua idade de 17 anos, sua pele era branca e tinha um corpo cheio de curvas, possuía cabelos roxos que chegavam até o final de suas costas, seus olhos eram da mesma cor que seus cabelos, porém tinha um tapa-olho no olho esquerdo, usava também uma camisa sem mangas da cor roxa com detalhes em preto, nas mãos tinha luvas roxas que deixavam seus dedos expostos, um short preto que chegava até suas coxas, uma meia preta que chegava até um pouco abaixo de seus joelho e nos pés botas pretas com detalhes em roxo, estava usando uma capa com capuz para a proteger do sol. Dois chakrans estavam presos em sua cintura. Alana estava ao lado de Free, que também estava usando uma capa com capuz.

Era início da manhã, as duas estavam indo para uma lagoa pegar uma encomenda de um camponês. Alana estava muito entusiasmada, diferente de Free que não gostou da ideia da sua missão final ser pegar uma simples encomenda.

— Ainda não acredito que Jin me mandou para pegar uma simples encomenda! Uma encomenda! – Disse a ruiva revoltada. — Tantas coisas para eu fazer e ele me manda para isso! – Ela começou a olhar para as poucas árvores que havia no local. — E onde está aquele garoto que vinha com a gente? – Free estava falando do discípulo do Azin que também iria com elas pegar a encomenda. O fato de ele não estar ajudando elas só aumentou a raiva da ruiva.

— Ninguém merece ficar perto de você! Você reclama demais! – Falou Alana, Free bufou.

— E você não para de tagarelar! Nós chegamos até aqui e você não parava de falar! – Era verdade, Alana tinha vindo o caminho todo falando, ela falava sobre seu treinamento e sobre Amy, mas ela não sabia que esses assuntos não interessavam Free. — Meus ouvidos já estão doendo por sua culpa!

— Ah! Eu só estava tentando virar sua amiga! – Falou Alana indignada com a última frase de Free.

— Então tá! Me desculpe, eu fui muito arrogante, podemos ser amigas?

— Hm... Pode ser! – Disse oferecendo a mão para Free apertar, Free apertou sem hesitar. — Será que vai dar tempo da gente voltar no prazo?

— Se ninguém nos atrapalhar, pode até dar.

Alana Pov’s On

Comecei a olhar para Free, ela parecia ser legal, porém quanto está com raiva ela fica muito chata, eu estava apenas tentando virar sua amiga e ela vem com essa arrogância.

De repente ela olhou para mim e disse:

— Por que você usa esse tapa-olho? – Não gostava de falar sobre isso, o assunto me deixava triste, porém eu disse para Free.

— Hm... Como poderei começar? Faz muito tempo que eu perdi o meu olho, tinha 6 anos de idade. A vila que eu morava tinha sido ataca por um troll, porém esse troll era maior que o normal. Ele destruiu a vila, junto com toda minha família e os outros moradores, acho que fui a única sobrevivente, porém ele antes de sair da vila ele me acertou no olho me deixando cega dele.

— E como você conseguiu sobreviver? – Ela fez mais uma pergunta, dava para perceber que ela estava muito curiosa, porém ela não parou de olhar a paisagem.

— Fui encontrada por uma camponesa que me alimentou e me deu uma casa. Com a reconstrução de Prata nós fomos para lá, Magi viu que eu tinha um grande potencial para ser uma sacerdotisa e me treinou.

— E como a Amy te encontrou? – Ela fez mais uma pergunta. Ela tinha parado de olhar para as poucas árvores que havia perto e agora não tirava os olhos de mim.

— Magi tinha me mandado ir para uma missão. Quando eu voltava, como sempre eu voltava cantando, pois eu adoro cantar. – Abri um sorriso.

— Bem a sua... – Interrompi a mesma sem hesitar.

— Espere eu terminar. – Disse enquanto balançando a as mãos. — Ela me escutou cantar e foi na direção da minha linda voz, quando viu que eu segurava chakrans, que você deve saber que é arma especial para as sacerdotisas de prata, me convidou para ser sua aprendiz, sem hesitar eu aceitei.

— Ela parece ser bem legal, Jin não para de falar nela, às vezes fica até insuportável. – Tenho que concordar, Amy é super legal, ela me treinou com uma grande simpatia e bondade, não ligava quando eu tropeçava ou errava alguma coisa.

— Sim! Ela é muito legal, você precisa conhece-la!

Alana Pov’s Off

Zen Warule

Zen, um jovem que possuía uma pele branca, seu corpo era cheio de músculos, seu cabelo era liso da cor castanha e seus olhos eram azuis, estava correndo para chegar o mais rápido possível para perto de suas colegas de grupo, o mesmo acordou tarde e por isso não chegou a tempo da saída do grupo. Seu grupo era composto pela aprendiz de Jin e pela aprendiz de Amy, ter duas meninas no grupo para ele era a melhor coisa que teria lhe acontecido.

Ele ao correr por vários minutos sem parar já estava ofegante, no entanto tinha valido a pena, ela já conseguia ver suas duas colegas, uma ruiva e uma de cabelos roxos. Zen chegou mais perto das garotas e percebeu que elas estavam lutando contra vários lanceiros e escudeiros negros.

Free era a mais que ajudava, usava ataques rápidos misturando ataques com as mãos e com os pés. Zen adentrou a luta e começou a socar os lanceiros, já que aos olhos dele eram os mais fáceis.

— Até que fim você chegou! – Gritou Free enquanto chutava um lanceiro na cabeça.

— Err... Bem... Eu acordei tarde! – Jogou um escudeiro na direção de Alana, ela apenas bateu com um de seus chakrans na cabeça do escudeiro fazendo-o desaparecer.

Alana correu para direção do lanceiro que Zen estava batendo e deu-lhe um chute, em seguida bateu com seus dois chakrans na cabeça dele. Um escudeiro avançou em Zen, porém o jovem foi mais rápido e pulou sobre ele, em seguida deu-lhe um soco na nuca fazendo-o desaparecer. Free era a mais habilidosa, um lanceiro tentou feri-la com uma estocada, porém a mesma se jogou para esquerda, em seguida deu dois socos na cabeça do escudeiro o deixando atordoado, depois lhe deu um chute também na cabeça fazendo-o desaparecer. Alana começou a dançar no meio da batalha, o que deixou os companheiros confusos, porém perceberam que só com um soco ou chute faria os monstros desaparecerem, a dança estava fazendo os monstros ficarem mais fracos. Os lanceiros e escudeiros não duraram muito tempo nas mãos dos jovens, derrotaram sem ao menos se machucarem.

— Bem fácil! – Disse Zen. Ele se aproximou de Free, que estava um pouco ofegante. – Eles não conseguiram fazer nem um arranhão na gente. Principalmente em mim, já que eu sou o melhor daqui. – Aquela última frase tinha deixado Free com raiva. — Então por isso eu mereço uma recompensa! – O jovem sorriu malicioso e em seguida tocou nos peitos de Free, uma imensa raiva subiu pela garota e sem protestar deu-lhe um soco na cara fazendo o mesmo cair no chão, em seguida chegou perto dele e deu dois chutes na barriga, se abaixou e deu-lhe um soco na cara.

— Nunca mais toque em nenhuma parte do meu corpo se não será muito pior! – Se levantou e foi na direção de Alana que estava sentada debaixo de uma árvore.

— Não precisava daquilo tudo! – Alana apontou para Zen que estava deitado no chão. Free apenas sentou na frente de Alana sem falar nada. — Ele era tão bonitinho!

— Então vai falar com aquele pervertido! – Olhou para o jovem.

— Obvio que não! Não tenho jeito para isso...

— Mudando de assunto. Você escutou o que aquele jovem disse? – Perguntou Free.

— Mais ou menos, eu só escutei ‘‘Eu irei liderar as tropas que irá destruir Prata’’ e depois ‘‘Opss, falei demais... Já que vocês não poderiam saber disso infelizmente terei que destruir vocês’’, eu não consegui escutar o nome dele. – Disse enquanto olhava Zen se levantar e limpar o fio de sangue que escorria de no lado esquerdo de sua boca.

— Eu escutei o nome, o nome dele era...

— Prazer meu nome é Zen Warule! – Ofereceu a mão para Free, ela ignorou o que deixou ele meio sem graça.

— Prazer, meu nome é Alana e ela é Free! – Alana apontou para Free, a mesma não olhou para cara de Zen, ainda estava com muita raiva do jovem.

— Vocês estão falando sobre o que? – Se sentou ao lado de Alana, o que fez a garota corar um pouco, em seguida a garota escondeu o rosto com seus cabelos, Free ao ver a cena apenas soltou uma gargalhada.

— Estamos falando sobre o jovem que nos ameaçou. – Disse Alana ainda escondendo seu rosto.

— Poderia me dizer o que ele fez? – Perguntou Zen.

As duas explicaram tudo, em seguida se levantaram e foram pegar a encomenda, Free ficou o percurso todo sem falar com Zen, pois a mesma ainda estava furiosa com o que ele tinha feito.

Pegaram a encomenda e voltaram para Prata ao por do sol. Na volta não teve confusões, diferente da ida. Todos os três aprendizes falaram o que tinha acontecido para seus mestres, os mesmos não hesitaram em mandar três cartas falando sobre o que tinha acontecido, uma para os integrantes da Grand Chase, outra para a comandante Lothos e a última para o rei de Prata.

Yukki Von Drigger

Yukki Pov’s On

Estava em uma floresta sentado na grama. Era uma noite fria e com muitas nuvens, o que me impedia de ver as estrelas. Ao meu lado estava Bonnie, uma asmodiana de uma grande família de Elyos. Nós estamos conversando sobre as nossas famílias, ela começou primeiro, falou que seus pais só a deixaram vir para Ernas por que foi Rey que pediu, pois se fosse outra pessoa eles não teriam a deixado vim para Ernas, também disse que ela também tem habilidades de invocar monstros de Elyos, o que me deixou impressionado, pois uma pessoa poder invocar monstros de outra dimensão requer um grande poder. Viemos para floresta para fazer nosso treinamento juntos, já que Dio e sua amiga Rey decidiram fazer nosso último treinamento juntos, porém os dois não param de brigar, então e Bonnie resolvemos nos distanciar deles para conversar.

— Agora é sua vez de falar sobre sua vida! – Apontou para mim enquanto dava um lindo sorriso.

— Eu não sou totalmente asmodiano! – Bonnie me olhou com espanto. — Eu sou um mestiço, minha mãe era uma haros, infelizmente ela morreu quando eu era ainda uma criança, então não me lembro dela, e meu pai era um asmodiano, que depois de muitos anos ele foi morto pelo meu tio.

— E qual foi o motivo de seu tio matou seu pai? – Bonnie perguntou.

— A família Von Drigger tem várias regras, uma dessas regras é não se casar com haros ou humanos, mas as regras não foi o verdadeiro motivo de meu tio ter matado meu pai, o motivo foi que o meu tio sempre teve inveja do meu pai, ele sempre foi o melhor asmodiano da família, então ele usou esse recurso para assassinar meu pai.

— Que história triste... Nunca saberei como é se sentir assim. – Ficamos algum tempo sem falar mais nada. — Irei falar com Rey, isso está demorando muito! – Ela foi atrás da voz de Rey, que não parava de insultar Dio.

Não se passou muito tempo até os três asmodiano aparecessem para falar qual seria o treinamento.

— Depois de muito tempo, nós decidimos qual será a missão de vocês dois! – Disse Dio ao lado de Rey. Bonnie veio para o meu lado.

— Eu e Dio decidimos que vocês terão que batalhar para testar suas habilidades um contra o outro! - Não consigo acreditar o que a amiga de Dio disse, eu não irei lutar contra uma garota, principalmente Bonnie, ela é tão gentil e agradável , não conseguiria nem se minha vida dependesse.

— Mas... – Bonnie tentou se pronunciar, porém foi interrompida por Rey.

— ‘‘Mas’’ nada, nós mostraremos para esses idiotas que nós, as adamas de Elyos, somos melhores do que esses farrapos. – Como ela tem essa audácia de chamar a mim de farrapo, garota metida e esnobe.

— Então... Está preparado Yukki? – Falou Bonnie friamente. Não acredito que ela vai aceitar isso lutar contra mim.

— Mas eu não posso bater em uma garota! Principalmente em você! – Bonnie ao escutar minha última frase deu uma leve corada.

— Vamos Yukki! Eu atacarei sem hesitar! – Ela disse enquanto criava uma pequena esfera negra.

— Mas eu não posso! – Depois que eu terminei de falar ela jogou a esfera. Consegui desviar com facilidade, entretanto aconteceu que eu não esperava, a esfera se multiplicou por dez, todas estavam me rodeando, em seguida todas explodiram. O impacto foi tão grande que fui jogado para o chão. Sentia minha pele queimar, meu corpo estava doendo, mas não hesitei em levantar

— Vamos! Me ataque! – Gritou Bonnie. Sua expressão era de raiva.

Ela criou mais uma esfera e a jogou em minha direção. Evoquei minha foice e em um golpe certeiro eu consegui destrui-la.

— Você só sabe usar essas esferas inúteis? – Intimidei Bonnie, em resposta ela deu uma gargalhada.

— Você sabe muito bem que eu sou uma invocadora... E o que você acha que invocadoras fazem? – Ela bateu palmas. — Berry! – No início não entendi o motivo dela ter gritado até ser acertado nas costas por um urso, o impacto foi tão forte que ele me jogou nos pés de Bonnie.

Sentia muitas dores nas costas, todavia ainda conseguia levantar. Levantei e fiquei cara a cara com ela. Um fio de sangue escorria pelo lado esquerdo de minha boca.

— Vamos! Me ataque! – Bonnie gritou novamente enquanto olhava para mim.

— E-Eu não posso! Não machuco meus amigos! – Quando terminei de falar ela deu uma unhada em minha cara, em seguida me empurrou e me deu dois chutes na barriga. Sentia o sangue escorrer pela minha boca e meu rosto, as dores só estava aumentando.

— Eu não consigo! – Caiu de joelhos ao meu lado. — Esse idiota não me ataca! Como ele quer passar no teste?! – Ela aproximou a mão que havia sua Endless em meu rosto, logo após suas Endless começou a brilhar em um ofuscante brilho azul, em seguida eu apaguei.

Acordei atordoado em uma cama, minha vista estava toda embasada. Tentei me levantar, porém uma forte dor tomou conta de meu corpo. Não me lembrara de do que havia acontecido após Bonnie ter colocado a mão em meu rosto. Entrei em desespero.

— Não se preocupe, sua visão voltaram em alguns minutos. – Não conseguia ver, entretanto eu conheci a voz de Bonnie. Logo em seguida senti uma mão em meu rosto, provavelmente a dela.

— O que aconteceu após você ter me atacado? – Perguntei. Estava extremamente curioso para saber. Ainda estava com raiva dela, ainda não acredito que ela não hesitou em me atacar. Minha vista tinha melhorado, todavia ainda não podia ver.

— Hm... Depois que eu coloquei a mão eu seu rosto você desmaiou, Dio pediu para seu mordomo cuidar dos ferimentos que eu fiz em você. Ah, você está dormindo durante dois dias. – Como assim eu estar dormindo durante dois dias? Não consigo acreditar nisso. Perdi dois dias de treinamento!

— Obviamente você vai entrar no grupo de elite, já que você me derrotou. – Falei. Bonnie ainda passava suas delicadas mãos sobre meu rosto.

— Não. Aquele não era o teste final, aquele era um simples teste que Dio tinha pedida a mim para fazer com você.

— Como assim? Então que teste era aquele? – Perguntei. Minha vista tinha melhorado, conseguia ver que estava sem a parte de cima da minha roupa, estava cheio de curativos. Bonnie tirou a mão do meu rosto e passou a mexer com meus cabelos.

— Dio me disse que você que você não tem coragem de machucar uma garota. Então você tinha que me machucar. – Disse Bonnie ainda brincando com meus cabelos. — Quando nós entrarmos para o grupo nós teremos que enfrentar todo o tipo de coisa que esteja nos ameaçando, algumas dessas ameaças podem ser garotas e mulheres, nenhuma delas vai hesitar em te atacar. Então era pra isso que o teste servia.

— Então eu falhei no teste? – Falei.

— Obviamente sim, mas isso não quer dizer que você não vai entrar no grupo, nós melhoraremos isso em você, já que se eu quisesse eu poderia ter matado você. – Era verdade, não machuco garotas, principalmente quando são minhas amigas. Tentei me levantar, porém novamente senti muita dor. — Não se esforce, apenas descanse.

Yukki Pov’s Off

Wairudo Jaguru

Era uma tarde quente nas florestas élficas. Wairudo, um jovem elfo alto e forte, seus cabelos alaranjados estavam todo bagunçado, seus olhos eram verdes. Usava uma camisa sem mangas da cor verde-escuro com detalhes em laranja, nas mãos tinha luvas que deixavam amostra seus dedos também nas cores verde-escuro e laranja, suas calças eram folgadas e possuíam a cor verde e laranja, suas botas eram da cor marrom e verde. Segurava um grande machado. Ao seu lado estava Eder.

Os dois corriam entre a floresta élfica a procura de alguns orcs que estavam afanando alguns habitantes perto da floresta. Os dois tinham como missão derrotar os orcs, já que Lire e Ryan tinham dado essa missão para ambos.

Depois de percorrerem por alguns minutos os dois avistaram uma dúzia de orcs sentados nas sombras das árvores, todos seguravam machados.

Eder tirou uma flecha de sua aljava e colocou em seu arco, logo após acertou um orc na perna direita. Em seguida Wairudo saiu de dentro da floresta acertando com o seu machado o orc que acabara de receber a flecha o matando instantaneamente. Um orc avançou em Wairudo, todavia não conseguiu bater no mesmo, pois Eder havia acertado duas flechas na região da barriga dele, o mesmo depois de um grunhido caiu no chão.

— Obrigado! – Gritou Wairudo. Eder apenas abriu um sorriso.

Wairudo avançou para atacar um orc, porém o orc foi mais rápido e conseguiu feri-lo na mão esquerda. Eder ao ver que Wairudo estava ferido acertou duas flechas no orc que o atacara. Wairudo ainda conseguia segurar o machado e atacou contra outro orc, dessa vez o mesmo conseguiu cortar o braço do orc fazendo o mesmo grunhir de dor, porém o orc conseguia se manter em pé e tentou jogar o machado em Wairudo, entretanto errou e só fez acertar outro orc que estava atrás de do jovem, Wairudo ao ver que ele estava indefeso acertou com seu machado o outro braço do orc, o orc apenas caiu do chão depois de uma espécie de uivo de dor.

Dois orcs avançaram e Eder, o mesmo tentou pegar uma flecha de sua aljava, porém não tinha mais nenhuma flecha, pois ele gastara com outros orcs, o mesmo em um rápido movimento pulou sobre a cabeça de um orc, logo após tirou uma adaga que havia presa em seu cinto e acertou o pescoço do orc. O outro orc atacou Eder, entretanto não teve sucesso, pois Wairudo o acertou com seu machado o crânio do Orc.

Eles olharam em volta e perceberam que não tinha mais nenhum Orc vivo, até um aparecer um outro Orc segurando um pedaço de madeira rugindo em meio à floresta. O Orc jogou uma pedra nos dois, Wairudo foi mais rápido e conseguiu desviar, diferente de Eder que não foi muito rápido e foi acertado no braço. O mesmo gritou de dor.

— Deixe ele comigo. – Disse Wairudo, em seguida correu na direção do Orc. O mesmo antes de chegar muito perto do Orc se transformou em uma espécie de leão, em um rápido ataque ele deu alguns arranhões no Orc, o Orc a cada arranhão gemia de dor. O mesmo tentou acertar Wairudo várias vezes, no entanto Wairudo era mais rápido e conseguia desviar. Wairudo pulou no pescoço do Orc, em seguida cravou seus dentes no pescoço. Orc uivou de dor enquanto caia no chão já morto.

Wairudo voltou a ser elfo, ele estava extremamente ofegante, foi na direção de Eder, que ainda estava sentado do chão com o seu braço sangrando, e o ajudou a levantar.

— Vamos dizer aos nossos mestres que a missão foi bem sucedida. – Disse Eder. Wairudo apenas confirmou com a cabeça, estava extremamente ofegante para falar.