Destino Incerto De Um Casal Certo. escrita por MisaChan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo hoje!
Espero que gostem!
Obrigada pelos favoritos, comentários... estou amando!
Beijos,



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– On-onde... onde eu estou? - Sussurrei para mim mesma, ao abrir os olhos lentamente.

Minha cabeça doía muito. Cocei os olhos para enxergar melhor. Eu estava em uma... Ilha?

– AHHHHHHH! - Gritei ao olhar o redor e não ver ninguém.

Levantei-me e vi que estava deitada em cima de uma mochila, parecia com a do... Naruto?

Um garoto loiro se aproxima correndo de mim.

– O que houve? Você está bem?

Era o Naruto, ele estava com a mesma roupa de ontem. Ele, olhava-me preocupado.

Eu não estava entendendo nada, será que eu e ele ficamos?

– O que aconteceu? Onde estamos? - Perguntei.

– Você não se lembra de nada mesmo? - Ele me pergunta.

– Não... - Fui sincera.

– Ontem, quando estávamos na festa, uns caras armados nos seguiram para cobrar algo da Temari, não havia pagado. Eu estava perto de uma árvore longe... e você estava por perto, queria ir até lá, mais eu te salvei. - Ele cochou a cabeça e sorriu.

Uma cena passa pela minha cabeça. Lembrei.

– O barco... eles levaram o barco. O que aconteceu depois disso? Cadê o pessoal? - Pergunta em pânico.

– Eu não sei. Você desmaiou no meu colo. Eu fiquei olhando, e só vi que ele levou o barco e as pessoas que estavam lá. Não sei o que houve. Não sei mesmo. - Ele olha para o chão antes de olhar nos meus olhos.

Céus... O que será que eles fizeram? Será que estão todos bem? Temos que ir! - Olhei para os lados procurando saída.

– Não tem como voltar... Estamos longe, e não tem barco.

– Como assim? Não vamos voltar? - Meu coração bateu em desespero.

– Calma! Pelo menos temos um ao outro... e temos, algumas coisas... que estavam na minha mochila. - Ele toca no meu braço.

Olho ao redor. Só vejo água, árvores, areia, e o céu.

– Nós vamos morrer... - Falei entristecida.

Uma lágrima escorre em meu rosto.

Ele a seca com os dedos.

– Nós não vamos morrer... Não seja dramática. Vai ficar tudo bem. - Ele retira os dedos da minha face.

– Como você sabe? - Solto um riso triste e bufo.

– Tem bastantes frutas nessa ilha. Eu já andei dando uma vasculhada... e tem também, uma cachoeira, da para bebermos a água de lá. Fora que podemos pescar peixes, sei lá. Eu já acampei. - Ele tenta ser convincente.

– Isso não é um acampamento. - Olho para ele, e em seguida para a sua mochila - O que tem nela?

– Algumas coisas como: escova de dente, creme dental, pente, toalha pequena, uma garrafa de água, dinheiro... chaves... meu telefone... meu casaco... meu...

– Telefone? - O interrompi.

– Ah. Já tentei, está sem sinal. - Ele me desanima.

– Por que você levou essas coisas para festa? - Perguntei, ao lembras dos itens que ele disse que tinha na mochila.

– Ah, é que eu ia para a casa do meu avô depois da festa. - Ele me respondeu.

– Avô... você tem avô? - Perguntei.

– Não me criei sozinha Hinata. - Ele falou irônico.

– Como você sabe o meu nome? - Perguntei.

– Nós estudamos na mesma sala lembra? - Ele revira os olhos. - Sou tão invisível assim... - Ele fala meio... triste.

– Não, não é isso, é que... - Tente me explicar. - É que, nós não nos falávamos sabe... é por isso.

Ele da um sorriso torto.

Meu estômago ronca.

– Estou com fome... - Falei tocando na minha barriga.

– Fruta ou barrinha de cereal? - Ele sorri.

– Lasanha. - Sorrio de volta.

– Desculpe senhorita, mas só temos essas duas opções. - Ele fala com uma voz engraçada.

Dou uma risada.

– Então vou aceitar uma barrinha. - Falei.

Ele abriu a sua mochila e retirou uma barrinha de ceral, e me entregou.

– Obrigada. - Peguei.

Dei uma mordida.

– Você já comeu? - Pergunto.

– Sim... - Ele responde se sentando na areia.

Sento-me ao seu lado.

Dou mais uma mordida na barrinha e mais uma... e mais uma.

– Tem mais? - Perguntei, colocando o saquinho vazio do meu lado.

– Não... eu não fiz um estoque, na casa do meu avô tem comida sabia?! - Ele brinca - Só separei duas caso eu sentisse fome no caminho. - Ele fala sério.

Acho graça, e dou um sorriso. Ele era tão diferente do que era na escola..

Comecei a reparar o reflexo da luz nos olhos dele. Era lindo.

Um vento soou em nossos rostos, seus cabelos loiros e lisos, voaram quando o vento passou.

Quando eu estava o olhando, ele virou a cabeça para mim, me encarando.

– O que foi? - Ele pergunta dando um sorrisinho.

– Nada... - Respondo tímida.

Vai que ele repara que eu acabei de seca-ló com os olhos.

Ele sorri de novo, e olha para o mar, depois olha para mim.

– Sabe... eu sempre tive curiosidade de saber... você e o Sasuke, tem algum relaciomento?

– Não. Nada. - Respondi.

– Ah.. - Ele fez um biquinho.

– Por que? - Encarei seus lábios. Eram tão rosinhas.

Ele repara.

– Por que você está olhando para a minha boca? - Ele pergunta, soltando um leve sorriso safa.. safadinho.

Corei.

– Eu não estava olhando nada. - Menti.

– Aharm... - Ele fez um faz de tipo: Ata, vou fingir que acredito.

– Será que vamos ter que passar a noite aqui? - Mudei de assunto.

– Acho que sim. - Ele olha para o mar. - Não sei o que vai acontecer com a gente agora. - Ele confessa.

– Pelo menos... Temos um ao outro, né? - Falo tímida.

Ele me olha com um olhar de assustado, depois, uma face alegre e sorridente aparece em seu rosto.

– Sim. Pelo menos temos um ao outro. - Ele ergueu a mão.

Mesmo tímida, eu segurei a mão dele. Era um símbolo de companheirismo. Afinal, éramos só nós dois agora contra as dificuldades.


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