Manhattan High School escrita por A Girl Free, Kiss


Capítulo 11
Trabalho de sexta-feira.


Notas iniciais do capítulo

Galeraaaaa tenho que contar uma experiencia, milagre de Deus sem brincadeira... Resumindo conseguir ir em um retiro espiritual, digo encontro com Deus nesse feriado e senti tanto a presença do espirito Santo, desejo isso para todos e gostaria de pedir para vocês se aproximarem com ele, o espirito santo ta com vocês a todo momento, Deus é três: pai, filho, Espirito santo e é tão perfeito sentir.

Enfim, espero que gostem...



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Pov. Julia

Sobre o jogo: decepção.

Os meninos perderam de virada no final.

Sentada sobre a cadeira de rodinha com meus pés escorados sobre a mesinha, estou terminando meu trabalho de português, a qual ainda tenho que entregar e pegar o de Daniel. Hoje já é quinta, eu sei, esta em cima da hora... Mas, em minha defesa, digo, pensei que poderia mudar de par.

Eu realmente não sei o que escrever, o tema ser vago piora a situação. No improviso acabei falando sobre crianças que passam fome na Africa, eu sei, a intenção não era essa, só que se eu escrever realmente o que quero para Daniel, ah... professora que me desculpa, eu o xingaria sem censura.

Custei desenvolver algo, pessoas passando fome me incomoda então puxei no Google algumas pesquisas e desenvolvi uma redação.

Terminei de escrever meu nome no final e ouvi alguém bater na porta, sem me preocupar com meu cabelo abrir, afinal é proibida entrada de meninos... pufff

_ Daniel! - Disse com a mão ainda na maçaneta. - Sai daqui. - Tentei fechar a porta e ele segurou.

_ Vim buscar o trabalho. - Disse serio.

_ Não precisava vim ao meu quarto. - Questionei.

_ Dá o trabalho, logo! - Falou sem ao menos retrucar, estranho.

_ Ok. - Disse indo até a mesinha e pegando, voltei para porta e trocamos.

E sem falar nada ele saiu andando.

_ Daniel! - O chamei saindo para fora do corredor.

_ Oi. - Disse ele se virando.

_ Como foi o jogo? - Perguntei fingindo que Alice não passou três horas me contando detalhe por detalhe.

_ Horrível. - Disse ele, e entre um espaço vago de silêncio completou. - Ninguém estava concentrado.

_ Ou você joga mal. - Tentei anima-lo com alguma provocação.

_ Você não muda, né! - Disse ele dando dois passos para trás, e virando-se saiu andando.

Entrei para o quarto e deitando sobre minha cama, comecei a ler sua redação.

" Eu tinha uma vida normal, assim quero dizer, a minha vida normal - festas, garotas, bebidas, algumas confusões - Até que um dia eu conheci ela, completamente diferente, não! Ela não era doce, nem sensível... na verdade ela era, muito sensível! A gente se odeia, mas talvez... eu disse talvez, eu a conheço melhor que ninguém. Uma menina tão anti-social, comigo pelo menos, e assim do nada chegou querendo colocar marra, quem ela pensa que é? me fiz essa pergunta por muitas vezes e ainda faço."

Comecei a ler em silencio, sem ao menos perceber que isso me arrancava risadas, eu me apeguei e continuei a ler.

" Ela é tão diferente, ela não quer roupa de marca para chamar atenção, mas mesmo assim ela chama atenção. Eu sei que a pessoas que não há da valor, mas se ela soubesse o quanto eu a admiro, mesmo sem querer... eu admiro ela ter passado por tantas coisas, algumas eu sei que ela não soube passar por cima muito bem, mas ela passou. E quando eu fico do lado dela, eu tenho medo, medo de perda-la por causa de idiotas que não sabem da o devido valor que ela tem. Ela não é muito agradável se de estar, serio, quanto estou do lado dela... Eu sinto que meu coração vai pular pela boca, e isso é algo tão gay de se dizer para Daniel Clark, eu só espero que ela seja feliz, para eu conseguir ser feliz também."

Lia sem parar, era eu, a menina que ele falava e no meio do embalo as risadas se transformaram em lágrimas.

" E o mais impressionante, que eu sempre falar dela vai haver um "mas", por que ela é o contrario de tudo o que eu procurei, do que senti e ate mesmo do que eu não senti, MAS eu sei que o que a gente tem é diferenciado!"

_ Como não odiar esse menino? - Perguntei a mim mesma ao terminar de ler. - RIDÍCULO! - Gritei de raiva, era isso que eu sentia, raiva pelo o que ele me despertava.

__

Pov. Alice

Troquei meu texto com a Carol hoje de manhã, e vou aproveitar a tarde para ler e corrigir como a professora pediu, segui ate a biblioteca com meu caderno e estojo, procurei uma mesa vazia e aproveitando o silêncio comecei o trabalho. A minha redação para ela, falava sobre como ela era importante para mim, uma amizade de pouco tempo que já era verdadeira e blábláblá.

Abrir meu caderno e pegando sua folha comecei a ler.

" Eu sou uma menina normal, talvez tão normal que sou ate diferente dos adolescente da minha idade. Todo mundo é acostumada com festas, resenhas, beber, fumar, beijar... e eu apenas passava meu sábado assistindo um filme de comédia-romântica com a minha mãe e agora... me sinto livre longe dos meus pais, só ainda não me acostumei a fazer coisas da minha idade que eu deveria fazer, deveria né? Pois bem, agora eu tenho amigos novos, amigos! Outra coisa, eu tinha muitos amigos e agora me sinto acolhida por eles, tem a Alice, Julia, Matt... tenho um amigo homem também e ele é muito especial!"

O.k né! - Debochei.

" Mas eu sei que isso é o começo e já esta tendo algumas dificuldades, pensei q seria mais simples só que cada vez me embolo mais. Quero dizer, só quero ter uma vida normal, e ser o verdadeiro normal... Aquele normal que é normal para os adolescentes, não para meus pais!"

Terminei de ler, e abrindo meu estojo procurei um lápis para adaptar um pouco melhor a redação.

_ Oi. - Disse Daniel se aproximando.

_ Fazendo o trabalho? - Perguntei ao ve-lo sentando com uma folha na mão.

_ É, acabei de pegar e vim lendo ele. - Comentou ele.

_ Quem é seu par mesmo? - Perguntei.

_ Julia. - Respondeu.

_ Tadinho. - Disse rindo.

_ Como entender a mente dessa menina? - Perguntou ele.

_ Desisti. - Disse balançando a cabeça negativamente.

_ Qual título da redação dela? - Perguntei.

_ Pobres criancinhas que moram na africa e passam fome por ser pobres. - Disse ele.

_ Eu disse título, não a redação. - Expliquei ainda rindo.

_ Esse é o título. - Disse ele rindo.

_ Ela não leva nada a serio. - Disse rindo mais.

_ Ela não leva. - Concordou ele também rindo.

_ Falando nisso, vou procurar a Carol por que ela não colocou titulo. - Disse me levantando.

_ Vi ela indo pro campo. - Ele informou.

_ O.k - Disse, dei-lhe um beijo no rosto e sai andando.

Já do lado de fora, andei um pouco a sua procura até que a vi toda risonha...

... com Matt.

Respirei fundo e segui até eles, tadinhos de vocês que pensam que ia virar e voltar para trás.

_ Carol, você esqueceu de colocar o título. - Disse educadamente e olhando para Matt, ele me encarou de volta e não falou nada. Que petulância!

_ O.k, eu acho... - Começou a dizer Carol.

_ Oi Matthew. - Disse o encarando sem ao menos ouvir Caroline.

_ Vou subir para corrigir a sua. - Continuou ela nos deixando sozinha.

E quando ela já estava longe o bastante Matt, se levantou para fazer o mesmo.

_ Como ousa me deixar sozinha? - Perguntei.

_ Vai atras do seu namorado. - Disse Matt.

_ Matthew. - Falei em um tom grosso.

_ Olha você tinha razão, você não é tão diferente assim. - Ele comentou.

_ E você é um idiota, um dia você é todo fofo e depois me trata mal, tem certeza que era a amor? - Ironizei.

_ Infelizmente a gente não escolhi, mas uma coisa que eu não sou é idiota. Eu me abrir com você, de coração e você riu depois não falou nada, eu nunca tinha feito isso com nenhuma menina.

_ Percebi. - Ironizei mais uma vez.

_ Obrigada Alice, por ter me cortando quando eu estava cometendo a maior loucura da minha vida, eu não sei onde que eu estava com a cabeça! - Comentou se afastando mais.

_ Você é ridículo! - Disse com raiva.

_ Por que para você o que presta é o Ryan, que não te da valor, que não esta nem ai para você! - Falou ele.

_ Cala boca para falar do Ryan! - Gritei do fundo da garganta, ele apenas assentiu com a cabeça e saiu andando. - Eu te odeio! - Gritei para o nada, já que ali ele não estava mais.

__

Pov. Caroline

Aproveitei a tarde para corrigir a redação, acabei encontrando Matt e não deu muito certo. Nenhum dos dois estava bem e sem saber da vida do outros nós nos ajudamos, e eu tenho que agradecer todos os dias por essa amizade, por que nao há coisa mais verdadeira para mim.

Acabei não lendo a redação a tarde e foi bom, por que pelo clima tenso da noite no meu quarto, o melhor a se fazer é se ocupar. Uma com a cara pior que da outra.

Apenas fiz meus deveres e dormi.

No dia seguinte acordei e com a mesma vibração negativa da noite passada nos arrumamos em silêncio. Fui a primeira a sair do quarto, e encontrei com Matt no corredor perto do refeitório.

_ Dormiu bem? - Perguntou ele.

_ Dormi, são não estava muito legal o clima. - Disse. - E você? - Perguntei de volta.

_ Dormi bem também, e no meu quarto Daniel e eu vimos o jogo e Ryan estava inspirado em alguma coisa. - Disse ele.

_ Hm. - Assenti e seguimos para tomar o café.

Estava muito ansiosa para aula de português, não sei o por quê. Tomamos o café da manhã e seguimos para sala, o sinal tocou e vimos a professora entrar.

_ Todos sentados por favor. - Disse ela colocando suas coisas em sua mesa.

_ Licença professora, posso entrar? - Perguntou Ryan na porta.

_ Claro. - Concordou ela e ele entrou segurando seu violão, estranho.

_ Bom turma, como todos já sabem todos vão entregar o trabalho. - Anunciou ela. - Como é o primeiro desse ano vou dar uma colher de chá e não será obrigatório apresentar aqui na frente, mas gostaria que alguém sugerisse de se apresentar. - Explicou ela.

_ Professora, a pessoa tem que ler a sua redação ou a da dupla? - Perguntou Jack.

_ Qual quiser. - Disse ela. - Quem se oferece? - Ela perguntou.

_ Eu. - Ouvi alguém falar la de trás e me virando para ver, Ryan caminhava até a frente com seu violão.

_ Na verdade não é bem uma redação, eu transformei em uma musica. - Disse ele.

_ Assim que eu gosto, pessoas criativas! - Falou a professora.

_ A letra principal não é minha, digo, o tema... mas, eu completei. - Falou ele começando a tocar.

E ao meio do toque, no ritmo ele começou a cantar.

" Eu já não sei como esconder
te amo e não consigo mais fingir
você me fez mudar, meu mundo agora é o seu
e toda vez que eu cantar um verso é todo seu

Eu tentei disfarçar
Usei da distância eu fugi
mas o coração não se engana
com olhos que não sabem mentir

As vezes eu me pego parado admirando você
é tudo que eu sempre quis e mais
as vezes eu pensando calado eu sei que não tem fim
que tudo continue assim

Eu já não sei como esconder
te amo e não consigo mais fingir
você me fez mudar, meu mundo agora é o seu
e toda vez que eu cantar um verso é todo seu

As vezes eu me pego parado admirando você
é tudo que eu sempre quis e mais
as vezes eu pensando calado eu sei que não tem fim
que tudo continue assim

A nossa liberdade está presente nas ilimitações de nossos pensamentos
assim não existe distância, pois se os mesmos estão focados em ti
fazendo não se importar com promessas, pois foi o destino que começou falando por si só

As vezes eu me pego parado admirando você
é tudo que eu sempre quis e mais
as vezes eu pensando calado eu sei que não tem fim
que tudo continue assim..."

Quando ouvir a ultima frase abrir u sorriso de orelha a orelha, a qual da frente ele correspondeu, todos começaram a bater palma inclusive eu.

A aula passou rápido, eu estava voando e quando ouvi o sinal bater recolhi meu material.

_ Parabéns turma! Adorei o desempenho de vocês! - Falou a professora.

_ Desempenho do nosso amigo aqui, que esta apaixonado. - Disse Daniel batendo nas costas de Ryan, de brincadeira, é claro.

Fui guarda meus materiais sozinha, e quase chegando ao refeitório, entrei pelo corredor e da outra ponta avistei Ryan, abrir um sorriso e ele correspondeu, demos alguns passos para frente, havia esperado tanto por um momento assim na minha vida... realmente uma comedia-romântica que tanto assistir.

_ Ryan, adorei a musica que você fez para mim! - Ouvir alguém dizer atras de mim, e Alice me passando seguiu ate ele e o beijou.

Os encarei por segundos e a abraçando ele me olhou, apenas virei e tratei de sair dali rapidamente.

... talvez eu esteja no filme errado, ou então nasci para um filme dramático.


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Notas finais do capítulo

Galera serio, três pessoas deixaram review em um cap - Agradeço vocês! - Por favor não custa não, please!!! Bjs, gostaram? Fiquem com Deus.