Sempre ao me recordar de Luke, sinto uma vertigem em meu interior, como se alguém tivesse acertado o meu estomago com um soco. O garoto que sempre amei morrera, não existia há tempo o suficiente para duas vidas inteiras, entretanto, mesmo depois de todo esse tempo, uma simples menção ao seu nome fazia a minha pele formigar – como se seus dedos passeassem delicadamente por meus braços.

Isso é errado, não posso mais pensar nele. Meus pensamentos impróprios e impuros, uma desonra para a Caçada. Mas o que posso fazer se cada célula do meu corpo deseja tê-lo?

Todavia eu preciso aceitar. Ele se foi.