Troquei olhares com Jack e ele entendeu a mensagem precisavamos descobrir quem era o traidor. Não poderíamos confiar em ninguém.

Encarei Melanie e esperei alguém falar a resposta mais obvia para aquela questão.

E por ser obvia era provavelmente a errada.

–Só pode ser o Jack ou a Melanie!-Disse Anna- Eles quê nos traíram não é obvio. Eles devem morrer!

Na outra cela, Ruega interviu.

–Anna concordo com a ultima parte o espião deve morrer para compensar as mortes no hospital. Mas não temos provas nenhumas contra Jack ou Melanie.

Anna afastou sua filha, Carla de Melanie.

–Não é obvio. Eu não sou a única quê acha isso. Eles são filhos dele, podem ter dado informações para o pai-Gritou Anna apontando para Melanie.

–Caso não tenha percebido nós também estamos presos aqui!-Disse Melanie-E mesmo quê aquele tirano seja nosso pai, o quê duvido, desde quando filho são a imagem dos pais?

Anna se levantou e apontou para Melanie.

–Pode ser um truque para nos espionar!-Gritou Anna-Ela se infiltrou com seu irmão para passar informações para o pai dela,vocês não percebem isso.

–Não ouviu o Ruega, não existe prova alguma!-Gritou Fox-Deixe eles em paz!

Anna contrariada sentou no canto da cela, quando Carla começou a chorar.

Assumi a liderança da conversa.

–Iremos revistar um ao outro! Se o espião passava informações para Ivan deveria haver algum instrumento ou radio para fazer isso! Iremos revistar um ao outro!-Disse dando o exemplo e revistando Melanie.

–Ela está limpa!-Disse -Melanie não é a espiã.

Anna bufou.

–Começem a revistar um a outro-Disse .

Assim cada um começou a revistar,um ao outro. A cada vez o numero de suspeitos caia,faltando quatro pessoas algo aconteceu.

Fox começou a revistar Ruega, mas parou quando cehgou no bolso da camisa havia um radio la.

–Você...-Disse Fox- Você é o espião!

Tobias engoliu um seco. Não poderia ser! Ruega não.

Todos observavam a cena incrédulos. Silena observou tudo de boca aberta, a gordinha segurou a mão de Beto.

–Não fui eu!-Disse Ruega-Devem ter colocado isso aí para me incriminar! Beto você viu quem era o espião por favor fale.

Silena mexeu a cabeça em negativo.E beto quê agora usava um tapa olho,não disse nada. Não podia arriscar perder outro olho.

–Você fez a regra-Disse Allan-Agora vamos ter quê cumpri-la!

Allan segurou Ruega, Melanie virou a cara para não ver nada.

Segurei as grades temerosa. Quando ouvimos barulho de correntes.

Allan o havia preso na parede.

–Quando o sol se por amanhã daremos um jeito nisso!-Disse Allan.

Ruega ainda insistia.

–Não fui eu!-Disse Ruega- Vocês sabe disso! Me soltem por favor...

Eu sentia quê não era ele, conhecia todo mundo naquela sala, me recusava a acreditar quê um deles era um traidor.

Mas ela sabia quê Ivan havia falado a verdade. O traidor estava ali. No meio deles.

Fox ainda saiu em defesa do amigo tentando convencer a todos quê era amarção,mas as provas diziam o contrario.

Ruega continuou acorrentado e decidiríamos seu destino ao crepúsculo de amanhã.

***

Enquanto isso, Mari fora obrigada a ter uma conversa com Ivan, a garota quando adentrou na sala do trono se assustou ao ver Ed parado ao lado daquele russo maluco.

Ivan lhe fez uma proposta, e aquilo a deixou preocupada. De um lado ela teria quê sacrificar o resto da sua vida, de outro todos sairiam ilesos. Bem Mari estava indecisa. Então o tirano a levou uma excursão com varias pessoas sendo submetidas a tortura, não era algo legal de se ver.

–Se você não aceitarr minha prropostas essas pessoas podem serr seus amigos depois de amanhã! Eu lhe dou três dias prra pensarr!-Disse Ivan mandando Ed a escoltar até o quarto dela.

No caminho eles não trocaram uma palavra, mas quando chegaram na porta do quarto Ed disse:

–Ainda tem aquilo quê eu te dei?-Perguntou ele.

–Claro! Por quê?-Perguntou Mari.

–Você vai precisar para escapar daqui! Amanhã lhe dou mais detalhes!-Disse Ed lhe dando um selinho, algo quê surpreendeu Mari, ela não via Ed a meses,não achava quê ele ainda guardasse sentimentos por ela.

Ed saiu deixando dois Bornios de guarda.

Mari não conseguiu ficar tranquila naquele quarto sabendo quê seus amigos estavam em uma cela lá embaixo.

Mari pediu por telefone para quê Ivan a mandasse para baixo e isso quê o tirano fez.

Mari estava se sentindo ruim depois da conversa que teve com Ivan. Tudo que ele disse era verdade? Ela sentiu gosto seu estômago revirar, mas continuou seguindo os dois guardas com coletes bornios. Ela se sentia diminuída perto deles, era pequena, mas tinha apenas quatorze anos. Ela sentiu muitas coisas enquanto era escoltada para a cela. Sentiu nojo, repugnância e... Medo. Medo do que ela viu no ataque ao hospital, por que que sempre que ela e Ruega conseguiam dar um passo no relacionamento seja para frente ou para trás eles eram atacados? Os guardas pararam em uma cela e Mari viu Ruega lá dentro. Ele estava um pouco mais pálido, mas continuava com a posição de ataque... Provavelmente tinha uma faca guardada dentro da bota velha que estava usando.

– Ruega... - ela sussurrou alto chamando a atenção do mesmo que se levantou e tentou andar até ela, mas alguma coisa o impedia de ir mais longe. Demorou alguns minutos para Mari ver uma corrente em seu tornozelo que estava fincada na parede.

Os guardas abriram a porta da cela e a empurraram para dentro de maneira bruto, ela correu até Ruega que a envolveu em um abraço com seus braços grandes e fortes.

– Quem chegou? - a voz de Melanie soou baixa da outra cela. A notícia que tinha recebido de seu suposto pai a tinha assustado mais do que qualquer um.

– Mari - respondeu Tobias encostado a parede, mas Mari não deu atenção. Ela só queria ficar com Ruega, sentir seu cheiro de avelã e... Beija-lo. Sentiu um beijo em seus cabelos e sorriu ao perceber que era de Ruega. Ele estava preocupado com ela. Ele se importava com ela. Esses últimos dias sem a sua "Princesa" foram muito difíceis para o mesmo, ele queria concertar as palavras que disse da última vez que a encontrou, quase foram suas últimas palavras.

– Mari - sussurrou Ruega começando a afrouxar o aperto de seus braços que já parecia que ia esmagar Mari. Ele pegou seu rosto entre as mãos e deu um beijo casto nos lábios da garota. Ali não era o lugar certo para um beijo mais... Arrebatador. Ele se sentou e ela o acompanhou sentando ao lado dele. Praticamente colada ao mesmo. Era seu Ruega. Só seu. Ruega afagou os cabelos de Mari que sorriu. Era isso que ele mais gostava nela. Era o sorriso. Tão infantil e que podia iluminar uma cidade inteira. Sempre lhe dando esperança. Ruega não sorriu. Tinha um motivo para sorrir, mas ele estava com raiva de quem fez isso.

A luz que passava pela janela da prisão deu um brilho estranho ao cabelo castanho de Ruega.

***

A cena romentica entre Ruega e Mari me deu vontade de vomitar é sério.

Nunca me dei bem com Mari, e agora desconfiava quê ela seja a espiã.Afinal,onde ela estava nesses dias todos aquilo era muito suspeito.

Esperei anoitecer para me aproximar da garota quê dormia junto a grade,amanhã seria o julgamento de Ruega e eu não deixaria um inocente morrer.

Quando percebi quê todos dormiam,abri os olhos,ouvi vozes. A primeira voz era feminina, a segunda era masculina e tinah um sutaque europeu vindo de um radio.

Dirigi mau olhar na direção do som e descobri espião.

Silena falava com Ivan enquanto Beto dormia ao seu lado.

Silena era o espião.

CRYS LUTS O QUÊ SOPHIE FARÁ???

VOCÊ DECIDÊ!!!