Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 28
Capítulo 28: Born To Die.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora postar, estou na roça kkkkkkk. Thanks Vih, eu amo muito muito você. A recomendação ficou linda! Tem hot u.u ooo/ . Vai rolar um Flashback no comecinho, chorem u.u . Não se esqueçam das lindas e maravilhosas reviews. U.u amo vocês! ❤️❤️❤️

Boa leitura!

Beijos de lux u.u da tia malu! Ushaushuahs. ❤️



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Pés, não me falhem agora

Levem-me até a linha de chegada

Meu coração se parte a cada passo que dou

Mas espero nos portões

Eles me dirão que você é meu...

Born To Die - Lana Del Rey.

***

#Flashback ON#

Hoje, dia seis de janeiro de 2007. O dia do meu aniversário. O dia de alegria , de comemoração. Hoje eu estou fazendo dez anos.

O dia poderia ser assim, se eu não estivesse na casa da minha tia Kelly. É, eu não gosto dela. E como todo Kinder Ovo, ela vem com o seu brinde. De quebra tem o filho chato dela. Bryan. Ele é dois anos mais velho do que eu.

Eu só fico imaginando o dia em que Bryan tiver uma namorada. Tipo, coitada dela. Vai sofrer. Quer dizer, se ele tiver uma né. Ele é estranho. Não gosto dele. Ele é um Idiota.

Agora, neste momento estou de baixo de um carvalho, no quintal da minha tia. Eis que me surge a criatura.

— Avery. — ele me chamou.

Eu parei de fitar a paisagem e olhei para ele. O mesmo estava com uma flor na mão.

— Fala. — respondi ao seu chamado, um pouco hesitante.

Ele estendeu a mão que estava com a flor.

— Aqui, pra você. — ele disse, e me entregou a flor sorrindo.

Eu encarei a flor como se fosse um alienígena. E a peguei com as pontas dos meus dedos.

— Ah, obrigado. — agradeci, e voltei a fitar a paisagem. Eu só estava aguardando a retirada dele.

Mas isso não ocorreu.

— Avery. — ele me chamou novamente.

— Fala. — respondi novamente ao seu novo chamado, e fitei-o.

Na moral, se esse moleque me chamar de novo. Ele vai ter que correr muito. Porque se eu pegar eu vou matar.

— Eu te amo. — ele murmurou, mas não consegui alcançar um entendimento.

— Hãm?

— Eu te amo. — ele repetiu, mas dessa vez mais alto.

— Bom pra você. Agora vaza. — falei, apontando para a casa.

— Você só vai me dizer isso?

— Cara, você é o meu primo. E mesmo que não fosse...

Ele me encarou, estreitou os olhos. E em seguida, fechou os mesmos. E caiu duas lágrimas.

— Ah, e obrigado pela flor. — agradeci.

Ele saiu sem me dizer nada, dei de ombros e voltei a fitar a bela paisagem.

#Flashback OFF#

***

Pov.: Bryan.

A minha vida está uma merda. Literalmente.

Se eu pensei em me matar? Ah claro. Mas se matar é algo tão estúpido. Porém, virou opção. Infelizmente.

Onde eu estava? Onde tudo começou. Onde eu mudei. Onde eu pude ver a vida com mais brilho. Na casa da minha mãe.

— Mãe, ela, praticamente, me largou! — falei, em prantos.

— Meu filho calma. Ela só recusou o seu pedido de casamento. Acontece. — minha mãe tentou me consolar.

Como assim acontece? Cara. Não é todo dia que um pedido de casamento é recusado.

— Acontece... Ah claro. Acontece. Porque além do mais, quase todos os pedidos de casamento são recusados.

— Bryan, ela só tem dezesseis anos.

É, se bem que ela estava certa. Ela só tem dezesseis anos. Eu suspirei. Ela me olhou, e estreitou os olhos.

— Eu sei que você ama ela. Por mais que ela tenha recusado o seu pedido. E você sabe, também, que ela te ama demais. E que ela moveria céus e terras por você. — ela disse. E eu assenti.

— Mas agora ela deve estar me odiando.

— Não está não. — eu olhei-a, ainda, sem colocar fé no que ela estava dizendo. — Eu conheço a Avery. — concluiu.

— Sério?

— Claro né. Agora trate de ir atrás da mulher que você ama.

— Okay. Te amo também. — falei, ironizando.

Pulei da cama, e ela soltou um beijo pra mim. Sorri. E sai, basicamente, correndo.

Andando pelas ruas da cidade

É por engano ou planejado?

Me sinto tão sozinha toda Sexta-feira à noite

Você pode fazer eu me sentir em casa

Se eu disser que você é meu?

É como te disse, querido...

***

Pov.: Avery.

Já estava anoitecendo. E nada. Eu já tinha utilizado toda a minha lista telefônica. Ninguém sabia onde Bryan estava.

Eu já estava com ódio dos meus vizinhos. Porque cada vez que algum deles abria a garagem, pra mim era uma esperança.

Mas dessa vez não.

Era ele.

Desci correndo. Depois de três dias sem falar comigo, acho que ele deve estar com saudade. Ou, resolveu me perdoar.

— Avery? — ouvi ele me chamando.

Corri para abraçá-lo. Ele retribuiu o mesmo. Claro que eu não podia abraçá-lo forte demais por conta da barriga. Mas foi um abraço carinhoso. Aninhei a minha cabeça em seu ombro. E beijei o seu pescoço.

— Nunca mais faça isso. — sussurrei.

— Talvez. — ele sussurrou de volta. Bufei. — Brincadeira.

— Te amo. Muito, muito, muito.

— I love you too so much.

Eu desaninhei a minha cabeça. E lhe dei um beijo.

Eu estava com saudade da boca dele.

De seu perfume.

— Eu estava com saudade. — admiti, descolando os nossos corpos.

— Também. — ele disse, e suspirou.

— Me desculpa. — ele, praticamente, murmurou. E abaixou a cabeça.

— Tudo bem. Só não suma novamente.

Ele assentiu, sorrindo fraco.

— Eu entendo que você tenha dezesseis anos, e que para você está muito cedo pra casar, e que também...

Coloquei o meu deu indicador em sua boca.

— Me faz novamente o pedido. — pedi.

— Ah Avy, não tem o mesmo cli... — interrompi-o novamente.

— Faz o caralho do pedido logo. O anel está com você? — perguntei.

— Está sim. — ele respondeu, e apalpou os bolsos. E tirou a caixinha de veludo.

Ele ficou na mesma posição de quatro dias atrás. Pegou na minha mão.

— Somente Avery Miller, por favor. — pedi.

E ele balançou a cabeça negativamente.

— Avery Medeline Miller Brown... — ele fez uma pausa. — A senhorita aceita casar comigo?

Eu não pensei duas vezes. Eu não quero perder ele. Porque se quatro dias longe parecia uma eternidade... Imagine uma eternidade.

— Claro. Que. Eu. Aceito. — falei pausadamente, e ele se levantou sorrindo. Me deu um beijo.

— Eu poderia te foder loucamente agora.

— E por que não faz isso? — perguntei.

— Porque eu sou uma pessoa muito romântica. — ele disse, com um sorriso no canto da boca. Com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

— Oh, okay.

Ficamos em silêncio.

— Topa assistir um filme? — ele me perguntou.

— Claro. Mas nada que me faça chorar. Ou que seja sexy demais.

— Okay. — ele disse e riu.

Não me deixe triste, não me faça chorar

Às vezes o amor não é o bastante

E a estrada fica difícil, não sei por quê

Continue me fazendo sorrir

Vamos ficar chapados

A estrada é longa, nós seguimos adiante

Tente se divertir nesse meio tempo...

***

Nós nos jogamos no sofá, com muitas cobertas e vários travesseiros. Deitei no colo dele.

— Estou com sono. — falei.

— Estou com fome. — continuei.

Bryan me encarou.

— Está com mais o quê? — ele perguntou e riu.

— O que eu faço primeiro?

— O que você está com mais vontade?

Sentei em seu colo. E beijei o seu pescoço.

— Você sabe o que eu estou querendo... — murmurei no ouvido dele.

— Eu sei sim, eu quero a mesma coisa... Mas hoje estou romântico.

— Larga de ser idiota, e tira logo a minha roupa.

Ele tirou a minha blusa e encarou os meus seios ainda cobertos com o sutiã. E apontou para os mesmos.

— Eles estão maiores? — ele perguntou, ainda os encarando.

— Larga de ser idiota e continua.

Bryan beijou o meu pescoço, fazendo uma trilha de beijos até os meus seios, logo tirando o sutiã que antes os cobriam. E acariciando-os. Fazendo com que eu soltasse um gemido fraco. Invertemos de posições. Ele tirou a própria blusa e a calça. Eu tirei o meu próprio short. Ele ficou por cima de mim, e me olhou nos olhos.

— Eu te amo. — ele murmurou.

E me deu um beijo. Ele me penetrou rapidamente, fazendo-me soltar um gemido que ecoou por toda a sala. Bryan realizava movimentos rápidos, enquanto beijava o meu pescoço. Chegamos no ápice juntos.

— Eu estava com saudade de você. — falei, e ele me fitou.

— Mentira. Você estava com saudade de desfrutar do meu corpo. Eu sei disso Avery.

— Eu estava com saudade de você como pessoa, seu idiota.

Ele se levantou do sofá, e deu uma volta.

— Ah, mas vai me dizer que você não estava com saudade desse corpinho aqui. — ele disse, passando a mão sob o abdômen (definido) dele.

— Ai meu Deus. Não acredito que sou, praticamente, obrigada à ouvir isto. — falei, balançando a cabeça negativamente.

— Mas ainda assim você me ama. — ele disse, e riu. — Nem precisa dizer. Eu sei disso. — concluiu.

***

Não me deixe triste, não me faça chorar

Às vezes o amor não é o bastante

E a estrada fica difícil, não sei por quê

Continue me fazendo sorrir Vamos ficar chapados

A estrada é longa, nós seguimos adiante

Tente se divertir nesse meio tempo...


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Notas finais do capítulo

Não deu para colocar a música toda. Mas foda-se. Gostaram? Odiaram? Vou colocar vocês pra chorar nos próximos capítulo. u.u ushauahsuhausha. Juh te amo ❤️❤️. Quero recomendações e comentários de não vou excluir essa porra. Ushaushauhsus. Ameaça MODE: ON. Amo vocês. Comentem seus CACETUDOS.❤️❤️❤️

Beijinhos sabor chocolate! ❤️



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