I Want You With Me escrita por Quinnie Fabray


Capítulo 4
"She’s Gone"


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer por estarem recebendo tão bem, essa minha história tão dramática. Espero que tudo se resolva logo entre elas porque eu odeio minha Quinn sofrendo. Vou responder os comentários, juro que vou mais estou sem tempo...
Leiam....



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"Aqui vai a verdade sobre a verdade: ela machuca, então a gente mente!"  

                                         –Grey’s  Antomy

 A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis, seja internamente no cérebro ou externamente em dispositivos artificiais. A neurociência distingue memória declarativa de memória não-declarada. Respectivamente uma armazena o saber que algo aconteceu e a outra como isto aconteceu. Na cirurgia que o Dr.Chang foi o staff responsável tudo devia acabar bem sem traumas, seqüelas. Rachel tinha um câncer comum que já havia sido tratado, mas por uma razão desconhecida no seu histórico médico a doença voltou. Todavia como anteriormente citado não havia o fator risco.

 No entanto, em algum momento do procedimento algo o alguém, lesionou o lobo parietal  esquerdo, danificando  a memória semântica da atriz. Fazendo-a esquecer cinco anos da sua vida. E era isso que a loira discutia com o neurocirurgião e uma comissão do conselho do hospital.

M:Sim, eu estou ciente do quadro clinico da minha paciente e por isso afirmo que foi uma conseqüência.... –ele argumentava firmemente.

Q:Conseqüência ? –Quinn não duvidava da capacidade do colega, mais seria banalizar dizer que não poderia ser evitado. Ela queria explicações que saciassem não a médica, a cientista, mais sim a pessoa que perdeu alguém.

M:Dra.Fabray eu entendo perfeitamente que a senhora não está aqui como médica. Porem  a minha explicação para uma pessoa leiga na nossa especialidade, seria mais simplificada. Você sabe do que eu estou falando, não vamos complicar mais. Rachel Berry fez uso de benzodiazepinas  que é prescrito como tranqüilizante e como todos os médicos aqui presentes devem saber, o uso desse medicamento compromete a saúde neurológica. Tendo como conseqüência a amnésia retrógrada e que nesse caso evoluiu para uma perda de memória semântica. –concluindo Mike saiu da sala, ela estava arrasado com o resultado do seu trabalho.

T:Dr.Chang você poderia me informar onde esta a Dra.Fabray? Mike ? –a interna estava procurando Quinn, pra contar sobre a conversa dela com Rachel

M:Ela estava na sala, eu a vi saindo mais não si pra onde ela foi. Como esta a Rachel? –inquiriu interessado.

T:Ela está bem. E-eu... ela vai recuperar? Quero dizer ela vai lembrar dos cinco anos,não é? –Tina era aluna de Quinn e sabia o quanto a médica amava a morena.

M:Nós vamos fazer o possível. Rachel fará seções de hipnose, vai ter acompanhamento neurológico e psiquiátrico. Você pode me mostrar os exames laboratoriais?–explicou o médico.

 Todos olhavam com pena quando Quinn passava pelo corredor, antes á olhavam como um gênio, uma deusa da cirurgia. Mas agora pra quem sabia da sua relação com a diva, ela era a esposa esquecida, abandonada, trocada por um ex-namorado que tinha abandonado a morena no leito de morte.

Q:Pensei que você já tinha ido pra casa. –falou admirada por encontrar a latina no hospital.

S:E eu fui, sabe eu estava aqui ontem a noite e agora já é noite de outro dia. Você comeu? –Santana ofereceu uma barrinha de cereal.

Q:Se é como você esta dizendo eu nem dormi. Estou esperando o Mike ir falar coma Rachel, quero estar lá. –colocou a barrinha de cereal no bolso.

S:Mas Finn não vai estar lá? Por que não sei você, mais cada vez que vejo Brittany com o boca de truta, eu me seguro pra não pular na garganta dele. –eram poucas as pessoas que sabiam, que a latina se arrependeu de escolher deixar Brittany de fora da sua vida e quando voltou a encontrou namorando com Sam.

Q:Nós somos as pessoas mais azaradas com esse negócio de amor. –disse sorrindo forçadamente.

S:E pensar que você nem aproveitou a vida de casada com ela. Até agora? Depois de cinco anos dividindo uma cama e nada, nadinha? –Santana tinha uma expressão engraçada no rosto, era uma mistura de indignação, pena e decepção.

Q:Ela estava se recuperando, tá? Eu não ia forçar nada com ela, tinha medo de acabar com o que tínhamos. –só irritou mais a latina.

S:Não sei se você percebeu, não adiantou de nada. Tudo bem que ela é a mulher eu você ama e tudo. Mais sexo é importante sim para uma relação, você tentava mesmo comer a Berry? –todos que passavam por ali escutaram essa parte da conversa.

Q:Você é muito sutil Lopez. Minha vida não está exposta o suficiente, não é? –com os punhos serrados Quinn tomou distância da outra.

S:Hey volte aqui Fabray, pare de correr. Só estou tentando ajudar e eu não tenho culpa se todo mundo, fica escutando a conversa alheia nesse hospital. –esclareceu, segurando a medica pelos ombros pra poder concluir.

Q:Eu sabia que ela não tinha esquecido ele. Ela não queria, eu tentava tá legal. Rachel dizia que não se sentia confortável na primeira semana, e foi assim na segunda, na terceira, e no mês seguinte, no outro ano e continuou assim sucessivamente. Ela é a mulher que eu amo e aceitei viver assim com ela, não seria por sexo que eu desistiria dela... –Quinn explodiu em choro, como uma criança com amedrontada.

S:Pode parecer cruel o que eu vou perguntar. Você pensou na possibilidade de que ela...ela... –Santana viu a amiga despedaçada e preferiu não terminar.

Q:A doença dela estava saindo muito cara pra ela, Rachel mal tinha começado a se apresentar nos palcos e já teve que parar. Então me tornei residente, tendo direito ao melhor plano de saúde de toda Nova York. Um mês depois eu estava fazendo a mudança dela pro meu apartamento. No fundo eu sabia, que ela só me via como a pessoa com um plano de saúde irrecusável. Tinha uma possibilidade dela aprender a gostar de mim com o tempo, ela era tão carinhosa comigo. Ela tinha pesadelos nos messes após a ultima cirurgia...eu ficava do lado dela , abraçando-a e escutando ela chamá-lo. Mais eu faria tudo de novo, suportaria calada ela chamando ele, só pra poder abraçá-la e dizer que vai ficar tudo bem. –a latina sem perceber, também chorava abraçada a amiga.

S:E-eu..eu não sei o que dizer. – confessou perplexa.

Q:Só diga que ela vai lembrar de mim, por favor diga. –implorava, com dor.

S:Ela vai eu prometo, eu prometo. –tentava acalmar essa dor da amiga.

  A amizade delas era complexa, mais verdadeira. Santana esta ali por Quinn como Quinn estaria ai por Santana. Quem vê de fora acha confuso, e quem tem uma amizade verdadeira sabe que toda aquela loucura faz parte. Um amigo apóia o outro, mas também discorda, discute e nessa discussão ele não quer sair com a razão, só quer te dar outra visão da mesma história para te proteger. As coisas só complicam mais, se você for amiga das duas partes interessadas nessa história e você não tem mesma visão de nenhuma. Quem você vai proteger? Santana não julgava Rachel como uma má pessoa, julgava a atitude dela com Quinn errada e nem era a atitude de usá-la como um plano de saúde irrecusável.

F:Você estava me chamando amor? –perguntou docemente.

R:Sim, eu não quero que você saia de perto de mim. Me prometa que não vai sair daqui. E eu quero que só Dr.Chang venha me ver e falar comigo, ninguém mais. Você fará isso por mim? –ele acenou com a cabeça concordando.

F:Claro meu amor. Eu nunca te abandonaria, vou cuidar de você. –abraçou ela e beijou o topo da cabeça dela.   

“A negação não é uma poça d'agua. É um Oceano. E como podemos fazer para não nos afogarmos?”

                                         –Grey’s  Anatomy 


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Notas finais do capítulo

Me digam se gostaram.
Até o próximo..
xoxoxoxoxoxo



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