Corujas Para Você escrita por Amanda


Capítulo 48
Acordou!


Notas iniciais do capítulo

Olá, espero que gostem!



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Todos faziam as provas de N.O.M.s e N.I.E.M.s silenciosamente e atentamente, Hermione parecia a única a se escrever tranquilamente e com calma. De repente um estrondoso som faz com que todos os alunos, inclusive Dolores Umbridge.

—Quietos! —Gritou. —Verei o que está acontecendo e saibam que os responsáveis serão devidamente punidos!

Hermione encara Harry assustada, olhou em volta e não encontrou Fred e nem George.

—O que está acontecendo? —Perguntou baixinho para que o amigo entendesse mesmo de longe.

—Eu não sei! —Harry falou sem som algum, mas foi compreendido por Hermione agitada. De repente os gêmeos entram em suas vassouras, voando pelo Salão, jogando todas as provas pelos ares. Gritos eram ouvidos, mas gritos de felicidade. Finalmente a tirania estava quase terminada. Bombinhas explodiam por todo o local.

—Quando quiser George! —Fred gritou para o irmão. Uma grande explosão acontece, formando um gigante dragão que persegue friamente Dolores, que corre. No final da performance dos gêmeos, a escola inteira estava no pátio, gritavam e aplaudiam. Hermione, olhou para Fred e aplaudiu o rapaz que sorriu e piscou, deixando-a corada.

De repente Harry desmaiou, puxando a manga da capa de Hermione junto.

—Harry? —Hermione chamava o rapaz um tanto zonzo com tudo.

Harry explicou que havia visto Sirius e então, pela rede de flu foram até o Ministério. Depois de uma grande batalha contra comensais, a morte de Sirius. Harry finalmente luta contra Voldemort, as varinhas estavam conectadas, a luz verde estava batendo contra a luz vermelha da varinha de Harry que sem nenhuma opção mais segura, apenas entrou na lareira e voltou para Hogwarts, encontrando todos seus amigos aflitos.

—Achou que iria se safar, não é Sr. Potter? —Harry se virou e pode ver Dolores Umbridge. —Como se já não bastasse os Weasley para me atrapalhar, agora o senhor e seus amiguinhos!

—Me chamou? —Uma figura presta e pálida, com cabelos sebosos e longos entra pela sala.

—Sim Snape. Acho que precisarei de ajuda por aqui! —Dolores empurra Ron e Harry contra a cadeira. —Acho que o feitiço obliviate seria perfeito para essa situação.

Harry percebe que Hermione congela no seu lugar, olha estranhamente e então olha para a porta, por onde passa Filch carregando Fred e George pelas vestes.

—Não... —Hermione sussurra. Os ruivos se aproximam do grupo no canto formado por Hermione, Gina, Neville e Luna.

Hermione junto de Fred e George observou um por um de seus amigos terem suas memórias apagadas sem poder fazer nada, com sua varinha detida, não havia nada que poderia ser feito.

—Esses três serão os últimos? —Snape perguntava segurando Fred na cadeira.

—Não, temos o restante da Armada de Dumbledore! —Diz com arrogância e então aponta a varinha para Hermione.

—Fred... —Hermione gritava para o ruivo que também se debatia.

—Cale-se garota! Dolores segurava sua roupa.

Hermione se debatia, queria proteger Fred assim como tentou proteger o restante dos amigos.

—Hermione eu te amo... —Fred foi segurado e empurrado para o chão por Snape.

Hermione chocou-se e caiu da cadeira, Dolores aproveitou a chance e lançou o feitiço. Tudo começou a ficar embaçado, apenas borrões rosa e preto, e do nada tudo ficou escuro, frio e assustador.

.....

Hermione escutava sons baixos, pássaros cantavam na janela, o ar estava fresco. Abriu lentamente seus olhos, piscando várias e várias vezes antes de abri-los por completo. Observou as paredes brancas no quarto, a cortina bege enrolada deixava os raios do sol entrarem pelo local. Observou uma poltrona ocupada no canto, um ruivo alto estava jogado ali, obviamente dormindo, seus all star vermelhos sobre a mesinha de centro com algumas batatas fritas jogadas. Hermione sorriu.

Observou a sua volta, o quarto estava vazio e irritantemente tedioso. Sabia onde estava, e realmente queria entender o por que.

—Ronald que bagunça! —Com certeza era a voz de Molly, Ronald acordou assustando encarando Hermione que ria discretamente.

—Você acordou! —Molly olhou para onde o filho olhava.

—Querida, finalmente! —Molly abraçou Hermione —um pouco dolorida— e logo Ronald a abraçou.

—Achamos que nunca mais acordaria! —Ronald solta e leva um tapa da mãe.

—O que exatamente aconteceu? —Pergunta sentando-se melhor.

Molly olha para Ronald que senta na cama.

—Aparentemente você enviou uma carta para George, dormiu e nunca mais acordou... —Ronald sorriu. —... Até agora!

—Eu simplesmente dormi? —Molly assentiu. —Por quanto tempo?

Agora Ronald foi quem olhou para Molly com certo medo. Aquela cara não era nada boa, Hermione sentiu seu estomago embrulhar.

—Seis meses! —Hermione espantou-se.

—Seis meses? —Na sua cabeça um turbilhão de pensamentos juntava o tempo em que as lembranças ocorreram, foi exatamente em seis meses, viveu seu quinto ano em seis meses e aquilo influenciou na sua vida.

—Oh pelas barbas de Mérlin, como está Rose? —Perguntou ansiosa.

—Não se preocupe, ela está com Gina e com George! —Molly diz tranquilamente.

—É, assim que George recebeu sua carta foi para a sua casa e te encontrou... Dormindo na poltrona! —Ronald sorriu como se aquilo fosse normal.

—E como está... —Sorriu timidamente.

—George? —Ronald riu. —Está bem, vou mandar um recado para ele avisando que você acordou!

Hermione assentiu e observou o ruivo balançar sua varinha e enviar um patrono corpóreo para o irmão.

.....

George sacudia Rose de forma desengonçada, Gina apenas ria do irmão quando uma luz prateada adentrou a sala e um belo cão, a voz de Rony anunciava:

—Olá George e provavelmente Gina. —O cão olhou de George para Gina que assentiu. —Hermione acordou!

O cão se desfez.

—Típico do Ronald! —Gina revirou os olhos e pegou Rose do colo de George já atordoado. O ruivo andava de um lado para o outro, procurando sua varinha, depois sua camisa de flanela. —George! —Gritou. —Vá logo!

George assentiu e aparatou para o St. Mungus. Lá, correu por todos os corredores.

—Hermione? —Gritou assim que entrou no quarto. A garota que observava as delicadas flores postas na mesinha ao lado se assustou, quase caindo da cama. O ruivo se aproximou e ficou encarando a garota que fez o mesmo. Ao fundo Molly puxava Ronald que tentava pegar a ultima batata frita do prato, a senhora voltou, agora apertando a orelha do ruivo que reclamava. No quarto agora estavam apenas os dois.

O silêncio era constrangedor, ninguém falava, sussurrava ou murmurava nada, era apenas o olhar fixo um no outro.

—Nunca mais me assuste dessa forma! —George sorriu e por fim abraçou Hermione.


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Notas finais do capítulo

Estamos chegando no final ;)



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