You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

A pedido da minha linda Gerci, está ai mais um capítulo.
Amando os reviews gente, tanto aqui quanto no twitter *---*



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A viagem de carro até São Paulo pareceu mais longa e cansativa do que nunca. O ex-badboy quicava no banco do passageiro, olhando o celular de minuto em minuto, ligando para Plínio de tempo em tempo, e se frustrando que ninguém ainda tivesse tido notícias de Giane.

Malu dirigia o mais rápido que podia, aproveitando que a pista estava vazia, mas tomando cuidado para não sofrerem nenhum acidente. Seu peito se apertava diante do desespero de Fabinho e com a preocupação com a amiga. Claro que Giane podia ter simplesmente saído dar uma volta bem longa, mas São Paulo era uma cidade grande e perigosa, e algo podia ter acontecido.

Ou alguém podia ter feito acontecer.

Assim que estacionaram na Casa Verde, puderam ver o aglomerado de moradores na praça. Malu desligou o carro e os dois desceram correndo, se aproximando dos presentes.

_ Alguma notícia? – Fabinho perguntou, atraindo a atenção de todos. Margot e Irene correram abraça-lo, mas ele não conseguia pensar nisso – Pelo amor de Deus, diz que vocês tem alguma notícia.

_ Nada ainda. – quem respondeu foi Gilson, com sua usual expressão de calma, enquanto Salma consolava Silvério – O celular continua dando caixa postal.

_ E eu posso saber o que você está fazendo aqui? – Bento perguntou se aproximando, com Amora em seus calcanhares. A expressão da it-girl era de medo e preocupação, mas todos ali sabiam que era uma máscara – Quem te chamou?

_ Eu que trouxe ele, porque é a namorada dele que está sumida. – Malu era ríspida.

_ Que eu me lembre, eles terminaram e esse traste sumiu, fugindo da culpa que tem no cartório. – Bento ainda alfinetava Fabinho, e o publicitário estava cada vez mais irritado.

_ Se tem alguém que tem culpa no cartório, é a sua esposinha. – Fabinho virou-se para Amora – Fala sua vaca, o que você fez com a Giane?

_ Como você ousa me acusar? – Amora fez a ofendida, o que só deixou Fabinho mais irritado.

_ Dobra suas palavras antes de se dirigir a minha mulher, ou eu quebro você. – rosnou Bento, peitando o ex-colega.

_ CHEGA VOCÊS DOIS. – gritou Plínio, se interpondo – Bento, se for ficar aqui, vai ficar quieto. O Fabinho veio aqui porque está preocupado com a Giane, assim como todos nós. Precisamos pensar em alguma coisa.

_ A polícia? – perguntou Malu.

_ Já estão olhando a estufa, que foi o último lugar onde ela esteve. – explicou Jonas.

_ Já olharam todos os outros lugares onde ela normalmente fica? – Fabinho perguntou e o rapaz confirmou – Até a Acácia?

_ Eu acabei de voltar da Acácia com a Amora... – garantiu Bento, a contragosto – Não havia ninguém lá.

Fabinho se afastou do grupo, parecendo nervoso. Malu e Plínio o seguiram, deixando os demais conversando.

_ Eu não consigo parar de pensar na Acácia. – sussurrou Fabinho, cada vez mais nervoso.

_ Mas o Bento e a Amora estavam lá. – lembrou Plínio – O Bento disse que olhou o lugar de cabo a rabo e não viu a Giane.

_ E a entojadinha? – perguntou, se referindo a Amora.

_ Não saiu do lado do Bento desde que o Silvério se tocou que a Giane tinha sumido. – Plínio suspirou – A polícia acha que pode ter sido sequestro relâmpago. Tem marca de sangue na porta da estufa, e acharam a chave da Giane caída no chão. Como o Bento era meu herdeiro até outro dia, podem ter tentado sequestrar a Amora e levado a Giane.

_ Não sei, parece estranho. – garantiu Malu – Ninguém ligou atrás de resgate nenhum.

_ Eu preciso ir na Acácia. – Fabinho estava inquieto – Malu, me leva lá, por favor.

_ Se isso te acalmar. – concordou a moça. Os dois foram para o carro, enquanto Plínio voltava para junto dos demais. Quando já estavam longe, Fabinho viu que outros carros acendiam seus faróis para segui-los.

_ Vai mais rápido Malu, pelo amor de Deus. – pediu ele, sentindo o peito arder mais e mais.

A irmã acelerou o carro, passando alguns sinais vermelhos. Já passava da meia noite, então não teria tantos problemas. O percurso era rápido, e com ela acelerando, foi mais rápido ainda. Viram uma luz alaranjada emanando do local onde a loja ficava.

_ Meu Deus... – sussurrou Malu, parando o carro. Fabinho desceu correndo, começando a gritar o nome de Giane – Fabinho, a gente precisa chamar os bombeiros.

_ Chama eles, mas não dá tempo de esperar. – o rapaz abriu o porta-malas, pegando a chave de roda – Eu vou entrar.

~*~

Sentiu um cheiro muito forte e asfixiante. Cheiro de fumaça. Piscou os olhos, tentando manter-se acordada. A pancada na cabeça havia sido muito forte, e Giane ainda estava atordoada. Começou a tossir, vendo que a fumaça estava cada vez mais forte.

Reconheceu o lugar onde estava, era a Acácia Amarela. Estava escondida entre os arranjos de flores, com as mãos atadas em frente ao corpo, e as pernas amarradas juntas. Tentou se mexer, mas o corpo todo doía.

Começou a sentir o ar mais e mais quente, enquanto a fumaça aumentava. Com pavor, percebeu que a loja estava pegando fogo, dos fundos para frente, bem rapidamente. Começou a gritar desesperada, mas a fumaça não a deixava respirar.

Começou a perder a consciência novamente, tendo a certeza de que seria a última. Deixou a mente viajar para o rosto dele, para que fosse a última coisa que visse em vida, e quando abriu os olhos pelo que pensava ser a última vez, foi o que viu a sua frente. 


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
corre
beijos e té mais ;@
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