Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, olá para vocês!!! Espero que gostem da fic, e me mandem alguma coisa que não gostarem, a ideia dela veio de um momento em que eu estava boiando na frente da tela do pc e das minhas amigas.
Espero mais uma vez que gostem da fic e vou parar de falar aqui!! ^^
Boa leitura pra vcs ai!!



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“Foco, Morgenstern, você esta em uma luta e não agarrando o seu namorado idiota.” Disse Drake, que era o ultimo tutor que meu pai tentara pra mim, pois todos me odiavam e ele não era exceção.

Eu parei de tentar ataca-lo com minha lamina e sussurrei para ela.

Castiel” quando dei um nome para minha adaga de serafim, ela brilhou igual ao um fleche de uma câmera ao meio da noite na qual meu tutor estava dando uma surra em mim.

“O que você disse ser do Submundo?” falei baixinho, com a voz carregada de raiva.

Fui me aproximando dele lentamente enquanto ele fechava os olhos, incomodado com o brilho da minha lamina.

“Que não sou o idiota do Gray.” Ele disse enquanto rosnava loucamente e suas mãos iam para tomando um formato diferente, com longas garras crescendo no lugar e em poucos minutos estava um lobo na frente dela, um lobo cinzento que rosnava.

Ri sarcástica, e segurei firme a adaga em minha mão, que era um dos modos que eu conseguia enxerga-lo, pois à noite em Alicante estava mais negra do que tudo e sem nenhuma estrela no céu.

“Para sua sorte, meu pai não esta aqui, licantrope nojento, então se considere morto.” Falei ameaçadoramente e investi contra ele, que recuou e me olhava com certo pavor, provavelmente por que eu estava com os olhos dourados, ao invés de mel esverdeado e minha pele parecia um vidro, possibilitando que ele conseguisse ver todos os meus vasos sanguíneos, que agora exibiam o dourado do meu sangue, eu nunca soube por que, mas sabia que minha pele ficava quente o suficiente para queimar aonde tocava.

Investi contra ele, e a adaga fez um rasgo perto do seu olho e o sangue escuro saia de sua ferida, que o fez ficar irado e avançar em mim, arranhando meu braço, do cotovelo até meu pulso, e quando ele se jogou em cima de mim e veio em direção ao meu pescoço, enfiei a adaga em seu peito e girei.

Ele soltou um uivo de dor e mordeu meu ombro, enquanto eu chutava violentamente sua barriga e segurava seus pelos com minhas mãos que deram agonia nele.

Com um chute violento em direção à adaga, a enfiei toda dentro de seu peito, rasgando seu coração enquanto o licantrope gritava em agonia e por fim sussurrei em seu ouvido.

“Nunca mais insulte Henry Gray” sussurrei e torci seu pescoço, fazendo agora ele voltar à forma humana e cair morto em cima de mim.

Empurrei seu cadáver sem vida de cima de mim e me levantei com dificuldade, enquanto a mordida e o arranhão em meu braço ardiam feito brasa quente.

Olhei para meu braço e vi que ainda meus vasos sanguíneos continuavam dourados e um sangue vermelho um pouco dourado escorria livremente pelo meu braço e pelo meu pescoço.

Fui cambaleando em direção a um lago que tinha perto da casa, dizia meu pai, que fora ali que o marido da minha mãe, Jace Lightwood o apunhalou pelas costas e morreu por pouco.

Na verdade, o lago era do lado da casa, mas eu gostava de ir à outra ponta, onde era rodeado de arvores e tinha mais tranquilidade.

Quando cheguei à ponta desejada, desabei perto de uma arvore e procurei pela minha estela, mas provavelmente havia caído enquanto o seu tutor a atacava, então fiquei em agonia, lagrimas silenciosas caindo pelo meu rosto, enquanto eu não conseguia nem olhar para o meu braço.

Se eu tivesse uma mãe, talvez eu não estivesse nesta situação. Pensei e tentei me lembrar da minha mãe.

Seu nome era Clarisse...? Não, era Clarissa Lightwood, com cabelos ruivos, cheia de sardas e olhos verdes.

Quem sou eu? Meu nome é Annabeth Morgenstern, com quinze anos agora, cabelos ruivos com um leve toque de dourado, olhos mel esverdeado quando eu estava normal, e também tinha as sardas que herdei de minha mãe.

Meu pai era Jonathan Christopher Morgenstern, como também bastante conhecido, Sebastian.

Ele sempre me dissera que minha mãe me abandonara quando eu tinha dois anos de idade, já que tinha ganhado outro filho, seu nome era William Lightwood, com cabelos loiros e olhos verdes, agora ele deveria ter uns doze anos de idade.

Eu descobri que era uma Caçadora de Sombras quando meu pai me deu o meu primeiro uniforme de combate, quando eu tinha sete anos, que agora era minha roupa do dia a dia.

Mãos confortáveis me tiraram do devaneio, e arfei entre dentes quando Henry escorregou a mão pela minha ferida no ombro e se sentou ao meu lado, me olhando preocupado.

Seus olhos cinzentos eram penetrantes, seu cabelo castanho estava levemente molhado e bagunçado, suas mãos cheias de cicatrizes estavam se entrelaçando com as minhas e seu corpo quase definido estava tenso.

“O que aconteceu com você?” ele perguntou, enquanto ia para minha frente e rasgou minha jaqueta com um leve puxão, e jogou os trapos no rio.

“O meu tutor que agora se encontra morto me aborreceu extremamente e me atacou.” Tentei falar sarcástica, mas saiu uma voz agoniada, os meus ferimentos estavam queimando com uma intensidade maior do que o normal.

“Anna, quantas vezes eu te falei para não ficar nervosa com eles? Já é o décimo tutor que você mata em menos de um ano.” ele disse bravo e preocupado, enquanto virava meu rosto e via a mordida que estava com um dourado brilhante.

Sua pele clara ficava pálida com o uniforme de combate. Ele tirou devagar minhas luvas de couro e procurou por sua estela dentro do casaco.

Eu o observei enquanto procurava a estela, seus movimentos eram graciosos, mesmo em um momento de tensão como este e suas runas o deixava mais lindo ainda, e contando que ele tinha mais runas que meu pai, que com o tempo as runas dele estavam sumindo, ele nunca me respondera o por que.

Eu também tinha runas, mas não eram tantas comparadas aos outros Caçadores de Sombras, e todas essas runas eram mais ou menos como medalhas, agrade papai e ele lhe desenha uma runa, eu sempre tentei agradar ele, mas quando descobri o premio, parei de tentar.

Henry começou a fazer uma iratze no meu braço, dei um pulo de dor quanto a ponta da estela encostou em mim, mas o desenho ia desbotando enquanto ele desenhava, parecia que se negava a ficar na minha pele, ou minha pele estava expulsando qualquer ajuda.

Seu rosto começou a entrar em desespero, não estava dando certo o símbolo da cura e quanto mais ele tentava, mais minhas feridas ardiam. Depois da terceira tentativa, ele já falava consigo mesmo enquanto eu tentava segurar um grito que estava em minha garganta, e as lagrimas desciam silenciosamente.

“Cadê seu pai, Annabeth?” ele me perguntou, pegando me no colo cuidadosamente, mas meu braço machucado bateu em suas laminas e eu soltei um grito-barra-resposta.

“Ele saiu e só volta semana que vem.” Falei e em meu campo de visão começou a aparecer pontos negros dançantes.

Meus olhos começaram a pesar, as lagrimas pararam de correr e a dor ia se acabando.

“Desculpa anjo, aguenta firme, ok? Mantenha seus olhos em mim!” disse Henry, enquanto ele me levava para um lugar desconhecido, provavelmente seria a casa dele, mas o caminho ia se iluminando com uma luz prateada que eu já sabia o que era, eram as Torres Demoníacas, que davam a proteção para Alicante.

“Para onde estamos indo?” sussurrei enquanto meus olhos iam se fechando e eu lutava para deixa os olhos abertos.

As palavras de Henry iam ficando cada vez mais emboladas e eu percebi que seu peito sua e descia rapidamente e piscava muito.

“Para a Praça do Anjo, que é perto do Salão dos Acordos, onde vai ter alguém que pode te ajudar.” Ele disse e depois de algum tempo, chegamos a tal praça, onde tinham vários Caçadores de Sombras, que estavam saindo do Salão dos Acordos.

Consegui chegar acordada por que Henry ficava falando coisas para me manter alerta, narrou quando me conheceu, que fora quando eu tinha seis anos e ele tinha sete anos, e também falou que meu cabelo era parecido como uma juba de leão quando eu acordava nessa parte eu não me contive e dei um soco de leve em seu peito.

Quando ficamos visíveis, a sala caiu em um silencio mortal enquanto Henry começou a gritar por ajuda, e percebi que sua voz começara a ficar distante e mais distante.

Um homem veio até mim, não consegui reconhecer ele e nem ver nada dele, enquanto ele me pegava nos braços, minha visão foi se escurecendo e a ultima coisa que escutei foi o choro de uma mulher, que falava meu nome repetidas vezes. 


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Notas finais do capítulo

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