You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 39
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Me recusando a comentar A MERDA que foi esse último capítulo. E acho que vocês me entendem.
Enfim, to com dois projetos de fics Fabine's nova hihi'



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_ Bom, meus parabéns a todos vocês. Fizeram um ótimo parto, e mãe e bebê estão ótimos. – o médico sorriu para os cinco presentes no quarto – A polícia já me avisou que vocês vão voltar para São Paulo de avião, mas pelo menos até que o Lucas tenha tomado todas as vacinas, não é recomendado.

_ Já somos experts nisso doutor, pode ficar tranquilo. – garantiu Malu, babando no sobrinho por cima do ombro de Giane.

_ Eu sei... Minha esposa adora o programa da Sueli Pedrosa. – os cinco riram da cara do médico – Bom, estão liberados.

_ Valeu doutor. – Fabinho agradeceu, e o médico saiu do quarto – Tá, o Lucas precisa sair daqui com alguma roupa que não seja essa do hospital.

_ Já providenciamos isso. – garantiu Bento, passando uma sacola para o publicitário – Mas sem nada de time.

_ Coisa mais fraldinha vestir o bebê com roupa de ursinho. – Giane zombou, enquanto deitava o filho na cama e começava a tirar a roupa do hospital – Né filho? Já tão querendo transformar você em um fraldinha, que nem o seu pai.

_ Melhor um fraldinha elegante do que um moleque de rua que nem a mãe. – o rapaz debochou, sentando ao lado da esposa – E ele tem que ficar muito gato mesmo pras fotos. Cê tá imaginando o tanto de fotógrafo que vai ter naquele aeroporto quando a gente chegar?

_ Se seguir o esquema da chegada da Amora... – Bento suspirou – Ainda bem que o André e a Mayara ficaram para voltar comigo, e não foram com ela e a polícia. O Plínio falou que o aeroporto estava apinhado com a imprensa.

_ A saída do hospital não está muito melhor. – garantiu Maurício olhando pela janela – Tem um carro da Sueli ai... Mas acho que ela não está aqui.

_ Deve estar em São Paulo, esperando para fazer seu sensacionalismo assim que pisarmos lá. – Giane bufou – Se essa ariranha vier em cima do meu filho, quebro ela em duas.

_ Quebra nada que você ainda está debilitada do parto maloqueira. – repreendeu Fabinho, recebendo uma bufada.

_ Relaxa cunhadinha. Não sou forte que nem você, mas consigo danificar aquele nariz feio da bruxa. – Malu garantiu rindo, dando um “toca-aqui” com a corintiana.

_ Eu falo que esse moleque consegue estragar todo mundo. Olha o que a convivência dela fez com a minha doce e delicada irmãzinha? – Fabinho dramatizou, apertando Malu contra si – Volta maninha, volta.

_ Para de barulho que daqui a pouco o Lucas chora. – mandou Giane, e os dois irmãos mostraram a língua – Aí socorro, vê se eu posso com tanta criança?

_ Cala a boca e amamenta o moleque logo, para nós podermos dar o fora daqui e ir aguentar a bronca em São Paulo. – pediu Fabinho, tornando a sentar na cama.

_ E vai por mim... – suspirou Malu – Vai ser uma grande bronca.

~*~

Em São Paulo, o aeroporto particular estava lotado de policiais, tentando afastar os jornalistas e curiosos, que se apinhavam para aguardar a chegada do jatinho. Plínio, Irene, Margot, Silvério, Wilson, Charlene, Gilson, Salma, Glória, Verônica e Natan estavam dentro do cerco policial, aguardando ansiosos a chegada de suas “crianças”.

Quando Margot, Silvério, Érico e Vinny chegaram a Casa Verde e encontraram todos esperando por eles e pelos quatro que haviam deixado o apartamento mais de uma hora antes, perceberam que algo não estava certo.

Quando nenhum dos quatro jovens atendeu o celular, tiveram a certeza que algo estava muito errado.

O que se seguiu foi uma tarde de desespero e uma noite de agonia, até que às 23h, Malu afinal retornou uma das ligações de Plínio.

_ Malu? Cadê vocês? – guinchou o homem.

_ Estamos no Rio, pai. – a pedagoga respondeu com a voz rouca de choro, e isso assustou o homem.

_ Fazendo o que no Rio de Janeiro, Maria Luiza? – gritou Plínio, e todos em volta arfaram surpresos.

_ Bom, nesse momento esperando a ambulância. A propósito, parabéns. Você é avô de um menino lindo.

_ A-avô? Vocês acharam a Giane? – todos se surpreenderam novamente, enquanto Plínio ficava cada vez mais branco – Malu, explica isso direito. Vocês acharam a Amora?

_ Achamos pai, mas dessa vez, ela não era a culpada. – garantiu a moça – Vai por mim, a história é longa... A polícia está vindo para cá, e nós vamos explicar tudo. Amanhã nós chegamos ai e explicamos tudo.

_ Que amanhã o que, nós estamos indo para aí agora.

_ Não pai, a Giane e o Lucas vão para o hospital, ela vai precisar descansar. Se isso aqui encher de gente, não vai ajudar. – pediu Malu – Se algo mudar, eu aviso vocês. Mas segurem a ansiedade, amanhã nós e o netinho de vocês vamos estar aí, está bem?

_ Amanhã nós vamos conversar bem sério Maria Luiza, avise isso ao seu irmão. – Plínio bronqueou, suspirando – Mas parabenize ele e a Giane por mim, por favor.

_ Tá bom pai. Vou desligar que a ambulância chegou. Te amo pai.

_ Também filha. – Plínio desligou o aparelho, encarando todos na sala (basicamente a Casa Verde inteira) – O Lucas nasceu.

_ Então eles acharam a minha filha? – perguntou Silvério aliviado, os olhos cheios de água – Como?

_ A Malu disse que era complicado. E que dessa vez, a Amora não tem nada a ver com o rolo. – Plínio contou, secando os olhos.

_ E ela pediu para não irmos para lá? – perguntou Irene aflita.

_ Ela falou que a ambulância tinha acabado de chegar para buscar a Giane e o Lucas, e que a Giane precisa descansar. E que eles vão voltar amanhã. – contou Plínio.

_ Então o Lucas não nasceu no hospital? – perguntou Salma confusa. O cineasta deu de ombros.

_ Vou ligar para um conhecido na polícia. Ela disse que estavam esperando a polícia também, e iam explicar tudo a eles. – o homem começou a discar – Vou pedir para ele nos repassar tudo.

E cerca de duas horas mais tarde, foi o que o homem fez. Nada teria preparado nenhum deles para o que ouviram. E apesar de orgulhosos dos feitos dos jovens, os pais ainda estavam bravíssimos, talvez por não terem entendido que suas crianças não eram mais crianças.

_ Eles estão chegando. – Wilson apontou o avião que vinha pousando. Todos começaram a sentir a barriga gelando de ansiedade, enquanto o jatinho pousava e abria sua porta.

O primeiro a descer foi Bento, de mãos dadas com André e Mayara. Glória correu até o neto, o abraçando apertado, enquanto Salma e Gilson se aproximavam das crianças. Wilson logo estava abraçando o filho, assim como Charlene, e todos falavam com as duas crianças.

Malu e Maurício vieram logo depois, e nem bem desceram do avião, já foram abraçados por Verônica, que começou a bronqueá-los. Em seguida, Plínio, Irene e Natan fizeram coro a cantora, mas também os abraçaram apertado.

_ E cadê seu irmão? – perguntou o cineasta para a filha.

_ O Lucas estava chorando, e os dois estavam acalmando ele antes de descer do avião. – explicou a pedagoga – Mas eles estão vindo aí, olha.

Todos olharam a porta do avião, ansiosos. Logo, Fabinho e Giane apareceram abraçados, Lucas enrolado em uma manta nos braços da mãe. O publicitário ajudou a esposa a descer as escadas do avião, os dois falando com Lucas, que ainda não havia se acalmado totalmente.

_ Pronto meu amor, pronto. Não precisa mais chorar, já chegamos. – sussurrou Giane, acariciando o rostinho do filho, secando as lágrimas – Agora fica bem bonitão para conhecer seus avos babões.

_ Dá ele aqui... Vai lá abraçar seu pai. – Fabinho pegou o bebê da esposa, que se aproximou do pai. O mais velho estava em lágrimas, e isso só aumentou quando abraçou a filha.

_ Graças a Deus você tá bem minha filha, graças a Deus. – soluçou Silvério, e Giane o apertou mais forte.

_ Graças a Ele e ao seu genro cabeça dura né? – a corintiana brincou, fazendo o pai rir. Margot, Irene e Plínio a abraçaram na sequência, e Fabinho observou tudo calmamente.

_ Ai minha filha, nós ficamos com tanto medo. – garantiu Margot.

_ E eu então? – perguntou a corintiana – Mas eu tenho sorte de ter um marido, uma cunhada, um cunhado e um irmão tão malucos assim.

_ Você Fábio... Quanta imprudência. – bronqueou Irene.

_ Imprudência nada. Ameaçaram minha mulher e meu filho, e eu vou ficar sentado esperando? Não senhora. Se tivesse ficado esperando, teria perdido o nascimento do garotão aqui, e ele também. – Fabinho retrucou, uma das mãos sendo agarrada pela mãozinha do filho.

Apesar da ansiedade por conhecer Lucas, todos estavam tão aliviados por ver Giane, que nem se tocaram que ela e Lucas já não partilhavam mais o mesmo corpo.

Irene e Margot foram as primeiras a alcançar Fabinho, as duas mães o abraçando e apoiando a cabeça em seus ombros, para admirar o bebê em seus braços. Lucas observou as duas avós com os olhinhos sonolentos, piscando lentamente, mas foi o bastante para ambas caírem em lágrimas.

_ É a sua cara filho. – garantiu Irene, beijando o rosto do rapaz.

_ Só os olhos que são da Giane. – completou Margot.

_ E os dois velhões aí? – perguntou o rapaz, para o pai e o sogro – Não vão vir aqui conhecer o neto de vocês não? Que descaso.

Os dois homens se aproximaram, parando ao lado as respectivas mulheres. Todos observaram Lucas maravilhados, encantados pela carinha de joelho mais linda que já haviam visto.

Pouco depois, os demais se aproximaram, todos querendo ver um pouquinho o rosto do bebê no colo de Fabinho. O rapaz trocava sorrisos com a esposa, ambos extremamente orgulhosos do filho.

_ Gente, não é por nada, mas eu to exausta. – quem falou foi Malu – Que tal irmos para casa e continuarmos a babar no meu afilhado lindo mais tarde?

_ Claro, claro. – Irene concordou – Vocês vão todos para a Mansão, a Emília e o Bolívar já arrumaram tudo.

_ Que isso mãe, nós todos temos casa. – retrucou Fabinho.

_ Mas na sua casa, eu não posso babar no meu neto. – a mulher fez bico.

_ Mãe, é sério, não é por maldade... – Fabinho se desvencilhou dos braços, indo até Giane. Ela abraçou o marido pela cintura, apoiando a cabeça no ombro dele e colocando a mão sobre a barriguinha do filho – Mas só o que eu quero agora, é levar minha família para casa. A nossa casa.


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Notas finais do capítulo

Se o link não funfar: http://image.dhgate.com/albu_268595403_00/1.0x0.jpg
Beeeeijos gente, e até domingo.