You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

"Cê tá louca. Eu não te troco por dinheiro nenhum." (...) "Te amo. Muito."
"Cê sabe que eu nunca pensei que ia dizer isso..."
"Mas..?"
"Mas... Eu te amo"
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SIMPLESMENTE NÃO TO PODENDO COM ISSO, PFVR ♥
AIN GENTE, COMO LIDAR COM TANTO AMOR E CARINHO? ME DIZ? COMO PRODUÇÃO?
ENFIM, esse capítulo está engraçado, mas fofo. PORQUE EU TO MORRENDO DE FOFURA NÉ



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Não demorou para Marcos tornar a chorar, dessa vez de fome. Para evitar o sobe e desce de escadas, Fabinho desceu e colocou o irmão no carrinho, voltando e ajudando a mulher a descer para a sala.

_ Você dá a mamadeira para ele? – pediu Giane, enquanto ia esquentar a mamadeira – Não acho que ele vai ficar confortável, e nem eu. Ele vai ficar mal encaixado com a minha barriga.

_ Relaxa pivete, eu dou comida pro moleque. – garantiu Fabinho, deitando no sofá e balançando o carrinho com o pé – Até porque, quem vai alimentar o nosso caro Feijão será você, por um bom tempo né.

_ A não ser que comece a sair leite do seu peito, acho que sim. – a corintiana se aproximou rindo. Ela sentou ao lado do rapaz, esperando que ele apanhasse o bebê do carrinho.

Seus instintos gritavam para ajudar Fabinho a arrumar o bebê no colo, mas sabia que ele devia aprender a fazer isso por conta própria. Ele penou um pouco, mas conseguiu arrumar Marcos da maneira que lembrava de ver nos livros. Pegou a mamadeira da mão de Giane e deu para o irmãozinho.

_ Eita moleque cheio de fome. – o publicitário brincou, fazendo Giane rir – Cê reclamou do tamanho que seus peitos tão... Se o Lucas puxar o tio dele, vai esvaziar seus peitos rapidinho.

_ Ai meu Deus, como é idiota. – a corintiana revirou os olhos, se recostando no sofá e começando a acariciar a barriga – O que você disse mais cedo? Que ele não pode ter tanta fome?

_ É que ele é seu filho né estrupício, e você é esganada de fome. – o rapaz sorriu para a esposa, que lhe deu um beliscão. Os dois observaram o bebê, que estava com os olhos pesados de sono – Cara, ele parece mesmo comigo né?

_ Só espero que fique mais bonitinho que você. – provocou a mulher, recebendo uma careta – Viu Lucas, você pode sair parecido com a mamãe. Já tem uma miniatura do papai por ai.

_ Se liga moleque, meus genes são fortes, detonaram os seus. Lucas vai sair tão lindo e gostoso quanto o pai aqui...

_ Só espero que mais modesto. – Giane bufou, fazendo o marido rir mais – Acho que ele não vai mais mamar Fraldinha, pode fazer ele arrotar.

Fabinho passou a mamadeira pra esposa, enquanto jogava o paninho de Marcos no ombro nu e arrumava o irmão para arrotar. Começou a dar suaves tapinhas nas costas do garoto, que logo arrotou.

_ Bom, ele já está trocado e alimentado, acho que vai ficar bem. – Giane levantou suspirando – Eu vou esquentar a comida que sua mãe fez ontem para nós almoçarmos, está bem?

_ Não serve nem pra cozinhar, olha a esposa que eu fui arranjar. – suspirou Fabinho, recebendo a língua da mulher.

Na cozinha, Giane abriu os potes que Margot havia deixado, começando a esquentá-los e arrumar a mesa. Ouviu Fabinho cantarolando na sala e sorriu, imaginando quando fosse com o filho deles.

_ Ô Fraldinha cantor, tá na mesa e... – a corintiana parou na porta surpresa, sorrindo enternecida. Fabinho havia adormecido junto de Marcos, o bebê deitado no peito irmão, a cabeçinha dele colada ao queixo do mais velho.

Giane pegou a máquina fotográfica no móvel da TV e começou a fotografar os irmãos Campana.

_ Olha filho, tá vendo como seu pai vai ser um bom pai? – sussurrou ela, acariciando a barriga.

O celular tocou e ela se apressou a atender, antes que acordasse a dupla. Era Irene, e Giane sorriu.

_ Oi querida... Só queria saber como estão as coisas ai. – a mais velha explicou.

_ O Marcos já fez necessidades, mamou, arrotou, e agora tá dormindo no colo do irmão mais velho babão. – contou a corintiana, ouvindo a sogra rir – Sério Irene, está lindo de ver os dois juntos.

_ Imagina quando for o seu pequeno ai. – a ex-atriz suspirou, acompanhada da nora.

_ Eu sei... – a corintiana secou uma lágrima teimosa – Eu acho que tenho muita sorte mesmo né?

_ Todos nós temos. – Irene concordou – Nós íamos almoçar... Querem vir nos encontrar?

_ Podem almoçar... Eu já esquentei as coisas aqui, nós nos viramos. Quando o Marcos acordar, vamos encontrar vocês, ok?

A mais velha concordou, desligando logo depois. Giane caminhou até a poltrona ao lado do sofá, sentando e começando a acariciar os cabelos de Fabinho. Ele começou a abrir os olhos preguiçosamente, e a mulher riu.

_ Hey, seu animal preguiçoso, você não é um bebê pra ficar dormindo durante o dia. – ela sussurrou, fazendo-o rir – O almoço tá pronto, vamos comer.

Ela tirou Marcos do colo dele, levando-o até o carrinho. O rapaz levantou meio grogue, coçando os olhos. Giane sentou ao lado dele, começando a acariciar os cabelos da nuca dele.

_ Que foi moleque? Tá me olhando assim por quê? – perguntou ele confuso, pegando a mão dela e beijando.

_ Eu sei que eu tenho dito isso muito, mas é porque eu nunca pensei que diria isso para alguém, sentindo isso nessa intensidade... Eu te amo, muito mesmo. – o rapaz sorriu para a esposa, lhe dando um selinho.

_ Correndo o risco de sermos muito emotivos, eu é que tenho que agradecer. Por ter estado do meu lado todo esse tempo, nos momentos bons ou ruins, quando acreditavam ou não em mim... Por estar me dando nosso filho, por me amar, por me deixar te amar, por fazer minha vida ter sentido. – ele acariciou o rosto dela – Eu não sei o que eu teria feito se a Amora tivesse matado vocês dois naquele incêndio.

_ Não pensa nisso amor, não pensa nisso. – sussurrou ela, colando o rosto dos dois – Vai dar tudo certo, eu prometo.

_ Nós vamos conseguir, eu sei disso. Somos cabeças duras demais pra nos permitir falhar. – ele sorriu, beijando o cabelo dela – Agora vamos almoçar enquanto o carinha ali ainda está dormindo, pode ser?

_ Aleluia. To até gostando de um pouco de melação, mas não tenho muito saco pra ela. – brincou, se levantando e puxando o marido consigo. Ele riu, sabendo que ela estava tentando afastar o climinha – Além do que, esse pequeno Campana é esfomeado como o pai e o tio, esqueceu?

_ Vamos logo te engordar mais um pouco vai bolota. – Fabinho revirou os olhos, puxando a cadeira para a mulher sentar.

_ Um verdadeiro cavalheiro, em todos os sentidos – a jovem ironizou, gerando um sorrisinho sarcástico no marido.

Eles iriam conseguir.


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Notas finais do capítulo

A cena da conversa foi LIVREMENTE inspirada na de hoje, ok? hihi'
QUERO REVIEWS, MUITO REVIEWS
Beeeeijos