É incrível como o ódio pode se transformar.De uma hora para outra você pode passar a amar uma pessoa quê você antes odiava.

Foi isso o quê aconteceu comigo.

Os primeiros dias na resistência de Ruega,não foram muito agradáveis.Foram raros os dias em não quê tentei fugir.Mas como sempre fui pega por Ruega ou por alguns de seus capangas como o idiota do Tobias,ou o bêbado do Moe.As únicas pessoas quê eram simpáticas comigo eram Martin e Judith.Fala sério não entendo como ela pode ser a pegue-te do Ruega.Eles são tão diferentes.

Com o passar dos dias me conformei com o meu destino de ficar presa naquele maldito lugar para sempre e passei a ajudar Judith nas tarefas.

Um dia,a loira me pediu para levar as roupas para o varal.

–Tudo bem!-Concordei.

–Ah,cuidado com o Ruega.Ele tá afim de você...-Disse Judith.

–Você está louca aquele facínora me odeia!E mesmo quê quisesse algo comigo ia ficar chupando o dedo.A única coisa quê quero dele é distancia!

–Não seja tão confiante.O Ruega sabe conquistar uma mulher.Vai por mim,ele sabe ser gentil quando quer.

–Realmente Judith,acho quê esse lado daquele brutamontes não existe.

Encerrei a conversa e sai da cozinha.No caminho para o pátio esbarrei em Moe quê claro estava bebendo como sempre.Ele me deu uma cantada,mas não liguei e segui em frente.

No meio do pátio há um chuveiro ao ar livre, é a melhor opção quando falta agua ou nos dias de calor.Mas normalmente fica vazio.Mas não naquele dia.

Entrei no pátio com a cesta de roupas,mas parei ao ouvir o barulho de agua.Me encaminhei em direção ao barulho.Pude ver uma sombra de um homem sobre os lençóis.Afastei o lençol branco,e fiquei sem ar.

O huveiro ao ar livre estava ocupado,Ruega tomava uma ducha.seu corpo era esguiu e musculoso .Seus cabelos castanhos contrastava com a tatuagem quê tinha no bíceps.

Deixei a cesta cair.

Aquilo fez mais barulho quê imaginava.Ruega dirigiu seu olhar na minha direção.Ele parecia surpreso.

O mercenário se cobriu com uma toalha.

Dei um passo para trz para me afastar,mas havia um degrau ali.Judith havia me avisado varias vezes sobre aquele desnível.Mas naquela hora nada importava a não ser ir para o mais longe dali.

Dei mais um passo para traz.

Pisei no vazio.

Achei quê iria me estatelar no chão.Mas então senti braços fortes e musculosos me envolvendo,me indedindo de cair.

Ruega havia me segurado.Fiquei encarando aqueles olhos castanhos sentindo sua respiração.Então veio o beijo.

O afastei.

–Me desculpe!Quando ví você caindo foi um reflexo!-explicou ele.

Mas eu não queria saber.Peguei a cesta de roupa e comecei a correr.

***

Me joguei na cama e colecei a chorar.Eu nunca havia sido beijada antes.Esperava me guardar para alguém especial.Agora aquele tarado havia acabado com toda a magia.

Toquei meus lábios.

O beijo não havia sido ruim afinal.

Pare de pensar nisso,me repreendi.A Judith avisou ele só quer tranzar comigo e me jogar fora depois.Quê ódio.

Comecei a socar o travesseiro.

Fiquei horas chorando,até quê ouvi baterem na porta.

Sequei minhas lagrimas e fui atender.

–Quem é?-perguntei.

–Sou eu!-A voz de Ruega escoou pelo quarto inconfundível.

–O quê quer?-Disse seca.

–Não é sobre aquele beijo.Estamos sobre ataque.Parece quê seus amigos não são tão burros como pensávamos!-Disse o voz de Ruega-Então vai lutar com a gente ou com eles?

ENTÃO MÁÁH O QUÊ MARI FARÁ?

VOCÊ DECIDE...