New York City escrita por Raiane C Soares
Notas iniciais do capítulo
Mais um hoje!! =D
Sarah, Sam e eu estávamos na cozinha, já anoitecia e Rachel ainda dormia.
- É melhor ver se ela está bem. – Sam disse.
Fiquei um pouco preocupada, de repente ouvi um barulho vindo do andar de cima, corri até a escada e ouvi mais um barulho, vinha do quarto. Ao abrir a porta, vi Rachel sentada na cama com uma de suas camisetas no rosto.
- Rachel, você está bem? – perguntei me aproximando.
- Eu... – ela tentou dizer.
Rachel tirou a camiseta de seu rosto e vi sangue, Sam apareceu atrás de mim, apoiou sua mão em meu ombro e fez um pouco de peso.
- Isso é sangue? – ela perguntou com a voz um pouco fraca.
Olhei para Sam, ela parecia desmaiar.
- Não olhe, Sam. Apenas vire para o outro lado.
Ela fez o que pedi, Rachel colocou a camiseta no rosto novamente e a vi chorar.
- Não chore, amor. Vai ficar tudo bem.
A ajudei a levantar, descemos as escadas e Rachel perdeu a fraqueza nas pernas, eu precisava levá-la para o hospital, eles saberiam o que fazer. Segurei ela em meus braços, Sam correu atrás de nós duas.
- Quer ajuda com o carro?
- Não precisa, mas obrigada.
Rachel olhou para mim, seus olhos começaram a se fechar e seu braço caiu. Só consegui ver Sam caindo no chão e Sarah se ajoelhando ao lado dela.
- Sarah, fique com Sam até ela acordar.
- Está bem.
Levei Rachel até meu carro e a levei para o hospital. Assim que tudo melhorou, o médico se aproximou de mim, enquanto Rachel dormia.
- Senhorita Lopez, tenho uma boa e uma má notícia.
- Diga a boa, primeiro.
- Descobrimos um jeito de tirarmos o câncer, já temos um doador compatível.
- E como seria?
- Abriríamos com um corte na parte onde tem as células cancerígenas, depois tiramos tudo e colocamos as novas células.
- Que ótimo! E qual seria a má notícia?
- A senhorita Berry correria o risco de morrer durante o processo.
- Mas, isso quer dizer que...
- Quer dizer que ela teria muita sorte se sobrevivesse.
Fiquei pensativa, era ótimo para salvar Rachel, mas ela poderia morrer.
- Posso dar um tempo para a senhorita Berry pensar sobre o assunto, mas indico decidir antes de...
- Já entendi. – o cortei. - Obrigada.
Me aproximei de Rachel, ela dormia muito bem, não parecia estar doente. Acariciei seu rosto, queria aproveitar aquele rosto lindo.
***
Folheava uma revista qualquer quando Rachel acordou, já era madrugada, ouvi ela gemer um pouco, acho que de dor, me aproximei rapidamente.
- Oi amor... Está se sentindo bem?
- Sim.
Acariciei seu rosto, Rachel pareceu ter gostado, me sentei na ponta da maca ao seu lado e suspirei.
- Rachel, tenho uma coisa para te falar. – ela ficou olhando para mim. – O médico disse que tem um jeito de tirar o câncer de você. – Rachel sorriu. – Mas...
- Mas o que? Eu quero me livrar disso.
- Pode correr o risco de... – um nó se formou em minha garganta, meus olhos ficaram caídos, Rachel segurou minha mão. – De você morrer...
Ela ficou pensativa, apertei sua mão e a beijei de leve.
- Você que escolhe, amor. Não fique pressionada, pense bastante.
- Eu... eu quero fazer.
- Tem certeza?
- Tenho, mas... antes quero passar um dia inteiro com você.
- Claro.
A beijei novamente e acariciei seu rosto.
***
O cheiro da Rachel estava em mim, ou simplesmente estava sonhando com aquilo. Abri meus olhos e a vi sorrindo para mim.
- Bom dia. – ela disse, acariciando meu rosto.
- Bom dia...
- Eu escolhi o dia para passarmos juntas.
- Continue...
- Vai ser amanhã. Quero passar a noite com você e amanhã, ficaremos juntas.
- Está bem.
- Mas não diga nada para as meninas sobre...
- Eu entendi.
Ela me beijou com um sorriso, parou e sorriu mais ainda.
- Você está atrasada.
Me sentei rapidamente, peguei meu celular e me levantei correndo.
- Vai vir me buscar?
- Vou sim, linda.
Peguei minha bolsa, lhe dei um beijo e sorri.
- Eu te amo.
- Eu também te amo, Santana.
Lhe dei mais dois beijos e sai correndo.
***
À noite busquei Rachel, fomos para casa e pedi para Nick dormir no sofá, ou em qualquer outro lugar, queria passar a noite com Rachel e aproveitar. Assim que nos deitamos, Rachel começou a me beijar ferozmente, eu tentei acompanhá-la, mas não conseguia.
- Rachel... Rachel!
- O que? – ela se afastou.
- Você está muito rápida.
- Me desculpe, eu...
- Eu sei que você está com medo, eu também estou. Mas precisamos manter a calma.
- Eu sei... – seus olhos se encheram de lágrimas, acariciei seu rosto.
- Escute, podemos deixar isso para depois...
- Não! – ela me interrompeu. – Eu quero fazer, quero chegar até o final. Disse que ia te compensar, quero fazer agora.
- Mesmo?
- Sim.
A beijei intensamente e lentamente, queria aproveitar aquele momento. Me deitei em cima dela, tirei minha regata e sua camisa e voltei a beijá-la, nossas respirações estavam ofegantes, a de Rachel estava mais. Sem parar de beijá-la, levei minhas mãos até seu short e o tirei lentamente junto com a calcinha, em seguida me sentei e tirei minha calcinha.
- Rachel. – eu sussurrei, me aproximando dela. – Eu te amo demais.
- Eu também te amo, Santana. Mais do que amo a mim mesma.
Voltei a beijá-la, com todo carinho e tranquilidade, acariciei seus seios e os apertei, Rachel soltou um gemido baixo, mas ecoando em todo o quarto, beijei seu pescoço por um tempo, ainda acariciava e apertava seus seios, até começar a beijá-los. Rachel respirava cada vez mais forte, desci meus beijos até sua barriga e parei, fazendo Rachel rosnar um pouco, eu ri e voltei a beijar sua boca.
- San... tana... – disse entre os beijos.
- Hum?
- Faz...
- Fazer o que?
- Me faz...
A beijei novamente e levei minha mão até seu centro, fazendo-a gemer novamente. A penetrei lentamente, Rachel segurou o travesseiro e o apertou, fiz movimentos de vai e vem e ela mordeu seu lábio inferior.
- Rachel, diz para mim. – provoquei.
- Hum?
- Diz que me ama.
- Santa... ai...
- Santa não sou não. – aumentei a velocidade, Rachel começou a se contorcer e me puxar para mais perto, mesmo não tendo mais espaço entre nós duas.
- Santana... Hugh... eu te...
- Ainda não ouvi, Rachel.
De repente senti Rachel penetrar seu dedo em mim, me assustei, mas foi incrível, ficamos em sintonia nos movimentos. Rachel me abraçou mais forte com a outra mão, sabia que ela chegava ao seu ápice, beijei ao máximo seu pescoço, até que acabei mordendo, relaxamos nossos corpos ao mesmo tempo.
- Santana... eu te amo... – ouvi ela dizer com dificuldade.
Deitei minha cabeça em seus seios e sorri.
- É... eu sei disso...
Eu conseguia ouvir seu coração em sintonia com o meu, abracei-a e fechei meus olhos. O cansaço me consumia, até sentir o coração da Rachel bater o mais rápido que podia, olhei para ela e percebi que ela não estava mais acordada.
- Rachel? Rachel meu amor, acorda.
Fiquei preocupada, coloquei minha roupa rapidamente, um roupão nela e a peguei nos braços. O corpo da Rachel estava muito pesado, mais do que no dia anterior, com dificuldade desci as escadas e Nick olhou para mim.
- Ai meu Deus! O que você fez com ela Santana? – Nick perguntou se levantando.
- Não é hora de brincar, Nick!
- Me desculpe.
Nick abriu a porta, fui até meu carro e a coloquei dentro. Enquanto dirigia, Rachel abriu os olhos lentamente.
- Amor... – ela balbuciou.
- Oi querida. Você está bem?
- Não sei... estava acordada e então...
- Está bem. Descanse um pouco.
Dito isso, Rachel desmaiou novamente, mas com seu nariz sangrando agora. Os enfermeiros a colocaram na maca e colocaram uma máscara nela, o médico se aproximou preocupado.
- Senhorita Lopez, é agora ou...
- Pode fazer.
***
Fiquei mais de duas horas na sala de espera, estava sentada, não conseguia ficar em pé pelo cansaço. Olhei para uma janela, vi uma estrela cadente passando no céu.
- Volte para mim, estrelinha. – sussurrei.
Olhei para o lado e vi o médico se aproximar, me levantei, ele estava sério.
- Senhorita Lopez... – ele começou.
Meus olhos se encheram de lágrimas, comecei a chorar, não me importando se alguém estava vendo ou não, e ouvi tudo o que o médico dizia.
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Informo que não faço a menor ideia se esse tratamento existe, mas criei em minha mente para tentar manter a Rachel viva. Agora só esperar para ver...