Just Love - Hiatus escrita por Doctors Daughter


Capítulo 1
Como assim terminar? nós estamos noivos!


Notas iniciais do capítulo

OLAAAAEu sei que demorei pra postar, mas a minha linda capa demorou uma eternidade e eu não quis postar sem ela, bom, meus lindos leitores, sem mais delongas espero que gostem no novo e melhorado cap. 1



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Pov. Annie

Acho que devo começar me apresentando...

Olá, eu sou Annabeth Chase!

Com 21 anos, trabalho como arquiteta na grande empresa Olympus. Veja bem, Olympus é uma multinacional que tem empresas para diversos setores econômicos. Metalúrgica, arquitetura, advocacia, música, biologia marinha por aí vai. Sua sede está localizada na cidade de New York, um grande prédio dividido repartições de área. E é nesse prédio que eu trabalho.

Fisicamente falando, eu sou loira, estatura mediana, meus olhos têm um tom acinzentado que lembram um dia nublado e minha pele é branca.

Acho que é suficiente.

Beep

Desvio os olhos do projeto que estava terminando para encarar o celular sobre a mesa. Não posso deixar de sorrir ao ver seu nome no visor, Luke, ele é meu noivo.

Me encontre no Starbucks às 2:00p.m. – Luke

Queria dizer que aquilo era uma gracinha... Quero dizer, meu noivo lembrando-se de mim no meio do expediente? Deve estar sentindo a minha falta, certo? Errado. Provavelmente era sobre algum problema nos preparativos da cerimônia. Massageei minhas têmporas olhando no relógio no canto do visor. Eram 1:40p.m. Levantei e resolvi terminar o projeto outra hora, afinal, já estava bem adiantado... E outra, se eu demorasse mais tempo na empresa, me atrasaria. Só esperava que não me tomasse muito tempo.

Peguei as chaves do carro e minha bolsa, saindo do escritório e rapidamente acenando para às secretárias. Mesmo ficando a dois quarteirões de distância, eu fui de carro. De lá, iria para casa.

Quando eu estava a caminho do estacionamento, esbarrei em alguma coisa. Uma coisa alta, com cabelos negros como petróleo e olhos tão verdes como o mar. Resumindo, o homem era lindo. Eu o reconhecia de algum lugar, mas na hora, não me ocorreu quem pudesse ser.

Ele me pareceu agitado, quase em pânico. Eu pediria desculpas, mas só de olhar para ele, percebi que ter esbarrado em mim era o menor dos seus problemas.

–Ai meus deuses, me desculpe, eu não te vi. –Ele disse finalmente. Depois me encarou dos pés à cabeça e eu juro que quase pude ver uma lâmpada se acender sobre a sua cabeça. O pânico agora parecia mais um problema solucionado. Suspirou e me encarou mais profundamente. –Olha, isso não é uma piada: Eu simpatizei com você... –Então ele sorriu, mas eu não tive tempo de retribuir -Quer casar comigo?

Oi?

Ok, isso foi estranho. Não, foi muito estranho. Depois dessa, eu preferi sair logo dali, sem nem ao menos respondê-lo. E se ele quisesse me dar o mesmo entorpecente que ele usa? Pessoas normais ririam, mas sabe como é né?! Não posso zoar, vai que é doença...?! Ou pior: Vai que é uma doença contagiosa...

Depois dessa cena incomum, eu caminhei até o meu carro entrando e, em seguida, dando a partida. Depois de muito atraso no tráfego, constatei que deveria ter ido andando mesmo. Seria mais rápido.

Luke já estava lá, sentado em uma das mesas checando o celular enquanto tomava um café. Eu sorri ao ver o quão sortuda era, Luke era lindo com seus cabelos cor de areia, e uma cicatriz próxima aos olhos azuis que o deixava ainda mais charmoso. Nos conhecemos no colegial, éramos melhores amigos e então o sentimento foi mudando, ele me chamou pra sair, eu aceitei... Bom, não demorou muito para começarmos a namorar e agora, depois da faculdade e da estabilidade financeira, decidimos nos casar e formar nossa própria família.

Eu entrei e me dirigi a seu encontro. Ele me encarou e eu estranhei sua frieza ao virar o rosto quando eu fiz menção de beijá-lo, mas não precisava fazer caso, Luke não é um grande fã de demonstrações públicas de afeto. Finalmente notei algo errado quando percebi que ele tamborilava os dedos na mesa,ato que, quando vinha dele, esse era um sinal de agitação, nervosismo.

Franzindo o cenho, sentei-me na frente dele e lhe lancei um olhar curioso, Luke não ficava nervoso por qualquer coisa, essa era eu.

Depois de me encarar por alguns segundos que me pareceram eternos, ele hesitou e começou a falar.

– Annie, olha... Eu vou direto ao ponto ok? –Eu assenti e ele suspirou como se estivesse prestes a expor uma ideia para uma bancada avaliadora. Como se estivesse ensaiado tudo aquilo. -Eu te amo, de verdade...

– Eu também Luke, mas por que eu sinto que tem um ‘mas’ nessa frase?

– Porque tem Annie. –Ele fechou os olhos. –Eu te amo, mas eu não estou apaixonado por você. Não sei se quero ficar com você agora.

Eu pisquei tentando absorver àquelas palavras. Por um rápido momento, eu senti vontade de procurar pelas câmeras, aquilo só podia ser uma brincadeira de muito mau gosto, mas essa teoria foi derrubada quando percebi que ele não quebrara o contato visual, que cada palavra parecia dolorosamente sincera, e por último, o lampejo de alívio que vi na sombra dos seus olhos.

– Como assim Luke? – Meus olhos começaram a embaçar. Ele não estava terminando comigo, estava?

–Eu quero terminar. –Sim, ele estava. O cafajeste estava terminando comigo depois de todo esse tempo. Depois de tudo o que eu abri mão pra ficar com ele, depois de todas as vezes que me fez promessas e de todas as vezes que ele falhou em cumpri-las, mas eu o perdoei. O covarde estava desistindo!

– O QUE? NÓS ESTAMOS NOIVOS, LUKE! NOIVOS! –Me exaltei atraindo a atenção de todos para a nossa mesa- VOCÊ VAI DESISTIR DE NÓS A ESSA ALTURA DO CAMPEONATO? O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA COM TODO O TRABALHO JÁ FEITO? JOGAR PELA JANELA? O QUE EU DIGO PARA OS CONVIDADOS? PARA O MEU AVÔ?!

– Annie, não é você, sou...

– OLHA AQUI SEU DESGRAÇADO, NEM ME VENHA COM ESSA DE “NÃO É VOCÊ, SOU EU” OU EU JURO QUE ARRANCO FORA A SUA LÍNGUA!

Depois dessa linda cena, da qual eu tinha certeza que me envergonharia o suficiente para que eu nunca mais entrasse naquele café, eu saí andando de cabeça erguida. Não conseguia nem ao menos chorar, minha visão estava turva, mas era de ódio. Eu queria a cabeça daquele idiota, mas agora tudo o que eu queria era a presença de Thalia... Iria me acalmar na casa dela. Entrei no carro, socando o volante com um nó se formando na minha garganta, mas não derramaria nenhuma lágrima por aquele idiota, não daria a ele esse gostinho. Girei a chave na ignição e dei a partida.

Dali em diante, seria Luke a derramar lágrimas. Eu estava salvando as minhas para ele.

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Annie

Luke: http://cdn02.cdn.justjared.com/wp-content/uploads/2013/03/kruger-portraits/diane-kruger-jake-abel-the-host-cast-portraits-exclusive-01.jpg


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e o próximo cap. vem domigo que vem



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