Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 17
Capítulo 17: Eu te amo muito!


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está F-O-D-A (também né, se eu não achar bom, quem vai achar? uashauhshuas), agradeço às pessoas que têm acompanhado fielmente a minha fic. Sem música nem hot :((. Mas tá cheio de trata hahaha. Espero que gostem! ♥
Boa leitura!

Beijos da tia malu. ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418622/chapter/17

Pov.: Bryan.

Eu não estava acreditando que eu havia cedido, às chantagens de Evellyn. Eu estava fazendo o meu anjo mais lindo, sofrer! Aquilo estava me matando. Eu percebi que ela tinha ficado muito mal, quando eu pedi a Evellyn em casamento. Quando eu estava em direção às escadas, Evellyn me abraçou.

–Onde você pensa que está indo?- ela murmurou em meu ouvido.

–Falar com a mulher que eu realmente amo.- murmurei de volta.

–Cuidado com o que você vai falar. Ela deveria estar morta agora.- quando ela disse isso, me subiu um calafrio.

–Faça qualquer coisa comigo, mas não faça com ela! Senão quem vai morrer vai ser você.- afirmei, em um tom mais firme.

–Mas, o meu alvo é ela.

–Essa farsa vai acabar hoje, Evellyn. Não aguento mais.- impus, e segui em frente.

–Então vamos ver...- ela balbuciou.

Quando eu cheguei em frente ao quarto da Avy, pensei em bater, mas eu tenho certeza que ela não atenderia, então meti a mão na maçanete bruscamente, como de costume. Ela estava de bruços, dormindo.

–Avery, acorda, é urgente!- murmurei em seu ouvido, ela abriu um olho, olhou para um lado e para o outro, e suspirou fundo.

–Estou acordada, seu idiota.- sentei na beira da cama, e ela levantou logo depois.

–Avery, isso não passa de uma grande mentira, a Evellyn me obrigou à pedi-la em casamento!

–Tá bom... E papai noel existe, certo?- ela debochou.

–Eu vou te provar!- entreguei o meu celular à ela.

Pov.: Avery.

Peguei o celular dele, ele já tinha aberto na caixa de mensagens. As últimas mensagens eram somente de Evellyn.

"HA-HA-HA, ela já pagou por você!"

"Ai de você, se não fizer o que eu mando!"

"Ela não morreu... Opss... Vou tentar novamente."

Eu abria a boca gradativamente.

–Agora abra a parte de mensagens enviadas!- pediu.

–Okay.

"Por favor, não faça nada à ela!"

"Você não tem o direito de fazer isso com ela, nem comigo! Eu a amo e ela sabe disso. E não será nem você, nem a minha mãe, nem ninguém, que me impedirá de amá-la, de ficar junto com ela, casar, ter filhos... Eu não vou ceder à você. D-E-S-I-S-T-A!"

E ele não respondeu o resto das mensagens que ela havia enviado. Ele ficou olhando fixamente para mim, observando cada careta que eu fazia, ao ver cada palavra.

–Isso... Isso tudo foi arquitetado por ela?- perguntei, nervosa.

–Sim.

–Mas pra quê isso tudo?

–Porque ela não aceita, nós estarmos juntos. E ela me ameaça por tudo, e sempre coloca você no meio, por isso me assusto. Quem provocou o acidente, foi ela Avery, foi ela!- ele me contou, arregalando os olhos.

–Caralho...- balbuciei.- E ela pediu para você pedi-la em casamento?

–Sim, quando nós saímos ontem, foi para ela escolher um anel.

–Não acredito! Como que uma pessoa é doente à esse ponto?- perguntei, ainda incrédula, mesmo sabendo que a Evellyn, faz de tudo para ferrar com alguém.- Mas quando eu cheguei do hospital, você me disse aquilo tudo e...

–Sim, eu te disse aquilo tudo! Mas quem mandou eu fazer isso foi ela.- eu abaixei a minha cabeça, e balancei negativamente, e coloquei as minhas duas mãos sobre o meu rosto.

–Não... Não... Não pode ser!- bati com as minhas mãos contra a cama, balançando todas as almofadas e travesseiros.

–Calma meu anjo!- ele começou à acariciar o meu rosto.

–Me diz a verdade, você me ama mesmo?- perguntei, e ele assentiu e deu um sorriso.

–Eu te amo... Muito! Você não tem noção do quanto eu te amo! Você é tudo que eu sempre pedi à Deus, eu sou muito agradecido de você ter feito tanta merda em Houston, e sua mãe ter te mandado para cá. Você me faz feliz, só pelo fato de existir, quando você está mal, eu quase morro, eu te amo tanto Avery. E se eu pudesse eu te diria isso todos os dias da minha vida, você me tem, como ninguém consegue me ter! As palavras que eu estou te dizendo, não são nem um terço do que eu sinto por você, nem se eu te falasse um texto diferente todos os dias o resto da minha vida...- ele fez uma pequena pausa, e desviou o seu olhar de mim por um segundo.- Eu sou tão feliz ao teu lado.- disse, eu dei um sorriso torto, e beijei ele.

–Eu nunca poderia ficar tão feliz, com todas essas turbulências em minha vida... Eu fico tão triste, sabe.- uma lágrima insistente, caiu, e quando eu te vi com ela, eu fiquei muito, mas, muito, triste.

– Eu sei, meu amor. Isso que me tortura todos os dias.

–Igualmente à mim!- ele me abraçou, e eu aninhei a minha cabeça em seu ombro. Voltamos à nos beijar.

–Aver...- a minha tia chegou, e pegou a gente se beijando.- O que é isso?- ela perguntou, desvencilhei-me dele, limpei algumas lágrimas, e olhei para ela com uma feição de total espanto.

–Nada...- falei, e olhei para Bryan, ainda viajando em outra dimensão, mexi na mão dele, e ele despertou daquelas "alucinações".

–Hãm?- ele olhou nos olhos da minha tia.- Ah, mãe... Não foi nada.

–Como assim nada?- ela perguntou, sem entender porra nenhuma.- Vocês estavam se beijando e...

–Você não viu nada.- ele falou, e a Evellyn apareceu atrás da minha tia.

–Tem certeza, querido?

–CALA A SUA BOCA EVELLYN!- ele aumentou o tom de voz.

–Avery, eu só vim aqui saber se você viu uma garrafa de vodca fechada. Viu?- ela me perguntou, e eu fiquei branca.

–N...Não...- respondi, sem muita convicção do que eu estava falando.

–Hm...- começou Evellyn, ela se aproximou da minha cama, e agachou-se, e pegou a garrafa de vodca.- Acho que alguém está mentindo...- ela se virou em direção da minha tia, levantou a garrafa, de modo que ela pudesse ver a quantidade.

–Avery, não acredito...- ela colocou a mão sobre a boca.- Você andou bebendo?

–Sim!

–Como você tem coragem de me dizer isso?

–Você está à procura da verdade não é? Então vamos falar a verdade, entre família! Vamos começar...- levantei-me da cama.- primeiro, essa vadia estar aqui me irrita, pelo simples fato... Dela ser tão cínica e falsa. Segundo, eu estou namorando o seu filho, sim, o seu filho, meu primo. Terceiro, essa filha da puta, na qual você chama de nora, me enviou uma mensagem, que se não fosse por ela, eu NUNCA, saberia que ele,- apontei para Bryan.- NÃO é seu filho!

–Isso é...- Evellyn começou, novamente.

–ISSO É, CARALHO NENHUM!- me exaltei, a minha tia estava assustada com as "revelações'.- Continuando... Ou seja, eu já tenho dezesseis anos, quase dezessete, você nem ninguém, me impedirá de amá-lo, de transar com ele, etc.

–Vocês já transaram?- minha tia perguntou.

–Sim, várias vezes, e foi muito bom!- ele disse.

–Amanhã conversamos sobre isso.- minha tia disse, e retirou-se do quarto.

Dessa vez, eu corri e fechei a porta.

–Hm, vamos ao que interessa?- quando me virei para ver com Bryan estava, ele estava totalmente afetado, eu corri e ajoelhei-me em frente dele.- O que aconteceu amor?- ele começou à chorar.

–É que... Ninguém sabia dessa parada de eu ser adotado... Eu não gosto de falar isso. Faz tanto tempo...- eu abracei ele.

–Você sabe que eu te amo, independente de qualquer coisa, eu quero que os meus filhos sejam seus também, que a minha cama, seja a sua também, e assim por diante...

–Você é linda, sabia?

–Não...- ele pegou uma mecha de cabelo minha, colocou-a atrás de minha orelha, e me beijou intensamente.

–Eu te amo, minha pequena!

***

Acordei no outro dia, deitada ao lado de Bryan. Lembrei da minha tia, eu não estava certa em ter dito aquilo tudo pra ela.

–Bryan, Bryan...- mexi no braço dele, ele acordou assustado,

–Oi, oi...- dei um beijo nele.

–Bom dia.

–Bom...

Descemos e encontramos as duas feras na cozinha, preparando o café da manhã.

–Bom dia...- dissemos juntos.

–Bom dia...- elas disseram juntas.

–Avery e Bryan...- convocou a minha tia.- Acho que temos muito o que conversar, vamos ao meu escritório, para conversarmos!- nós assentimos, e seguimos ela.

Quando chegamos lá, nos sentamos nas duas cadeiras que haviam em frente à mesa. Minha tia se acomodou na cadeira de trás da mesa de madeira italiana.

–Então, vou direto ao assunto... Avery, não gostei das coisas que você me falou ontem, e eu não estou feliz com isso.- ela disse, e eu assenti.

Ah, é assim né, o pessoal quer ouvir a verdade, mas quando ouve não gosta!

–Mas era a verdade, mãe...- disse Bryan.

–Eu sei... Mas nem todas as verdades, existem para serem ditas! Continuando... Já conversei sobre isso com o seu pai Avery, você vai para a casa dele, porque ele já está aqui em Jacksonville, e assim vai ser melhor...

–HÃM? O QUE? NÃO PODE SER... PREFIRO MORAR NA RUA, PASSAR FOME, DO QUE IR PARA A CASA DO MEU "PAI".- gritei com a minha tia, Bryan assentiu, e quis completar o meu questionamento.

–Engraçado mãe, você prefere que eu namore aquela filha da puta, do que eu namorar a sua sobrinha!

–Esse que é o problema Bryan, ela é a sua PRIMA!- ela falou indignada.

–Eu sei, mas isso não modifica o nosso amor.

–Não precisa falar mais nada!

–EU NÃO ACEITO ISSO!- Bryan bateu com a mão em cima da mesa, fazendo o porta lápis cair no chão.

–Não grite comigo, BRYAN, SOU A SUA MÃE, você me deve respeito!- minha tia se exaltou também.

–PARA, QUE MERDA!- pedi.

–Bryan, por pedido de Evellyn, comprei uma casa para vocês, coloquei em seu nome. Se quiserem, já podem arrumar as coisas de vocês!

–PODE DEIXAR!- ele não conseguia se acalmar.- Mas antes de ir embora, quero te mostrar uma coisa, para você ver como o amor é lindo.- ele me agarrou, me beijou, e passou a mão por cima meu short, e eu passei a minha mão por cima da calça dele.

–PAREM COM ISSO!- nós paramos e nos retiramos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O QUE VOCÊS ACHARAM? ME DIGAM. ME XIGUEM, ME CHUTEM, ME BATAM, FAÇAM O QUE VOCÊS QUISEREM, COMENTE! AMOOO COMENTÁRIOS, E PRINCIPALMENTE RESPONDÊ-LOS. QUERO CRÍTICAS, QUERO OPINIÔES, QUERO ELOGIOS. RECOMENDEM, SE VOCES ESTIVEREM GOSTANDO DE VERDADE. Quero perguntar à vocês, vocês gostaram do que a Avery disse à tia dela? O que vocês acharam dessa reviravolta... Me falem o que vocês acham que poderá acontecer! Espero que vocês tenham gostado... ♥ (Desculpa se eu estou sendo chata hahaha :) )

Beijos de lux da tia malu.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Prague delicious" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.