Destino Incerto De Um Casal Certo. escrita por MisaChan
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo hoje!
Espero que gostem!
Obrigada pelos favoritos, comentários... estou amando!
Beijos,
– On-onde... onde eu estou? - Sussurrei para mim mesma, ao abrir os olhos lentamente.
Minha cabeça doía muito. Cocei os olhos para enxergar melhor. Eu estava em uma... Ilha?
– AHHHHHHH! - Gritei ao olhar o redor e não ver ninguém.
Levantei-me e vi que estava deitada em cima de uma mochila, parecia com a do... Naruto?
Um garoto loiro se aproxima correndo de mim.
– O que houve? Você está bem?
Era o Naruto, ele estava com a mesma roupa de ontem. Ele, olhava-me preocupado.
Eu não estava entendendo nada, será que eu e ele ficamos?
– O que aconteceu? Onde estamos? - Perguntei.
– Você não se lembra de nada mesmo? - Ele me pergunta.
– Não... - Fui sincera.
– Ontem, quando estávamos na festa, uns caras armados nos seguiram para cobrar algo da Temari, não havia pagado. Eu estava perto de uma árvore longe... e você estava por perto, queria ir até lá, mais eu te salvei. - Ele cochou a cabeça e sorriu.
Uma cena passa pela minha cabeça. Lembrei.
– O barco... eles levaram o barco. O que aconteceu depois disso? Cadê o pessoal? - Pergunta em pânico.
– Eu não sei. Você desmaiou no meu colo. Eu fiquei olhando, e só vi que ele levou o barco e as pessoas que estavam lá. Não sei o que houve. Não sei mesmo. - Ele olha para o chão antes de olhar nos meus olhos.
– Céus... O que será que eles fizeram? Será que estão todos bem? Temos que ir! - Olhei para os lados procurando saída.
– Não tem como voltar... Estamos longe, e não tem barco.
– Como assim? Não vamos voltar? - Meu coração bateu em desespero.
– Calma! Pelo menos temos um ao outro... e temos, algumas coisas... que estavam na minha mochila. - Ele toca no meu braço.
Olho ao redor. Só vejo água, árvores, areia, e o céu.
– Nós vamos morrer... - Falei entristecida.
Uma lágrima escorre em meu rosto.
Ele a seca com os dedos.
– Nós não vamos morrer... Não seja dramática. Vai ficar tudo bem. - Ele retira os dedos da minha face.
– Como você sabe? - Solto um riso triste e bufo.
– Tem bastantes frutas nessa ilha. Eu já andei dando uma vasculhada... e tem também, uma cachoeira, da para bebermos a água de lá. Fora que podemos pescar peixes, sei lá. Eu já acampei. - Ele tenta ser convincente.
– Isso não é um acampamento. - Olho para ele, e em seguida para a sua mochila - O que tem nela?
– Algumas coisas como: escova de dente, creme dental, pente, toalha pequena, uma garrafa de água, dinheiro... chaves... meu telefone... meu casaco... meu...
– Telefone? - O interrompi.
– Ah. Já tentei, está sem sinal. - Ele me desanima.
– Por que você levou essas coisas para festa? - Perguntei, ao lembras dos itens que ele disse que tinha na mochila.
– Ah, é que eu ia para a casa do meu avô depois da festa. - Ele me respondeu.
– Avô... você tem avô? - Perguntei.
– Não me criei sozinha Hinata. - Ele falou irônico.
– Como você sabe o meu nome? - Perguntei.
– Nós estudamos na mesma sala lembra? - Ele revira os olhos. - Sou tão invisível assim... - Ele fala meio... triste.
– Não, não é isso, é que... - Tente me explicar. - É que, nós não nos falávamos sabe... é por isso.
Ele da um sorriso torto.
Meu estômago ronca.
– Estou com fome... - Falei tocando na minha barriga.
– Fruta ou barrinha de cereal? - Ele sorri.
– Lasanha. - Sorrio de volta.
– Desculpe senhorita, mas só temos essas duas opções. - Ele fala com uma voz engraçada.
Dou uma risada.
– Então vou aceitar uma barrinha. - Falei.
Ele abriu a sua mochila e retirou uma barrinha de ceral, e me entregou.
– Obrigada. - Peguei.
Dei uma mordida.
– Você já comeu? - Pergunto.
– Sim... - Ele responde se sentando na areia.
Sento-me ao seu lado.
Dou mais uma mordida na barrinha e mais uma... e mais uma.
– Tem mais? - Perguntei, colocando o saquinho vazio do meu lado.
– Não... eu não fiz um estoque, na casa do meu avô tem comida sabia?! - Ele brinca - Só separei duas caso eu sentisse fome no caminho. - Ele fala sério.
Acho graça, e dou um sorriso. Ele era tão diferente do que era na escola..
Comecei a reparar o reflexo da luz nos olhos dele. Era lindo.
Um vento soou em nossos rostos, seus cabelos loiros e lisos, voaram quando o vento passou.
Quando eu estava o olhando, ele virou a cabeça para mim, me encarando.
– O que foi? - Ele pergunta dando um sorrisinho.
– Nada... - Respondo tímida.
Vai que ele repara que eu acabei de seca-ló com os olhos.
Ele sorri de novo, e olha para o mar, depois olha para mim.
– Sabe... eu sempre tive curiosidade de saber... você e o Sasuke, tem algum relaciomento?
– Não. Nada. - Respondi.
– Ah.. - Ele fez um biquinho.
– Por que? - Encarei seus lábios. Eram tão rosinhas.
Ele repara.
– Por que você está olhando para a minha boca? - Ele pergunta, soltando um leve sorriso safa.. safadinho.
Corei.
– Eu não estava olhando nada. - Menti.
– Aharm... - Ele fez um faz de tipo: Ata, vou fingir que acredito.
– Será que vamos ter que passar a noite aqui? - Mudei de assunto.
– Acho que sim. - Ele olha para o mar. - Não sei o que vai acontecer com a gente agora. - Ele confessa.
– Pelo menos... Temos um ao outro, né? - Falo tímida.
Ele me olha com um olhar de assustado, depois, uma face alegre e sorridente aparece em seu rosto.
– Sim. Pelo menos temos um ao outro. - Ele ergueu a mão.
Mesmo tímida, eu segurei a mão dele. Era um símbolo de companheirismo. Afinal, éramos só nós dois agora contra as dificuldades.
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