New York City escrita por Raiane C Soares


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Mais um hoje!! =D



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   Sarah, Sam e eu estávamos na cozinha, já anoitecia e Rachel ainda dormia.

   - É melhor ver se ela está bem. – Sam disse.

   Fiquei um pouco preocupada, de repente ouvi um barulho vindo do andar de cima, corri até a escada e ouvi mais um barulho, vinha do quarto. Ao abrir a porta, vi Rachel sentada na cama com uma de suas camisetas no rosto.

   - Rachel, você está bem? – perguntei me aproximando.

   - Eu... – ela tentou dizer.

   Rachel tirou a camiseta de seu rosto e vi sangue, Sam apareceu atrás de mim, apoiou sua mão em meu ombro e fez um pouco de peso.

   - Isso é sangue? – ela perguntou com a voz um pouco fraca.

   Olhei para Sam, ela parecia desmaiar.

   - Não olhe, Sam. Apenas vire para o outro lado.

   Ela fez o que pedi, Rachel colocou a camiseta no rosto novamente e a vi chorar.

   - Não chore, amor. Vai ficar tudo bem.

   A ajudei a levantar, descemos as escadas e Rachel perdeu a fraqueza nas pernas, eu precisava levá-la para o hospital, eles saberiam o que fazer. Segurei ela em meus braços, Sam correu atrás de nós duas.

   - Quer ajuda com o carro?

   - Não precisa, mas obrigada.

   Rachel olhou para mim, seus olhos começaram a se fechar e seu braço caiu. Só consegui ver Sam caindo no chão e Sarah se ajoelhando ao lado dela.

   - Sarah, fique com Sam até ela acordar.

   - Está bem.

   Levei Rachel até meu carro e a levei para o hospital. Assim que tudo melhorou, o médico se aproximou de mim, enquanto Rachel dormia.

   - Senhorita Lopez, tenho uma boa e uma má notícia.

   - Diga a boa, primeiro.

   - Descobrimos um jeito de tirarmos o câncer, já temos um doador compatível.

   - E como seria?

   - Abriríamos com um corte na parte onde tem as células cancerígenas, depois tiramos tudo e colocamos as novas células.

   - Que ótimo! E qual seria a má notícia?

   - A senhorita Berry correria o risco de morrer durante o processo.

   - Mas, isso quer dizer que...

   - Quer dizer que ela teria muita sorte se sobrevivesse.

   Fiquei pensativa, era ótimo para salvar Rachel, mas ela poderia morrer.

   - Posso dar um tempo para a senhorita Berry pensar sobre o assunto, mas indico decidir antes de...

   - Já entendi. – o cortei. - Obrigada.

   Me aproximei de Rachel, ela dormia muito bem, não parecia estar doente. Acariciei seu rosto, queria aproveitar aquele rosto lindo.

                                                                                   ***

   Folheava uma revista qualquer quando Rachel acordou, já era madrugada, ouvi ela gemer um pouco, acho que de dor, me aproximei rapidamente.

   - Oi amor... Está se sentindo bem?

   - Sim.

   Acariciei seu rosto, Rachel pareceu ter gostado, me sentei na ponta da maca ao seu lado e suspirei.

   - Rachel, tenho uma coisa para te falar. – ela ficou olhando para mim. – O médico disse que tem um jeito de tirar o câncer de você. – Rachel sorriu. – Mas...

   - Mas o que? Eu quero me livrar disso.

   - Pode correr o risco de... – um nó se formou em minha garganta, meus olhos ficaram caídos, Rachel segurou minha mão. – De você morrer...

   Ela ficou pensativa, apertei sua mão e a beijei de leve.

   - Você que escolhe, amor. Não fique pressionada, pense bastante.

   - Eu... eu quero fazer.

   - Tem certeza?

   - Tenho, mas... antes quero passar um dia inteiro com você.

   - Claro.

   A beijei novamente e acariciei seu rosto.

                                                                        ***

   O cheiro da Rachel estava em mim, ou simplesmente estava sonhando com aquilo. Abri meus olhos e a vi sorrindo para mim.

   - Bom dia. – ela disse, acariciando meu rosto.

   - Bom dia...

   - Eu escolhi o dia para passarmos juntas.

   - Continue...

   - Vai ser amanhã. Quero passar a noite com você e amanhã, ficaremos juntas.

   - Está bem.

   - Mas não diga nada para as meninas sobre...

   - Eu entendi.

   Ela me beijou com um sorriso, parou e sorriu mais ainda.

   - Você está atrasada.

   Me sentei rapidamente, peguei meu celular e me levantei correndo.

   - Vai vir me buscar?

   - Vou sim, linda.

   Peguei minha bolsa, lhe dei um beijo e sorri.

   - Eu te amo.

   - Eu também te amo, Santana.

   Lhe dei mais dois beijos e sai correndo.

                                                                                   ***

   À noite busquei Rachel, fomos para casa e pedi para Nick dormir no sofá, ou em qualquer outro lugar, queria passar a noite com Rachel e aproveitar. Assim que nos deitamos, Rachel começou a me beijar ferozmente, eu tentei acompanhá-la, mas não conseguia.

   - Rachel... Rachel!

   - O que? – ela se afastou.

   - Você está muito rápida.

   - Me desculpe, eu...

   - Eu sei que você está com medo, eu também estou. Mas precisamos manter a calma.

   - Eu sei... – seus olhos se encheram de lágrimas, acariciei seu rosto.

   - Escute, podemos deixar isso para depois...

   - Não! – ela me interrompeu. – Eu quero fazer, quero chegar até o final. Disse que ia te compensar, quero fazer agora.

   - Mesmo?

   - Sim.

   A beijei intensamente e lentamente, queria aproveitar aquele momento. Me deitei em cima dela, tirei minha regata e sua camisa e voltei a beijá-la, nossas respirações estavam ofegantes, a de Rachel estava mais. Sem parar de beijá-la, levei minhas mãos até seu short e o tirei lentamente junto com a calcinha, em seguida me sentei e tirei minha calcinha.

   - Rachel. – eu sussurrei, me aproximando dela. – Eu te amo demais.

   - Eu também te amo, Santana. Mais do que amo a mim mesma.

   Voltei a beijá-la, com todo carinho e tranquilidade, acariciei seus seios e os apertei, Rachel soltou um gemido baixo, mas ecoando em todo o quarto, beijei seu pescoço por um tempo, ainda acariciava e apertava seus seios, até começar a beijá-los. Rachel respirava cada vez mais forte, desci meus beijos até sua barriga e parei, fazendo Rachel rosnar um pouco, eu ri e voltei a beijar sua boca.

   - San... tana... – disse entre os beijos.

   - Hum?

   - Faz...

   - Fazer o que?

   - Me faz...

   A beijei novamente e levei minha mão até seu centro, fazendo-a gemer novamente. A penetrei lentamente, Rachel segurou o travesseiro e o apertou, fiz movimentos de vai e vem e ela mordeu seu lábio inferior.

   - Rachel, diz para mim. – provoquei.

   - Hum?

   - Diz que me ama.

   - Santa... ai...

   - Santa não sou não. – aumentei a velocidade, Rachel começou a se contorcer e me puxar para mais perto, mesmo não tendo mais espaço entre nós duas.

   - Santana... Hugh... eu te...

   - Ainda não ouvi, Rachel.

   De repente senti Rachel penetrar seu dedo em mim, me assustei, mas foi incrível, ficamos em sintonia nos movimentos. Rachel me abraçou mais forte com a outra mão, sabia que ela chegava ao seu ápice, beijei ao máximo seu pescoço, até que acabei mordendo, relaxamos nossos corpos ao mesmo tempo.

   - Santana... eu te amo... – ouvi ela dizer com dificuldade.

   Deitei minha cabeça em seus seios e sorri.

   - É... eu sei disso...

   Eu conseguia ouvir seu coração em sintonia com o meu, abracei-a e fechei meus olhos. O cansaço me consumia, até sentir o coração da Rachel bater o mais rápido que podia, olhei para ela e percebi que ela não estava mais acordada.

   - Rachel? Rachel meu amor, acorda.

   Fiquei preocupada, coloquei minha roupa rapidamente, um roupão nela e a peguei nos braços. O corpo da Rachel estava muito pesado, mais do que no dia anterior, com dificuldade desci as escadas e Nick olhou para mim.

   - Ai meu Deus! O que você fez com ela Santana? – Nick perguntou se levantando.

   - Não é hora de brincar, Nick!

   - Me desculpe.

   Nick abriu a porta, fui até meu carro e a coloquei dentro. Enquanto dirigia, Rachel abriu os olhos lentamente.

   - Amor... – ela balbuciou.

   - Oi querida. Você está bem?

   - Não sei... estava acordada e então...

   - Está bem. Descanse um pouco.

   Dito isso, Rachel desmaiou novamente, mas com seu nariz sangrando agora. Os enfermeiros a colocaram na maca e colocaram uma máscara nela, o médico se aproximou preocupado.

   - Senhorita Lopez, é agora ou...

   - Pode fazer.

                                                                                ***

   Fiquei mais de duas horas na sala de espera, estava sentada, não conseguia ficar em pé pelo cansaço. Olhei para uma janela, vi uma estrela cadente passando no céu.

   - Volte para mim, estrelinha. – sussurrei.

   Olhei para o lado e vi o médico se aproximar, me levantei, ele estava sério.

   - Senhorita Lopez... – ele começou.

   Meus olhos se encheram de lágrimas, comecei a chorar, não me importando se alguém estava vendo ou não, e ouvi tudo o que o médico dizia.


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Notas finais do capítulo

Informo que não faço a menor ideia se esse tratamento existe, mas criei em minha mente para tentar manter a Rachel viva. Agora só esperar para ver...



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